Cidades

Segurança

Chegada do Papa Francisco mobiliza 12,2 mil militares

Chegada do Papa Francisco mobiliza 12,2 mil militares

Planalto

22/07/2013 - 18h55
Continue lendo...

A chegada do papa Francisco ao Rio de Janeiro, na tarde desta segunda-feira (22), deu início à mobilização de 12.259 militares das Forças Armadas. Até o próximo domingo (28), quando regressará para Roma, o sumo pontífice contará com o maior efetivo de segurança já colocado à disposição de uma autoridade estrangeira. Assim que o avião da Alitalia tocou solo na Base Aérea do Galeão, na Ilha do Governador, começou a operação.

Na base aérea, o santo padre foi recebido pela presidente Dilma Rousseff e pelo vice-presidente Michel Temer, além de autoridades civis, militares e religiosas. Em seguida, Francisco foi conduzido em carro fechado até a catedral metropolitana no centro da capital fluminense. De lá, seguiu em veículo aberto pelas ruas da cidade. Ao término do desfile, vai para o III Comando Aéreo Regional (Comar), onde embarca em um helicóptero com destino ao Palácio Guanabara.

O papa Francisco veio ao Brasil para participar da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), evento que será encerrado por ele no próximo domingo (29), em Guaratiba. Ainda na agenda, a autoridade máxima da Igreja Católica irá a Aparecida (SP), onde celebra missa e se encontra com religiosos, e tem compromissos paralelos na capital fluminense.

Estruturas estratégicas

Nas primeiras horas desta segunda-feira, tropas das Forças Armadas já ocupavam 14 estruturas estratégicas previamente definidas pelo Centro de Coordenação de Defesa de Área (CCDA). O objetivo é dar segurança, por exemplo, às subestações de energia elétrica, torres de comunicação, redes de água e esgoto, bem como aeroportos.

No Palácio Duque de Caxias, sede do Comando Militar do Leste (CML), foi montada estrutura que reúne representantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, além de agências dos governos federal, estadual e municipal. Pela manhã, na primeira reunião da equipe, os setores envolvidos no plano de segurança repassaram informações sobre a mobilização.

Às 10h, uma videoconferência com a participação do ministro da Defesa, Celso Amorim, e os oficiais generais de Brasília, do Rio de Janeiro e de Aparecida do Norte, permitiu os ajustes sobre a chegada do papa. O objetivo é que aconteçam reuniões diárias durante a permanência de Francisco no Brasil.

De acordo com o cronograma, no Rio temos 10,2 mil militares, sendo 2,5 mil da Marinha, 7 mil do Exército e 700 da Força Aérea Brasileira (FAB). A Aeronáutica emprega dois aviões e oito helicópteros no apoio logístico ao evento, enquanto a Marinha colocou à disposição seis navios e 16 embarcações de pequeno porte. Já o Exército, terá os helicópteros “olho de águia”, além de outros meios para garantir o êxito na realização da JMJ e da visita do papa.

Em Aparecida, o efetivo será de 2.059 militares. Esta mobilização tem por finalidade permitir a segurança durante a visita do santo padre à basílica na próxima quarta-feira. Durante a videoconferência, houve a confirmação de que, em princípio, Francisco se desloque do Rio em helicóptero, e não mais em avião como estava previsto anteriormente.

Porém, dependendo das condições meteorológicas, é possível que o papa seja transportado em avião da FAB. O trajeto por meio rodoviário também não foi descartado. Todos os movimentos, bem como a agenda de Francisco, estão sendo tratados pelas autoridades brasileiras e a equipe da Santa Sé, que se encontra no Rio de Janeiro. 

Aquidauana

Motorista bate em moto, rompe barreira de proteção de ponte, cai em rio e morre

Motociclista não tinha CNH e apresentou sinais de embriaguez; polícia ainda investiga causa do acidente

22/09/2024 15h45

População deu início ao resgate até que o Corpo de Bombeiros chegasse

População deu início ao resgate até que o Corpo de Bombeiros chegasse Reprodução: Gisele Figueiredo

Continue Lendo...

O advogado Elcilande Serafin de Souza, de 58 anos, morreu na noite do último sábado (21) após se envolver em um acidente na ponte que liga as cidades de Aquidauana e Anastácio.

Conforme noticiado pela mídia local, testemunhas disseram que o condutor do veículo Chevrolet Blazer se envolveu em um acidente com uma motocicleta Yamaha Fazer 150 e perdeu o controle do veículo, momento em que rompeu a barreira de proteção da ponte e caiu no rio, a uma altura de cerca de 15 metros.

O homem chegou a ser retirado das ferragens e socorrido por pessoas que estavam próximas ao local até a chegada do Corpo de Bombeiros. Ele foi encaminhado em estado grave, em parada cardiorespiratória, para o Hospital Regional de Aquidauana, mas não resistiu e morreu no local.

Já o motociclista, um homem de 25 anos, foi socorrido consciente, com uma fratura no fêmur, e encaminhado a um pronto-socorro. 

A polícia ainda investiga as causas do acidente.  

Álcool, placa adulterada e falta de CNH 

Conforme noticiado pelo portal O Pantaneiro, o motociclista não tinha Carteira Nacional de Habilitação (CNH), e apresentava sinais de embriaguez quando recebeu atendimento médico. Além disso, há relatos de que ele teria colidido com uma placa minutos antes da colisão na ponte, e a arrastado por vários metros. 

A Polícia Militar constatou ainda que a placa da moto era adulterada, já que estava transitando com placa de uma moto de outro modelo. 

O motociclista permanece internado, e precisará passar por uma cirurgia.

População deu início ao resgate até que o Corpo de Bombeiros chegasseFoto: Gisele Figueiredo

Assine o Correio do Estado.

   

O QUE É DE TODOS PARA TODOS

O procurador na tarefa de proteger os bens do Estado e dar segurança jurídica às políticas públicas

No Dia do Procurador, chefe da Procuradoria Geral de MS exalta os ganhos com tecnologia e inovação e o avanço do Estado Digital

22/09/2024 15h41

Procuradora-geral de Mato Grosso do Sul, Ana Carolina Ali Garcia

Procuradora-geral de Mato Grosso do Sul, Ana Carolina Ali Garcia Arquivo

Continue Lendo...

Em 23 de setembro é comemorado o Dia do Procurador. Nessa data é comum, também, avaliar resultados, mensurar os desafios e projetar ações sob as novas perspectivas. Do ponto de vista de resultados, o que se pode comemorar é o avanço advindo com a inovação e a tecnologia, capaz de contribuir enormemente para a consolidação de um Estado ágil, mais presente, socialmente justo, digital e inclusivo.  

Para a procuradora-geral de Mato Grosso do Sul, Ana Carolina Ali Garcia, a carreira de procurador não é menos desafiadora que inúmeras outras categorias do funcionalismo público, responsáveis não só pelo funcionamento da máquina administrativa, mas, sobretudo, para o êxito e alcance das políticas públicas. 

“O bom funcionamento da máquina administrativa passa pela proteção dos bens do Estado, pela conformidade e correta execução das políticas públicas e segurança jurídica nos atos dos gestores, cabe ao procurador zelar por essa missão, que é uma tarefa silenciosa, nos bastidores, mas gigantesca. A Procuradoria do Estado é isso, podemos compará-la a um porto seguro para que o governo cumpra o seu papel da melhor forma possível, assegurando o desenvolvimento econômico e social, justo e igualitário”.

Conheça nessa entrevista com Ana Carolina o leque de tarefas que mostram o tamanho da responsabilidade do procurador do Estado e o alcance do seu trabalho para a eficácia da gestão e o funcionamento harmônico da máquina administrativa. Trabalho, em grande parte, executado no bastidor, na retaguarda de uma estrutura gigantesca que compõe a administração pública.

A PGE está presente na vida dos cidadãos sul-mato-grossense de qual forma?

ANA CAROLINA ALI GARCIA - Os procuradores atuam tanto na esfera consultiva como na contenciosa (judicial e administrativa) em demandas de interesse do nosso Estado. Defendemos o interesse público, o patrimônio público, o que é de todos e para todos.

Na esfera consultiva, exercemos o assessoramento jurídico do gestor, orientando na tomada de decisão e na prática de atos administrativos, com foco na constitucionalidade e na legalidade. Com isso, contribuímos para a adequação das políticas públicas que chegam aos cidadãos em diversas áreas, como saúde, segurança, educação, regulação de serviços públicos, compras públicas, infraestrutura, por exemplo.

No âmbito contencioso, atuamos nos processos administrativos em que o Estado é parte e também nas ações judiciais em que ele ou suas autoridades figurem como réu ou interessado ou, ainda, propondo ações em nome do Estado na qualidade de autor. Defendemos o interesse público, o patrimônio público, o que é de todos e para todos.
 
Poderia enumerar algumas ações que representam entregas realizadas pela PGE?

ANA CAROLINA ALI GARCIA – Sim, podemos citá-las: 
    • Simplificação ao acesso aos serviços públicos trazida pela revisão do estoque de normas, inclusive regulatórias;
    • Assessoramento nas parcerias estratégicas no setor de infraestrutura (PPP`s e concessões), nas compras de bens e serviços públicos (atuamos ao lado da secretaria de licitações) e na orientação jurídica quanto às condutas eleitorais (manual de condutas eleitorais atualizado para eleições municipais e plantão tira-dúvidas com respostas em 48h);
    • internalização de marcos legais, como a nova lei de licitações e o anteprojeto da lei de inovação;
    • potencialização da Câmara Administrativa de Solução de Conflitos; 
    • incremento na arrecadação tributária; 
    • alto número de acordos em precatórios com redução da despesa pública; 
    • combatividade no âmbito judicial, somada à proatividade no acompanhamento de ações e reformas legislativas de impacto para o Estado, inclusive com atuações conjuntas com os outros entes da federação pelo Colégio Nacional de Procuradores-Gerais dos Estados e DF (CONPEG);
    • a consolidação na seara consultiva, com a presença da PGE na Administração Direta e Indireta;
    • simplificação da linguagem em nossos pareceres, sitio eletrônico e instrumentos em geral melhorando a comunicação com a sociedade e com o gestor público;
    • fortalecimento do laboratório de inovação, com o uso de inteligência artificial e automação em processos, em parceria com FUNDECT e UFMS; e
    • contínua capacitação e aperfeiçoamento por meio dos inúmeros cursos no âmbito a nossa Escola Superior da Advocacia Pública. 

Qual papel da PGE na tão falada solução consensual de conflitos?

ANA CAROLINA ALI GARCIA - O lema é prevenir litígios, incentivar a resolução pacífica de conflitos e reduzir a insegurança jurídica. A PGE/MS instalou a Câmara Administrativa de Solução de Conflitos que tem resolvido diversos temas de forma pacífica e adequada e também firmou parcerias com o TJMS para extinção de execuções fiscais de baixo valor e sem movimentação útil e para a entrega de medicamentos numa fase pré-processual, evitando o ajuizamento de demandas na saúde. 

A melhor gestão da dívida ativa é um fato, a que se deve? E o contexto da reforma tributária? 

ANA CAROLINA ALI GARCIA - Na área fiscal temos focado em cobranças mais efetivas e racionais, que geraram a modernização da cobrança da dívida ativa via aperfeiçoamento do sistema da dívida pública, protestos, seletividade para o ajuizamento (com fixação de valores mínimos para ajuizamento e dispensa de recursos em razão de jurisprudência firmada pelos tribunais superiores), a atuação conjunta com os cartórios e instituições (postos de atendimento dos cartórios na PGE; postos da PGE na OAB e no TCE) e o incremento dos recursos tecnológicos e humanos.

A PGE está presente em debates acerca de reformas estruturantes como a Tributária. Isso impacta no desenho do tributo de maior relevância para o Estado, na interpretação da legislação e na forma de cobrança desse tributo. Nosso foco é a simplificação do sistema, a redução do contencioso e a garantia da segurança jurídica para os gestores, os Poderes constituídos, a sociedade e para os empresários que com investimentos privados permitem o desenvolvimento regional.  

Nesse cenário, tive a gratificante oportunidade de integrar o Grupo de Análise Jurídica do Programa de Assessoramento Técnico à Implementação da Reforma da Tributação sobre o Consumo (GAJ no PAT-RTC), no âmbito do Ministério da Fazenda, bem como o Comitê de Estudos da Reforma Tributária Constitucional no Estado e de atuar como Relatora do tema no Colégio Nacional de Procuradores-Gerais dos Estados e do Distrito Federal (CONPEG).

A PGE dialoga com a sociedade e com outras instituições: qual a importância?

ANA CAROLINA ALI GARCIA - Entendemos necessária a construção de parcerias e diálogos qualificados e plurais, com representantes do Judiciário, da Defensoria Pública, do Ministério Público e com a sociedade civil e gestores públicos e privados. No âmbito do Colégio Nacional de Procuradores-Gerais dos Estados e DF, que atuamos como secretária-geral trabalhos com muitos temas de interesse federativo e com o compartilhamento de boas práticas entre as PGE`s nos mais variados temas de direito público. O foco é uma atuação estratégica, coordenada e que atua com a advocacia pública de todo o país em rede, em prol do coletivo.

Qual a sua visão sobre a carreira?

ANA CAROLINA ALI GARCIA - Uma carreira estruturada, com pessoas tecnicamente competentes e com desejo e estímulo para fazer a coisa certa, trabalhar em prol do coletivo. Eis a nossa visão: um quadro bem intencionado, que trabalha com o interesse público em mente. O braço técnico que apoia a realização das políticas públicas. Estamos coletivamente desempenhando com responsabilidade nossa missão para com o nosso Estado e com a sociedade sul-mato-grossense.

Assine o Correio do Estado.

NEWSLETTER

Fique sempre bem informado com as notícias mais importantes do MS, do Brasil e do mundo.

Fique Ligado

Para evitar que a nossa resposta seja recebida como SPAM, adicione endereço de

e-mail [email protected] na lista de remetentes confiáveis do seu e-mail (whitelist).