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Brasil tem 1 milhão de abortos por ano, caso Jandira vira símbolo e ganha repercussão internacional

Brasil tem 1 milhão de abortos por ano, caso Jandira vira símbolo e ganha repercussão internacional

r7

30/09/2014 - 13h45
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A Organização Mundial de Saúde estima que cerca de 1 milhão de grávidas interrompam a gestação por ano em clínicas de aborto clandestinas no Brasil. Os procedimentos, muitas vezes realizados com falta de equipamentos e condições básicas de atendimento, provocam a morte de uma mulher a cada dois dias. Neste mês, o caso da jovem Jandira Magdalena ganhou repercussão no Rio de Janeiro e atraiu até a atenção da imprensa internacional.

No último domingo (29), uma equipe de jornalistas da BBC, de Londres, acompanhou o enterro de Jandira para produzir uma reportagem sobre como as brasileiras se arriscam ao procurar clínicas clandestinas. Na Inglaterra, o aborto é legalizado desde a década de 60. As gestantes lá podem interromper a gravidez por razões sociais, médicas ou econômicas.

No caso de Jandira, a jovem foi conduzida por um grupo clandestino de abortos em 26 de agosto até uma casa em Campo Grande, na zona oeste do Rio. Por celular, enquanto estava no carro da quadrilha, ela enviou a última mensagem ao ex-namorado dizendo que estava com medo. Em seguida, foi orientada a desligar o aparelho. O corpo dela foi encontrado no dia seguinte, mutilado e carbonizado dentro de um carro em Guaratiba, também na zona oeste.

A polícia prendeu quatro integrantes da quadrilha. A suspeita é de que Jandira tenha morrido durante o aborto. Imagens de câmeras de segurança mostram o carro dos suspeitos deixando a clínica, antes de ser incendiado com o corpo da jovem dentro. Os dentes dela foram retirados, para dificultar a identificação. Ainda assim, um exame de DNA comprovou que se tratava de Jandira, que só pôde ser enterrada após o resultado do laudo, um mês depois.

Agora, a polícia procura o quinto suspeito de integrar a quadrilha, o falso médico Carlos Augusto Graça de Oliveira. O Disque-Denúncia oferece R$ 1.000 de recompensa por pistas que levem à prisão dele.

Também no Estado do Rio de Janeiro, outro caso semelhante chamou a atenção neste mês. A dona de casa Elisângela Barbosa morreu ao tentar interromper uma gestação de cinco meses. O corpo da mulher, que tinha três filhos, foi abandonado perto de uma comunidade em Niterói, na região metropolitana. A polícia prendeu na noite de segunda-feira (29) dois integrantes da quadrilha de aborto que seria responsável pela morte.

ATENÇÃO

Ponte interditada na BR-267 permite passagem de veículos de emergência

Interdições noturnas na ponte entre Bataguassu e Presidente Epitácio (SP) começaram nesta quarta-feira (12) e estão previstas até 13 de agosto

13/06/2025 17h50

Ponte Hélio Serejo tem 2,5 quilômetros, mas a área alagada se estende por mais de dez quilômetros do lado de MS do rio

Ponte Hélio Serejo tem 2,5 quilômetros, mas a área alagada se estende por mais de dez quilômetros do lado de MS do rio

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Mesmo com a interdição total da ponte sobre o Rio Paraná na BR-267, entre Bataguassu (MS) e Presidente Epitácio (SP), em determinados horários do período noturno a partir desta quarta-feira (12), veículos emergenciais terão a passagem permitida, segundo informações do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) repassadas à prefeitura de Bataguassu. 

“O DNIT esclarece que veículos de emergência — como ambulâncias, viaturas da polícia, corpo de bombeiros e defesa civil — terão acesso autorizado durante os períodos de interdição, desde que haja comunicação prévia aos operários no local e que a travessia seja feita com velocidade controlada e sob orientação técnica”, diz comunicado no site oficial da administração municipal. 

Inaugurada em maio de 1964, a ponte Hélio Serejo é a principal ligação entre Mato Grosso do Sul e o estado de São Paulo. As interdições  estão programadas para ocorrer de segunda a sexta-feira, sempre das 22 horas até 24 horas. Depois disso, o tráfego é liberado durante uma hora e volta a ser fechado entre 1 da madrugada até 4 da manhã. 

Motoristas que não quiserem esperar têm a opção de utilizar a ponte sobre o Rio Paraná entre Brasilândia (MS) e Paulicéia (SP), o que aumenta o percurso em cerca de 200 quilômetros.

De Bataguassu até Brasilândia, margeando o Rio Paraná, são em torno de 100 quilômetros. Depois disso, caso seja necessário retornar à BR-267, mais cem quilômetros para retorna até Presidente Epitácio. 

Conforme o DNIT, estão sendo investidos em torno de R$ 9 milhões do Governo Federal nas obras de reforma e manutenção da ponte, que tem 2,5 quilômetros.

Mas, além da ponte, do lado de Mato Grosso do Sul existe uma aterro com cerca de 11 quilômetros ladeado pelas águas do lago da hidrelétrica de Porto Primavera. 

A  previsão é de as interdições ocorram até o dia 13 de agosto. E, conforme o DNIT, “a intervenção consiste na elevação da estrutura da ponte para substituição dos aparelhos de apoio – medida essencial para garantir a segurança e a durabilidade da obra de arte especial. Serão realizados também a remoção de resíduos de formas, concreto ou outros detritos, limpeza da estrutura, recuperação de pontos danificados, entre outros”.  

Entre os trabalhos realizados estão a substituição de 352 aparelhos de apoio, reforço de vigas, demolição de elementos deteriorados, construção de consoles de suporte, além da recuperação dos passeios, guarda-corpos, barreiras metálicas e pintura de rejuvenescimento de toda a superestrutura, conforme o DNIT. A última grande intervenção na ponte foi realizada entre os anos de 2011 e 2014.

Conforme estudos de tráfego feitos pelo governo estadual para embasar o leilão da chamada Rota da Celulose, 55 mil eixos rodantes (uma carreta pode ter até 9 eixos rodantes) passam diariamente pela BR-267 e a maior parte cruza a ponte. Isso equivale a 46% de todo o tráfego da Rota da Ceulose, conforme o estudo. De acordo com o DNIT, em torno de 3.500 veículos passam diariamente pela ponte. 

Horários das interdições noturnas:

- Das 22h às 0h

- Das 1h às 4h

 

Cidades

PF apreende mais de 5,8 toneladas de maconha em MS

Ações ocorreram em menos de 24h, em ambos a droga estava escondida em veículos de passeio

13/06/2025 17h00

PF apreende mais de 5,8 toneladas de maconha em MS

PF apreende mais de 5,8 toneladas de maconha em MS Divulgação

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Em menos de 24h a Polícia Federal apreendeu mais de 5,8 toneladas de maconha nos municípios de Ponta Porã e Três Lagoas. Em ambos os casos o entorpecente estava dentro de veículos de passeio. 

Na primeira ocorrência a ação teve início a partir de informações repassadas pelo Oficial de Ligação da Polícia Federal em Assunção/PY, que comunicou a movimentação de grande quantidade de droga da cidade de Pedro Juan Caballero, no Paraguai, com destino ao Brasil. 

Com essas informações, as equipes realizaram diligências e localizaram o imóvel onde encontraram 2,3 toneladas de droga acondicionada em veículos. Diante da situação de flagrante, os policiais efetuaram a prisão em flagrante de um indivíduo.

O preso e os materiais apreendidos foram encaminhados à unidade da Polícia Federal para os procedimentos legais.

Já na segunda ação, que aconteceu na última quinta-feira (12), a Polícia Federal apreendeu 350,2 kg de maconha transportada num veículo que seguia pela MS-459, na zona rural do distrito do Arapuá, em Três Lagoas/MS.

Após denúncia anônima, policiais federais avistaram um veículo que seguia em sentido contrário pela MS-459, que, ao visualizar as viaturas policiais, realizou uma manobra repentina e empreendeu fuga.

O motorista do veículo não foi localizado, no entanto, foi apreendido um menor de idade que seguia como passageiro. Já no veículo foram encontrados diversos fardos contendo tabletes de maconha, que totalizaram 350,2 kg da droga.

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