Cidades

Especial de aniversário

Campo Grande é a capital com a maior produção agrícola do Brasil

A aniversariante da semana se consolida, cada vez mais, como a capital do agro brasileiro, ou seja, a que mais produz no País

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Várias capitais do Brasil brigam para ostentar o título de capital brasileira do agronegócio. Algumas podem até centralizar os serviços e a produção de seus estados, de alta produção agropecuária, mas nenhuma delas produz e aufere tanto rendimento quanto Campo Grande.

A capital de Mato Grosso do Sul é a capital de um estado brasileiro que mais fatura com a produção agropecuária, que tem mais área plantada e que tem a maior produção em toneladas.

Quem dá a Campo Grande o título de campeã entre as capitais do agro brasileiro é nada menos que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em seu levantamento mais recente, na pesquisa de Produção Agrícola Municipal, com dados de 2021 divulgados no fim do ano passado, a capital sul-mato-grossense teve um faturamento bruto da produção agrícola de R$ 1,231 bilhão, resultado de uma produção de 738.379 toneladas de produtos colhidos em uma área plantada de 161.064 hectares.

A combinação entre o valor bruto da produção (VBP), a produção colhida e a área plantada também faz da Cidade Morena a mais rentável na produção, no comparativo entre as demais capitais brasileiras.

Aquela característica que certamente algum colega morador da cidade ou até mesmo o avô ou alguém da família já disse um dia – “uma capital que mantém os ares de uma cidade de interior” – é fundamental para que Campo Grande combine características distintas, por um lado, em um grande centro urbano.

Por outro, a terceira maior cidade do Centro-Oeste tem um trunfo que suas outras colegas não têm: uma área total de 8.096 quilômetros quadrados, sendo apenas pouco menos de 300 km2 ocupando, efetivamente, a zona urbana.

O “fazendão” ao redor de Campo Grande ajuda o município a ostentar o título de capital com a maior produção agrícola do Brasil. Quando se trata de área plantada e produção, quem põe a cidade – ou melhor, a zona rural do município, para ser mais claro – lá no alto é a soja. Conforme o IBGE, a leguminosa foi responsável por R$ 1,009 bilhão do valor bruto da produção local, cultivada em uma área de 94 mil hectares. A produção? Um total de 394.800 toneladas.

Mas a capital de Mato Grosso do Sul também tem uma produção significativa em outras culturas. A exemplo do milho. Na mesma pesquisa do IBGE, Campo Grande teve uma área plantada de 60 mil hectares desse cereal, colhendo 126 mil toneladas, e o VBP chegou a R$ 180,7 milhões.

A mandioca, alimento com forte ligação à cultura sul-mato-grossense, também representa uma fatia considerável: a produção ocorre em 290 hectares, e sua colheita foi de 5,8 mil toneladas, com valor bruto da produção de R$ 5,1 milhões.

A Cidade Morena produz até mesmo melancia (780 toneladas, R$ 837 mil), feijão (65 toneladas, R$ 179 mil) e algodão (1.931 toneladas, R$ 5,1 milhões).

Vizinha de cidades produtoras de cana-de-açúcar, a capital de Mato Grosso do Sul também tem uma produção importante dessa planta: são 3 mil hectares plantados com essa cultura, uma produção de 199,6 mil toneladas e um VBP de R$ 21,5 milhões.

Comparação

Quando comparada com outras capitais brasileiras, a vantagem de Campo Grande em termos de produção agrícola é enorme.

O segundo maior valor bruto da produção é o de Porto Velho (RO), município que leva nuances parecidos com a capital sul-mato-grossense. Lá, o VBP é de R$ 276,1 milhões, em uma área plantada bem maior que Campo Grande: são 468.876 hectares, cuja produção da capital rondoniense foi de 287.319 toneladas.

Em termos de volume de produção, Maceió (AL) é a terceira capital que mais produz no Brasil, com 239.218 toneladas. Mas como o coco, seu item de produção majoritário, não é um grande agregador de valor, o VBP da capital alagoana fica em R$ 22,6 milhões.

O terceiro maior VBP do País vem de Palmas (TO), com R$ 177,3 milhões, em uma produção de 21,1 mil hectares. Por sua vez, Cuiabá, capital do vizinho Mato Grosso, campeão brasileiro em produção de grãos, tem um valor bruto da produção de R$ 17,1 milhões.

As capitais que mais produzem, em valores:

1ª: Campo Grande: 
R$ 1,2 bilhão;

2ª: Porto Velho: 
R$ 276,1 milhões;

3ª: Palmas: 
177,3 milhões.

Mudança climáticas

Estado realiza 2° Fórum de Mudanças Climáticas nesta quarta (27)

Evento irá estudar e promover políticas públicas para mitigação e adaptação às mudanças climáticas

26/11/2024 18h15

Riedel durante 1° Fórum Estadual de Mudanças Climáticas

Riedel durante 1° Fórum Estadual de Mudanças Climáticas Saul Schramm / Divulgação

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Mato Grosso do Sul sediará o II Fórum de Mudanças Climáticas nesta quarta-feira (27) e quinta-feira (28), no auditório do Sebrae em Campo Grande. O evento reunirá especialistas, autoridades e representantes da sociedade civil para discutir estratégias de mitigação e adaptação às alterações climáticas.

A abertura do fórum contará com a presença do governador Eduardo Riedel e secretários estaduais. Na sequência, serão empossados os membros do fórum, incluindo o conselho deliberativo, secretaria executiva, plenária e comitê técnico-científico.

O evento tem como metas estudar e promover políticas públicas para mitigação e adaptação às mudanças climáticas, contribuir para atingir o Estado Carbono Neutro até 2030, e debater medidas para redução das emissões de gases do efeito estufa.

A estrutura do fórum inclui uma plenária com 60 membros, distribuídos entre poder público, sociedade civil organizada e academia/instituições de pesquisa. As instituições e entidades que indicarão representantes para a plenária estão listadas no regimento interno do fórum, publicado no Diário Oficial do Estado em 1º de outubro de 2024 (a partir da página 52).

Programação

O primeiro dia terá uma mesa redonda sobre transição energética e mercado de carbono em Mato Grosso do Sul. Dois painéis temáticos estão programados para a tarde: um sobre mercado de carbono e a nova NDC brasileira, e outro sobre soluções para territórios complexos.

No segundo dia, as câmaras técnicas se reunirão para discutir temas como Serra da Bodoquena, Pantanal, impactos climáticos e adaptações urbanas, e recursos hídricos. O objetivo é propor medidas práticas para combater e mitigar os efeitos das mudanças climáticas no estado.

A participação no evento é gratuita e as inscrições podem ser feitas pelo site do Fórum. Serão emitidos certificados aos participantes.

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Solidariedade

AACC promove super feirão da Receita Federal em Campo Grande

A primeira edição do evento será realizada entre os dias 10 e 12 de dezembro, com a venda de itens como brinquedos, ferramentas, eletrônicos, entre outros

26/11/2024 17h15

Divulgação AACC/MS

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A Associação dos Amigos das Crianças com Câncer (AACC/MS), com a colaboração da Cidade dos Meninos, promove o Super Feirão da Receita Federal.


A primeira edição do evento será nos dias 10, 11 e 12 de dezembro, com oportunidades de itens variados com baixo custo para quem está procurando presentes para o Natal.

Entre os itens que serão vendidos estão:

 

  • brinquedos;
  • ferramentas;
  • eletrônicos;
  • itens de casa;
  • copos e garrafas térmicos;
  • malas;


Além de uma grande variedade de produtos, todos novos e com preços abaixo do mercado. Para ficar ainda melhor, durante o evento também será promovido o Bazar e Brechó.


Com início das 8h às 17h, sem intervalo para almoço, quem comparecer irá ter 50% de descontos em compras acima de três peças e opção de parcelamento para compras acima de R$ 100. 


O pagamento pode ser feito por Pix, dinheiro, cartão de crédito (débito ou crédito).


Solidariedade


A renda do feirão destinará 50% para a AACC/MS, que oferece suporte integral para crianças e adolescentes em tratamento contra o câncer.


Além disso, o valor arrecadado irá ajudar a cobrir às despesas:

 

  • água;
  • luz;
  • combustível;
  • telefone;
  • alimentação;
  • materiais de limpeza e medicamentos não disponibilizados pelo SUS. 


Atualmente, os gastos mensais da instituição giram em torno de R$ 315 mil.


Reforma


Com o dinheiro arrecadado a entidade irá fazer uma reforma total na Casa de Apoio, para receber com mais conforto famílias que dependem do espaço durante o tratamento. 


O restante (50%) será para a Cidade dos Meninos, instituição que oferece formação profissional gratuita para jovens de 14 a 18 anos, promovendo a inserção no mercado de trabalho por meio do Programa Jovem Aprendiz.

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