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Associação dos Municípios alerta para queda do FPM

Associação dos Municípios alerta para queda do FPM

DA REDAÇÃO

13/02/2014 - 08h54
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                Presidente da Assomasul, prefeito Douglas Ribeiro (Foto: Divulgação/Chico Ribeiro)

Apesar do incremento da receita por conta do aumento nos repasses de janeiro e fevereiro do FPM (Fundo de Participação dos Municípios), a previsão é pessimista para o próximo mês, quando a transferência constitucional deverá registrar queda de 32%, conforme previsão da STN (Secretaria do Tesouro Nacional).

O alerta foi feito pelo presidente da Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul (Assomasul), Douglas Figueiredo (PSDB), com base em cálculos referentes aos repasses federais efetuados nos primeiros meses do ano e previsões futuras.

A entidade municipalista calcula uma queda de R$ 32,8 milhões em março em relação a fevereiro, caso as previsões do Tesouro Nacional sejam confirmadas no próximo mês, quando o FPM deve fechar em apenas R$ 69.870.500,00.

De acordo com os últimos repasses, em janeiro o FPM registrou um aumento de 11% em relação a dezembro de 2013, totalizando R$ 89.949.638,75. No último mês do ano passado, o bolão foi de R$ 81.368.025,44.

Em fevereiro, a previsão é de elevação de 14% em relação a janeiro, devendo fechar o mês com um total de R$ 102.750.852,07, faltando dois repasses nos dias 20 e 28.

Diante da queda iminente, o presidente da Assomasul recomenda cautela nos investimentos, observando que a retração de 32% prevista para março é superior aos aumentos registrados nos dois primeiros meses do ano (janeiro mais 11% e fevereiro mais 14%), que somados dão 25% .

Para Douglas Figueiredo, a queda prevista é acentuada e deve refletir negativamente nas finanças das prefeituras que já operam no vermelho por conta de uma série de fatores econômicos do país.

“Não há outra saída a não ser a redução de gastos”, aconselha o dirigente, que no começo do ano fez projeções de boas perspectivas para 2014, com menos turbulências na economia das prefeituras, mesmo diante da reedição das concessões de incentivos fiscais do governo federal que devem continuar subtraindo os repasses do FPM mês a mês.

Dificuldades

Douglas lembra que 2013 foi de extrema dificuldade por conta do encolhimento das receitas municipais, quando as prefeituras foram prejudicadas em decorrência de vários fatores.

A redução do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), segundo ele, teve reflexo negativo nas finanças públicas, porque o tributo compõe o FPM juntamente com o Imposto de Renda.

Ele se refere a medidas econômicas adotadas pela presidente Dilma para incentivar, entre outros setores, a indústria automotiva e aos produtos da chamada linha branca. 

Influenza

Mais uma morte confirmada por gripe em MS

O boletim epidemiológico divulgado nesta quinta-feira (19) registrou o óbito de um homem, natural de Corumbá

19/09/2024 18h48

Gerson Oliveira / Correio do Estado

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Conforme o Boletim Epidemiológico desta quinta-feira (19), um idoso de 71 anos é a nova vítima de influenza em Mato Grosso do Sul. Em 2024, o Estado acumula 78 óbitos por gripe.

Entre as causas de morte, estão:

  • 18 - Influenza A H1N1
  • 50 - Influenza A H3N2
  • 9 - Influenza A não subtipado
  • 1 - Influenza B


Neste boletim, destaca-se que apenas o idoso de 71 anos, natural de Corumbá, faleceu em 11 de setembro por Influenza A não subtipado. A vítima possuía comorbidades de doença cardiovascular crônica e diabetes mellitus.

Imunização

A Secretaria de Estado de Saúde (SES) alerta que a única forma de prevenção é manter o esquema vacinal atualizado.

“A vacinação contra a influenza é uma das medidas de prevenção mais eficazes para proteger contra essa doença e, principalmente, contra a evolução para complicações e óbitos. A vacinação também contribui para a redução da circulação viral na população, protegendo especialmente os indivíduos que apresentam fatores ou condições de risco.”

O perfil dos casos de influenza hospitalizados é composto por crianças de 1 a 9 anos, que correspondem a 20,9%; seguido por idosos com idade entre 80 e 98 anos, com 15,0%; e, em seguida, por aqueles com 60 a 69 anos, com 13,4%.

A faixa etária de 70 a 79 anos corresponde ao menor índice de internação entre os idosos, com 11,6%.

Divulgação SES

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Poluição

Fumaça tóxica de queimadas pode tomar céu de Campo Grande

Conforme a medição feita pela QualiAr, a condição do ar em Campo Grande caiu para moderada, e deve piorar com a chegada da fumaça das queimadas de outros estados

19/09/2024 18h00

Gerson Oliveira / Correio do Estado

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Depois de dias de refresco devido à frente fria que trouxe chuva a diversas regiões do Estado, o céu será, mais uma vez, encoberto por fumaça com poluentes nocivos à saúde incluindo a Capital.

No dia 1º de setembro a fumaça tomou o céu de Campo Grande, foram treze dias em que a poluição intensificou a ponto de a qualidade do ar ser apontada como a pior do ano.

Com o avanço da frente fria e a chuva no final da noite de domingo (15), o meteorologista do Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima (Cemtec), Vinícius Sterling, explicou que os ventos vindos do sul empurraram a fumaça para a região mais ao norte, especificamente para os estados de Mato Grosso (MT) e Goiás (GO).

Divulgação Cemtec

É preciso ressaltar que, como não houve chuva na Amazônia (brasileira e boliviana) e em Mato Grosso - o estado que mais queima no país -, com a mudança de direção do vento, a fumaça tóxica das queimadas retorna para Mato Grosso do Sul.

No entanto, conforme o meteorologista ressaltou, é difícil cravar um cenário; as condições podem variar. Em uma estimativa favorável parte do Estado volta a receber chuva a partir de amanhã.

Poluição

Em conversa com o Correio do Estado, o professor e coordenador do Laboratório de Ciências Atmosféricas, Widinei Alves Fernandes, da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, alertou que a qualidade do ar nesta quinta-feira (19) está moderada, e a tendência para os próximos dias é de piora.

“A qualidade do ar hoje está moderada, mas possivelmente ela vai piorar”, pontuou o professor.

Durante a semana, a condição do ar chegou a ficar boa. A mudança ocorre devido a várias regiões do país estarem em chamas e, é claro, ao Pantanal e à Amazônia.

Segundo o professor, ventos vindos do leste do estado de São Paulo, que registrou focos de incêndio em diversos municípios, também contribuem para a situação. “Vamos ter uma fumaça proveniente da Bolívia e da região noroeste do estado, está vindo da Amazônia. Então, haverá uma piora da qualidade do ar entre hoje e amanhã cedo.”

Índice

A qualidade do ar moderada está na medida 43, enquanto, para ser considerada como “boa”, precisa estar em 40. “Nesses próximos dias, possivelmente, vai ficar nessa condição moderada que estamos tendo, que estamos vendo hoje.”

O alerta para o perigo da poluição das queimadas está na presença do material particulado, que em altos índices pode causar diversas doenças, como câncer de pulmão.

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