Cidades

CONCURSO PÚBLICO

Com salário de R$ 3,6 mil, Prefeitura abre concurso de 323 vagas para professor

Inscrições vão de 11 de dezembro de 2023 a 15 de janeiro de 2024; prova será em 4 de fevereiro de 2024

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Conforme antecipado pelo Correio do Estado, o edital do concurso público para professor da Rede Municipal de Ensino (Reme) foi publicado no Diário Oficial de Campo Grande (Diogrande) nesta terça-feira (5).

A Secretaria Municipal de Ensino (Semed), da Prefeitura Municipal de Campo Grande (PMCG), abrirá inscrições para concurso público de professor com 323 vagas em 10 cargos, para nível superior.

O salário é de R$ 3.671,07 e a carga horária é de 20 horas semanais. O concurso público será aplicado pelo Instituto Avalia.

As inscrições vão de 11 de dezembro a 15 de janeiro. A prova será em 4 de fevereiro. O resultado da prova objetiva será divulgado em 1º de março e a redação em 26 de março. O resultado final e classificação serão divulgados em 30 de abril de 2024. 

Das 323 vagas, 82 são para professor de Educação Infantil; 120 para professor de anos iniciais do Ensino Fundamental; 84 para professor de Artes; 10 para professor de Educação Física; 5 para professor de Língua Inglesa; 5 para professor de Língua Portuguesa, 5 para professor de Matemática, 4 para professor de Geografia; 4 para professor de História e 4 para professor de Ciências.

As vagas são para ampla concorrência, pessoas com deficiência (PcD), negros e indígenas. 

Confira os cargos, número de vagas, carga horária semanal, salário, valor da taxa de inscrição e período de realização de provas:

INSCRIÇÕES

As inscrições devem ser feitas neste site e vão de 11 de dezembro de 2023 a 15 de janeiro de 2024. A taxa de inscrição é de R$ 95 e deve ser paga até 16 de janeiro de 2024.

O candidato poderá efetuar inscrição para mais de um cargo do Concurso Público, desde que as provas objetiva e redação sejam realizadas em períodos distintos para cada cargo (manhã ou tarde).

PROVAS

A seleção terá as seguintes fases: prova objetiva, prova de redação e prova de títulos. A prova objetiva será composta por 60 questões objetivas com cinco alternativas cada uma.

A redação é de caráter eliminatório e classificatório, com pontuação máxima de 100 pontos. A prova de Títulos é de caráter classificatório para todos os cargos.

A prova objetiva será realizada em 4 de fevereiro de 2024 em Campo Grande, capital de Mato Grosso do Sul.

Os horários e locais de prova serão disponibilizados no Diário Oficial de Campo Grande (Diogrande) nos próximos meses.

O Cartão de Informação do Candidato com o local de prova deverá ser emitido neste site, a partir de 26 de janeiro.

O candidato deve comparecer com uma hora de antecedência nos locais de prova, portando documento oficial com foto e caneta esferográfica transparente, de tinta azul ou preta.

REQUISITOS

Os requisitos para participar do concurso são:

  • Possuir a escolaridade exigida para o cargo ao qual concorre
  • Ser maior de 18 anos
  • Ser brasileiro nato ou naturalizado e cidadão português
  • Ser eleitor e estar quite com as obrigações eleitorais
  • Estar quite com as obrigações militares, em caso de candidato do sexo masculino
  • Não ocupar cargo, emprego ou função pública e não acumular proventos de aposentadoria pagos pela previdência pública federal, estadual ou municipal
  • Não ter sido demitido por justa causa, em razão de falta grave, mediante decisão de qualquer esfera governamental, nos últimos cinco anos
  • Não possuir condenação criminal com trânsito em julgado, comprovada por certidões passadas pela Justiça Estadual e Federal
  • Apresentação de declaração de bens, conforme formulário próprio da Administração Municipal ou cópia da declaração apresentada à Receita Federal do Brasil
  • Apresentação de Declaração de Ficha Limpa

Confira o edital completo aqui. Confira mo conteúdo das provas aqui.

ÚLTIMO CONCURSO

último concurso da Secretaria Municipal de Educação (Semed) foi realizado em 2016. O edital foi aberto em 2015 e as provas foram realizadas em 20 de março de 2016.

O concurso ofereceu cerca de 400 vagas para professores das disciplinas de artes, educação física, história, geografia, inglês, língua portuguesa, matemática, entre outras.

Para todos os cargos o salário oferecido, na época, foi de R$ 2.546,06. O processo seletivo teve mais de 19 mil candidatos. Os aprovados foram convocados em 2018.

Atualmente, a Rede Municipal de Ensino (Reme) tem aproximadamente 109 mil alunos matriculados em 206 unidades de ensino, 7,5 mil professores e 12 mil servidores (incluindo administrativos, pessoal da limpeza, merenda, monitor de aluno e etc).

Cidades

Desemprego e a informalidade de pretos e pardos estão acima da média

Mulheres também têm desocupação maior que a taxa nacional

14/02/2025 23h00

Desemprego e a informalidade de pretos e pardos estão acima da média

Desemprego e a informalidade de pretos e pardos estão acima da média PAULO PINTO/AGÊNCIA BRASIL

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Pessoas pretas e pardas vivenciam mais o desemprego do que as brancas, além de receberem salários menores e trabalharem mais na informalidade. A constatação faz parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (14), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O levantamento aponta que, no quarto trimestre de 2024, a população branca registrou taxa de desemprego de 4,9%, abaixo do índice de 6,2% da média nacional. Na outra ponta, pretos (7,5%) e pardos (7%) ficaram acima da média do país.

Segundo a coordenadora da pesquisa, Adriana Beringuy, essa desigualdade é uma característica estrutural do mercado de trabalho brasileiro, “não apenas relacionada a esse trimestre”.

O estudo do IBGE apura o comportamento no mercado de trabalho para pessoas com 14 anos ou mais e leva em conta todas as formas de ocupação, seja emprego com ou sem carteira assinada, temporário e por conta própria, por exemplo. São visitados 211 mil domicílios em todos os estados e no Distrito Federal.

Informalidade

A desigualdade por cor também é percebida quando se analisa a taxa de informalidade, ou seja, a proporção de trabalhadores que não têm garantidos direitos como férias, contribuição para a Previdência Social e 13º salário.

Enquanto a taxa de informalidade do país no quarto trimestre de 2024 alcançou 38,6%, a dos pretos era 41,9%; e a dos pardos, 43,5%. O índice entre as pessoas brancas ficou abaixo da média: 32,6%.

O IBGE destaca que - entre os terceiro e quarto trimestres de 2024 - a taxa de informalidade caiu no país (de 38,8% para 38,6%) e entre os brancos (de 33,5% para 32,6%), mas ela se elevou entre pardos (43,2% para 43,5%) e pretos (41,8% para 41,9%).  

 “Vale ressaltar essa diferença estrutural desse indicador no recorte de cor ou raça”, frisa Beringuy.

De acordo com o Censo 2022, os pardos respondem por 45,3% da população. Brancos são 43,5%; pretos, 10,2%; indígenas, 0,6%; e amarelos, 0,4%.

Rendimentos

Quando se observa os salários dos trabalhadores, o rendimento médio mensal do país alcança R$ 3.215 no último trimestre de 2024. É mais um indicador que mostra os ocupados brancos acima da média com R$ 4.153 mensais. O inverso acontece com pretos (R$ 2.403) e pardos (R$ 2.485).

Mulheres

A pesquisa do IBGE apresenta, ainda, dados de desigualdade de gênero. A desemprego entre os homens no último trimestre de 2024 ficou em 5,1%. Já o das mulheres, 7,6%.

O desequilíbrio também é percebido no valor recebido por homens e mulheres. Eles fecharam o último trimestre de 2024 com rendimento médio mensal de R$ 3.540, enquanto elas receberam R$ 2.783.

Cidades

STF mantém descriminalização do porte de maconha para uso pessoal

Quantia de 40 gramas diferencia usuários de traficantes da droga

14/02/2025 22h00

STF mantém descriminalização do porte de maconha para uso pessoal

STF mantém descriminalização do porte de maconha para uso pessoal ARQUIVO/AGÊNCIA BRASIL

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A maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta sexta-feira (14) manter a íntegra da decisão da Corte que descriminalizou o porte de maconha para uso pessoal e fixou a quantia de 40 gramas para diferenciar usuários de traficantes.

O Supremo julga, no plenário virtual, recursos protocolados pela Defensoria Pública e pelo Ministério Público de São Paulo para esclarecer o resultado do julgamento, que foi finalizado em julho do ano passado.

Até o momento, oito ministros seguiram o voto do relator, ministro Gilmar Mendes. Na semana passada, no início do julgamento virtual, o relator votou pela rejeição dos recursos.

Além de Mendes, os ministros Alexandre de Moraes, Cármen Lúcia, Flávio Dino, Edson Fachin, André Mendonça, Luiz Fux e Cristiano Zanin votaram no mesmo sentido.  A deliberação virtual será encerrada às 23h59.

Não legaliza

A decisão do Supremo não legaliza o porte de maconha.  O porte para uso pessoal continua como comportamento ilícito, ou seja, permanece proibido fumar a droga em local público.

O Supremo julgou a constitucionalidade do Artigo 28 da Lei de Drogas (Lei 11.343/2006). Para diferenciar usuários e traficantes, a norma prevê penas alternativas de prestação de serviços à comunidade, advertência sobre os efeitos das drogas e comparecimento obrigatório a curso educativo.

 A Corte manteve a validade da norma, mas entendeu que as consequências são administrativas, deixando de valer a possibilidade de cumprimento de prestação de serviços comunitários.

 A advertência e presença obrigatória em curso educativo foram mantidas e deverão ser aplicadas pela Justiça em procedimentos administrativos, sem repercussão penal.

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