Cidades

CORREDOR SUDOESTE

Bandeirantes alcança Brilhante e pode ser concluída primeiro

Medidas propostas pelo Executivo são para auxiliar reordenamento dos gastos públicos

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Três anos e sete meses. Esse é o tempo que os moradores e comerciantes da Rua Brilhante, em Campo Grande, esperam para ver o fim das obras na via. Empresários da região reclamam de prejuízos com os atrasos dos serviços, que mantêm prazo para conclusão indefinido. Por outro lado, os trabalhos na Avenida Bandeirantes seguem avançando há seis meses e devem terminar em 2020.

Para o secretário municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos, Rudi Fiorese, entraves legais emperraram o avanço dos trabalhos do Exército na Rua Brilhante. “Um órgão público enfrenta amarras legais que uma empresa privada não tem. Para comprar material, é fácil para a empresa, mas o Exército precisa abrir licitação para isso”, explicou.

Em todo caso, a qualidade do serviço da instituição faz com que leve mais tempo, aponta o secretário. Hoje, falta pouco para ser executado e, nos próximos dias, representantes do Exército e da prefeitura devem se reunir para discutir o andamento dos trabalhos. Não há um prazo definido, segundo Fiorese.

Comerciantes da região estão descontentes com as mudanças na Brilhante. “Se fizerem esse corredor de ônibus, pra mim, vai ser péssimo. Nas obras que já tiveram eles vieram, mexeram no meio-fio, quebraram calçada e deixaram assim mesmo. Tive que pagar para arrumar, porque não estava dando para cliente estacionar. E cada dia vai ficar mais difícil, meu estacionamento vai para onde?”, questionou Verônica Sbissigo, proprietária de uma floricultura.

Na Avenida Bandeirantes, a previsão é de que as obras terminem em abril de 2020. Em seguida, a prefeitura deve começar a implantação dos corredores de ônibus. Nessa via, as opiniões são mistas.

“Para o meu comércio, não prejudicou tanto porque, com as obras, o pessoal passa mais devagar e acaba parando para comer, tomar um suco. Mas do jeito que está, com a poeira, fica complicado”, disse Samuel Ferreira, proprietário de lanchonete.

Já Carlos Eduardo Ribeiro, dono de um pet-shop, teme que as mudanças prejudiquem seu estabelecimento. “O medo sobre o corredor é o cliente não parar, não comprar por não conseguir estacionar. Isso já vem acontecendo agora, com as obras. O projeto vai ficar bacana, mas o medo é a demora da execução das obras, porque, enquanto isso, estamos lidando com muita sujeira, poeira e falta de clientes”, argumentou.

HISTÓRICO

Em agosto de 2016, a prefeitura firmou convênio com o Exército Brasileiro para a reestruturação asfáltica das avenidas Bandeirantes e Marechal Deodoro e das ruas Brilhante e Guia Lopes, totalizando 12,11 quilômetros do chamado Corredor Sudoeste. Inicialmente orçado em R$ 19,5 milhões, o convênio tinha valor de R$ 23 milhões, com serviços que incluíam drenagem, reestruturação do asfalto e sinalização semafórica. Financiada pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Mobilidade, foram liberados R$ 19,517 milhões, e o município complementou o valor restante do contrato.

A obra de recapeamento do Corredor Sudoeste foi iniciada em fevereiro de 2017, com o serviço na Brilhante, e interrompida no fim do ano por causa do período de chuvas. Em janeiro de 2018, a prefeitura decidiu dividir em três lotes as obras de recapeamento das vias que integram o Corredor Sudoeste.

Enquanto isso, a obra na Rua Brilhante seguia a passos lentos. Somente no dia 20 de março de 2018 é que a prefeitura anunciou a retomada do serviço, diante de reclamações do atraso. Após a obra ser adiada três vezes, o último prazo dado pelo Exército, em outubro do ano passado, para a conclusão das obras era julho deste ano, mas até agora não houve  a entrega.

No último balanço divulgado, o Comando Militar do Oeste informou que haviam sido realizados 90% do serviço de drenagem, 86% de remendos profundos, 88% do asfaltamento. Restando, portanto, pouco mais de 10% da obra.
Por outro lado, a licitação para as intervenções na Avenida Bandeirantes avançou rápido. Em julho foi lançada e, em janeiro de 2019, foi oficializado o contrato com a Engepar Engenharia de obras de recapeamento, drenagem e corredor exclusivo para ônibus.

Com investimento de R$ 8.121.306,90 do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) – Mobilidade, além de contrapartida da administração municipal, a previsão é de que a obra seja finalizada em 12 meses.

As obras só começaram em abril. Em agosto, já haviam sido executados mais de 90% dos 3.748 metros de drenagem projetados e 927 metros quadrados de remendo profundo (onde foi preciso refazer a base do asfalto antigo). A pista também foi ampliada em 325 metros e estão em execução mais 110 metros, além de calçadas e meio-fio em vários trechos.

INFÂNCIA SEGURA

Perigos das férias escolares; da alimentação a riscos dentro e fora de casa

Dra. Kamilla Moussa, pediatra da Unimed Campo Grande, dá dicas para os pais curtirem o descanso dos filhos em segurança

21/12/2024 18h00

Pedriatra confirma aumento nos atendimentos, já que férias podem resultar em acidentes, infecções ou questões relacionadas à alimentação

Pedriatra confirma aumento nos atendimentos, já que férias podem resultar em acidentes, infecções ou questões relacionadas à alimentação Arquivo/Ilustração

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Período em que os pequenos se vêem livres do ambiente escolar, as férias das crianças costumam deixar os pais de cabelo em pé e, seja por traumas ou outras doenças, os atendimentos pediátricos têm aumento nessa época entre os anos, então por isso é preciso estar atento os perigos que existem dentro e fora de casa. 

Em entrevista ao Correio do Estado, a Dra. Kamilla Moussa, pediatra da Unimed Campo Grande, confirma que é comum observer um aumento nos atendimentos pediátricos durante as férias escolares.

"Isso se deve à maior exposição das crianças a atividades ao ar livre, viagens e mudanças na rotina, que podem resultar em acidentes, infecções ou questões relacionadas à alimentação", afirma a Dra. 

Conforme a pediatra, há uma série de casos mais comuns nesse período de férias, por conta das exposições vividas pelos pequenos, que costumam inclusive ter "endereço certo", como bem alerta a profissional, como por exemplo: 

  • Traumas e fraturas: devido a brincadeiras em parques, atividades esportivas e quedas.
  • Afogamentos: em praias, piscinas ou balneários.
  • Queimaduras: relacionadas ao manuseio de fogos de artifício, churrasqueiras ou líquidos quentes.
  • Viroses: por contato mais frequente com outras crianças ou devido a mudanças alimentares que afetam a imunidade.

Perigos em casa

Com os pequenos mais tempo em casa e, consequentemente, os pais tendo que se desdobrar entre os cuidados com os filhos e a casa, as quedas de móveis; escadas ou andadores costumam ser comum e estar no topo dos acidentes mais comuns do período. 

Entranto, os perigos do lar não se resumem à isso, podendo até mesmo o fogão, ferro, líquidos quentes ou tomadas desprotegidas serem os causadores de queimaduras, por exemplo, além de outros riscos. 

São os casos dos afogamentos ou asfixias, que podem acontecer em baldes, tanques ou banheiras, mesmo com pouca quantidade de água, ou mesmo pela ingestão de objetos, brinquedos inadequados para a idade ou sacos plásticos.

Riscos ao ar livre

Da porta para fora também é preciso ter cuidados, quase que redobrados, já que, para além do já citado perigo de afogamento, ao qual as crianças ficam mais sucetíveis ainda em praias, rios e piscinas, há riscos ligados à picada de instos, por exemplo, ou mesmo acidentes com objetos cortantes ou perfurantes, como pedaços de vidro ou conchas, indica Camilla. 

Por isso, a pediatra alerta que os pais devem permanecer em supervisão constante; usar repelentes e roupas seguras, para evitar alguns desses problemas durante as férias. 

Além do risco de afogamento, a Dra. Camilla aponta demais riscos, bem como as medidas de segurança que os pais podem e/ou devem adotar. 

  • Exposição ao sol| Protetor solar adequado, chapéus e roupas leves são indispensáveis para evitar queimaduras e insolação.
     
  • Desidratação| Garantir hidratação frequente com água ou sucos naturais.
     
  • Infecções de pele| Como micoses devido ao contato prolongado com a umidade.
     
  • Cansaço extremo: Manter pausas regulares durante atividades para evitar exaustão.

Em complemento, ela cita ainda um perigo considerado quase invisível, já que está ligado à alimentação dos pequenos, à qual os pais também precisam estar ligados para não afetar a saúde dos filhos. 

"Sim, exageros com a comida são comuns, as crianças podem consumir: doces e alimentos gordurosos em excesso, levando a problemas digestivos como dor de estômago, vômitos ou diarreia. Bebidas açucaradas em excesso, que agravam quadros de desidratação em dias quentes, ou ainda algum tipo de alimento que pode estar malconservado, aumentando o risco de intoxicação alimentar".

Nesse sentido, durante a visita à praias ou balneários, há também o risco de que o pequeno consumo alguma quantidade de água contaminada, com a pediatra indicando que é preciso evitar justamente a ingestão e contato prolongado com qualquer área do tipo que seja considerada suspeita. 

"Durante as férias, a supervisão constante é essencial. É um período de diversão, mas os riscos aumentam pela maior liberdade nas atividades. Reforçar regras de segurança e manter um kit de primeiros socorros em casa e durante passeios pode evitar complicações", conclui a pediatra.

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TRAGÉDIA | MG

Com 38 mortes, acidente em rodovia federal é o maior desde 2007, diz PRF

Através das redes sociais, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva lamentou o acidente rodoviário

21/12/2024 17h30

Segundo a PRF, número de mortos pode ser maior, uma vez que o incêndio dificulta a localização de vítimas nos destroços.

Segundo a PRF, número de mortos pode ser maior, uma vez que o incêndio dificulta a localização de vítimas nos destroços. Reprodução/Corpo de Bombeiros MG

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Ainda nas primeiras horas deste sábado (21), uma batida envolvendo um ônibus e uma carreta, na rodovia BR-116, já é considerado o maior acidente rodoviário, segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), já que pelo menos 38 morreram. 

Com o passar do dia, os números de vítimas fatais foram subindo, sendo inicialmente divulgado a morte de 22 pessoas, que após atualizações do Corpo de Bombeiros subiu para 38. 

Esse acidente foi registrado ainda durante a madrugada, por volta de 03h, na altura da cidade de Teófilo Otoni, em Minas Gerais. 

Segundo os bombeiros, 37 corpos já foram encaminhados ao Instituto Médico Legal (IML), sendo que uma 38ª vítima morreu no hospital. Conforme a PRF esse é o maior acidente rodoviário desde 2007.

Mensagem da presidência

Através das redes sociais, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva lamentou neste sábado (21) o acidente rodoviário que deixou mais de 30 mortos durante a madrugada em Teófilo Otoni (MG).

Entenda

Informações repassadas pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), indicam que esse acidente foi causado depois que um grande bloco de granito, trasnportado pela carreta em questão, se desprendeu do veículo e bateu em um ônibus de viagem. 

Vindo no sentido contrário, com o impacto da rocha, segundo a PRF, o ônibus se incendiou e um terceiro carro, de passeio, também se chocou contra a carreta e seus três ocupantes ficaram gravemente feridos.

Nas palavras da própria PRF, esse número de mortos pode ser maior, uma vez que o incêndio dificulta a localização de vítimas nos destroços.

 

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