Cidades

CASAL DO CRIME

Casal é preso por furto, extorsão e ameaça em Campo Grande

dupla de criminosos tinha um extenso histórico criminal, com passagens por homicídio e posse ilegal de arma de fogo

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Suspeitos por envolvimento em um caso de furto e extorsão, um ‘casal do crime’ foi capturado pela Polícia Civil (PC) nesta terça-feira (15), em Campo Grande. 

O caso teve início ainda na manhã do último domingo (13) , quando um dos criminosos do casal teria invadido e furtado aproximadamente R$16 mil reais em itens de uma residência localizada no bairro Jardim Montevidéu. 

A vítima, que já conhecia o criminoso, pois ele havia trabalhado em sua casa, registrou um boletim de ocorrência e apresentou imagens do crime à 3ª Delegacia de Polícia. 

Com base nas informações e nas imagens, a equipe policial conseguiu identificar e prender o suspeito. No entanto, durante o interrogatório, ele confessou o crime e revelou ter vendido os objetos roubados para um traficante no bairro Morada do Sol

Extorsões

Na tentativa de recuperar seus itens, na terça-feira (15), a vítima entrou em contato com o suspeito. Porém, em vez de colaborar, o casal de criminosos passou a extorquir a vítima, exigindo dinheiro para devolver os objetos furtados.

 Durante a extorsão, o criminoso afirmou que mataria a vítima e sua família caso ela não atendesse às suas exigências ou envolvesse a polícia. Com medo,  a vítima e dona da residência, enviou diversas transferências bancárias para a esposa do suspeito.

A polícia, já ciente das diversas passagens criminais do casal pela prática de crimes como homicídio e posse ilegal de arma de fogo, intensificou as buscas e conseguiu localizar os criminosos. 

Durante o interrogatório, o  marido do casal revelou a existência de um terceiro indivíduo, um traficante, que teria recebido os objetos furtados e estava envolvido na extorsão.  No entanto, a polícia não conseguiu localizar o novo suspeito. 

O casal foi autuado em flagrante pelos crimes de extorsão majorada e associação criminosa. 

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Nível Superior

MPT abre processo seletivo para estagiários com salário superior a R$ 1 mil em MS

Os estudantes têm até o dia 8 de novembro para realizar a inscrição; no total são vagas para cinco cursos de nível superior

17/10/2024 18h00

Imagem Divulgação

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O Ministério Público do Trabalho (MPT-MS) abriu processo seletivo para a contratação de estagiários em diversos cursos de nível superior para Campo Grande e interior do Estado. O estágio será de 20 horas semanais, sendo distribuídas em 4 horas diárias, com a bolsa de estágio no valor de R$ 1.027,82 e vale-transporte de R$ 11,58. 

Os interessados em disputar a vaga têm até o dia 8 de novembro para se inscrever no certame por meio do formulário (prt24.mpt.mp.br/informe-se/estagiarios).

A seleção é em caráter reservado e busca estudantes dos seguintes cursos:

  • Administração
  • Comunicação Social/Jornalismo
  • Direito
  • Engenharia Civil
  • Tecnologia da Informação (Engenharia da Computação / Engenharia de Software / Análise de Sistemas / Ciência da Computação / Tecnologia em Redes de Computadores)

Os selecionados serão realocados nas unidades da Procuradoria Regional do Trabalho em Campo Grande, Dourados e Três Lagoas.

Requisitos

Para concorrer à vaga de estagiário, o acadêmico precisa estar matriculado nas seguintes instituições de ensino:

  • Centro Universitário Anhanguera Pitágoras Unopar de Campo Grande
  • Centro Universitário Unicesumar de Campo Grande
  • Faculdade Anhanguera de Dourados
  • Faculdade Estácio de Sá de Campo Grande
  • Faculdade Insted
  • Faculdade Mato Grosso do Sul – FACSUL
  • Faculdades Integradas de Três Lagoas – AEMS
  • Instituto Federal de Mato Grosso do Sul – IFMS
  • Universidade Anhanguera Uniderp
  • Universidade Católica Dom Bosco – UCDB
  • Universidade Estadual do Mato Grosso do Sul – UEMS
  • Universidade Federal da Grande Dourados – UFGD
  • Universidade Federal do Mato Grosso do Sul – UFMS
  • UNIGRAN – Centro Universitário da Grande Dourados
  • UNIGRAN – Campo Grande.

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Doe Vida

Órgãos transplantados em MS nunca testaram positivo para HIV

No Rio de Janeiro, onde os pacientes transplantados receberam órgãos infectados com HIV, os testes foram realizados em um laboratório privado. No Estado, o teste sorológico é feito em um único laboratório

17/10/2024 17h45

Gerson Oliveira / Correio do Estado

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Diferente do ocorrido no Rio de Janeiro, em que seis pacientes receberam órgãos e testaram positivo para HIV, algo que nunca ocorreu no país, em Mato Grosso do Sul, com 25 anos de atuação da Central Estadual de Transplantes, não houve nenhum caso.

Segundo a secretária da Central Estadual de Transplantes, Claire Carmen Miozzo (CET/MS), explicou ao Correio do Estado com um sistema de testagem robusto, que passa  pela testagem sorológica exclusivamente pelo Centro de Hematologia e Hemoterapia de Mato Grosso do Sul (Hemosul), demonstra que o trabalho funciona.

Entretanto, antes de chegar a esse estágio, a primeira fase passa pela morte encefálica do paciente.

“É feito um exame clínico, depois é feito outro exame clínico por outro médico; posteriormente, é feito um exame gráfico para que consigamos fazer um diagnóstico seguro”, explicou Claire e completou:

“A partir desse momento, a pessoa veio a óbito. A família é chamada no hospital e o médico vai dar o diagnóstico, que é o diagnóstico de morte.”

secretária da Central Estadual de Transplantes, Claire Carmen Miozzo / Crédito: Gerson Oliveira / Correio do Estado

Primeira Etapa

Com o histórico anterior de exames, na situação em que o paciente não apresente nenhuma contraindicação, a família é chamada, e uma equipe de profissionais treinados realiza a entrevista familiar.

“É um direito da família doar. A gente conversa com a família, explica o que está acontecendo e solicita que façam a autorização. Caso a família não concorde, o corpo é liberado. Se a família concordar com a doação, ela vai assinar o termo de doação.”

Somente então é feita a coleta de sangue do doador, que é encaminhada para o Hemosul, onde são realizadas as seguintes sorologias:

 

  • HIV
  • Vírus Linfotrópico de Células T Humanas (HTLV)
  • Toxoplasmose
  • Exame citopatológico
  • Todas as variações de hepatite

Qualquer hospital do Estado manda buscar o sangue e faz tudo no Hemosul, assim como a tipagem sanguínea. A partir do momento em que o Hemosul soltar a sorologia, caso esteja positivo para algum exame que contraindique a doação, já é chamada a família e o corpo é entregue. Caso o exame não aponte nenhuma contraindicação, dá-se continuidade à doação.”

Orientações

Com o episódio da contaminação de pacientes no Rio de Janeiro, o Ministério da Saúde enviou recomendações a todos os estados do país.

“Evidentemente que, agora, por ter acontecido esse evento, algumas coisas serão mais rigorosas no momento da contratação do hemoserviço”, disse Claire e esclareceu:

“O sistema é totalmente seguro; tanto é que isso é um fato inédito. Estou aqui desde 2003, nunca presenciei e, aliás, nunca ninguém presenciou isso. É um fato isolado e foi um evento que aconteceu, vamos dizer assim, não por erro de exame, mas sim por não ter sido feito o exame que, na verdade, não foi realizado; eles não acharam kit, não acharam nada.”

Órgãos contaminados

Em uma situação que nunca ocorreu no país, pacientes que aguardavam na fila da regulação pelo Sistema Único de Saúde (SUS) receberam transplantes de órgãos infectados com HIV. 

Pelo menos seis pacientes testaram positivo para o vírus da imunodeficiência humana (HIV) após terem recebido órgãos por meio da Secretaria Estadual de Saúde do Rio de Janeiro (SES-RJ).

O governo do Rio de Janeiro (RJ) apontou que o erro no teste de sorologia ocorreu em um laboratório privado contratado pela Secretaria de Estado de Saúde.

Com isso, o laboratório foi interditado por ordens da Coordenadoria Estadual de Transplantes e da Vigilância Sanitária do Rio de Janeiro.

A Polícia Federal abriu um inquérito para apurar os transplantes que contaminaram os pacientes.

Como ser um doador?

Além de colocar na carteira de identidade que concorda em doar os órgãos, o momento da perda de um ente querido é muito complicado para a família, que deve tomar uma decisão que respeite o desejo que a pessoa que em muitos casos nunca externou sua vontade em doar. 

Pela experiência à frente da Central Estadual de Transplantes, Claire foi enfática ao pontuar que manifestar o desejo em vida para os familiares, por meio de conversas sobre a opção de ser um doador de órgãos, é fundamental para a decisão final.

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