Ao fim da primeira semana de novembro, os registros de chuva em Campo Grande ainda fogem daquilo que os institutos preveem. Apesar da pouca água, mês trouxe vendavais, barulho e estragos na capital sul-mato-grossense.
No início de novembro, sábado passado (01), o Correio do Estado noticiou a respeito das promessas de chuvas que não chegam à capital.
Previsto pelo instituto de meteorologia Climatempo, 72,4 milímetros de chuva chegariam à Campo Grande até esse sábado (08), porém, os registros marcam menos da metade do volume aguardado. Em uma semana, foram apenas 25 milímetros de chuva.
Em análise da reportagem feita por meio dos dados e registros do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), os dias de maior precipitação foram domingo (02), terça (04) e quarta-feira (05). No restante dos dias, a chuva não apareceu.
No domingo, a chuva chegou fraca na hora do almoço, com 0,2 milímetros por volta das 12h, ao fim do dia, ela retornou com 13,8 milímetros das 19h às 22h. Terça-feira, de forma um pouco mais tímida, a água veio ao meio-dia novamente, com 1,6 milímetros. E na quarta-feira foram registrados 9,4 milímetros de 12h às 14h.

Para a madrugada deste sábado o INMET alertou para possível ciclone que atingiria a cidade, mas não há registros. Nesta manhã, a chuva deu as caras por Campo Grande, mas em pequenas quantidades.
A estação do Córrego Anhanduizinho registrou 0,2 milímetros às 6h. Na região do Upa Universitário foram 3,4 milímetros das 04h às 5h. No centro e entorno foram 4,2 milímetros no início da manhã, às 4h e 0,2 milímetros às 10h. Já na parte de cima da capital, na região do Jardim Panamá, até agora foram 2,8 milímetros às 4h da manhã e mais 0,2 milímetros às 9h.
Apesar das nuvens não trazerem a quantidade de água prometida, a intensidade causou estragos na cidade. O tempo em Campo Grande ficou fechado e marcou a semana com trovoadas e vendavais.
Conforme noticiado durante a semana pelo Correio do Estado, moradias e estabelecimentos foram atingidos com árvores que caíram devido a intensidade do vento. Trânsito e energia também foram responsáveis pelo caos na Capital Morena.
Com alerta de temporal para este sábado (08), o INMET havia previsto durante a manhã muitas nuvens, com pancadas de chuva e possível queda de granizo, mas até o momento de publicação da reportagem não há registros dessas condições mais intensas.

Tornado
Durante a noite da última sexta-feira e madrugada deste sábado, um ciclone extratropical atingiu a região centro-oeste do Paraná, estado vizinho de Mato Grosso do Sul.
Segundo informações do Simepar, as rajadas de vento podem ter ultrapassado os 250 km/h e os estragos atingiram não só a cidade de Rio Bonito do Iguaçu, mas também cidades próximas.
A Defesa Civil informou até o momento que são 6 mortes, 600 feridos, 28 desabrigados, mil pessoas desalojadas e no total são 10 mil afetados pelos destelhamentos, danos em estruturas, quedas de energia e demais estragos.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez um pronunciamento a pouco na rede social X, antigo Twitter, prestando condolências às milhares de vítimas afetadas pelo ciclone.






