Cidades

TEMPO

Chuva causa pane em semáforos, queda de árvores e deixa bairros sem energia

Choveu 121,6 milímetros nas últimas 72 horas em Campo Grande

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O grande volume de chuva que atinge Campo Grande pelo segundo dia consecutivo foi suficiente para causar estragos e transtornos.

Após um período de estiagem, o tempo mudou na tarde de terça-feira (16), quando houve chuva acompanhada de rajadas de ventos fortes. As precipitações retornaram nesta quinta-feira (18).

Houve queda de árvores e galhos, destelhamento de casas, pane em semáforos e ruas alagadas, além de queda de energia em alguns bairros.

Em um dos casos, uma árvore de grande porte caiu em cima de uma casa na rua Dário Anhaia Filho, Parque Lageado, em Campo Grande.

De acordo com a Energisa, 12 regiões de Campo Grande estão sem energia elétrica.

“As ocorrências se concentram nos bairros Jardim Centenário, Moreninha, Nova Lima, Conjunto Aero Rancho, Parque dos Novos Estados, Chácara dos Poderes, Parque Residencial Rita Vieira, Guanandi, Tiradentes, Parque do Lageado e Jardim Centro Oeste, além do Centro da Capital”, afirmou a concessionária em nota.

Equipes da Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos (Sisep) informou que serviços de reparos serão feitos assim que a chuva parar.

O Correio do Estado entrou em contato com o Corpo de Bombeiros para saber o número de ocorrências atendidas relativas à chuva, mas não obteve retorno até a publicação desta reportagem.

Chuva

De acordo com o Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima (Cemtec), choveu 121,6 milímetros (mm) nas últimas 72 horas em Campo Grande.

Segundo a Energisa, 540 mil descargas elétricas - raios - foram registradas em Mato Grosso do Sul. Os ventos atingiram 85 km/h.

Campo Grande registrou 51,8 milímetros de chuva entre terça (16) e quarta-feira (17). Até o fechamento desta reportagem, o volume de chuva ocorrido nesta quinta-feira (18) não foi atualizado.

Em 18 dias de agosto, choveu quase três vezes mais que o previsto para todo o mês.

De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), uma frente fria está de passagem em Mato Grosso do Sul, provocando chuvas, ventos e queda de temperaturas.

A previsão é que os termômetros despenquem a partir desta noite (18) no Estado. O Inmet emitiu alertas de declínio na temperatura, onda de frio e tempestade para o Estado.

A previsão para esta quinta (18) é de chuva, céu nublado e tempo instável. Os termômetros irão despencar na sexta-feira (19) e sábado (20).

Termômetros devem bater 7ºC na sexta-feira em Campo Grande, 4ºC em Ponta Porã, 10ºC em Corumbá, 11ºC em Sonora e 11ºC em Três Lagoas.

No domingo (21), temperaturas voltarão a subir e o tempo fica estável, com céu claro, sol e tempo seco.

Cuidados

O tempo chuvoso requer cuidados de sul-mato-grossenses. Confira:

  • Em caso de chuva: não enfrentar pontos de alagamento ou enxurradas; procurar rotas alternativas no trânsito e dirigir devagar;
  • Em caso de raio: evitar locais abertos; não ficar debaixo de árvores; não ficar próximo a cercas de metal; ficar calçado e desligar eletroeletrônicos da tomada;
  • Em caso de granizo: deve-se tomar cuidado no deslocamento após chuva de granizo, pois o chão fica escorregadio.

Influenza

Mais uma morte confirmada por gripe em MS

O boletim epidemiológico divulgado nesta quinta-feira (19) registrou o óbito de um homem, natural de Corumbá

19/09/2024 18h48

Gerson Oliveira / Correio do Estado

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Conforme o Boletim Epidemiológico desta quinta-feira (19), um idoso de 71 anos é a nova vítima de influenza em Mato Grosso do Sul. Em 2024, o Estado acumula 78 óbitos por gripe.

Entre as causas de morte, estão:

  • 18 - Influenza A H1N1
  • 50 - Influenza A H3N2
  • 9 - Influenza A não subtipado
  • 1 - Influenza B


Neste boletim, destaca-se que apenas o idoso de 71 anos, natural de Corumbá, faleceu em 11 de setembro por Influenza A não subtipado. A vítima possuía comorbidades de doença cardiovascular crônica e diabetes mellitus.

Imunização

A Secretaria de Estado de Saúde (SES) alerta que a única forma de prevenção é manter o esquema vacinal atualizado.

“A vacinação contra a influenza é uma das medidas de prevenção mais eficazes para proteger contra essa doença e, principalmente, contra a evolução para complicações e óbitos. A vacinação também contribui para a redução da circulação viral na população, protegendo especialmente os indivíduos que apresentam fatores ou condições de risco.”

O perfil dos casos de influenza hospitalizados é composto por crianças de 1 a 9 anos, que correspondem a 20,9%; seguido por idosos com idade entre 80 e 98 anos, com 15,0%; e, em seguida, por aqueles com 60 a 69 anos, com 13,4%.

A faixa etária de 70 a 79 anos corresponde ao menor índice de internação entre os idosos, com 11,6%.

Divulgação SES

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Poluição

Fumaça tóxica de queimadas pode tomar céu de Campo Grande

Conforme a medição feita pela QualiAr, a condição do ar em Campo Grande caiu para moderada, e deve piorar com a chegada da fumaça das queimadas de outros estados

19/09/2024 18h00

Gerson Oliveira / Correio do Estado

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Depois de dias de refresco devido à frente fria que trouxe chuva a diversas regiões do Estado, o céu será, mais uma vez, encoberto por fumaça com poluentes nocivos à saúde incluindo a Capital.

No dia 1º de setembro a fumaça tomou o céu de Campo Grande, foram treze dias em que a poluição intensificou a ponto de a qualidade do ar ser apontada como a pior do ano.

Com o avanço da frente fria e a chuva no final da noite de domingo (15), o meteorologista do Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima (Cemtec), Vinícius Sterling, explicou que os ventos vindos do sul empurraram a fumaça para a região mais ao norte, especificamente para os estados de Mato Grosso (MT) e Goiás (GO).

Divulgação Cemtec

É preciso ressaltar que, como não houve chuva na Amazônia (brasileira e boliviana) e em Mato Grosso - o estado que mais queima no país -, com a mudança de direção do vento, a fumaça tóxica das queimadas retorna para Mato Grosso do Sul.

No entanto, conforme o meteorologista ressaltou, é difícil cravar um cenário; as condições podem variar. Em uma estimativa favorável parte do Estado volta a receber chuva a partir de amanhã.

Poluição

Em conversa com o Correio do Estado, o professor e coordenador do Laboratório de Ciências Atmosféricas, Widinei Alves Fernandes, da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, alertou que a qualidade do ar nesta quinta-feira (19) está moderada, e a tendência para os próximos dias é de piora.

“A qualidade do ar hoje está moderada, mas possivelmente ela vai piorar”, pontuou o professor.

Durante a semana, a condição do ar chegou a ficar boa. A mudança ocorre devido a várias regiões do país estarem em chamas e, é claro, ao Pantanal e à Amazônia.

Segundo o professor, ventos vindos do leste do estado de São Paulo, que registrou focos de incêndio em diversos municípios, também contribuem para a situação. “Vamos ter uma fumaça proveniente da Bolívia e da região noroeste do estado, está vindo da Amazônia. Então, haverá uma piora da qualidade do ar entre hoje e amanhã cedo.”

Índice

A qualidade do ar moderada está na medida 43, enquanto, para ser considerada como “boa”, precisa estar em 40. “Nesses próximos dias, possivelmente, vai ficar nessa condição moderada que estamos tendo, que estamos vendo hoje.”

O alerta para o perigo da poluição das queimadas está na presença do material particulado, que em altos índices pode causar diversas doenças, como câncer de pulmão.

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