Cidades

AÇÃO GLOBAL

Campo Grande participa da "Hora do Planeta 2023" neste sábado

A ação global realizada pela ONG WWF visa desligar as luzes por uma hora para chamar atenção aos problemas climáticos

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Campo Grande participará da "Hora do Planeta 2023" e desligará as luzes de monumentos e praças públicas entre as 20h30 e 21h30 deste sábado (25). A iniciativa é idealizada pela Organização de conservação global World Wide Funde for Nature (WWF), e visa chamar a atenção de pessoas, empresas e do poder público para os problemas socioambientais. 

A Hora do Planeta é reconhecida como a maior e mais tradicional ação global pelo clima. Durante uma hora, indivíduos e organizações podem desligar as luzes de suas residências e de prédios públicos e comerciais, para simbolicamente, demonstrar apoio à causa ambiental. A iniciativa foi criada em 2007, em Sydney, na Austrália. O Brasil participa desde 2009, assim como a Capital sul-mato-grossense. 

Além do apagar das luzes, os interessados em apoiar a Hora do Planeta podem realizar outras ações e se inscrever no site da WWF, para divulgar o evento. A Prefeitura de Campo Grande inscreveu o "Apagar das luzes dos monumentos de Campo Grande" e convidou a população a tirar uma foto nos locais e publicar nas redes sociais com a hashtag #AMaiorHoradoPlaneta, em apoio à iniciativa. 

Além de Campo Grande, em outras capitais brasileira como Manaus e Rio de Janeiro, eventos também foram inscritos. Na capital amazonense será realizado o "Fogo do Conselho", de um grupo de escoteiros, que acenderá uma fogueira e ao redor serão entoadas canções e feitas outras atividades. Na capital fluminense, o Botafogo Praia Shopping vai apagar suas luzes em apoio ao clima. 

"É o evento anual que proporciona um momento coletivo de otimismo para celebrar o nosso único lar compartilhado e aumentar a conscientização na abordagem da dupla crise da biodiversidade e do clima que o planeta está enfrentando. A proposta da WWF este ano é acumular mais de 60.000 horas o equivalente a sete anos de ação em apenas uma Hora do Planeta a fim de ajudar a manter o ímpeto necessário para alcançar um mundo positivo para a natureza e para as pessoas até 2030", diz a ONG. 

Os locais que terão as luzes apagadas serão o Obelisco, o Monumento Maria Fumaça, a Praça Pantaneira, o Relógio da rua 14 de Julho, a Fonte Luminosa, na Praça Ary Coelho, o Jardim da Prefeitura Municipal, o Monumento aos Pioneiros, o CREA/MS, a Câmara Municipal, o SESC Cultura e a antena da TV Morena.

Estragos

Ventania deixou o interior e 40 bairros sem energia na Capital; saiba o que fazer

Conforme a concessionária de energia, os bairros estão parcialmente sem luz, e várias equipes trabalham desde ontem (20) para restabelecer o serviço, tanto em Campo Grande quanto no interior do Estado

21/09/2024 14h30

Divulgação Energisa

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Com ventos que ultrapassaram 60 km/h, vários municípios de Mato Grosso do Sul registraram estragos e, consequentemente, falta de luz em decorrência da queda de árvores. Em Campo Grande, 40 bairros estão parcialmente sem energia elétrica.

A Energisa informou que, desde a sexta-feira (20), iniciou o plano de contingência para agilizar os reparos causados pela chuva que trouxe alívio, mas gerou dor de cabeça  ao consumidor. A concessionária também relatou queda de postes e até rompimento de cabos.

Segundo a Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), houve registro de ventos de mais de 82 km/h.

No total, foram contabilizadas 655.438 descargas atmosféricas.

Municípios com maior índice de ventos:

  • Dourados: 51,1 km/h;
  • Camapuã: 51,1 km/h;
  • Nova Andradina: 58,3 km/h;
  • Três Lagoas: 62 km/h.
Crédito: Nova News

Em Nova Andradina, um galpão teve a cobertura de alumínio arrancada, e a estrutura caiu em cima de uma residência, assim como quedas de árvores na região central.

Enquanto isso, em Dourados e Anaurilândia, moradores registraram a queda de granizo. Em decorrência dos ventos fortes, vários municípios estão sofrendo com a queda de energia.

Entre os municípios que foram afetados pela queda de energia estão:

  • Campo Grande;
  • Jaraguari;
  • Bandeirantes;
  • Camapuã;
  • Sidrolândia;
  • Terenos;
  • Nova Andradina;
  • Bataguassu;
  • Ivinhema;
  • Dourados;
  • Caarapó;
  • Laguna Caarapã;
  • Jardim;
  • Bonito;
  • Nioaque;
  • Bela Vista;
  • Ponta Porã;
  • Antônio João;
  • Aquidauana;
  • Maracaju;
  • Rio Brilhante;
  • Itaquiraí;
  • Iguatemi.

Enquanto isso, em Campo Grande, os bairros parcialmente afetados são:

  • Jardim Centro Oeste;
  • Vila Nasser;
  • Parque do Lageado;
  • Santo Amaro;
  • Mata do Segredo;
  • Jardim dos Estados;
  • Moreninhas;
  • Parque dos Novos Estados;
  • Vila Popular;
  • Tiradentes;
  • Universitário;
  • Jardim Centenário;
  • Guanandi;
  • Conjunto Aero Rancho;
  • Jardim São Conrado;
  • Vila Carvalho;
  • Vila Bandeirantes;
  • Coronel Antonino;
  • Jardim Tijuca;
  • Parque Residencial Rita Vieira;
  • Pioneiros;
  • Maria Aparecida Pedrossian;
  • Carandá Bosque;
  • Jardim Tarumã;
  • Santa Fé;
  • Jardim Batistão;
  • Vila Taquarussu;
  • Jardim Seminário;
  • Parque Residencial União;
  • Vila Planalto;
  • Cabreúva;
  • Vila Sobrinho;
  • Amambai;
  • Cruzeiro;
  • Vila Taveirópolis;
  • Jardim Los Angeles;
  • Jardim São Lourenço;
  • Chácara dos Poderes;
  • São Francisco;
  • Jardim Jockey Club;
  • Vilas Boas;
  • Portal Caiobá;
  • Jardim Veraneio;
  • Chácara Cachoeira.

Saiba o que fazer

Em caso de queda de fio de energia, a orientação da concessionária é que a população mantenha distância e não mexa em poda de árvores enquanto a rede não for desligada.

Outros canais de contato foram disponibilizados para que a população busque auxílio, como o canal de WhatsApp: Gisa: (67) 99980-0698 Aplicativo Energisa On (disponível no Google Play ou App Store do celular).

“A Energisa segue atendendo como prioridade hospitais, unidades de saúde e situações que coloquem a segurança da comunidade em risco, como presídios. Além disso, é priorizado o atendimento ao cliente sobrevida, ou seja, a pessoa que necessita de algum equipamento vital para sobrevivência. Cabe destacar que todo o trabalho é realizado dentro dos protocolos de segurança.”

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Decisão

STF tem maioria para rejeitar revisão da vida toda do INSS

Decisão mantém entendimento da Corte sobre aposentadorias

21/09/2024 12h30

Fachada do Supremo Tribunal Federal (STF)

Fachada do Supremo Tribunal Federal (STF) Divulgação/ Agência Brasil

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A maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) rejeitou nesta sexta-feira (20) dois recursos contra a decisão da própria Corte que derrubou a possibilidade de revisão da vida toda de aposentadorias do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). O caso é julgado pelo plenário virtual.

O placar da votação é de 7 votos a 1 pela rejeição dos recursos apresentados pelo Instituto de Estudos Previdenciários (Ieprev) e a Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos (CNTM).

Além do relator, ministro Nunes Marques, os ministros Cristiano Zanin, Flávio Dino, Cármen Lúcia, Gilmar Mendes, Luiz Fux e Luís Roberto Barroso votaram para negar os recursos.

O único voto favorável aos aposentados foi proferido pelo ministro Alexandre de Moraes, que reconheceu que o STF já decidiu validar a revisão da vida toda. Faltam três votos. 

O julgamento virtual será finalizado na sexta-feira (27).

Entenda


Em março deste ano, o Supremo decidiu que os aposentados não têm direito de optarem pela regra mais favorável para recálculo do benefício. O placar do julgamento foi de 7 votos a 4.

A decisão anulou outra deliberação da Corte favorável à revisão da vida toda. A reviravolta ocorreu porque os ministros julgaram duas ações de inconstitucionalidade contra a Lei dos Planos de Benefícios da Previdência Social (Lei 8.213/1991), e não o recurso extraordinário no qual os aposentados ganharam o direito à revisão.

Ao julgarem constitucional as regras previdenciárias de 1999, a maioria dos ministros entendeu que a regra de transição é obrigatória e não pode ser opcional aos aposentados.

Antes da nova decisão, o beneficiário poderia optar pelo critério de cálculo que renda o maior valor mensal, cabendo ao aposentado avaliar se o cálculo de toda vida pode aumentar ou não o benefício.

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