Cidades

Cartão Vermelho

Cezário e cúpula do futebol de MS vão continuar na cadeia

Pedido de liberdade do presidente da federação e dos demais envolvidos foi negado em audiência de custódia

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O juiz da 2ª Vara Criminal de Campo Grande, Eduardo Eugênio Siravegna Junior, em audiência de custódia, manteve a prisão preventiva do presidente da Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul (FFMS), Francisco Cezario de Oliveira, e dos sobrinhos dele: Francisco Carlos Pereira, Marcelo Mitsuo Ezoe Pereira, Umberto Alves Pereira e Valdir Alves Pereira, além de Rudson Bogarim Barbosa.

Eles foram presos na manhã desta terça-feira (21) durante a Operação Cartão Vermelho, desencadeada pelo Grupo de Apoio Especial e Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), que apura o desvio de pelo menos R$ 6 milhões de recursos, parte deles públicos, via Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul.

Cezário e os demais envolvidos são suspeitos da prática de crimes como peculato (desvio de dinheiro público), lavagem de dinheiro, falsidade ideológica e demais delitos correlatos. A Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul, órgão que tem voto e assento na Confederação Brasileira de Futebol (CBF), era o principal meio para a prática destes crimes.

Siravegna também determinou nesta terça-feira (21) a busca e apreensão dos telefones celulares de Aparecido Alves Pereira, o Cido, um dos funcionários mais antigos da Federação de Futebol; do próprio Cezário; de Francisco Carlos Pereira; Francisca Rosa de Oliveira; Marcelo Mitsuo Ezoe Pereira; do vice-presidente da FFMS, Marcos Antônio Tavares; Marcos Paulo Abdala Tavares; Umberto Alves Pereira; Valdir Alves Pereira e de Rudson Alves Pereira.

O magistrado ainda autorizou uma devassa nos aparelhos e nos computadores, além de informações armazenadas em nuvem, sinal de que o Gaeco deve continuar com as investigações.

Desvio de dinheiro

Na mira dos investigadores está o convênio entre a Federação de Futebol e a Fundação de Desporto e Lazer de Mato Grosso do Sul (Fundesporte), que bancava o transporte e a hospedagem dos jogadores nos campeonatos de futebol. Era deste convênio que parte dos recursos eram desviados, conforme aponta o Gaeco.

André Borges e Julieczar Barbosa, advogados de Cezário e de seus familiares, enviaram a seguinte declaração: "Os investigados irão exercer regularmente a defesa, garantia de todos; mas pedirão o direito de responderem ao processo em liberdade, como é assegurado pelo direito; no devido tempo, os esclarecimentos cabíveis serão prestados ao Judiciário".

Perguntado sobre se ingressaria com um pedido de Habeas Corpus em favor de Cezário, Borges disse que ele e seu colega adotarão as medidas previstas em lei, em momento oportuno.

A Operação

A Operação Cartão Vermelho, do Gaeco, foi desencadeada neste dia 21 de maio. Na ocasião, foram cumpridos mandados de busca e apreensão. As investigações já duram 20 meses, os desvios passam dos R$ 6 milhões, e os saques rastreados, dos R$ 3 milhões.

Para escapar de órgãos de controle, como o Coaf, os envolvidos faziam sempre saques de valores inferiores a R$ 5 mil. Alguns desses saques foram fotografados e filmados pelos policiais do Gaeco.

Durante a busca e apreensão na casa de Cezário, mais de R$ 800 mil em espécie foram apreendidos.

 

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Peão sofre grave acidente ao cair de touro durante rodeio em MS

Acidente aconteceu na noite desta sexta-feira (4); homem teve fratura facial e está internado

05/04/2025 16h00

Peão sofre grave acidente ao cair de touro durante rodeio em MS

Peão sofre grave acidente ao cair de touro durante rodeio em MS Reprodução - TL Notícias

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Um peão identificado como Johanderson Britto, representante da cidade de Teodoro Sampaio (SP), sofreu um grave acidente durante uma montaria na noite desta sexta-feira (4), na Festa do Peão de Inocência, município localizado a 337 km de Campo Grande. As informações são do portal TL Notícias.

Durante a apresentação, Johanderson foi violentamente atingido pela cabeça do touro e caiu já desacordado dentro da arena. O competidor foi socorrido imediatamente pela equipe de emergência do rodeio.

Ainda inconsciente, foi encaminhado inicialmente ao hospital de Inocência. Porém, devido à gravidade do impacto, precisou ser transferido com urgência ao Hospital Auxiliadora, em Três Lagoas.

Segundo informações preliminares obtidas pelo TL Notícias, Johanderson sofreu fratura facial e foi sedado por recomendação médica. Apesar da gravidade, ele passou a noite estável, sem alterações clínicas.

Em uma publicação nas redes sociais, a mãe de Johanderson pediu orações e agradeceu o apoio que tem recebido:

"Estamos em orações para sua rápida recuperação. Que Deus esteja com ele e com toda a equipe médica."

Veja o vídeo: 

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Construtora é suspeita de extrair basalto sem licença ambiental em MS

Caso sejam confirmadas as infrações, a empresa poderá ser responsabilizada pela extração ilegal e por eventuais danos ao meio ambiente

05/04/2025 14h30

Construtora é suspeita de extrair basalto sem licença ambiental em MS

Construtora é suspeita de extrair basalto sem licença ambiental em MS Divulgação

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Uma construtora é suspeita de realizar a extração e pesquisa de basalto sem as devidas licenças ambientais no município de Deodápolis - localizado a 264km de Campo Grande. Diante da possível irregularidade, o Ministério Público do Estado (MPMS) instaurou um inquérito civil para apurar o caso e investigar se houve dano ambiental.

Segundo a portaria que deu origem ao procedimento, a empresa possui alvará da Agência Nacional de Mineração (ANM) para a pesquisa e exploração do minério. No entanto, a legislação ambiental brasileira exige, além da autorização da ANM, o licenciamento ambiental específico para esse tipo de atividade o que pode não ter sido obtido pela construtora.

Diante destes fatos, o MPMS encaminhou ofícios à Coordenadoria Municipal de Defesa Civil e à Polícia Civil de Deodápolis, solicitando diligências no local da extração. As equipes devem verificar se a atividade está sendo realizada de forma irregular, sem a documentação ambiental necessária.

Após a conclusão das diligências e a análise dos documentos reunidos, o Ministério Público decidirá quais medidas tomar. Caso sejam confirmadas as infrações, a empresa poderá ser responsabilizada pela extração ilegal de basalto e por eventuais danos ao meio ambiente.

O que diz a lei ?

De acordo com o art.10 da Lei nº 6.938/1981 Política Nacional do Meio Ambiente, 'atividades modificadoras do meio ambiente estão sujeitas a licenciamento ambiental prévio'. Esse licenciamento deve ser feito junto ao órgão ambiental competente (municipal, estadual ou federal, dependendo do impacto).

Já o Código de Mineração (Decreto-Lei nº 227/1967) e normas da Agência Nacional de Mineração (ANM) diz que a instituição pode conceder alvarás de pesquisa e autorizações de lavra, mas isso não substitui o licenciamento ambiental.

O empreendedor precisa da licença ambiental emitida pelo órgão ambiental estadual - como é o caso do IMASUL, em MS - antes de iniciar a operação.

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