Com “pacotão” de R$ 34 milhões em reformas, o Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian (Humap) inaugura 30 leitos em dezembro deste ano, serão 24 no setor de clínica médica para procedimentos comuns e outros seis para área de isolamento e tratar doenças infecciosas.
Os equipamentos destinados à ala de clínica médica do hospital gerido pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) serão os primeiros a serem entregues em uma série de reformas nos setores de hemodinâmica, radioterapia, e reeestruturação elétrica, previstas para o primeiro trimestre de 2025.
De acordo com Carlos Coimbra, gerente administrativo do Hospital Universitário,as reformas são parte de uma negociação entre administração e Governo Federal para melhorar a infraestrutura defasada do hospital. “O hospital ficou muito tempo sem fazer essa manutenção na estrutura física, e graças ao esforço da atual gestão,a gente teve apoio para buscar esses recursos junto à Ebserh sede, em Brasília.”
Coimbra fez questão de destacar que o recurso para a reforma da clínica foi conquistado anos atrás, entretanto, a empresa que havia vencido a licitação de reforma abandonou a obra, o que postergou trâmite burocrático das obras.
“Tivemos que sancionar a empresa, fazer um novo processo de licitação e atrasou, mas a empresa atual está trabalhando conforme o cronograma”. O gestor do hospital destacou que a administração está trocando o equipamento de hemodinâmica por um novo, procedimento que também deve ser finalizado no início do próximo ano.
Repasse
Serão destinados R$ 4 milhões à reforma da clínica médica; R$ 2,6 milhões ao setor de hemodinâmica; R$ 1,2 milhões para o setor de radioterapia, e outros R$ 500 mil para a reestruturação elétrica do HU. Para além disso, R$ 16 milhões para a reestruturação do centro cirúrgico e outros R$ 4,8 milhões ao setor ambulatorial, obras que levarão um prazo maior para serem concluídas.
“A reforma (a ser entregue agora) é uma obra de R$ 4 milhões de reais, a gente tinha uma clínica em uso muito aquém das nossas vontades em termos de infraestrutura, com problemas de muitos anos. Outra parte da clínica médica que estava inrterditada há mais de 12 anos, começamos a reformar pela área que estava interditada que já vai começar a funcionar e a gente já vai conseguir atender os nossos pacientes nela a partir do início de dezembro a partir do dia 4 ou 5 já vamos alocar os pacientes lá”, destacou Carlos Coimbra.
Conforme o gestor, a clínica médica que estava em funcionamento há pouco mais de 30, 40 dias no hospital, também era antiga, e que agora está demolida, será uma uma continuidade da nova área, a ser concluída entre fevereiro e março de 2025. Ao fim das reformas, serão 48 novos leitos, além dos seis da área de isolamento. Outro ponto abordado pelo gestor do HU foi a reforma do centro cirúrgico.
“A gente tem o centro cirúrgico muito antigo, velho, que tem cinco salas cirúrgicas, conseguimos os recursos para ampliar, a vamos aumentar de cinco salas para 10 novas salas cirúrgicas”, destacou Coimbra.
De acordo com o gestor administrativo do Hospital Universitário, o pregão para a realização desta obra, que deve durar cerca de dois anos, será aberto em dezembro próximo. “No início de 2025 a gente deve iniciar a obra de ampliação e reforma do centro cirúrgico e da Central de Material e Esterilização. (CME).
Nesta sexta-feira, a Ebserh abriu licitação para contratar a empresa responsável pela reforma do centro cirúrgico do Humap e da CME . A obra, com custo máximo de R$ 16 milhões, visa sanar problemas apontados em relatório de inspeção da Vigilância Sanitária, que também fazem parte de inquérito do Ministério Público Federal.
De acordo com a gerência do hospital, durante as obras, as cirurgias serão realizadas em um novo espaço dentro do Centro Obstétrico, que atende cesarianas, mas em uma área distinta do hospital. Inicialmente, o Centro Obstétrico será reestruturado para ter cinco salas de cirurgia: duas destinadas a procedimentos obstétricos e três para outras especialidades cirúrgicas.
Para compensar a redução do espaço e da infraestrutura durante a reforma, os horários de cirurgia serão estendidos até às 21h nos dias úteis. Aos sábados, as cirurgias eletivas serão realizadas durante todo o dia, enquanto durarem as obras no centro cirúrgico.
Para o setor de radioterapia, com equipamento utilizado há três anos, a administração dissse conseguir R$ 5 milhões junto ao deputado federal Beto Pereira (PSDB) para potencializar o equipamento, assim como reformar a recepção e o espaço físico destinado aos pacientes em tratamento. A verba será utilizada para acelerar o tratamento de pacientes.
“Estamos reformando a área toda, importante dizer que isso sem prejuizo de atendimento dos pacientes. Para isso montamos módulos externos para que o paciente continue sendo atendido”, falou. A previsão de entrega, segundo Coimbra, é janeiro de 2025.