Polícia

OPERAÇÃO BREAK OFF

Receita e Polícia Federal desmantelam mega-esquema de contrabando em MS

Organização criminosa contratava agentes de segurança pública para realizar o transporte de mercadorias, com o intuito de evitar a fiscalização estatal

Continue lendo...

Polícia Federal (PF) e Receita Federal desarticulam um mega-esquema de fornecimentos de eletrônicos importados de forma clandestina, nesta quinta-feira (28), durante a operação Break Off.

Conforme apurado pela reportagem, 76 policiais federais e 20 auditores-fiscais da Receita Federal cumpriram 19 mandados de busca e apreensão em Sonora (MS), Campo Grande (MS), Ponta Porã (MS), Cuiabá (MT), Várzea Grande (MT), Goiânia (GO), São Paulo (SP) e Barra do São Francisco (ES).

A Justiça também determinou o sequestro de bens móveis e imóveis e o bloqueio de valores em contas bancárias dos envolvidos.

Agentes de Polícia Federal e Receita Federal. Foto: divulgação/PF

Os mandados foram emitidos pela 5ª Vara Federal Criminal de Mato Grosso. Os delitos foram identificados a partir da deflagração da operação Sign Off.

De acordo com a Polícia Federal, as apurações revelaram um intrincado esquema de fornecimento de eletrônicos provenientes do Paraguai e dos Estados Unidos, que eram revendidos no mercado informal em todo o Brasil.

O objetivo é desarticular três grupos de fornecedores que contratava agentes de segurança pública, para realizar o transporte de mercadorias, com o intuito de evitar a fiscalização estatal

Eles responderão pelos crimes de descaminho, organização criminosa, evasão de divisas e lavagem de dinheiro. As penas poderão passar de 20 anos de prisão.

OUTRA OPERAÇÃO

Polícia Civil prendeu um suspeito de contrabando, na fronteira Brasil/Paraguai, nesta semana, durante a Operação Renorcrim.

Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (Dracco). Foto: Marcelo Victor

Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (Dracco) prendeu um homem de 40 anos, nesta terça-feira (26), em Ponta Porã, município localizado a 312 quilômetros de Campo Grande. Ele é suspeito de praticar crimes de contrabando na região de fronteira com o Paraguai.

Em 5 de setembro de 2024, ele foi flagrado transportando uma grande quantidade de cigarros contrabandeados de forma clandestina. Na ocasião, ele foi preso por contrabando, mas recebeu liberdade provisória.

Em 2 de outubro de 2024, ele foi flagrado por policias rodoviários federais transportando agrotóxico. Na ocasião, foi preso em flagrante, mas depois foi libertado novamente.

Execução

Polícia prende em MS homem que matou empresária em SP

Bruno dos Santos Campos, 35 anos, matou Brenda Bulhões, de 26 anos, no Guarujá, litoral de SP

15/01/2025 11h00

Brenda Bulhões, de 26 anos, morta a tiros pelo ex

Brenda Bulhões, de 26 anos, morta a tiros pelo ex DIVULGAÇÃO

Continue Lendo...

Polícia Civil de Mato Grosso do Sul prendeu Bruno dos Santos Campos, 35 anos, foi preso  na manhã desta quarta-feira (15), em Ponta Porã, fronteira entre Brasil e Paraguai, a 345 quilômetros de Campo Grande.

Ele é suspeito de assassinar a tiros a ex-companheira e empresária Brenda Bulhões, de 26 anos, em 29 de novembro de 2024, em frente ao salão de beleza dela, localizado no Guarujá, litoral de São Paulo. Bruno era o ex-namorado da jovem e não aceitava o fim do relacionamento.

Ele é foragido da justiça de São Paulo e está com mandado de prisão em aberto pelo crime de feminicídio.

FEMINICÍDIO

Brenda Bulhões, de 26 anos, foi morta a tiros pelo ex-namorado, Bruno dos Santos Campos, 35 anos, em 29 de novembro de 2024, em frente ao seu salão de beleza, no Guarujá, litoral de São Paulo.

Bruna chegava para trabalhar, estacionou sua motocicleta em frente ao salão de beleza, quando o ex apareceu e começou a atirar contra ela.

Gravemente ferida, ela caiu no chão e morreu no local. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado e realizou manobras de reanimação cardiopulmonar. Mas, Brenda não resistiu aos ferimentos e morreu no local.

Dias antes de morrer, pediu para a mãe cuidar da menina, alegando que não teria muito tempo de vida, pois era ameaçada pelo homem. Câmeras de segurança flagraram o momento da execução.

Mato Grosso do Sul

Polícias Civil e Militar "brigam" na Justiça para se livrar de preso sob escolta

PM cumpriu mandado de prisão contra foragido da Justiça do Maranhão e agora disputa com a Polícia Civil quem o escoltará no hospital

13/01/2025 16h20

PM foi à Justiça para decidir quem escoltará preso em hospital

PM foi à Justiça para decidir quem escoltará preso em hospital Arquivo/Paulo Ribas

Continue Lendo...

As polícias Civil e Militar de Mato Grosso do Sul estão em disputa judicial para decidir quem ficará responsável pela custódia de um preso internado na Santa Casa de Campo Grande desde o dia 1º de janeiro.

Trata-se de João Farias de Carvalho, 44 anos, que fugiu de um Centro de Atendimento Psicossocial (Caps) na cidade de Chapadinha (MA), veio parar em Mato Grosso do Sul, foi capturado pela PM e acabou internado na Santa Casa.

Na cidade de origem, no Maranhão, João Farias de Carvalho foi condenado por homicídio, mas considerado inimputável devido à sua condição mental.

Por conta dessa inimputabilidade, ele conseguiu escapar da instituição onde estava internado e chegou a Campo Grande.

No primeiro dia de 2025, João foi abordado por uma viatura da Polícia Militar na Praça Aquidauana, local frequentado por usuários de drogas como o crack. Durante a abordagem, os policiais verificaram que o nome dele constava no Banco Nacional de Mandados de Prisão (BNMP).

Ele foi então levado para a Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac), o "plantão" da polícia judiciária em Campo Grande.

Jogo de empurra

Foi a partir de sua chegada à delegacia que o problema judicial começou. Inicialmente, João Farias de Carvalho foi encaminhado para a Santa Casa de Campo Grande e, posteriormente, para um Caps no Bairro Monte Castelo, em Campo Grande.

Nesse período, o preso permaneceu sob escolta da Polícia Militar, o que levou a instituição a suscitar um conflito de competência. A PM argumenta que, após capturar e entregar o detido à Polícia Civil, a responsabilidade pela custódia deveria ter sido transferida.

O caso ainda não foi julgado pela Justiça, mas já há um parecer do Ministério Público de Mato Grosso do Sul recomendando que, até o preso ser transferido de volta ao Maranhão, a Polícia Civil fique responsável por sua escolta, tanto no Caps onde estiver internado quanto no Hospital Nosso Lar.

Assine o Correio do Estado

 

NEWSLETTER

Fique sempre bem informado com as notícias mais importantes do MS, do Brasil e do mundo.

Fique Ligado

Para evitar que a nossa resposta seja recebida como SPAM, adicione endereço de

e-mail [email protected] na lista de remetentes confiáveis do seu e-mail (whitelist).