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MEIO AMBIENTE

Com verba de R$ 12 milhões, PantanalTECH garante tecnologia e sustentabilidade para o bioma

Objetivo é proporcionar interação entre os diversos atores do desenvolvimento sustentável do Pantanal, de modo a priorizar as tecnologias e inovações existentes

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Governo de Mato Grosso do Sul lançou o PantanalTECH-MS, programa que garante tecnologia, inovação e produção sustentável no Pantanal sul-mato-grossense. O evento de lançamento foi realizado na manhã desta sexta-feira (15), no auditório auditório Bioparque Pantanal, localizado nos altos da avenida Afonso Pena, em Campo Grande.

O investimento é de R$ 12 milhões. O objetivo é proporcionar interação entre os diversos atores do desenvolvimento sustentável do Pantanal, de modo a priorizar as tecnologias e inovações existentes. O evento de abertura será realizado em 28 e 29 de junho, no município de Aquidauana.

As temáticas centrais do programa são agricultura familiar, agroindústria, agronegócio, agropecuária sustentável, economia criativa, empreendedorismo, geração de renda, inclusão produtiva, inovação, sustentável e turismo.

A proposta do PantanalTECHMS é apresentar uma agenda positiva entre sustentabilidade e produção na região geográfica do bioma Pantanal, de modo a divulgar as boas práticas tecnológicas e inovadoras da produção sustentável. O evento figura-se como o maior no ramo de tecnologia na região pantaneira.

Os principais temas que serão discutidos durante o programa são:

• Produção sustentável no Pantanal: da mesa à exportação
• Boas práticas de produção sustentável no Pantanal
• Rota Bioceânica: oportunidades e desafios para o Pantanal
• COP 30/Agenda 2030/ODS
• Agricultura familiar, de ribeirinhos e de povos originários
• Fazenda Pantaneira Sustentável
• Preparando as futuras gerações
• Turismo de Pesca Sustentável: mudança de conceito; turismo de serra e charme
• Protocolo de carne sustentável e orgânica do Pantanal
• Manejo de pastagens; manejo e recuperação de pastagens nativas e exóticas
• Uso e conservação dos solos do Pantanal
• Manejo genético e reprodutivo
• Programa estadual de pagamento dos serviços ambientais
• Crédito de Carbono

De acordo com o governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel (PSDB), a Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS) exerce papel fundamental quando o assunto é sociedade, meio ambiente e sustentabilidade.

“É um evento que anuncia uma série de recursos de apoio a UEMS que tem feito um grande trabalha em consonância com toda a transformação que o Estado está vivendo. E isso é importante, que a universidade seja um vetor de levar conhecimento, informação e formação. O PantanalTECH é uma feira exclusiva que tem muito a ver com o momento em que a gente viveu, da Lei do Pantanal, de preservação, de discussão, de produção, dentro desse bioma que é tão importante para o Estado. A tecnologia é uma grande aliada. Você não tem mais a presença de carros e pessoas no campo, você tem a presença de satélites com alta tecnologia sendo aplicada. E a universidade não pode ficar distante disso, pelo contrário, ela tem que liderar esse processo e a UEMS tem cumprido um papel excepcional seja na evolução econômica do Estado, social, ambiental, através das suas diferentes áreas de atuação”, destacou o governador, em coletiva de imprensa.

Segundo reitor da UEMS, Laercio Carvalho, o PantanalTECH e Lei do Pantanal são divisores de água para o bioma.

“A importância não é só para a universidade, mas também para pessoas que produzem e desenvolvem algum tipo de negócio no Pantanal. A proposta é levar tecnologia e mostrar o que é produzido hoje de forma sustentável dentro do Pantanal. O evento é um marco antes do PantanalTECH e Lei do Pantanal e agora após o PantanalTECH e Lei do Pantanal. Todo ano nós estaremos discutindo, reinventando e apresentando as novas tecnologias que já estão sendo desenvolvidas mas muitas vezes não são difundidas no território do Pantanal”, disse o reitor da UEMS.

A realização é do governo do Estado e da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS). A organização é da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Informação (Semadesc), Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul (FIEMS), Embrapa Pantanal, Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia (Fundect-MS), Fundação de MS, Prefeitura de Aquidauana, Secretaria de Estado de Turismo, Esporte, Cultura e Cidadania (Setescc) e Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul). Mais de 15 instituições parceiras e 40 empresas também participam do evento.

As autoridades que estiveram presentes no evento são reitor da UEMS, Laercio Carvalho; governador de MS, Eduardo Riedel (PSDB); secretário da Semadesc, Jaime Verruck; secretário da Setesc, Marcelo Miranda; secretária adjunta de Administração (SAD), Ana Carolina Nardes; senadora por MS, Soraya Thronicke; deputado estadual, Pedro Caravina (PSDB); deputado estadual, Roberto Hashioka (União Brasil); deputado federal, Beto Pereira (PSDB); prefeito de Aquidauana, Odilon Ribeiro (PSDB), entre outras.

TEMPO

Saiba em que regiões do Brasil deve chover acima da média no verão

Inmet divulgou previsão para a estação, que começa hoje (21)

21/12/2025 20h00

Saiba em que regiões do Brasil deve chover acima da média no verão

Saiba em que regiões do Brasil deve chover acima da média no verão Paulo Pinto/Agência Brasil

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O verão do Hemisfério Sul começa neste domingo (21), e o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) prevê condições que podem causar chuvas acima da média em grande parte da regiões Norte e Sul do Brasil, além de poucas áreas do Nordeste e do Centro-Oeste.

No Norte, a maior parte dos estados deve ter mais precipitações e temperaturas mais elevadas. As exceções são o sudeste do Pará e o estado do Tocantins, que podem ter volumes de chuva abaixo da média histórica.

“A temperatura média do ar prevista indica valores acima da média climatológica no Amazonas, no centro-sul do Pará, no Acre e em Rondônia, com valores podendo chegar a 0,5 grau Celsius (°C) ou mais acima da média histórica do período (Tocantins). Nos estados mais ao norte da região, Amapá, Roraima e norte do Pará, são previstas temperaturas próximas à média histórica”, estima o Inmet.

Sul

Na Região Sul, a previsão indica condições favoráveis a chuvas acima da média histórica em todos os estados, com os maiores volumes previstos para as mesorregiões do sudeste e sudoeste do Rio Grande do Sul, com acumulados até 50 mm acima da média histórica do trimestre.

“Para a temperatura, as previsões indicam valores predominantemente acima da média durante os meses do verão, principalmente no oeste do Rio Grande do Sul, chegando até 1°C acima da climatologia”. 

Nordeste

Para a Região Nordeste, há indicação de chuva abaixo da média climatológica em praticamente toda a região, principalmente na Bahia, centro-sul do Piauí, e maior parte dos estados de Sergipe, Alagoas e Pernambuco. Os volumes previstos são de até 100 mm abaixo da média histórica do trimestre.

Por outro lado, são previstos volumes de chuva próximos ou acima da média no centro-norte do Maranhão, norte do Piauí e noroeste do Ceará.

Centro-Oeste

Na Região Centro-Oeste, os volumes de chuva devem ficar acima da média histórica somente no setor oeste do Mato Grosso. Já no estado de Goiás, predominam volumes abaixo da média climatológica do período.

Para o restante da região, são previstos volumes próximos à média histórica. “As temperaturas previstas devem ter predomínio de valores acima da média climatológica nos próximos meses, com desvios de até 1°C acima da climatologia na faixa central da região”, diz o InMet.

Sudeste

Com predomínio de chuvas abaixo da média climatológica, a Região Sudeste deve registar volumes até 100 mm abaixo da média histórica do trimestre.

Deve chover menos nas mesorregiões de Minas Gerais (centro do estado, Zona da Mata, Vale do Rio Doce e Região Metropolitana de Belo Horizonte). A temperatura deve ter valores acima da média em até 1°C, segundo os especialistas do InMet.

Verão

A estação prossegue até o dia 20 de março de 2026. Além do aumento da temperatura, o período favorece mudanças rápidas nas condições do tempo, com a ocorrência de chuvas intensas, queda de granizo, vento com intensidade variando de moderada à forte e descargas elétricas.

Caracterizado pela elevação da temperatura em todo país com a maior exposição do Hemisfério Sul ao Sol, o verão tem dias mais longos que as noites.

Segundo o InMet, nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, as chuvas neste período são ocasionadas principalmente pela atuação da Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS), enquanto no norte das regiões Nordeste e Norte, a Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) é o principal sistema responsável pela ocorrência de chuvas.

Em média, os maiores volumes de precipitação devem ser observados sobre as regiões Norte e Centro-Oeste, com totais na faixa entre 700 e 1100 milimetros. As duas são as regiões mais extensas do país e abrigam os biomas Amazônia e Pantanal, que vivenciam épocas de chuva no período.

TEMPO

Solstício faz deste domingo o dia mais longo do ano

O solstício de verão acontece quando um dos hemisférios está inclinado de forma a receber a maior incidência possível de luz solar direta

21/12/2025 19h00

Solstício faz deste domingo o dia mais longo do ano

Solstício faz deste domingo o dia mais longo do ano Foto: Gerson Oliveira / Correio do Estado

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O verão começou oficialmente às 12h03 (horário de Brasília) deste domingo, 21. A data marca o solstício de verão no Hemisfério Sul, fenômeno astronômico que faz deste o dia com o maior número de horas de luz ao longo de todo o ano.

As diferentes estações ocorrem devido à inclinação do eixo de rotação da Terra em relação ao seu plano de órbita e ao movimento de translação do planeta em torno do Sol. O solstício de verão acontece quando um dos hemisférios está inclinado de forma a receber a maior incidência possível de luz solar direta

No mesmo momento, ocorre o solstício de inverno no Hemisfério Norte, quando se registra a noite mais longa do ano. Em junho, a situação se inverte: o Hemisfério Sul entra no inverno, enquanto o norte passa a viver o verão.

Além dos solstícios, há os equinócios, que acontecem na primavera e no outono. Eles marcam o instante em que os dois hemisférios recebem a mesma quantidade de luz solar, fazendo com que dia e noite tenham duração semelhante.

O que acontece no verão?

Segundo Josina Nascimento, astrônoma do Observatório Nacional (ON), instituição vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), o verão é a estação mais quente do ano justamente por causa da inclinação de cerca de 23 graus do eixo da Terra em relação ao seu plano de órbita. Esse ângulo faz com que os raios solares atinjam mais diretamente um hemisfério de cada vez.

Quando é verão no Hemisfério Sul, os raios solares incidem de forma mais intensa sobre essa região do planeta, o que resulta em dias mais longos e temperaturas mais elevadas.

Os efeitos das estações do ano são maiores nos locais distantes do equador terrestre. "Nas regiões próximas ao equador, a duração dos dias varia pouco ao longo do ano. Essa diferença aumenta progressivamente em direção aos polos, onde os contrastes são máximos", explica Nascimento.

Previsão do tempo para os próximos dias

Com a chegada do verão neste domingo, São Paulo deve ter dias quentes nas próximas semanas e pode bater o recorde de temperatura do ano na véspera do Natal. De acordo com o Climatempo, os próximos dias também devem ser com menos chuvas e tempo seco na capital paulista.

O que esperar do verão de 2025/2026 no Brasil

Dados do Instituto Nacional de Meteorologia indicam que a maior temperatura registrada em São Paulo em 2025 foi de 35,1°C, em 6 de outubro. A expectativa para o dia 24 de dezembro é de que a temperatura se aproxime de 35°C, o que pode igualar ou até superar o recorde do ano.

O calor deve ser uma constante em grande parte do Brasil. Nesta semana, o Rio de Janeiro pode registrar até 38°C e Belo Horizonte e Vitória devem alcançar máximas entre 32°C e 34°C, com pouca chuva. O tempo quente também deve chegar à região Sul e ao interior do Nordeste, com máximas próximas dos 35°C. No Norte, as máximas se aproximam de 32°C.

O verão se estende até às 11h45 do dia 21 de março de 2026 e será marcado pela Alta Subtropical do Atlântico Sul (ASAS), sistema de alta pressão atmosférica que atua sobre o oceano Atlântico Sul e inibe a formação de nuvens. O fenômeno climático deve atuar como um bloqueio atmosférico, afastando algumas frentes frias que passam pelo Brasil.

A Climatempo prevê que a chuva do verão 2025 e 2026 fique um pouco abaixo da média para estação em quase todo o País. A maior deficiência deve ser na costa norte do Brasil, entre o litoral do Pará e do Ceará, e em áreas do interior do Maranhão e do Piauí.

Já o fenômeno La Niña não deve ser o principal fator climático neste verão, devido à sua fraca intensidade e curta duração. A atuação do fenômeno está prevista para se estender até meados de janeiro de 2026 e sua influência sobre as condições climáticas desta estação tende a ser limitada.

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