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vacinação covid-19

Com primeira remessa de 158 mil doses, 79 mil sul-mato-grossenses serão imunizados

Vacinas contra Covid-19 terão prioridade para garantir primeira e segunda dose dos grupos prioritários

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Primeiras doses da vacina chinesa produzidas pelo Instituto Butantan, CoronaVac, chegaram na tarde desta segunda-feira (17) em Campo Grande. As 158 mil doses serão destinadas para imunizar 79 mil pessoas dos grupos prioritários do plano de vacinação de Mato Grosso do Sul, distribuídas nos 79 municípios.

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De acordo com o secretário de Estado de Saúde, Geraldo Resende, as doses destinadas para a segunda aplicação do imunizante serão armazenadas durante o intervalo de 14 dias. Resende detalha que profissionais de saúde que estão na linha de frente no combate ao Coronavírus serão os primeiros a serem imunizados.  

“Pessoal dos pronto-socorros, de Unidades de Terapia Intensiva e nas Unidades Básicas de Saúde, as pessoas que fazem o trabalho de atendimento diário. Também distribuiremos para as instituições de longa permanência que têm idosos de mais de 60 anos”, explica.

Resende relata que espera que um novo lote de vacinas chegue até a próxima semana, para imunizar todos os grupos de prioridades, que são profissionais de saúde e idosos. 

“Mesmo que seja um quantitativo pequeno, nós não vamos fazer diferenciação entre um morador da Capital e um morador de município pequeno do interior do Estado. Todos receberão e vão chegar a sua população”, afirma.

Segundo o governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja, o governo já articula com o Ministério da Saúde para adquirir novas doses para dar sequência na imunização de toda população do Estado. 

"O Butantan pediu registro das 4 milhões de doses produzidas no Brasil. Essas que nós recebemos foram produzidas na China, agora o Butantan já tem 4,6 milhões de doses. Nós estamos conversando com o Ministério para que assim que a Anvisa liberar, possa ser distribuída”, explica.

Azambuja ressalta que a velocidade de aprovação e distribuição dos imunizantes é importante para preservar e proteger a população do Estado, que depende principalmente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

“É uma corrida que depende muito da capacidade do órgão central, que é a Anvisa, de liberar logo essas vacinas no Brasil. Na semana que vem a Fiocruz começa a envasar aqui no Brasil e a gente tem condição de atender com mais rapidez a população como um todo”, detalha.

Vacinação no Brasil

A Anvisa autorizou uso emergencial da Coronavac e da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford e a farmacêutica AstraZeneca na tarde de ontem (18). Minutos após a aprovação, o Governo de São Paulo imunizou as primeiras três pessoas oficialmente.

Em coletiva de imprensa, a Agência indicou que o governador, João Dória (PSDB), desrespeitou protocolos ao aplicar a vacina antes da assinatura do termo de compromisso. 

Dória afirmou que a imunização ocorreu porque a primeira mulher a receber a vacina, uma enfermeira do Hospital Emílio Ribas, fazia parte dos estudos clínicos da CoronaVac.  

Azambuja afirma que apesar de seguir o plano de vacinação do Governo Federal, não recrimina o colega de partido de São Paulo. 

“Não gosto de recriminar ninguém, mas nós no Mato Grosso do Sul sempre defendemos a unidade federada, sempre trabalhando conjuntamente, mas nós também temos que reconhecer que foi a obstinação do Butantan e deles [Governo de São Paulo] que trouxeram essa vacina e fizeram com que fosse hoje a única disponível no Brasil”, diz.

O governador ainda ressalta que a preocupação é que mais vacinas sejam disponibilizadas em Mato Grosso do Sul.

“Que venham as outras, que venham a da Fiocruz, AstraZeneca, Oxford também está produzindo no Brasil, que venha da Pfizer, da Moderna, que venha a Sputnik russa, e tantas outras, desde que aprovadas pela Anvisa, que a gente possa ter uma ampliação, a demanda mundial é enorme”.

Distribuição  

A vacinação contra Covid-19 em Campo Grande, por enquanto, não será aberta ao grande público nos postos de saúde. A partir desta terça-feira (19), profissionais de saúde e idosos serão vacinados em hospitais, unidades de pronto atendimento (UPAs) e asilos por equipes móveis.

Nesta terça-feira as equipes volantes irão aos hospitais Regional, Universitário e Santa Casa, as principais unidades do Sistema Único de Saúde (SUS) de Campo Grande e que atendem na linha de frente.

Duas UPAs também terão seus servidores vacinados. O mesmo se aplica aos dois asilos da cidade, que terão moradores e funcionários que receberão as primeiras doses.

Na quarta-feira, a vacinação será ampliada aos hospitais particulares que atendem pacientes com Covid-19, como Unimed, El Kadri, Cassems, Proncor, Pênfigo, além do Hospital de Câncer Alfredo Abrão. Equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) também serão vacinadas.

Para acelerar o processo de identificação das pessoas pertencentes aos grupos prioritários para imunização contra o coronavírus, a Prefeitura Municipal de Campo Grande, lançou nesta segunda-feira (18), um sistema de identificação online. 

Neste primeiro momento, somente pessoas acima de 75 anos e profissionais de saúde podem fazer sua identificação.

Integrantes de outros grupos prioritários que serão vacinados em etapas futuras, como as pessoas com mais de 60 anos, pessoas com comorbidades, profissionais da Segurança Pública, entre outros, também poderão se cadastrar por esta ferramenta.

BRASIL

Dilma será indenizada por tortura física e psicológica na ditadura

Presa por três anos, ela foi submetida a choques e mais violências

21/12/2025 21h00

Presa por três anos, ela foi submetida a choques e mais violências

Presa por três anos, ela foi submetida a choques e mais violências Comissão da Verdade/Divulgação

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A ex-presidente Dilma Rousseff receberá, da União, uma indenização de R$ 400 mil por danos morais, em razão de perseguição política e tortura durante a ditadura militar no Brasil. A decisão foi proferida na última quinta-feira (18) pela 6ª Turma do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), que também determinou o pagamento de uma reparação econômica mensal, em razão da demissão que ela sofreu na época.

O relator do caso, desembargador federal João Carlos Mayer Soares, afirmou que os atos praticados pelo Estado caracterizam grave violação de direitos fundamentais e ensejam reparação por danos morais.

“Foi evidenciada a submissão [de Dilma] a reiterados e prolongados atos de perseguição política durante o regime militar, incluindo prisões ilegais e práticas sistemáticas de tortura física e psicológica, perpetradas por agentes estatais, com repercussões permanentes sobre sua integridade física e psíquica”, diz Soares.

Ao longo dos anos, a ex-presidente deu diversos depoimentos sobre os interrogatórios violentos que sofreu. A tortura contra Dilma incluiu choques elétricos, pau de arara, palmatória, afogamento, nudez e privação de alimentos, que levaram a hemorragias, perda de dentes, entre outras consequências de saúde.

Dilma Rousseff foi presa em 1970, aos 22 anos, e passou quase três anos detida, respondendo a diversos inquéritos em órgãos militares em São Paulo, no Rio de Janeiro e em Minas Gerais.

Após deixar a prisão, Dilma mudou-se para o Rio Grande do Sul e, em 1975, começou a trabalhar na Fundação de Economia e Estatística (FEE) do estado.

Ela continuou sendo monitorada pelo Serviço Nacional de Informações (SNI) até o final de 1988 e perseguida por seu posicionamento político de críticas e oposição ao governo militar. Em 1977, o ministro do Exército à época, Silvio Frota, divulgou uma lista do que chamou de “comunistas infiltrados no governo”, que incluía o nome de Dilma, o que acarretou na sua demissão.

De acordo com o desembargador federal, o valor da prestação mensal, permanente e continuada, a ser paga pela União, deve ser calculada de modo a refletir a remuneração que receberia caso não tivesse sido alvo de perseguição política.

Anistia política

Em maio desse ano, a Comissão de Anistia do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania reconheceu a anistia política à Dilma Rousseff e também fez um pedido de desculpas pelos atos perpetrados pelo Estado brasileiro durante a ditadura militar.

Para o colegiado, ficou comprovado que o afastamento de Dilma de suas atividades remuneradas, à época, ocorreu por motivação exclusivamente política.

Então, foi determinado o pagamento de R$ 100 mil de reparação econômica, em parcela única, que é o teto de pagamento previsto na Constituição para esses casos.

Entretanto, para a 6ª Turma do TRF1, é assegurada a prestação mensal, permanente e continuada aos anistiados que comprovem o vínculo com atividade laboral à época da perseguição política, “ficando prejudicada a prestação única anteriormente concedida na esfera administrativa”.

Após a redemocratização de 1988, a ex-presidente também teve a condição de anistiada política reconhecida e declarada por quatro comissões estaduais de anistia, no Rio Grande do Sul, em Minas Gerais, no Rio de Janeiro e em São Paulo, recebendo outras reparações econômicas simbólicas.

TEMPO

Saiba em que regiões do Brasil deve chover acima da média no verão

Inmet divulgou previsão para a estação, que começa hoje (21)

21/12/2025 20h00

Saiba em que regiões do Brasil deve chover acima da média no verão

Saiba em que regiões do Brasil deve chover acima da média no verão Paulo Pinto/Agência Brasil

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O verão do Hemisfério Sul começa neste domingo (21), e o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) prevê condições que podem causar chuvas acima da média em grande parte da regiões Norte e Sul do Brasil, além de poucas áreas do Nordeste e do Centro-Oeste.

No Norte, a maior parte dos estados deve ter mais precipitações e temperaturas mais elevadas. As exceções são o sudeste do Pará e o estado do Tocantins, que podem ter volumes de chuva abaixo da média histórica.

“A temperatura média do ar prevista indica valores acima da média climatológica no Amazonas, no centro-sul do Pará, no Acre e em Rondônia, com valores podendo chegar a 0,5 grau Celsius (°C) ou mais acima da média histórica do período (Tocantins). Nos estados mais ao norte da região, Amapá, Roraima e norte do Pará, são previstas temperaturas próximas à média histórica”, estima o Inmet.

Sul

Na Região Sul, a previsão indica condições favoráveis a chuvas acima da média histórica em todos os estados, com os maiores volumes previstos para as mesorregiões do sudeste e sudoeste do Rio Grande do Sul, com acumulados até 50 mm acima da média histórica do trimestre.

“Para a temperatura, as previsões indicam valores predominantemente acima da média durante os meses do verão, principalmente no oeste do Rio Grande do Sul, chegando até 1°C acima da climatologia”. 

Nordeste

Para a Região Nordeste, há indicação de chuva abaixo da média climatológica em praticamente toda a região, principalmente na Bahia, centro-sul do Piauí, e maior parte dos estados de Sergipe, Alagoas e Pernambuco. Os volumes previstos são de até 100 mm abaixo da média histórica do trimestre.

Por outro lado, são previstos volumes de chuva próximos ou acima da média no centro-norte do Maranhão, norte do Piauí e noroeste do Ceará.

Centro-Oeste

Na Região Centro-Oeste, os volumes de chuva devem ficar acima da média histórica somente no setor oeste do Mato Grosso. Já no estado de Goiás, predominam volumes abaixo da média climatológica do período.

Para o restante da região, são previstos volumes próximos à média histórica. “As temperaturas previstas devem ter predomínio de valores acima da média climatológica nos próximos meses, com desvios de até 1°C acima da climatologia na faixa central da região”, diz o InMet.

Sudeste

Com predomínio de chuvas abaixo da média climatológica, a Região Sudeste deve registar volumes até 100 mm abaixo da média histórica do trimestre.

Deve chover menos nas mesorregiões de Minas Gerais (centro do estado, Zona da Mata, Vale do Rio Doce e Região Metropolitana de Belo Horizonte). A temperatura deve ter valores acima da média em até 1°C, segundo os especialistas do InMet.

Verão

A estação prossegue até o dia 20 de março de 2026. Além do aumento da temperatura, o período favorece mudanças rápidas nas condições do tempo, com a ocorrência de chuvas intensas, queda de granizo, vento com intensidade variando de moderada à forte e descargas elétricas.

Caracterizado pela elevação da temperatura em todo país com a maior exposição do Hemisfério Sul ao Sol, o verão tem dias mais longos que as noites.

Segundo o InMet, nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, as chuvas neste período são ocasionadas principalmente pela atuação da Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS), enquanto no norte das regiões Nordeste e Norte, a Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) é o principal sistema responsável pela ocorrência de chuvas.

Em média, os maiores volumes de precipitação devem ser observados sobre as regiões Norte e Centro-Oeste, com totais na faixa entre 700 e 1100 milimetros. As duas são as regiões mais extensas do país e abrigam os biomas Amazônia e Pantanal, que vivenciam épocas de chuva no período.

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