Cidades

Onda de calor

Com 42,8ºC, Aquidauana foi a cidade mais quente do Brasil nesta segunda

Coxim também bateu recorde nacional sendo a cidade mais seca do País, com umidade de 10%

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Aquidauana registrou a maior temperatura do Brasil nesta segunda-feira (23), de acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

Os termômetros atingiram 42,8ºC no município, superando o calorão de Cuiabá (42,7ºC), mais conhecida como “Cuiabrasa”, famosa por registrar as temperaturas mais altas do Brasil.

Corumbá (42,5ºC), Coxim (42,5ºC), Nhumirim (42,3ºC) também aparecem na lista das cinco cidades mais calorosas do País.

Veja o ranking:

Fonte: Inmet

Instituto Nacional de Meteorologia (Inmnet) divulgou alerta laranja de onda de calor para os 79 municípios de Mato Grosso do Sul. Isto significa que as temperaturas estarão 5ºC acima da média por até cinco dias.

Massa de ar quente e seca, que atua no Estado, causa calorão, sol quente, altas temperaturas, tempo seco, céu sem nuvens (mas, encoberto por fumaça), baixa umidade relativa do ar e ausência de chuvas.

UMIDADE DO AR

Além de quente, o tempo também está muito seco. Coxim (10%) registrou a menor umidade relativa do ar do Brasil nesta segunda-feira (23), de acordo com o Inmet.

No ranking das 10 cidades mais secas do País, Costa Rica ficou em 8º lugar, alcançando índices de 11%.

Veja o ranking:

Fonte: Inmet

O Inmet divulgou alerta amarelo (perigo potencial) e alerta laranja (perigo) de baixa umidade relativa do ar para os 79 municípios de Mato Grosso do Sul. Isto significa que a umidade irá variar entre 12% e 30%. Há risco de incêndios florestais e à saúde.

Umidade relativa do ar é a quantidade de água em forma de vapor dispersa pelo ar. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a umidade indicada é de no mínimo 60%. O instrumento utilizado para medir a umidade é o higrômetro.

Avisos meteorológicos de onda de calor e baixa umidade relativa do ar. Mapa: Inmet

RECOMENDAÇÃO

De acordo com o Ministério da Saúde, o tempo seco requer cuidados aos sul mato-grossenses. Confira as recomendações:

  • Não praticar exercícios físicos durante as horas mais quentes do dia
  • Evitar exposição ao sol das 9h às 17h
  • Usar protetor solar
  • Beber muita água
  • Usar roupas finas e largas, de cores claras e tecidos leves (de algodão)
  • Não fazer refeições pesadas
  • proteger-se do sol com chapéus e óculos de proteção
  • Manter o ambiente arejado, com umidificador de ar, ventilador, toalhas molhadas, baldes cheios d’água e ar condicionado

Para reduzir os impactos da baixa umidade do ar na saúde, a biomédica Patrícia Pacheco afirma que se manter bem hidratado é fundamental. “Beber bastante água é essencial para manter o corpo e as membranas mucosas hidratados. Isso pode ajudar a evitar o ressecamento da pele, dos lábios e das vias respiratórias”, explica Patrícia, que também é coordenadora do curso de Biomedicina da Estácio Campo Grande.

Por último, a professora da Estácio destaca que consumir uma dieta equilibrada, rica em frutas, legumes, verduras e alimentos nutritivos, pode ajudar a fortalecer o sistema imunológico. “Além disso,  a alimentação equilibrada fornece os nutrientes necessários para manter uma pele saudável e vias respiratórias em boas condições”, finaliza.

Cidades

MS tem o segundo maior índice de mortos pela polícia da história

O presente ano está atrás apenas do ano passado, que havia sido recorde

20/11/2024 18h28

Imagem ilustrativa

Imagem ilustrativa Arquivo/Correio do Estado

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Dois homens, de dois municípios diferentes de Mato Grosso do Sul, foram mortos pela polícia na última terça-feira (19). Agora, o número de vítimas de agentes do Estado chegou a 70 no ano, o segundo maior índice registrado na série histórica divulgada no portal de dados da Secretaria Estadual de Justiça de Segurança Pública (Sejusp).

O presente ano está atrás apenas do ano passado, que foi o recorde em mortes causadas por agentes de Estado em Mato Grosso do Sul, com 131 mortos de janeiro a dezembro, quantidade 156,8% superior ao registrado em 2022, quando 51 foram mortos.

Os 70 mortos de 1º de janeiro a 20 de novembro deste ano se igualam às 70 vítimas registradas em todo o ano de 2019. Confira o levantamento:

Imagem ilustrativa

Perfil das vítimas

Assim como nos anos anteriores, em 2024 os homens representam a maior parte dos mortos pela polícia: foram 62 vítimas, número que representa 88,5% do total registrado. Apenas uma mulher foi vítima, e outros sete casos não tiveram o sexo especificado.

Quanto à idade, mais de metada das vítimas (52,8%) eram jovens de 18 a 29 anos. Na sequência, figuram adultos de 30 a 59 anos, que representam 31,4% do índice. Os adolescentes representam 5,7% do índice. Sete casos não especificaram idade, e representam 10%.

A maioria dos óbitos aconteceram em Campo Grande (36). No interior do Estado, foram registrados 34, sendo 19 na faixa de fronteira.

Casos mais recentes

Em menos de 12 horas, dois homens, um de 32 anos e outro de 33, morreram em confronto com a Polícia. O primeiro caso aconteceu durante a tarde, e o segundo à noite, nesta terça-feira (19).

Em Bataguassu, um homem de 32 anos foi baleado e morto por policiais civis após reagir ao cumprimento de um mandado de busca e apreensão. A Polícia Civil não divulgou muitos detalhes a respeito da ocorrência.

Em Dourados, um homem de 33 anos morreu após reagir a abordagem de policiais civis do Setor de Investigações Gerais (SIG). Conforme apurado pela mídia local, ele estava sendo monitorado pela polícia suspeito de ameaçar uma família devido a uma dívida.

Na noite de segunda-feira (18), Gabriel Nogueira da Silva, de 27 anos, responsável pelo assassinato do médico Edivandro Gil Braz, de 54 anos, foi baleado e morto por policiais, após resistir à prisão e tentar fugir da delegacia onde estava detido, localizada em Dourados.

Colaborou: Naiara Camargo.

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Fauna

Lojista é multado em R$ 24 mil por expor cabeça de animais em Campo Grande

A ação do Ibama encontrou exposição de cabeças de onça pintada, queixadas e até a arcada dentária de tubarão no estabelecimento

20/11/2024 18h15

Crédito: Ibama MS

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Uma loja que expunha cabeças de animais silvestres foi alvo de fiscalização pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), em Campo Grande.

Os agentes encontraram várias cabeças de espécies da fauna sul-mato-grossense, como:

  • onças-pintadas (Panthera onca);
  • onças-pardas (Puma concolor);
  • queixadas (Tayassu pecari);
  • jacarés (Alligatoridae);
  • cervos-do-pantanal (Blastocerus dichotomus);
  • peixes pintados (Pseudoplatystoma corruscans);
  • dourados (Salminus brasiliensis).


Além disso, foram apreendidos "troféus", como a arcada dentária de um tubarão. As peças foram recolhidas, e o estabelecimento foi autuado conforme estabelece a Lei Federal de Crimes Ambientais (nº 9.605/98) e o Decreto nº 6.514/08.

O proprietário recebeu uma multa que totalizou R$ 24 mil, e os suspeitos de organizar a “exposição” irão responder pelo crime na Justiça.

É importante ressaltar que a legislação brasileira proíbe a exposição de partes de animais para comercialização, situação enquadrada na Lei de Crimes Ambientais como venda ilegal de artesanato feito com partes de animais silvestres.

Crédito: Ibama MS

Tráfico de animais


Com a ação, o Ibama tenta inibir tanto a oferta quanto a procura, bem como o tráfico de animais silvestres.

"Quanto mais raro é um animal, maiores são o interesse e o preço que pagam por ele", afirmou a superintendente do Ibama em Mato Grosso do Sul, Joanice Lube Battilani, que completou:

"Essa prática está aliada ao fato de que algumas pessoas, de forma equivocada, acreditam que esses tipos de objetos feitos com partes de animais silvestres servem como amuletos, trazendo proteção e prosperidade."

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