Cidades

Previsão do tempo

Confira a previsão do tempo para hoje (22) em Campo Grande e demais regiões de Mato Grosso do Sul

Calor continua, mas frente fria começa a se aproximar

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Nesta quinta-feira (22), a previsão indica a continuidade do tempo firme com sol e poucas nuvens. As condições meteorológicas previstas, de tempo estável, ocorrem devido a atuação de um sistema de alta pressão atmosférica que favorece o tempo quente e seco no estado de Mato Grosso do Sul. 

Os ventos atuam do quadrante norte com valores entre 30 km/h e 50 km/h. Pontualmente, podem ocorrer rajadas de vento acima de 50 km/h.

Aliado ao tempo quente e seco, esperam-se baixos valores de umidade relativa do ar entre 8% e 20%. Por isso recomenda-se beber bastante líquido e umidificar os ambientes. Estas condições meteorológicas previstas, de tempo quente e seco, tornam o ambiente atmosférico propício para a ocorrência de incêndios florestais. Essas condições impactam na saúde humana e no meio ambiente. Por isso, recomenda-se que a população não ateie fogo em vegetação ou outros materiais, em nenhuma situação, pois as condições climáticas são favoráveis à ocorrência de incêndios.

Entre tarde/noite de quinta-feira (22) e durante a sexta-feira (23), os modelos indicam a aproximação e o avanço de uma frente fria que deverá favorecer aumento de nebulosidade, queda nas temperaturas e probabilidade para ocorrências de chuvas na metade sul do estado, principalmente nas regiões sul, sudeste e sudoeste.

Confira abaixo a previsão do tempo para cada região do estado: 

  • Para Campo Grande, estão previstas temperatura mínima de 25°C e máxima de 36°C. 
  • A região do Pantanal deve registrar temperaturas entre 23°C e 39°C. 
  • Em Porto Murtinho é esperada a mínima de 18°C e a máxima de 34°C. 
  • O Norte do estado deve registrar temperatura mínima de 20°C e máxima de 37°C.
  • As cidades da região do Bolsão, no leste do estado, terão temperaturas entre 18°C e 38°C. 
  • Anaurilândia terá mínima de 21°C e máxima de 37°C. 
  • A região da Grande Dourados deve registrar mínima de 19°C e máxima de 38°C. 
  • Estão previstas para Ponta Porã temperaturas entre 18°C e 33°C. 
  • Já a região de Iguatemi terá temperatura mínima de 20°C e máxima de 38°C. 

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Cidades

Cotolengo denuncia que pacientes sofrem rejeição de motoristas de aplicativo

Muitos prestadores do serviço se recusam a transportar pessoas com deficiência, principalmente aquelas que usam cadeira de rodas, e outros não entram no local para o embarque/desembarque no ponto solicitado

12/09/2024 11h15

Motoristas recusam pacientes ou não aceitam entrar no local para deixá-los/buscá-los no local correto

Motoristas recusam pacientes ou não aceitam entrar no local para deixá-los/buscá-los no local correto Marcelo Victor/Correio do Estado

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O Cotolengo Sul-mato-grossense realizou na manhã desta quinta-feira (12) uma ação para demonstrar gratidão aos motoristas de aplicativo que fazem o transporte dos pacientes da instituição, que atende mais de 650 pessoas com deficiência.

Motoristas recusam pacientes ou não aceitam entrar no local para deixá-los/buscá-los no local corretoFuncionários do Cotolengo entregaram frutas e água para os motoristas de aplicativo que fizeram o transporte correto dos pacientes. Foto: Marcelo Victor/Correio do Estado

A ação, que oferece frutas e água aos condutores, chama a atenção para uma realidade dura: muitos motoristas rejeitam os clientes com destino ao Cotolengo, por não quererem transportar pessoas com deficiência e para não precisarem se adequar às possíveis necessidades do cliente.

O Cotolengo possui um espaço amplo, com diversos blocos - onde são realizados atendimentos variados -, e estacionamento. O espaço possui acesso asfaltado, mas muitos motoristas se recusam a entrar com o veículo para buscar o cliente.

"Quando os nossos pacientes buscam o transporte de aplicativo, os motoristas não entram aqui, muitas vezes cancelam a corrida ou ficam ali fora. Então, eles têm que sair para poder pedir um Uber. Hoje mesmo, já vi dois motoristas deixando de entrar aqui dentro. A gente partiu desse contexto para fazer esse dia de conscientização, falar com os motoristas, agradecer aos que entrarem, para dar essa continuidade no atendimento aos nossos pacientes", explicou a assistente social Patrícia de Oliveira.

José Celso Rocha, coordenador do Centro Especializado em Reabilitação da instituição, acredita que muitos dos condutores não entram no Cotolengo porque não sabem que podem entrar no local para buscar os pacientes. Mas, em alguns casos, o motorista apenas se recusa a prestar o serviço com qualidade.

Rocha comentou um caso recente, de uma paciente que usava muletas e teve que se deslocar do prédio do CER até a área externa do Cotolengo, justamente porque o motorista não quis entrar. O trajeto, feito por uma pessoa com plenas condições motoras, leva mais de cinco minutos para ser concluído. Nas condições climáticas atuais, com a umidade relativa do ar baixa e as altas temperaturas, o trajeto se torna ainda mais desconfortável.

A recusa de viagens é ainda maior para pacientes cadeirantes, que precisam transportar a cadeira de rodas.

"Muitos usam cadeira de roda, muleta, e os motoristas acham ruim, porque tem que entrar no carro deles com uma cadeira de roda, com uma muleta... Mas principalmente a cadeira de rodas. Tem que descer, fechar a cadeira, colocar no porta-malas. Em alguns carros o porta-malas é pequeno e outros, mesmo sendo um porta-malas grande, não gostam", disse José.

Por mais que a grande maioria dos pacientes compareçam ao Cotolengo com acompanhantes, os motoristas de aplicativo alegam que a logística atrapalha e atrasa o trabalho deles.

"Isso é o que eles dizem, né? Que atrasa e eles têm outras viagens para fazer. Então preferem não pegar a viagem", concluiu Rocha.

Clarice Maria Conso de Oliveira, mãe de Daiane, que usa cadeira de rodas, contou que já teve experiências muito ruins tentando o transporte por aplicativo com a filha.

Motoristas recusam pacientes ou não aceitam entrar no local para deixá-los/buscá-los no local corretoClarice Maria Conso de Oliveira, mãe de paciente do Cotolengo. Foto: Marcelo Victor/Correio do Estado.  

"Já encontrei muitas dificuldades, já teve motorista que me humilhou, que humilhou minha filha. Tem muito cancelamento [de viagem por parte do motorista], principalmente quando a gente coloca na mensagem que precisa levar cadeira de rodas. Então, principalmente nessa situação, quando você coloca que tem cadeira, a maioria cancela. Eu já tive motorista que falou que não ia carregar 'esses troços' no carro, que não tinha pagado R$ 70 mil no carro para carregar esses 'troços', enfim, muita coisa", relatou.

Apesar das dificuldades, Clarice prefere focar nos bons profissionais que encontra pelo aplicativo.

"Graças a Deus, essas pessoas ruins são uma minoria, a maioria é do bem. Alguns me ajudam muito na cadeira de rodas, outros não gostam, mas carregam", acrescentou.

Cotolengo

Cotolengo Sul-Mato-Grossense é uma sociedade civil com personalidade jurídica de caráter exclusivamente beneficente, cultural, educacional e assistencial.

Em Campo Grande, o Cotolengo chegou em 1996, com a missão de acolher e atender crianças, jovens e adultos com paralisia cerebral grave e/ou com múltiplas deficiências intelectuais e físicas, independente de raça, sexo, religião, bem como seus familiares, visando sua reabilitação e inclusão social.

Atualmente a instituição atende em média 650 pessoas com deficiência, através de três projetos:

  • CENTRO DIA, atende pessoas com a incidência de encefalopatia crônica não progressiva (Paralisia Cerebral Grave);
  • RESIDÊNCIA INCLUSIVA, atende pessoas, com deficiência (entre 18 a 59 anos), em situação de dependência, residindo estes na Instituição Cotolengo;
  • CENTRO ESPECIALIZADO EM REABILITAÇÃO - CER Il, atende mensalmente pessoas com deficiência (sequelas neurológicas, deficientes físicos e intelectual) através de atendimentos clínicos com equipe multidisciplinar.

Saiba: A origem do nome "Cotolengo" remonta ao ano de 1830, quando o padre José Benedito Cotolengo fundou "La Piccola Casa" (A Pequena Casa), uma instituição para pobres doentes em Turim, na Itália. A obra multiplicou-se pelas mãos de São Luís Orione, fundador da Pequena Obra da Divina Providência, sendo levada para mais de 30 países, dentre os quais o Brasil.

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Rota da Celulose

União oficializa repasse dos trechos das BRs 262 e 267 ao Estado

A intenção do governo do estado é privatizar as rodovias. Por isso, mesmo com a administração desses trechos, a Polícia Rodoviária Federal continuará com as fiscalizações nas BR's.

12/09/2024 10h31

Trechos da BR-267 e da BR-262 foram repassados ao governo do estado para privatização.

Trechos da BR-267 e da BR-262 foram repassados ao governo do estado para privatização. Fotos: Paulo Ribas

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Nesta quinta-feira (12), a União concedeu ao governo de Mato Grosso do Sul a exploração dos trechos da BRs-262 e 267 para a inclusão da “Rota da Celulose”. A decisão foi assinada pelo ministro dos Transportes, Renan Calheiros, e publicada no Diário Oficial da União.

Conforme o documento divulgado, o governo dará continuidade ao projeto que prevê a concessão de 870 km de trechos das duas principais rodovias do estado. Além delas, as estaduais MS-040, MS-338 e MS-395 também serão administradas pelo governo do estado.

Nesta semana, o governador Eduardo Riedel disse a deputados estaduais que deve investir cerca de R$ 5,8 bilhões na concessão.

O acordo compreende a exploração da infraestrutura e a prestação do serviço público de implantação, pavimentação, recuperação, operação, manutenção, monitoração, conservação, melhorias, ampliação da capacidade e manutenção do nível de serviço pelos próximos 30 anos.

Outra preocupação do governo estadual era a segurança das rodovias. No entanto, segundo a nota, a Polícia Rodoviária Federal continuará com a fiscalização nas rodovias federais que serão privatizadas. 

O convênio foi selado entre os órgãos da União (Ministério dos Transportes e DNIT - Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes), com o intermédio da Casa Civil e do Ministério do Planejamento e Orçamento, e os órgãos estaduais: Seilog (Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística) e Agesul (Agência Estadual de Gestão e Empreendimentos).

Com a aprovação da União para a concessão das rodovias, o próximo passo é editar o projeto, o que deve ocorrer em setembro. O leilão está previsto para 12 de dezembro, na B3, principal Bolsa de Valores do Brasil, em São Paulo.

Pedágio na rota da celulose pode ir de R$ 4,70 a R$ 15,20

Conforme divulgado pelo Correio do Estado no início de agosto, um estudo de viabilidade técnica para concessão das rodovias da região Leste de Mato Grosso do Sul, que dão acesso ao estado de São Paulo, composto pelos trechos das rodovias estaduais MS-040, MS-338 e MS-395 e trechos das estradas federais BR-262 e BR-267, apontou que o pedágio nos 870,4 quilômetros a serem leiloados deve variar de R$ 4,70 a R$ 15,20. O trecho, chamado de rota da celulose, passa por grandes fábricas do produto.

Conforme os documentos publicados pelo Escritório de Parcerias Estratégicas de Mato Grosso do Sul (EPE), dos quase 900 km de rodovias a serem concedidas neste pacotão, apenas 116 km serão duplicadas, além disso 457 km terão acostamentos, 251 km serão de terceiras faixas, 12 km de via marginal e 82 de dispositivos em nível.

A duplicação está quase que totalmente entre Campo Grande e Ribas do Rio Pardo, um trecho de cerca de 97 km, que segundo o estudo deverá ter pista dupla em todo ele. Os outros quase 20k estão na BR-267, mais especificamente na divisa entre Bataguassu e São Paulo.

E são essas praças que devem ter os valores mais altos de pedágio, segundo o documento. Em Ribas do Rio Pardo, onde a duplicação termina exatamente na fábrica da multinacional Suzano, o valor deve ser de R$ 15,20. O segundo maior valor está em Nova Alvorada do Sul, onde a tarifa pode ser de R$ 15,10.

A praça de pedágio mais barata da concessão será a de Bataguassu, na BR-267, que custará R$ 4,70.

O trecho da BR-262, que deve ser delegado ao governo do Estado pelo governo federal, sai de Campo Grande até a divisa com São Paulo, em Três Lagoas. Se o motorista fizer este caminho ele deverá gastar R$ 53,00 em pedágio, passando pelas quatro praças que serão implantadas na rodovia, o trecho mais caro da concessão.

Já quem fizer o trajeto pela BR-267, de Nova Alvorada do Sul a Bataguassu, deverá gastar R$ 40,20.
Pelas estradas estaduais, a MS-040, MS-338 e MS-395, o motorista deverá tirar do bolso R$ 47,30.

O valor do pedágio, porém, pode mudar, isso porque a concessão será feita por leilão e a empresa que oferecer a maior outorga e um menor valor de pedágio, com redução máxima de 20% no valor previsto, deverá ser a vencedora.

Conforme o EPE, a outorga mínima é de R$ 95 milhões e a previsão de investimento nas rodovias é de R$ 8,8 bilhões em capital privado pelo período de 30 anos.

“O projeto considerou a predominância da produção agropecuária, o parque industrial da região formado por indústrias de celulose, produtos de papel e papelão, de construção, frigoríficas e de produtos de carne, sucroenergéticas, metalmecânicas e o aumento de fluxo de veículos projetado para os próximos anos pela expansão socioeconômica da região Leste”, disse nota do governo do Estado.

Ainda de acordo com o Escritório de Parcerias Estratégicas, projeto atende às diretrizes do programa Estrada Viva, do Governo de Mato Grosso do Sul, para preservação da fauna silvestre. 

Entre eles, a implantação de dispositivos de prevenção de acidentes como 22 passagens de fauna, tela condutora, placas de alerta e lúdicas, controladores de velocidade, bem como 5 caminhões resgate de animais silvestres e ações de educação ambiental de usuários e comunidade em geral.

“Acredito que entramos na melhor fase, que é o debate amplo que alcançará a melhoria do projeto que iremos lançar ao mercado. A consulta pública viabiliza a participação democrática da população nos projetos governamentais. É a oportunidade de ouvirmos a sociedade”, avalia Eliane Detoni, secretária especial do Escritório de Parcerias Estratégicas.

 

 

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