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Brasil sedia Copa dos Refugiados e Imigrantes 2019

Lançamento da etapa de Brasília ocorreu nessa sexta-feira (9)

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O maior projeto de integração esportiva que envolve refugiados e migrantes no Brasil é realizada em Brasília neste fim de semana. A etapa da Copa de Futebol dos Refugiados e Imigrantes no Distrito Federal conta com a participação de 160 jogadores amadores, 20 em cada seleção.

Os participantes representam equipes de seus países de origem, principalmente da República Democrática do Congo, de Cabo Verde, Gana, do Paquistão, Haiti, da Guiné Conacri, Colômbia e Venezuela.

O tema da Copa dos Refugiados e Imigrantes 2019 é “Reserve um minuto para ouvir uma pessoa que deixou o seu país”. Ao todo, a competição envolve aproximadamente 1.120 atletas de 39 nacionalidades, reunindo pessoas em situação de refúgio e migrantes.

Com a competição, as instituições organizadoras querem mostrar a realidade desses imigrantes ao público brasileiro e, assim, avançar na luta contra os preconceitos, as discriminações e a xenofobia. O evento também chama a atenção para a necessidade de inserção dos refugiados e imigrantes no mercado de trabalho.

Outro objetivo da iniciativa é reconhecer as tradições culturais desses povos.

Lançamento

O chefe da missão da Organização Internacional para as Migrações (OIM) no Brasil, Stéphane Rostiaux, destacou que “o aspecto sociocultural muitas vezes é deixado em segundo plano na integração dos migrantes". Acrescentou que para a OIM, apoiar iniciativas como a Copa dos Refugiados e Imigrantes é fundamental para criar condições que garantam uma inclusão sustentável e que beneficia a todos.”

O lançamento oficial da etapa de Brasília ocorreu nessa sexta-feira (9), no auditório do Estádio Mané Garrincha, com a presença de autoridades.

Disputas

Neste sábado (10), começam as disputas na Arena 310 e os times finalistas decidirão a etapa amanhã à tarde, no Estádio Valmir Campelo. Os eventos são abertos ao público.

A seleção campeã desta etapa disputará a chamada Copa do Brasil de Refugiados e Imigrantes, no Rio de Janeiro, com vencedores das outras rodadas regionais que ocorrerão em Porto Alegre, no Rio de Janeiro, em Curitiba, no Recife e em São Paulo.

Origem

O evento surgiu em 2014 na cidade de São Paulo, como uma iniciativa da organização não governamental (ONG) África do Coração, com o apoio da Agência das Nações Unidas para Refugiados (Acnur).

Para o representante da Acnur no Brasil, José Egas, o evento representa um projeto de integração por meio do esporte, envolvendo refugiados que representam seus países e que buscam promover culturas, talentos e conhecimentos no Brasil.” Ele disse que para o Acnur, “ganham os refugiados, imigrantes e a população brasileira.”

Promovida na capital paulista desde então, a iniciativa teve, em 2017, uma edição realizada em Porto Alegre e outra, em 2018, no Rio de Janeiro. Este ano, a Copa dos Refugiados e Imigrantes terá estreia em Brasília, Curitiba e no Recife.

A Copa dos Refugiados e Imigrantes tem ainda o apoio da empresa Sodexo, do governo do Distrito Federal, do Instituto Migração e Direitos Humanos e da Caritas Brasileira.

maus-tratos

Tutor de cachorro que morreu após ficar amarrado no sol é preso

Na delegacia, homem disse que não se tratava de maus-tratos e que teria esquecido que o animal estava amarrado

17/03/2025 17h00

Homem foi preso e encaminhado à Decat, autuado por maus-tratos

Homem foi preso e encaminhado à Decat, autuado por maus-tratos Foto: Divulgação

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Um homem de 44 anos foi preso após seu cachorro ser encontrato morto, após ficar amarrado no sol, nesta segunda-feira (17), no bairro Zé Pereira, em Campo Grande.

De acordo com a Polícia Civil, a príncipio, a Polícia Militar (PM) foi acionada, por meio de uma denúcnia de que havia um cachorro amarrado sob o sol desde o domingo.

Ao checar a situação, os policiais militares constataram que o animal já estava morto e acionaram a Delegacia  Especializada de Repressão aos Crimes Ambientais e de Atendimento ao Turista (Decat), que foi até o local com a perícia.

Na casa, foi constatado que o cão havia sido preso no sol por uma corda, em cima de pedregulhos, sem comida e água à disposição.

O animal apresentava infestação por ectoparasitas e sinais visíveis de desidratação.

O tutor do animal foi preso em flagrante pelo delito de maus tratos a animais, quando é praticado contra cães e ocorre o óbito do animal.

Na delegacia, em sua defesa, o homem afirmou ter esquecido o animal amarrado desde o domingo.

Segundo os policiais que compareceram no local, a afirmação chama a atenção, pois o cachorro estava amarrado na varanda da frente da residência, em local visível.

Maus-tratos

A Lei Federal 14.064/2020 prevê penas de dois a cinco anos de prisão, além de multas, para quem for condenado por maus-tratos a cães e gatos.

Em Mato Grosso do Sul, em parceria com a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) e a Delegacia Virtual (Devir), há uma plataforma on-line para denúncias de maus-tratos contra animais domésticos.

A ferramenta funciona por meio da Superintendência de Políticas Integradas de Proteção da Vida Animal (Suprova) e Secretaria de Estado de Turismo, Esporte e Cultura (Setesc), e, conforme reportagem do Correio do Estado, recebe cerca de 40 denúncias por semana.

Segundo o superintendente da Suprova, Carlos Eduardo Rodrigues, o objetivo é democratizar o acesso à denúncia, permitindo que a população atue como aliada na proteção dos animais.

"Os principais casos reportados envolvem abandono, agressões físicas, negligência em cuidados básicos e animais mantidos em condições insalubres", explica.

Após o registro na plataforma, as denúncias são analisadas pelas equipes responsáveis, podendo resultar em vistoria nos locais indicados e, se necessário, aplicação de penalidades aos infratores.

Além disso, a Decat também recebe alto volume de denúncias.

Como fazer a denúncia

A população pode fazer denúncias diretamente na plataforma da Devir.

O sigilo do denunciante é garantido, e a ferramenta possibilita o acompanhamento do caso.

"A união entre população, autoridades e organizações é o caminho para um futuro onde todos os animais sejam respeitados e protegidos", concluiu o superintendente. 

INVESTIGAÇÃO

Atentado contra ex-prefeita pode ter sido forjado

Crime aconteceu em setembro de 2024, quando um casal de moto disparou contra a janela do quarto em que a ex-prefeita e seu marido dormiam

17/03/2025 16h45

Atentado contra ex-prefeita pode ter sido forjado

Atentado contra ex-prefeita pode ter sido forjado Divulgação

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A Polícia Civil de Dourados deflagrou na manhã desta segunda-feira (17) uma operação que investiga se o atentado contra a ex-prefeita de Jardim, Clediane Areco Matzenbacker foi forjado por um grupo político ligado à própria ex-candidata à reeleição.

Durante a ação, foram cumpridos mandados de busca e apreensão em quatro endereços, relacionados a três alvos relacionados à ela. A equipe também apreendeu celulares pertencentes ao poder público municipal, que estavam em posse da ex-prefeita, em outros alvos também foram encontrados dispositivos eletrônicos ligados ao crime de contravenção.

Por fim, a polícia informou que todo o material apreendido irá para perícia. Os envolvidos foram ouvidos e o inquérito policial será encaminhado ao Ministério Público e ao Poder Judiciário. 

Relembre o caso

O crime aconteceu durante a madrugada do dia 29 de setembro de 2024, quando um casal em uma moto efetuou diversos disparos que atingiram a janela do quarto em que dormia a ex-prefeita e o seu marido, Gilson Matzembacher. Os autores fugiram logo em seguida e o casal acordou com o som dos vidros estilhaçando.

À época, Clediane usou colete à prova de balas e pediu para que a polícia fizesse uma investigação rigorosa. 
 

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