Cidades

fim de ano

Comércio da Capital terá horário ampliado até 23 de dezembro

As lojas ficarão abertas até às 22h; confira dicas de segurança para ir as compras

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Em clima de festas do fim do ano, o comércio da Capital irá funcionar até as 22h, a partir desta segunda-feira (12). Nos domingos, a abertura pode ser das 9h às 18h e os horários especiais vão até 23 de dezembro. 

Na véspera de Natal, no dia 24, o comércio ficará aberto até as 17h. Os estabelecimentos localizados nos shoppings e centro comerciais localizados nos hipercenters poderão abrir das 9h às 19h.

No dia 31 de dezembro, quem quiser fazer compras tem até às 16h. Os comércios que estão dentro dos shoppings e centros comerciais localizados nos hipercenters poderão abrir as portas das 9h às 18h.

Com intenso fluxo de consumidores nas ruas, o crime de furto se tornou o mais comum na região do comércio, em especial o de celulares. Com dinheiro a mais no bolso, muita gente vai às compras e os cuidados com segurança precisam ser redobrados.

Conforme já divulgado pelo Correio do Estado, o Centro é a região mais perigosa de Campo Grande. Segundo levantamento, em novembro foram 80 ocorrências de furto e 16 de roubo. 

A segurança já foi reforçada, com a Operação Boas Festas, até o dia 9 de janeiro. Serão 200 policiais que atuarão no reforço no período do Natal e Ano Novo com objetivo de reduzir e prevenir crimes na Capital, principalmente com o aumento do fluxo da população devido às compras, que aumentam nesses períodos.  

A Polícia Militar dá dicas importantes que podem impedir que as compras terminem em Boletim de Ocorrência.

As festas de fim de ano ajudam a levar os consumidores para as ruas, seja nos shoppings ou no centro da cidade.

Conforme o subcomandante do Comando de Policiamento Metropolitano da PM, o tenente-coronel Wellington Klimpel do Nascimento, os crimes mais comuns nesta época do ano são o furto e o roubo, em especial de celulares. O cuidado com bolsas, mochilas e o celular devem ser constantes.

“O crime de furto é um dos crimes que mais acontece no mês de dezembro. E o furto é um crime de oportunidade. Por isso é importante carregar o celular de preferência nos bolsos da frente. Ao usar mochilas, não carregar objetos de valor e deixá-la sempre na parte da frente do corpo. Sempre evitar colocar a carteira em locais de fácil acesso, como bolsos traseiros ou sacolas”, explicou o subcomandante.

Outra atenção especial, segundo Nascimento, é o saque de dinheiro em caixas eletrônicos e bancos. “O ideal é utilizar cartões, ao invés de dinheiro em espécie. Se houver necessidade de sacar o dinheiro em caixas eletrônicos ou bancos, é importante observar se há pessoas seguindo ou observando”.

Mas as dicas de segurança não são restritas aos consumidores e o subcomandante alerta também os comerciantes nesta época do ano.

“Os criminosos não atacam apenas consumidores, mas também o comércio. É importante ficar atento quando as lojas estão muito cheias. Outra orientação é para que não deixem muitos produtos expostos nas calçadas, o que acontece com frequência no centro da cidade”.

Confira mais dicas:

  • Evite carregar muitos pacotes ou sacolas, para não chamar atenção e evite ter as duas mãos ocupadas;
  • Evite fazer compras sozinho e escolha realiza-las durante o dia;
  • Evite utilizar joias e roupas que chamem a atenção;
  • Evite aglomerações em ruas ou lojas;
  • Tenha dinheiro separado para pequenas despesas;
  • Bolsas, carteiras ou sacolas de compras devem ser transportadas junto e à frente do corpo, para o lado de dentro da calçada;
  • Evite retirar a carteira em público, principalmente em bares, lojas, locais de grande movimento;
  • Avise imediatamente a perda, o roubo ou o extravio de cartões ou talões de cheques;
  • Tenha muito atenção a pessoas estranhas que se aproximam.

DECISÃO

Justiça volta atrás em decisão e libera joias apreendidas de famoso designer

O juiz entende que se o Fisco promoveu a apuração do valor tributável e a constituição do crédito, não há justificativa de reter as mercadorias como providência investigativa

23/12/2025 19h34

Ícone global da joalheria, Ara Vartanian

Ícone global da joalheria, Ara Vartanian Site oficial/reprodução

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O juiz Claudio Müller Pareja, da 2ª Vara de Fazenda Pública e de Registros Públicos de Campo Grande, reconsiderou sua decisão e deferiu liminar para determinar que o fisco estadual libere as joias apreendidas do renomado joalheiro e economista Ara Vartanian, independentemente de recolhimento de tributo, multa ou prestação de garantia.

De acordo com os autos, o juiz entendeu, na decisão anterior, que a retenção das mercadorias teria natureza acautelatória (garantia) e investigativa, pois havia a suspeita de irregularidade documental e a possibilidade de providências administrativas e penais. Naquele momento, os fatos não se apresentaram como meio coercitivo de cobrança tributária.

Porém, o Fisco quantificou a base de cálculo, apurou o suposto tributo devido e aplicou a multa a empresa Avartanian Comércio Ltda., com indicação de valores expressivos, inclusive com menção à precificação das mercadorias. Houve,portanto, a constituição do crédito tributário, em linha com o lançamento de ofício.

Diante deste cenário, a situação se altera, pois se a administração promoveu a apuração do valor tributável e a constituição do crédito, não há justificativa de reter as joias como providência “investigativa” por tempo indeterminado. 

"A partir disso, a manutenção da apreensão passa a produzir efeito prático típico de sanção política, pois condiciona, na realidade, a liberação do bem à satisfação de exigência fiscal", diz o juiz Claudio Müller Pareja no documento.

O magistrado dá continuidade e afirma ser inadmissível a apreensão de mercadorias como meio coercitivo para pagamento de tributos, de acordo com as diretrizes do Supremo Tribunal Federal (STF). "A Administração dispõe de meios próprios para a cobrança do crédito constituído, sem necessidade de constrição material destinada a compelir o contribuinte".

Ainda de acordo com a decisão, a manutenção da apreensão só se justificaria caso houvesse ato da autoridade policial indicando a necessidade da medida para a apuração do suposto crime. Contudo, não há informação nos autos acerca desse ato.

A decisão limita-se a reconhecer, em juízo de probabilidade, que a manutenção da retenção, após a quantificação do tributo e da multa, revela-se incompatível com a vedação sumulada pelo STF, devendo a discussão sobre o crédito seguir pelas vias ordinárias de impugnação e cobrança.

Apreensão de joias

O fisco sul-mato-grossense flagrou, em 1º de outubro deste ano, a empresa de Ara Vartanian enviando joias com valor subfaturado para Cuiabá (MT). Na nota fiscal do carregamento, constavam 126 peças de joias avaliadas em R$ 1,9 milhão, mas, após contagem física realizada por auditores tributários da Secretaria de Estado de Fazenda de Mato Grosso do Sul, verificou-se que o carregamento, na verdade, continha 248 peças de joias de alto padrão, avaliadas em R$ 22,6 milhões.

Para piorar, a empresa em Cuiabá que seria o destino das joias, a Fernando S. Perez Lerez Ltda., não possuía em seus registros qualquer vínculo com o comércio de joias ou de metais preciosos. A atividade principal da empresa é o comércio de móveis e, a secundária, a representação comercial.

Diante da constatação dos auditores tributários de Mato Grosso do Sul, a nota fiscal foi considerada inidônea. A Avartanian tentou, 12 horas após a apreensão, utilizar uma nova nota fiscal, desta vez com a discriminação correta dos produtos, mas já era tarde demais.

Habeas Corpus negado

Em novembro, o superintendente de Administração Tributária da Sefaz-MS, Bruno Gouveia Bastos, enviou notícia-crime à Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Defraudações, Falsificações Falimentares e Fazendários (DEDFAZ), da Polícia Civil, para a abertura de inquérito criminal pela prática de crime tributário.

No caso do designer de joias Ara Vartanian, seu advogado Augusto de Arruda Botelho pede que a investigação sequer seja aberta pela Polícia Civil de Mato Grosso do Sul. Ele ancora seu pedido na Súmula Vinculante nº 24, que estabelece que crimes contra a ordem tributária somente se consumam com a constituição definitiva do crédito tributário, o que, segundo ele, não seria o caso da notícia-crime.

Por isso, no pedido de habeas corpus, Botelho alega que seu cliente foi submetido a constrangimento ilegal. O juiz Robson Celeste Candeloro, do Núcleo de Garantias da comarca de Campo Grande, indeferiu o pedido, na última quinta-feira (18), pois "revela-se precipitado impetrar habeas corpus contra mero ofício da Secretaria de Fazenda do Estado de Mato Grosso do Sul, o qual apresentou notitia criminis que sequer foi acolhida pela autoridade policial, além de exagerado elevar tal documento, sem nenhum poder coercitivo estatal".

Cidades

Universidades federais sofrem corte de R$ 488 milhões no Orçamento 2026

Em nota, a Andifes manifestou "profunda preocupação" e afirmou que o corte promovido pelo Congresso no Projeto de Lei Orçamentária Anual enviado pelo Executivo agrava o quadro "já crítico" das instituições

23/12/2025 19h00

Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Campus Cidade Universitária, em Campo Grande

Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Campus Cidade Universitária, em Campo Grande

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A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) divulgou um comunicado nesta terça-feira, 23, informando que o orçamento das universidades e institutos federais para 2026 sofreu um corte de R$ 488 milhões, o que representa uma redução de 7,05% nos recursos discricionários (não obrigatórios) das instituições.

Em nota, a Andifes manifestou "profunda preocupação" e afirmou que o corte promovido pelo Congresso no Projeto de Lei Orçamentária Anual enviado pelo Executivo agrava o quadro "já crítico" das instituições. O orçamento discricionário é utilizado para pagamento de contas de água, luz, limpeza, entre outras, como o pagamento de bolsas de assistência estudantil.

O Estadão questionou o Ministério da Educação (MEC) sobre quais serão as medidas para recompor o corte feito pelo Congresso, mas ainda não obteve resposta.

Conforme a Andifes, os cortes "incidiram de forma desigual entre as universidades e atingiram todas as ações orçamentárias essenciais ao funcionamento da rede federal de ensino superior"

A instituição afirma que uma das áreas mais afetadas será a assistência estudantil, fundamental para garantir que estudantes de baixa renda consigam permanecer na universidade. Apenas nesta ação, diz a Andifes, R$ 100 milhões foram cortados, o que representa uma redução de 7,3% no orçamento da área.

"Os cortes aprovados agravam um quadro já crítico. Caso não haja recomposição, o orçamento das Universidades Federais em 2026 ficará nominalmente inferior ao orçamento executado em 2025, desconsiderando os impactos inflacionários e os reajustes obrigatórios de contratos, especialmente aqueles relacionados à mão de obra", diz o comunicado.

A instituição diz ainda que cortes na Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e no Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CNPq) fragilizam o desenvolvimento científico do País.

"Estamos, portanto, em um cenário de comprometimento do pleno desenvolvimento das atividades de ensino, pesquisa e extensão nas Universidades Federais, de ameaça à sustentabilidade administrativa dessas instituições e à permanência dos estudantes em situação de vulnerabilidade socioeconômica", afirma a Andifes.

A instituição diz ainda que está articulando com o Congresso e o Governo Federal para recompor o orçamento.

A luta das universidades federais por mais orçamento é antiga. Após enfrentarem um relação turbulenta com o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, as instituições retomaram o diálogo com o governo federal após o início do mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Apesar disso, também tiveram de enfrentar restrições orçamentárias. Em maio, as universidades anunciaram uma série de medidas de economia, como cortes nos gastos de combustível até a interrupção da compra de equipamentos de informática e passagens aéreas. A medida ocorreu devido a diminuições orçamentárias aprovadas pelo Congresso e sancionadas por Lula. Na época, uma mudança na forma como eram feitos os repasses também estrangulou a verba para universidades. Após reclamações, o governo federal anunciou a recomposição do orçamento.

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