Cidades

Indígenas

Cresce mortalidade infantil em MS

Cresce mortalidade infantil em MS

A Gazeta News

04/03/2014 - 10h15
Continue lendo...

Dados repassados pelo Conselho Distrital de Saúde Indígena mostram que houve um aumento de 43% no número de mortes de crianças de 1 a 4 anos em todo o Mato Grosso do Sul entre os anos de 2011 e 2012.

Seguindo os vários movimentos indígenas ocorridos em Amambai reivindicando melhorias na saúde nas aldeias, o Jornal A Gazeta esteve fazendo um levantamento junto à secretária de saúde municipal para identificar os números mais atualizados de ocorrências envolvendo mortes de crianças indígenas.

Os dados adquiridos são alarmantes, entre os anos de 2012 e 2013 foram contabilizados 14 motes de crianças até 1 ano de idade, 06 em 2012 e 08 em 2013. Segundo o secretário de saúde de Amambai, Pedro Humberto, “todos os registros de mortalidade infantil até 1 ano de idade em Amambai são de indígenas”, relatou o secretário de saúde.

Segundo dados do plano municipal, o índice de mortalidade infantil com idade até 1 ano de idade diminui significativamente de 2000 até 2010, caindo 14%, saindo de 22,7 por cada mil nascidos vivos para 19,4 para cada mim nascidos vivos, levando-se em conta que em Amambai a média de nascimentos anuais gira em torno de 850 pessoas, esses números sofrem outra diminuição.

Segundo os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio das Nações Unidas, a taxa de mortalidade infantil para o Brasil deve estar abaixo de 17,9 óbitos por mil nascimentos vivos em 2015. Em 2010, as taxas de mortalidade infantil do estado e do país eram 18,1 e 16,7 por mil nascidos vivos, respectivamente.

O Jornal A Gazeta procurou a direção da SESAI de Amambai (Secretaria Especial de Saúde Indígena) para obter informações sobre os dados divulgados, a reportagem foi direcionada a estrar em contato com a chefe do DSEI (Distrito Sanitário Especial Indígena) Eliete Domingues, mas mesmo após várias tentativas não possível conseguir a versão do órgão responsável pela saúde indígena do Estado.

Censo 2022

MS tem 16,2 mil pessoas morando em favelas, demonstra IBGE

De acordo com o levantamento, 84,5% dos moradores de favelas no Estado vivem em trechos de vias sem asfalto

05/12/2025 15h45

Comunidade do Mandela, em Campo Grande

Comunidade do Mandela, em Campo Grande Foto: Gerson Oliveira

Continue Lendo...

Mato Grosso do Sul tem 16.278 pessoas morando em favelas e comunidades urbanas, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (5). A publicação é refrente ao Censo 2022: Características urbanísticas do entorno dos domicílios nas Favelas e Comunidades Urbanas, pesquisa que mostra que o estado lidera o ranking nacional de moradores de favelas em vias não pavimentadas e ocupa a última posição em iluminação pública nesse tipo de território. 

A pesquisa também revelou que 48,5% dos moradores de favelas e comunidades urbanas de MS vivem em ruas sem iluminação pública (8.098) pessoas. Nas áreas fora dessas comunidades, 99,2% das vias contam com iluminação. Entre todas as Unidades da Federação, apenas Mato Grosso do Sul, Amapá, Roraima e Distrito Federal tem menos de 75% da população em favelas com acesso à luz pública, com MS registrando o menor índice (51,4%).

De acordo com o levantamento, 84,5% dos moradores de favelas no Estado vivem em trechos de vias não pavimentadas, (13.897) pessoas, enquanto apenas 14,5% (2.381) residem em ruas com pavimentação. Além disso, 5,1% da população dessas comunidades mora em vias acessíveis apenas por moto, bicicleta ou a pé, o que representa 835 habitantes. 

Em Campo Grande, a Comunidade Esperança apresentou o maior percentual de moradores vivendo em trechos de vias com circulação limitada a pedestres, motos e bicicletas. A cidade também lidera entre as grandes concentrações urbanas em baixa cobertura de iluminação pública em favelas, com apenas 48% dos moradores tendo acesso a ruas iluminadas.

Outro ponto crítico é o transporte público, onde apenas 2,7% dos moradores de favelas e comunidades urbanas em MS vivem em trechos de vias com ponto de ônibus ou van (446) pessoas. Em comparação, 96,3% residiam em ruas sem acesso a transporte coletivo. Nas áreas fora dessas comunidades, o índice de moradores com ponto de ônibus era de 9,5%.

Estudo

O estudo do IBGE destaca que a capacidade de circulação das vias impacta diretamente serviços essenciais, como a coleta de lixo. Segundo Filipe Borsani, chefe do Setor de Pesquisas Territoriais do IBGE, "para que o lixo seja coletado diretamente pelo serviço de limpeza, é esperado que os domicílios se localizem em trechos de vias com capacidade máxima de circulação por caminhão, ônibus e veículos de transporte de carga".

O levantamento detalha outras características das vias, incluindo arborização, calçadas, sinalização cicloviária, obstáculos e rampas para cadeirantes, fornecendo um panorama completo das condições urbanísticas nos entornos de favelas e comunidades urbanas no estado.

Assine o Correio do Estado 

Cidades

Campo Grande terá 11 feriados e 11 pontos facultativos em 2026

Calendário da Prefeitura define os dias de funcionamento dos órgãos municipais

05/12/2025 15h30

Marcelo Victor/Correio do Estado

Continue Lendo...

A Prefeitura de Campo Grande divulgou em Diário Oficial, nesta sexta-feira (5), os feriados e pontos facultativos que o município terá em 2026.

Os pontos facultativos são aplicáveis aos órgãos e entidades da Administração Direta, Autárquica e Fundacional do Poder Executivo Municipal.

Conforme o texto, o calendário deverá ser cumprido pelas unidades da administração municipal, sem prejuízo da prestação dos serviços considerados essenciais, que não se enquadram nas regras de suspensão ou flexibilização de expediente. Caberá aos dirigentes de cada órgão garantir o funcionamento desses serviços quando necessário.

Veja as datas dos feriados e pontos facultativos:

  • 1º de janeiro – Feriado nacional
  • 2 de janeiro – Ponto facultativo
  • 16 de fevereiro – Carnaval (ponto facultativo)
  • 17 de fevereiro – Carnaval (ponto facultativo)
  • 18 de fevereiro – Quarta-feira de Cinzas (ponto facultativo até 13h)
  • 2 de abril – Ponto facultativo
  • 3 de abril – Paixão de Cristo (feriado nacional)
  • 20 de abril – Ponto facultativo
  • 21 de abril – Tiradentes (feriado nacional)
  • 1º de maio – Dia Mundial do Trabalho (feriado nacional)
  • 4 de junho – Corpus Christi (ponto facultativo)
  • 5 de junho – Ponto facultativo
  • 7 de setembro – Independência do Brasil (feriado nacional)
  • 11 de outubro – Criação do Estado (feriado estadual)
  • 12 de outubro – Nossa Senhora Aparecida (feriado nacional)
  • 28 de outubro – Dia do Servidor Público (ponto facultativo)
  • 2 de novembro – Finados (feriado nacional)
  • 15 de novembro – Proclamação da República (feriado nacional)
  • 20 de novembro – Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra (feriado nacional)
  • 24 de dezembro – Véspera de Natal (ponto facultativo)
  • 25 de dezembro – Natal (feriado nacional)
  • 31 de dezembro – Véspera do Ano Novo (ponto facultativo)

Apesar de tradicionalmente ser feriado municipal, o dia 26 de agosto, data do aniversário de Campo Grande, não consta no calendário da Prefeitura nem como feriado, nem como ponto facultativo. 

NEWSLETTER

Fique sempre bem informado com as notícias mais importantes do MS, do Brasil e do mundo.

Fique Ligado

Para evitar que a nossa resposta seja recebida como SPAM, adicione endereço de

e-mail [email protected] na lista de remetentes confiáveis do seu e-mail (whitelist).