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Cães enxergam até seis metros de distância e veem apenas duas cores; veja quais

Veterinária explica que animais de estimação não enxergam as mesmas cores que o ser humano

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Em entrevista ao Correio do Estado, a médica veterinária Daniele Salomão Mascarenhas afirmou que cães e gatos enxergam tons de amarelo e azul, de forma acinzentada. 

Ou seja, os pets têm visão cinzenta, como se as cores (amarelo e azul) ficassem mais escuras e apagadas.

Os animais de estimação enxergam melhor a luminosidade do que as cores. Portanto, eles não enxergam as mesmas cores que o ser humano e é mito que eles veem preto e branco. 

“Nós temos um grupo de células que se chamam cones, que é bem mais complexo, completo e em maior número no ser humano. Nos cães é menor, por isso que acaba que eles enxergam menos cores do que nós. Eles enxergam um tom mais acinzentado, mais azulado”, explicou a veterinária.

Em entrevista ao Correio do Estado, a médica veterinária Gizelly Bandeira afirmou que cães e gatos possuem apenas dois pigmentos na retina, enquanto o ser humano possui três.

"Os animais não são prejudicados por essas diferenças, compensam com sua habilidade de visão noturna, movimentos com maior exatidão e suas capacidades auditiva e olfativa são muito superiores às nossas", esclareceu.

Os animais de estimação enxergam até seis metros de distância, enquanto o ser humano 22 metros. 

“Os animais enxergam super bem, mas menos que nós. Eles conseguem perfeitamente identificar pessoas e desviar de obstáculos. O que está perto deles é bem nítido, porém em um tom mais acinzentado”, detalhou.

A audição e olfato dos animais são mais desenvolvidos que do ser humano. “A audição e o olfato compensa essa dificuldade de visualizar as cores. Eles desenvolveram mais o olfato e audição do que a visão”, reiterou. 

Os cães têm os mesmos problemas de visão que o ser humano, como glaucoma, catarata, conjuntivite, úlcera de córnea, tumor, perda de visão e problemas de lubrificação. 

“Os problemas de visão mais comuns variam de acordo com a idade também, animais geriátricos, então eles podem ter os mesmos problemas que nós nos olhinhos”, afirmou. 

Expectativa de vida

Animais de estimação, como cães e gatos, podem viver até os 18 anos, de acordo com a médica veterinária, Daniele Salomão.

A expectativa de vida varia conforme a raça e porte do animal. Gatos podem viver de 14 a 18 anos.

Já cães de pequeno porte vivem, em média, até os 16 anos e cães de grande porte até os 14 anos.

Cachorros como pug e bulldogs tem expectativa de vida de oito a dez anos devido à predisposição a problemas respiratórios.

“Mas é muito comum entrar animais de 18 anos por exemplo, por isso existe tanta divergência entre os autores, porque são muitas variáveis”, ressaltou.

De acordo com a veterinária, é possível aumentar a expectativa de vida de cães e gatos praticando as seguintes atitudes:

  • Levar o animal regularmente ao veterinário, para fazer exames de rotina
  • Vaciná-lo
  • Vermifugá-lo
  • Praticar atividades físicas, através de brincadeiras e passeios
  • Controlar parasitas como pulgas, carrapatos, vermes
  • Oferecer alimentação de boa qualidade

Cotidiano

Vacina contra a dengue: Fiocruz quer produção nacional, solicitação à saúde

Imunizante ofertado atualmente é produzido por laboratório japonês; vacina do Butantã ainda não foi aprovada

17/10/2024 23h00

Lixos acumulados em Campo Grande

Lixos acumulados em Campo Grande Álvaro Rezende

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A Fiocruz pediu ao Ministério da Saúde a produção nacional do imunizante contra a dengue. Via Parceria de Desenvolvimento Produtivo, o pedido ainda está em fase de submissão e depende de análise da pasta.

O Ministério da Saúde informou à reportagem que o pedido será analisado pelo Comitê Deliberativo e a Comissão Técnica de Avaliação no âmbito do Complexo Econômico-Industrial da Saúde e não há um prazo definido para a conclusão dessa análise.

Até o momento, a imunização ofertada contra a dengue no Brasil é fabricada pela farmacêutica japonesa Takeda. Em nota, o laboratório confirmou a parceria para implementação da vacina da dengue na produção nacional.

O imunizante contra a doença está disponível no SUS (Sistema Único de Saúde) para crianças de 10 a 14 anos, público alvo da campanha deste ano, e é aplicado em duas doses. A vacina ainda pode ser tomada por pessoas com idade entre 4 e 60 anos em laboratórios particulares.

Em setembro deste ano, o governo federal já estava anunciando novas metas para o enfrentamento da dengue nos períodos de calor do ano que vem.

Dentre as medidas, a ampliação do uso de tecnologias como os mosquitos Aedes aegypti infectados com a bactéria Wolbachia e a entrega de 1 milhão de doses do imunizante contra a doença produzido pelo Instituto Butantan --a expectativa é que a vacina seja aprovada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) ainda neste mês de outubro.

No entanto, em agosto, a ministra da Saúde, Nísia Trindade disse que, para o próximo ano, a vacina não deve ser a principal estratégia no enfrentamento a dengue.
Em nota, o Ministério da Saúde disse que recebeu outros projetos relacionados à dengue, como vacinas, testes e tratamentos e afirmou reforçar que o combate à doença é uma prioridade dentro.

Segundo o Painel de Monitoramento das Arboviroses da Saúde, até o momento o Brasil registra 6.545.590 casos de dengue e 5.637 óbitos pela doença somente em 2024. Março, abril e maio foram os meses que registraram as maiores altas em contaminações.

Dentre os estados, São Paulo, Minas Gerais e Paraná figuram entre os que possuem mais casos prováveis da doença.
 

*Informações da Folhapress 

Cotidiano

Boletim da fiocruz aponta queda nos casos de covid no Brasil

Os dados apontam ainda para uma queda dos casos graves de Covid na população adulta e entre os idosos

17/10/2024 22h00

Vacina da covid-19

Vacina da covid-19 Tomaz Silva / Agência Brasil

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Os casos de Srag (síndrome respiratória aguda grave) por Covid estão em queda no Brasil, segundo o mais recente Boletim InfoGripe da Fiocruz. Pernambuco é o único estado que apresenta aumento desses casos, principalmente em adultos e idosos.

Os dados apontam ainda para uma queda dos casos graves de Covid na população adulta e entre os idosos. Os casos de Srag por rinovírus, especialmente em crianças e adolescentes de até 14 anos, também se mantêm em queda em muitos estados do país.
Dois estados, no entanto, sinalizam crescimento da Srag: Mato Grosso e Pernambuco. O estado nordestino também é o único que registra ocorrências graves por rinovírus, especialmente entre crianças e adolescentes de 5 a 14 anos.

O boletim da Fiocruz, referente aos dias 6 a 12 de outubro, também mostra que seis das 27 capitais apresentaram crescimento no número de Srag na tendência de longo prazo (últimas seis semanas). São elas: Brasília (DF), Macapá (AP), Manaus (AM), Natal (RN), Rio Branco (AC) e São Luís (MA).
A Fiocruz indica uma leve tendência de aumento nos casos de Influenza B na faixa etária de 15 a 49 anos, puxado principalmente por um aumento de casos graves pelo vírus em São Paulo e em Santa Catarina.

Segundo a pesquisadora do Programa de Computação Científica da Fiocruz e do InfoGripe, Tatiana Portella, o cenário epidemiológico atual é mais tranquilo do que o observado em semanas anteriores, mas a população deve continuar atenta às medidas de prevenção.
"Diante de qualquer sintoma como nariz escorrendo, tosse, garganta arranhando, espirro, o ideal é sair de casa usando uma boa máscara para evitar transmitir esses vírus para outras pessoas", diz.

Sobre as síndromes respiratórias

Rinovírus e VSR (vírus sincicial respiratório) são agentes comuns de infecções respiratórias, com o rinovírus causando resfriados e o VSR afetando principalmente crianças com condições como bronquiolite e pneumonia.

Influenza A, um vírus mutante rápido responsável pela gripe, e Covid, causada pelo coronavírus Sars-CoV-2, são também altamente contagiosos.

A prevenção para esses vírus inclui vacinação (especialmente para Influenza A e Covid-19), práticas rigorosas de higiene, como lavagem das mãos e uso de máscaras, além de manter uma boa etiqueta respiratória para limitar a transmissão.
 

*Informações da Folhapress 

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