Cidades

Confira

Campo Grande terá eventos gratuitos de carnaval em três pontos da cidade

As festas acontecem nas avenidas Fernando Corrêa da Costa, Calógeras e Alfredo Scaff

DA REDAÇÃO

13/02/2015 - 12h00
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As festividades de Carnaval promovidas pela Prefeitura de Campo Grande começam neste sábado (14) nas avenidas Fernando Corrêa da Costa, Calógeras e Alfredo Scaff. Os eventos são todos gratuitos.

Na avenida Fernando Corrêa da Costa, a folia vai do dia 14 a 17 de fevereiro, com duas matinês. No primeiro dia se apresentam as bandas Beleza Pura e Doce Swing. No dia 15, o show fica por conta das bandas Beleza Pura e Timbahia. No dia 16, os grupos Beleza Pura e Doce Swing se apresentam, enquanto na terça de Carnaval, dia 17, se apresentam os grupos Beleza Pura e Milk 7. Nos dias 15 e 17 acontecem as matinês, com início às 17h. Os bailes começam às 19h.

Já na Avenida Calógeras acontece o desfile dos blocos de rua nos dias 14 e 15 de fevereiro, a partir das 19h, com saída da avenida, em frente ao Armazém Cultural, da Esplanada Ferroviária.

Por fim, na Avenida Alfredo Scaff, no Coophatrabalho, fica a área para o desfile das escolas de samba. O grupo de acesso das agremiações se apresenta no dia 16, a partir das 19h, ao lado da Praça do Papa. O desfile do grupo principal, por sua vez, acontece no mesmo local, no dia 17, também às 19h.

45 anos

Dia Mundial do Rim: paciente ganha órgão de aniversário e comemora no hospital

Mulher lutou contra o lúpus por 17 anos, doença inflamatória autoimune que afetou gravemente sua função renal

13/03/2025 11h15

Flávia e o esposo

Flávia e o esposo DIVULGAÇÃO

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Flávia Regina Escobar Braga renasceu aos 45 anos.

Ela lutou contra o lúpus por 17 anos, doença inflamatória autoimune que afetou gravemente sua função renal.

Foi diagnosticada com a doença em 2007. É natural de Caracol, município localizado a 390 quilômetros de Campo Grande. Ao longo de 17 anos, teve que vir para a Capital diversas vezes para realizar consultas, exames e partes do tratamento.

Em 2023, começou a hemodiálise, passando, posteriormente, para a diálise peritoneal, o que permitiu que conseguisse manter boa parte de sua rotina.

Durante as consultas, sempre foi alertada que o transplante renal poderia ser necessário no futuro.

Em 24 de fevereiro, quatro dias antes de seu aniversário, recebeu a confirmação de que havia um doador que poderia doar o órgão a ela.

“O doutor me ligou e disse que havia um doador e, apesar de eu não ser a primeira da fila, a ansiedade tomou conta, mas ao chegar no hospital, tive a confirmação de que o rim era meu. Eu chorei, meu marido chorou, agradeci a Deus, e o tempo todo pensava na família que concordou em doar os órgãos do seu filho amado”, disse, emocionada.

Em 25 de fevereiro, realizou o transplante. Em 28 de fevereiro, data de seu aniversário, festejou no hospital, com direito a bolo, festinha e parabéns.

A comemoração foi em dose dupla: por um rim novo e mais um ano de vida. O momento não foi apenas uma celebração pelo seu aniversário, mas também do seu renascimento.

Para fechar com chave de ouro, ela ainda tocou o “sino da vitória” no hospital.

"Foi lindo, muito emocionante. Eu percebi que a parte mais difícil estava acabando. Naquela hora pensei na família do doador, na equipe do Hospital Unimed que se propôs a oferecer um momento lindo para alguém que mal conheciam, se dedicando tanto para me dar essa chance, comprometidos com o bem-estar do próximo, e no amor de Deus. Foi impressionante", contou.

Na semana passada, Flávia recebeu alta hospitalar. Para quem ainda aguarda na fila de transplante, ela compartilha uma mensagem de esperança: "Recomendo não desistir, não desanimar. Continuem com suas rotinas, sejam otimistas, creiam na bondade do ser humano e na benevolência divina", disse.

Ação alusiva ao Dia Mundial do Rim ocorre nesta quinta-feira (13), das 8h às 16h, na Praça Ary Coelho, localizada no quadrilátero da Afonso Pena x 14 de Julho x 13 de maio x 15 de novembro, Centro, em Campo Grande.

Serão oferecidos diversos tipos de atendimentos gratuitos à população. Confira:

  • Testes de glicemia;
  • aferição de pressão arterial;
  • avaliação do índice de massa corpórea (IMC);
  • teste de retinopatia para hipertensos e diabéticos;
  • teste de creatinina, que ajuda a identificar o funcionamento dos rins.

A realização é da Associação Beneficente dos Renais Crônicos de Mato Grosso do Sul (Abrec/MS), em parceria com a Sociedade Brasileira de Nefrologia.

O Dia Mundial do Rim é comemorado anualmente em 13 de março. A data é uma campanha da Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN) para conscientizar sobre a prevenção de doenças renais.

Preservação

Pesquisadores da UFMS estudam impactos de incêndios no Pantanal

Com previsões apontando menos chuvas nos próximos meses, bioma fica mais suscetível

13/03/2025 11h00

Estudo sobre incêndios nno Pantanal

Estudo sobre incêndios nno Pantanal Alexandre Pereira / UFMS

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O Pantanal, bioma conhecido por seus ciclos naturais de cheia e seca, tem uma relação histórica com o fogo. No entanto, as mudanças climáticas têm intensificado os incêndios florestais na regiãohttps://correiodoestado.com.br/cidades/incendios-florestais-devastam-16-milhao-de-hectares-do-pantanal-de-ms/438150/, tornando necessário o estudo e a implementação de técnicas de manejo integrado para prevenir grandes incêndios.

Com 84% da vegetação nativa preservada, o Pantanal sul-mato-grossense é considerado o bioma mais preservado do mundo. Para manter essa condição, o Governo do Estado, por meio do Imasul e da Fundect, está investindo em uma pesquisa científica da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) para compreender o comportamento do bioma após os incêndios.

O doutor em biologia e professor da UFMS, Geraldo Damasceno Júnior, lidera um estudo desde 2021 como parte do programa Pesquisas Ecológicas de Longa Duração (Peld) do Núcleo de Estudos do Fogo em Áreas Úmidas (Nefau).

"O Pantanal é forjado no fogo, por isso tem resiliência a ele. No nosso estudo estamos avaliando o que realmente mudou após o fogo. Algumas áreas se recuperam em dois meses", explica Damasceno.

A pesquisa busca identificar a melhor época para realizar o manejo do fogo no Pantanal, considerando as mudanças ocorridas após os intensos incêndios de 2020.

"Muitas coisas mudaram no bioma após o fogo intenso de 2020, e por isso avaliamos a situação no início, meio e fim da estação seca", afirma o pesquisador.

A pesquisa da UFMS também investiga como o fogo e a inundação, ambos característicos do bioma, podem influenciar a longo prazo a estruturação dos ambientes nas áreas inundáveis do Pantanal.

O estudo inclui o desenvolvimento de ações educativas e de queima prescrita para reduzir a probabilidade de incêndios florestais.

"Estamos verificando qual que é o efeito que o fogo tem nas diversas paisagens. Trabalhamos nas áreas de campos inundáveis, que são as principais áreas de uso como pasto. Estamos vendo o efeito disso na flora, fauna – répteis, aves, pequenos invertebrados", conclui Damasceno.

Combate

O CBMMS mantém bases avançadas em áreas remotas e realiza trabalhos educativos nas comunidades locais.

A preparação leva em conta as condições climáticas do bioma, que tem enfrentado chuvas abaixo da média histórica. Dados do Cemtec apontam um déficit significativo de chuvas entre novembro de 2024 e fevereiro de 2025.

"O ano de 2024 foi o mais crítico quando comparado a este ano de 2025. Porém, as chuvas estão bem irregulares. E a previsão indica que para os próximos meses as chuvas tendem a ficar abaixo da média histórica", explica a meteorologista e coordenadora do Cemtec, Valesca Fernandes.

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