Cidades

MADRUGADA

Criança de um ano é a 10ª vítima, neste mês, de acidentes nas estradas em MS

De ontem para hoje estatísticas aumentaram quase pela metade

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Morte de família na BR-262 que aconteceu na madrugada desta sexta-feira (31) aumentou o número de óbitos nas estradas federais, em Mato Grosso do Sul. De ontem para hoje estatísticas aumentaram quase pela metade. Uma das vítimas é uma criança de um ano.

Com a volta às aulas na próxima segunda-feira (31), muitos estão retornando das férias em janeiro. Apesar do fluxo de veículos nas estradas do Estado de Mato Grosso do Sul, o número de mortes caiu neste mês, no comparativo com os mesmos períodos dos dois anos anteriores.

De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF) foram registradas sete mortes em janeiro de 2020, porém, essas três últimas não tinham sido computadas. Com acidente que aconteceu na madrugada de hoje, próxima a Corumbá, o número de óbitos em janeiro de 2020 cresce para dez. Em 2019 foram 13 mortes registradas em janeiro do ano passado. Já em 2018 teve um índice menor do que os dois últimos anos, com três mortes no primeiro mês do ano. Balanço aponta que a maioria das mortes aconteceram por falta de atenção à condução.

Na madrugada de hoje, carro de passeio bateu em caminhão carregado com carvão, na BR-262, próximo a estrada que dá acesso a Forte Coimbra, em Corumbá. As vítimas são um casal e a filha deles, de um ano. Eles ficaram presos às ferragens.

Além do acidente dessa madrugada, outro caso recente aconteceu no dia 28 de janeiro, próximo a Rio Verde de Mato Grosso (MS), na região norte do Estado. Uma pessoa morreu e duas ficaram feridas após colisão entre dois veículos. Os veículos seguiam em sentidos opostos e com a batida, o motorista, de 45 anos, de um Uno de cor branca, com placas de Campo Grande, não resistiu aos ferimentos e morreu no local. O corpo da vítima ficou preso às ferragens também.

O outro motorista, envolvido no acidente, também estava dirigindo um veículo da marca Fiat Uno, da cor vermelha. Ele estava com a carretinha acoplada ao carro e ficou gravemente ferido.

A PRF divulgou também que cinco dos acidentes que aconteceram em janeiro, nas estradas do Estado, foram causados por animais na pista. 

No mesmo dia que aconteceu o acidente com morte em Rio Verde de Mato Grosso, aproximadamente a 300 km de distância, em Paraíso das Águas, outra pessoa morreu após capotar uma F-350 ao desviar de uma anta que estava atravessando a pista. A vítima perdeu controle da direção, capotou várias vezes e morreu no local do acidente, BR-060. Ele estava a caminho de uma fazenda na região.

Mais duas vítimas estavam de passageiros no veículo, porém sofreram alguns ferimentos e foram socorridos.

No fim do ano de 2019, em dezembro, especificamente os quatro últimos dias do feriadão de Ano Novo, teve média de uma morte por dia nas rodovias federais de Mato Grosso do Sul. Acidentes mataram quatro pessoas entre os dias 28 e 31 de dezembro de 2019, o dobro das mortes ocorridas no mesmo período do ano passado, segundo balanço parcial da Operação Ano Novo, divulgado pela PRF.

Além do número de mortes terem caído, os acidentes nas estradas de Mato Grosso do Sul também recuaram neste mês. Foram registrados 88 acidentes no primeiro mês do ano de 2020. Em 2019 esse número foi de 101 e em 2018 foram registrados 140 acidentes nas estradas do Estado.

Dos 88 acidentes que aconteceram em janeiro de 2020, oito foram ocasionados por ingestão de álcool, oito devido desobediência às normas de trânsito, sete por defeito mecânico no veículo, seis por desgaste excessivo do pneu, seis por condutor dormindo e cinco devido a pista escorregadia.

As causas do acidente que aconteceu na madrugada de hoje, na BR-262, ainda estão sendo investigadas.

Rede Limpa

Nova etapa de operação retira 24 mil metros de fios irregulares no Centro

Foco foi no trecho considerado o mais crítico em relação à fiação irregular e força-tarefa também deve ser expandida para bairros

07/12/2025 17h00

Cerca de 24 quilômetros de fios irregulares foram retirados do Centro de Campo Grande

Cerca de 24 quilômetros de fios irregulares foram retirados do Centro de Campo Grande Foto: Divulgação / PMCG

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Em nova do Projeto Rede Limpa, cerca de 24 mil metros de cabos irregulares foram retirados de postes na região central de Campo Grande, neste domingo (7). Na primeira etapa da operação, realizada no dia 27 de novembro, foram retirados 15 mil metros de fios irregulares

Conforme a prefeitura, o foco foi no trecho considerado o mais crítico em relação à fiação irregular, sendo o quadrilátero central, formado pelas avenidas Mato Grosso e Afonso Pena e pelas ruas Calógeras e 13 de Maio.

A área foi escolhida após mapeamento técnico da concessionária de energia elétrica, a Energisa, que apontou que o local apresentou maior quantidade de instalações irregulares.

O ponto de partida da ação foi o cruzamento das ruas Treze de Maio e Barão do Rio Branco, às 7h. Os serviços se estenderam ao longo de todo o dia, com intervenções em 79 postes, sendo 28 na rua Treze de Maio, 35 na Calógeras e 16 na Afonso Pena.

A força-tarefa ainda terá outras etapas e deverá ser expandido para outros bairros de Campo Grande, embora ainda não haja cronograma definido.

Conforme a prefeitura, as ações ocorrerão de forma planejada, priorizando as áreas com maior concentração de irregularidades e risco à população.

Para o presidente do Conselho Regional do Centro, João Matos, a iniciativa atende a uma demanda histórica de comerciantes e moradores.

“O excesso de fios sempre foi uma preocupação no centro, tanto pela segurança quanto pelo impacto visual. Essa ação é muito bem-vinda e traz resultados concretos para quem vive e trabalha aqui”, afirmou.

A prefeita Adriane Lopes afirmou que o objetivo da retirada da fiação irregular não é apenas uma questão estética.

"O Rede Limpa é, sobretudo, uma ação de segurança e organização urbana. Estamos cuidando da cidade, prevenindo riscos e garantindo mais tranquilidade para quem circula pelo centro”, afirmou.

Adriana Ortiz, representante da Agência Estadual de Regulação (Agems), disse que a ação também tem caráter regulatório e de fiscalização.

“Essa operação é resultado de um trabalho técnico e integrado, que busca garantir que as normas sejam cumpridas e que os serviços prestados à população ocorram com segurança e qualidade”, declarou.

Já o gerente da Energisa, Moacir Costa, explicou que todas as operadoras foram previamente comunicadas com antecedência sobre a realização da ação deste domingo.

“As empresas credenciadas junto à Energisa foram notificadas antes da primeira etapa e novamente comunicadas nesta semana. O objetivo é corrigir irregularidades e organizar a ocupação dos postes de forma adequada e segura”, pontuou.

Primeira etapa

Na primeira etapa do projeto, foram vistoriados 43 postes, com a retirada de cerca de 15 mil metros de fios irregulares, um resultado considerado positivo.

A ação dessa fase teve início no quadrilátero formado pelas avenidas Mato Grosso, 13 de Maio, Afonso Pena e Calógeras. Também foram incluídas ruas internas como 14 de Julho, Antônio Maria Coelho, Maracaju, Marechal Rondon, Dom Aquino e Barão do Rio Branco.

Foram atendidos 21 postes na Rua 13 de Maio e 22 na Avenida Calógeras. Em média, foram removidos cabos de 12 pontos por poste. As equipes iniciaram os trabalhos às 22h, horário escolhido para minimizar impactos no trânsito e na circulação de pedestres.

Após a limpeza dos postes, haverá rondas preventivas pelas forças de segurança para evitar novas ligações clandestinas.

A operação contou com a participação da Agência Estadual de Regulação (Agems) e da Prefeitura de Campo Grande, por meio da Secretaria Especial de Articulação Regional (Sear), Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semades), Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos (Sisep), Agência Municipal de Transporte e Trânsito (Agetran) e Guarda Civil Metropolitana (GCM).

boletim

Mortes por aids caem 4% no período de um ano em MS

Boletim epidemiológico do Ministério da Saúde aponta que há 1.194 pessoas vivendo com HIV ou aids no Estado

07/12/2025 14h30

Em todo o Brasil, houve a expansão na oferta de testes

Em todo o Brasil, houve a expansão na oferta de testes Foto: Breno Esaki / Agência Saúde-DF

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O número de mortes por aids teve queda de 4,1% em Mato Grosso do Sul no comparativo entre 2023 e 2024. Boletim epidemiológico 2025, com ano-base 2024, foi divulgado na última semana pelo Ministério da Saúde e aponta que em 2023 foram 172 óbitos pela doença no Estado, passando para 165 em 2024.

Ainda conforme a Pasta, o resultado acompanha a tendência nacional. O País reduziu 13% os óbitos por aids no período, passando de mais de 10 mil para 9,1 mil, o menor número em três décadas.

Considerando o número de casos, foram registrados 788 em Mato Grosso do Sul no ano passado. O Estado contabiliza ainda 1.194 pessoas vivendo com HIV ou aids.

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, afirma que o resultado reflete os avanços em prevenção e diagnóstico, com terapias de ponta que atualmente são capazes de tornar o vírus indetectável e intransmissível e que estão disponíveis pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

“Alcançamos o menor número de mortes por aids em 32 anos. Esse resultado só foi possível porque o SUS oferece gratuitamente as tecnologias mais modernas de prevenção, diagnóstico e tratamento. Os avanços também permitiram ao país alcançar as metas de eliminação da transmissão vertical como problema de saúde pública”, afirmou Padilha.

Os casos de aids no Brasil também apresentaram redução no período, com queda de 1,5%, passando de 37,5 mil em 2023 para 36,9 mil no último ano, conforme o boletim epidemiológico.

No componente materno-infantil, o País registrou queda de 7,9% nos casos de gestantes com HIV (7,5 mil) e de 4,2% no número de crianças expostas ao vírus (6,8 mil). O início tardio da profilaxia neonatal caiu 54%.

Em todo o Brasil, há 68,4 mil pessoas que vivem com o vírus HIV ou aids, mantendo a tendência de estabilidade observada nos últimos anos.

O País manteve a taxa de transmissão vertical abaixo de 2% e a incidência da infecção em crianças abaixo de 0,5 caso por mil nascidos vivos.

O país também atingiu mais de 95% de cobertura em pré-natal, testagem para HIV e oferta de tratamento às gestantes que vivem com o vírus. Isso significa que o país interrompeu a infecção de bebês durante a gestação, o parto ou a amamentação.

Os resultados estão em linha com os critérios da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Prevenção, diagnóstico e tratamento

O Brasil adota a estratégia de Prevenção Combinada, que reúne diferentes métodos para reduzir o risco de infecção pelo HIV.

Antes centrada principalmente na distribuição de preservativos, a política incorporou ferramentas como a Profilaxia Pré-Exposição (PrEP) e a Profilaxia Pós-Exposição (PEP), que reduzem o risco de infecção antes e depois da exposição ao vírus.

Desde 2023, o número de usuários da PrEP cresceu mais de 150%, resultado que fortaleceu a testagem, aumentou a detecção de casos e contribuiu para a redução de novas infecções. Atualmente, 140 mil pessoas utilizam a PrEP diariamente.

Para dialogar com o público jovem, que vem reduzindo o uso de preservativos, o Ministério da Saúde lançou camisinhas texturizadas e sensitivas, com a aquisição de 190 milhões de unidades de cada modelo.

No diagnóstico, houve expansão na oferta de exames com a aquisição de 6,5 milhões de duo testes para HIV e sífilis, 65% a mais do que no ano anterior, além da distribuição de 780 mil autotestes, que facilitam a detecção precoce e o início oportuno do tratamento.

O SUS mantém oferta gratuita de terapia antirretroviral e acompanhamento a todas as pessoas diagnosticadas com HIV.

Mais de 225 mil utilizam o comprimido único de lamivudina mais dolutegravir, combinação de alta eficácia, melhor tolerabilidade e menor risco de efeitos adversos a longo prazo.

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