Cidades

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Chuvas continuam e frente fria deve chegar já na próxima semana em MS

A mudança no tempo ocorre devido à combinação de diversos fatores que levarão a mínimas entre 12°C e 14°C e máximas 26-28°C em alguns locais

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Após tempestades constantes, a previsão do tempo do Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima de Mato Grosso do Sul (CEMTEC) prevê a chegada de uma nova frente fria em grande parte do Estado. 

De acordo com o centro de monitoramento, com início previsto entre sexta-feira (25) e domingo (27), há probabilidade para ocorrência de chuvas intensas e tempestades acompanhadas de raios e rajadas de vento com acumulados significativos de chuvas, acima de 50 mm em 24 horas. 

Segundo o CEMTEC, a mudança no tempo ocorre devido à combinação de diversos fatores, como o intenso transporte de umidade, à atuação de uma área de baixa pressão atmosférica sobre o norte da Argentina e no Paraguai, um cavado em médios níveis da atmosfera e a formação de um ciclone extratropical associado a uma frente fria na altura do litoral da região Sul do Brasil.

Conforme a previsão, haverá queda nas temperaturas, com mínimas entre 12ºC e 14ºC e máximas 26-28°C em alguns locais. 

No Pantanal e regiões próximas, esperam-se mínimas entre 18-21°C e máximas entre 26-28°C. Na capital, em Campo Grande, o frio deve chegar de maneira breve, com mínimas entre 22-23°C e máximas entre 25-28°C ao longo dos três dias.

Já nas regiões do bolsão, leste e norte, os termômetros devem registrar mínimas de 21° a 23°C e máximas entre 28-31°C. Em relação aos ventos, os valores poderão variar entre 40-60 km/h e, pontualmente, podem ocorrer rajadas de vento acima de 60 km/h.

Chuva na Capital

Precipitação que beirou cerca de 70 milímetros ontem (24) em Campo Grande, a chuva de quinta-feira foi suficiente para arrastar árvores e deixar um rastro de destruição que se espalha pela Capital, que deve demorar todo o final de semana para ser reparado. 

Após a chuva da tarde de quinta-feira (25), logo no começo da noite foi possível notar que diversos pontos da cidade já sofriam com alagamentos, como o trecho das avenidas Rachid Neder, Ernesto Geisel, próximo à Tamandaré. 

Logo no período da noite equipes da Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos (Sisep) e da Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa Civil estavam nas ruas para levantamento dos pontos mais atingidos. 

A própria prefeita, Adriane Lopes esteve na Avenida Ernesto Geisel, onde próximo ao Hospital do Câncer Alfredo Abrão, no sentido centro/bairro, a chuva danificou, segundo a equipe do Executivo em nota, placas de concreto que revestem as paredes do Córrego Prosa. 

Sendo que a prefeitura aponta para uma chuva de 68 milímetros ontem, imagens que circulam pelas redes sociais mostram que esse volume foi suficiente para uma árvore à beira do córrego Segredo, na avenida Ernesto Geisel, ser arrastada e levada com a enxurrada.  

Previsão para os próximos dias em Campo Grande:

25/04 - Sexta-feira

  • Temperatura Mínima: 19°C
  • Temperatura Máxima: 25°C

26/04 - Sábado

  • Temperatura Mínima: 19°C
  • Temperatura Máxima: 28°C

27/04 - Domingo

  • Temperatura Mínima: 21°C
  • Temperatura Máxima: 28°C

28/04 - Segunda-feira

  • Temperatura Mínima: 20°C
  • Temperatura Máxima: 26°C

29/04 - Terça-feira

  • Temperatura Mínima: 17°C
  • Temperatura Máxima: 25°C

Frente de obras

Titular da Sisep, Marcelo Miglioli disse que as ações emergenciais já começaram, sendo que as frentes de obras devem se estender pelo menos durante todo o final de semana. 

“Já nesta sexta-feira (25), daremos continuidade aos atendimentos emergenciais em toda a cidade. Algumas intervenções dependem de estiagem para execução, mas onde for possível agir, nossas equipes estarão atuando, inclusive ao longo de todo o final de semana” afirmou ele.

A prefeitura reforça que todas as equipes estão empenhadas no atendimento às demandas, porém, estão à mercê de uma trégua por parte da chuva. 

Outono

O outono, que dura até dia 21 de junho, é um período de transição entre o verão, que tem os meses mais quentes e úmidos na maior parte do país, e o inverno, que tem predomínio de tempo seco e passagens de grandes massas polares que podem causar queda acentuada da temperatura.

Neste período, ocorrem as primeiras incursões de massas de ar frio, vindas do sul do continente e que provocam uma queda gradativa das temperaturas ao longo da estação.

Além disso, os dias ficam mais curtos, as chuvas são menos frequentes e a umidade relativa do ar diminui gradativamente.

O prognóstico do Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima de Mato Grosso do Sul (Cemtec) aponta que o outono de 2025 terá menor precipitação e maiores temperaturas do que a média histórica.

Segundo análises baseadas em modelos climáticos, o trimestre de abril a junho deverá apresentar características mais secas e quentes que o normal para a estação. 

As projeções indicam uma tendência de chuvas abaixo da média histórica, especialmente nas regiões oeste e sudeste do estado.

Enquanto a média histórica dos últimos 30 anos para o trimestre abril-maio-junho varia entre 150 a 300 mm na maior parte do estado, as previsões apontam para volumes inferiores, principalmente na metade oeste e sudeste de Mato Grosso do Sul.

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visita técnica

Adriane Lopes visita São Paulo em busca de soluções para a saúde de Campo Grande

Prefeita se reuniu com secretário de Saúde da capital paulista para trocar experiências e levantar modelos que possam ser adaptados na capital de MS

22/05/2025 17h31

Prefeita fez visita técnica à Secretaria de Saúde de São Paulo

Prefeita fez visita técnica à Secretaria de Saúde de São Paulo Foto: Divulgação

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A prefeita Adriane Lopes (PP) se reuniu, nesta quinta-feira (22), com o secretário municipal de Saúde de São Paulo, Luiz Carlos Zamarco, com objetivo de buscar modelos que possam ser adaptados para fortalecer a saúde públlica de Campo Grande.

De acordo com o Executivo Municipal, entre os temas debatidos no encontro estão o financiamento do setor, modelos de gestão, ampliação de leitos e vagas, fortalecimento da atenção primária, aquisição de equipamentos, uso de tecnologia e inovação na saúde pública.

“Nossa reunião teve o objetivo de conhecer de perto programas e ações bem-sucedidas na área da Saúde. Estamos em busca de soluções que possam ser implementadas em Campo Grande, sempre pensando na melhoria do atendimento à nossa população", disse a prefeita.

"Vimos projetos como o uso de tecnologia, prontuário eletrônico, modernização das unidades com foco na humanização e também um programa específico para a saúde mental dos servidores. Cada ação reforça nosso compromisso em buscar soluções que melhorem a vida das pessoas”, acrescentou Adriane Lopes.

O motivo da visita técnica ter sido feita em São Paulo é o fato da cidade ser uma referência nacional em saúde.

São Paulo conta com a maior rede de saúde da América Latina, sendo exemplo em tecnologia aplicada à gestão pública de saúde.

A prefeitrua reforça que os principais destaques, que serão discutidos para adaptação na saúde pública local, são o prontuário eletrônico integrado, agendamento online de consultas e exames, além de telemedicina e plataformas de telediagnóstico, que ampliam e agilizam o acesso da população aos serviços.

Além da prefeita, participaram do encontro a secretária de Planejamento Estratégico, Catiana Sabadin; o secretário de Licitações, André Brandão, e o diretor-presidente da Agência Municipal de Habitação, Cláudio Marques.

A secretária de Saúde, Rosana Leite, não participou da comitiva.

Outro compromisso

A agenda da prefeita em São Paulo também compreendeu uma reunião com executivos do Banco Safra.

Na instituição, foram discutidas possíveis soluções financeiras e linhas de crédito para investimentos no desenvolvimento de Campo Grande.

A prefeitura não detalhou quais são os investimentos e valores pleiteados.

CÂMARA

Vereadores derrubam veto da Prefeitura sobre repasse de R$8,7 mi a entidades sociais

Os vereadores garantiram, em votação, a destinação dos repasses às instituições

22/05/2025 16h15

Vereadores criticaram o veto a Projeto de Lei

Vereadores criticaram o veto a Projeto de Lei Divulgação/CMCG

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Os vereadores da Câmara Municipal de Campo Grande derrubaram o veto da do Poder Executivo ao Projeto de Lei nº 11.736/25, garantindo a destinação de R$8,7 milhões a entidades assistenciais e de saúde. O Projeto de Lei institui o Plano de Aplicação de Recursos do Fundo de Investimentos Sociais e o veto foi derrubado por unanimidade durante a sessão ordinária desta quinta-feira (22). 

Os vereadores mostraram indignação com o indeferimento do Projeto e ressaltaram a importância do trabalho das pessoas do Terceiro Setor, além de defenderem o aumento nos valores que precisam ser repassados às instituições. 

Os recursos auxiliam os trabalhos desenvolvidos por instituições que atendem crianças e adolescentes, pessoas com deficiência, famílias que estão em situação de vulnerabilidade, hospitais, unidades de saúde e de tratamentos. 

O presidente da Câmara, o vereador Epaminondas Neto, o Papy, ressaltou que “a Câmara tem um compromisso com o Terceiro Setor, que presta um serviço para a população que o município não consegue atender. Então, não tem como esse prejuízo ficar para as instituições e a Câmara defende esse interesse”. 

Para ele, a derrubada do veto não é uma forma de ‘bater de frente’ com o Executivo, mas uma forma de defender a posição da casa de leis, para que haja uma solução para esse pagamento. 

O projeto de lei aprovado na Câmara garante que cada vereador possa destinar R$300 mil para instituições, sendo R$150 mil para entidades da área de assistência social e outros R$150 mil para a área da saúde, recursos estes que estão previstos na Lei Orçamentária Anual (LOA).

Com a derrubada do veto, a proposta com as emendas será expedida pelo presidente Papy e se torna lei. 

Instituições

Representantes de várias instituições sociais estiveram presentes para acompanhar a votação. Para a presidente da Associação Sul-Mato-Grossense de Amparo à Criança e ao Adolescente, Meire Pasquini, as emendas têm um valor fundamental para a entidade, pois elas garantem que o trabalho continue. 

“A expectativa quanto ao trabalho dos vereadores foi atendida, especialmente no que diz respeito à importância das emendas destinadas à nossa instituição. Estou muito feliz, pois foi essencial a derrubada do veto para que a gente possa dar continuidade ao nosso trabalho. Nós que estamos na ponta, lidando diretamente com a população, muitas vezes não conseguimos contar com o apoio do Poder Público Municipal. Por isso, essas emendas têm um valor fundamental — são elas que nos permitem manter nossas atividades funcionando”, ressaltou. A entidade atende 70 crianças.

Veto

De acordo com a prefeitura, a justificativa foi de que “o veto é medida que se impõe e tem como diretriz o ajuste fiscal, com objetivo de promover o equilíbrio entre receita e despesa, priorizando obras e serviços em andamento em detrimento de novos investimentos”. 
 

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