Cidades

CAMPO GRANDE

Baixa procura por exames que detectam câncer ainda é problema

Segundo o Hospital de Câncer Alfredo Abrão, das 80 vagas disponibilizadas diariamente para exames de mamografia, apenas metade é preenchida

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A conscientização para o combate ao câncer de mama segue durante este mês, porém, mesmo com o incentivo da campanha, o Hospital de Câncer Alfredo Abrão (HCAA) segue com baixa procura para a realização dos exames de mamografia. 

Segundo a instituição, as 80 senhas disponibilizadas diariamente para exames de mamografia não estão sendo totalmente preenchidas, indo contra o que se esperava durante a campanha do Outubro Rosa. 

Em média, apenas metade dos exames ofertados diariamente é de fato realizada, com cerca de 40 mulheres sendo atendidas na carreta do Sesc Mulher, local onde as mamografias são realizadas.

Os atendimentos começaram a ser ofertados gratuitamente no dia 5, com a distribuição de 80 senhas por dia para mulheres na faixa de 40 anos a 65 anos.

Até o fim deste mês, as interessadas podem comparecer no HCAA a partir das 6h, horário de início da distribuição das senhas para atendimento no mesmo dia. O serviço funciona de segunda a sexta-feira (exceto nos feriados).

LUTA CONTRA O CÂNCER

Ao Correio do Estado, a cabeleireira e meia-maratonista Emily Silva Coffacci, de 49 anos, relatou que no começo do ano passado percebeu o primeiro sintoma de câncer, um nódulo em sua mama esquerda.

Na época, por causa da pandemia de coronavírus, a atleta estava há dois anos sem fazer exames de rotina.

Observando por quatro meses o nódulo, Emily percebeu que apareceu um caroço em sua mama, aumentando a sua preocupação de ser um possível câncer. 

Em outubro de 2021, Emily procurou um ginecologista, que constatou em exames de mamografia o câncer de mama. “Minha biópsia foi feita na Casa Rosa, onde foi constatado que o câncer era maligno, hormonal e estava bem avançado, com 8 cm”, disse Emily.

Emocionada, ela contou que o pior dia da vida dela foi quando ela recebeu o diagnóstico de câncer.

“Eu ainda me emociono só de lembrar. Eu falo que é como se caísse a bomba de Hiroshima na nossa cabeça, abrindo o chão, sem que a gente consiga ver o fundo. Eu acho que ouvir esta frase ‘você tem um câncer’ é algo que acaba com qualquer pessoa”, declarou.

Em sua primeira consulta no Hospital de Câncer Alfredo Abrão, para fazer a quimioterapia, a frase do oncologista João Paulo para Emily foi essencial para a atleta continuar os seus treinamentos físicos.

“Ele me disse que 50% a quimioterapia agiria no corpo, mas os outros 50% só dependiam de mim”, relatou. Ainda na luta contra a doença, Emily segue praticando atividades físicas, como meio de se fortalecer não apenas fisicamente, mas mentalmente. 

“Se eu consegui correr distâncias de 18 km e 21 km, então consigo passar pelas quimioterapias. Hoje em dia o diagnóstico de câncer não é mais uma sentença de morte, estou quase finalizando o meu tratamento, só estou aguardando a última etapa da radioterapia”, acrescentou a atleta. 

A VIDA APÓS A CURA

Laudiceia Ribeiro Melgarejo Chaves, de 48 anos, descobriu que estava com câncer de mama em 2021. Após uma longa luta contra a doença, hoje, no Dia Mundial de Combate ao Câncer de Mama, Chaves comemora a cura da enfermidade.

A depiladora e designer de sobrancelhas percebeu que algo estava errado após notar alterações e dores na região de suas axilas, sentindo ínguas no local.

Na noite do mesmo dia, ela levou a mão até a axila direita, onde descobriu que havia um caroço em sua mama.

Laudiceia procurou uma médica ginecologista e pediu novos exames: foi quando foi constatado, por meio de laudo, que ela estava com um nódulo e com câncer de mama maligno avançado, pois a doença já tinha invadido a axila. 

Segundo Laudiceia, a primeira reação ao ouvir o diagnóstico foi de medo. “Em minha família, tivemos casos de câncer. A palavra por si já é como se recebesse um atestado de morte. Eu fiquei sem chão, pensei nos meus filhos, saí do consultório e fui direto para casa dividir com eles”.

O tumor, que era considerado grande, com 5 cm, exigiu que as primeiras sessões de tratamento começassem imediatamente, sendo a primeira no dia 21 de julho de 2021.

“A primeira quimioterapia não é fácil de encarar, tudo é muito assustador, mas a equipe de médicos do hospital é muito humana, tornando leve o tratamento”, salientou.

Ao todo, Laudiceia passou por 16 sessões no Hospital de Câncer, tomando medicamentos fortes e superando os desafios, sem pensar em desistir em nenhum momento do tratamento.

No dia 1º de fevereiro deste ano, foi o momento em que ocorreu a última sessão de quimioterapia. Após mais uma cirurgia de retirada de quadrante, a notícia que a Laudiceia estava esperando finalmente saiu da boca do médico João Paulo, que acompanhava o progresso da paciente. 

“Depois da cirurgia é feita uma biópsia do material retirado, aí sim veio a notícia de que eu estava curada. Foi o melhor momento da minha vida”, relembrou. 

Laudiceia acrescenta que com a doença aprendeu a valorizar ainda mais todos os momentos da vida.

“Deus quis algo de mim, que eu desacelerasse, apreciasse mais os pequenos detalhes, tivesse fé e valorizasse a vida. Agora, depois de quase um ano sem trabalhar, eu voltei e oriento meus clientes a se conhecerem. E qualquer coisa diferente em seu corpo, não deixem para depois”, frisou.

 

Cidades

Sucuri de 3 metros é encontrada no motor de carro em MS

Animal foi retirado pelo Corpo de Bombeiros e solta no Rio Paraguai

09/11/2024 18h15

Sucuri de 3 metros é encontrada no motor de carro em MS

Sucuri de 3 metros é encontrada no motor de carro em MS Corpo de Bombeiros

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Já pensou em encontrar uma sucuri de 3 metros enrolada no motor do seu carro ? O caso aconteceu na última sexta-feira (06), no município de Ladário quando um morador se deparou com o animal entrando no compartimento do motor.

Após a 'inusitada' visita, o homem acionou o Corpo de Bombeiros que conseguiram retirar a cobra que estava enrolada na parte do motor. Como o veículo estava desligado e frio, não houve nenhuma queimadura. O animal foi retirado pela parte debaixo do carro e solta nas águas do rio Paraguai.

O que fazer ao encontrar uma cobra 

Para evitar ser picado por uma cobra nestas situações, o mais importante é não tocar o animal em hipótese alguma e procurar ajuda imediata. Deve-se chamar o Corpo de Bombeiros ou acionar a Polícia Militar Ambiental. 

Já em caso de picada de cobra, é essencial manter a calma e agir com rapidez. A pessoa picada deve seguir alguns cuidados para minimizar os riscos.

O que fazer:

  • Lave o local da picada com água e sabão, sempre com cuidado para não espalhar o veneno.
  • Mantenha a pessoa deitada, preferencialmente com o membro picado elevado, para reduzir a circulação do veneno.
  • Beba líquidos, como água, para se manter hidratado.
  • Procure imediatamente um hospital ou posto de saúde para receber atendimento médico especializado.
  • Se possível e seguro, tire uma foto da cobra para ajudar na identificação e no tratamento adequado.

O que não fazer:

  • Não use torniquetes para tentar estancar o veneno.
  • Não aplique nenhum tipo de substância no local da picada (como cremes, pomadas ou álcool).
  • Evite cortar a área da picada com o objetivo de "extrair" o veneno.
  • Não beba álcool, pois ele pode aumentar os efeitos do veneno.
  • Não tente sugar o veneno da picada.

É importante ressaltar que a picada de cobra é uma emergência médica, e o tratamento adequado só pode ser feito em unidades de saúde.

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Justiça decreta prisão preventiva de homem que matou motoxista em MS

Assassino já havia rompido tornozeleira eletrônica no dia 31 de agosto, e estava foragido quando cometeu o crime

09/11/2024 17h30

Justiça decreta prisão preventiva de homem que matou motoxista em MS

Justiça decreta prisão preventiva de homem que matou motoxista em MS Reprodução

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Após audiência de custódia, a Justiça de Mato Grosso do Sul decidiu converter em prisão preventiva a detenção de Adriano Messias Balbuena, de 24 anos, acusado de matar com um tiro na cabeça o mototaxista Rialdo dos Santos, de 56 anos. O crime ocorreu na última quarta-feira (6), em Ladário, município localizado a 426 quilômetros de Campo Grande.

Segundo informações, no dia do crime Adriano contou que estava precisando de dinheiro e entrou em contato com um amigo, Dannilo. O rapaz então ofereceu a Adriano um revólver para que ele roubasse uma motocicleta com o objetivo de que após o crime, ele pudesse levá-la até a Bolívia - onde seria vendida. 

Adriano então foi até o centro onde encontrou Rialdo - que era mototaxista, e fingiu ser um passageiro. Ao chegarem no destino, o homem anunciou o assalto, e mandou que entregasse a motocicleta, mas a vítima reagiu e segurou o braço do criminoso. A vítima resistiu e acabou baleada. 

Após o crime, vários moradores saíram de suas casas para verificar o que havia acontecido e ao ver a cena, seguiram Adriano que depois de algumas ruas, caiu da moto e a abandonou, fugindo para o meio de um matagal próximo.

Durante as investigações, foi descoberto que Adriano usava tornozeleira eletrônica pelo crime de roubo com grave ameaça, o mesmo foi condenado a seis anos e dois meses. No dia 31 de agosto deste ano, o homem rompeu o equipamento e desde então é considerado foragido da Justiça.

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