Economia

Cidade morena

Pela 4ª vez no ano Campo Grande registra deflação, diz IBGE

Após interrupção em setembro, Campo Grande têm nova redução na inflação, puxado pela queda no preço do arroz, mudança na bandeira tarifária, entre outros fatores. 

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Entre as regiões, pela 4ª vez no ano Campo Grande registrou um cenário de deflação, conforme valores do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) divulgados nesta terça-feira (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 

Esse Índice Nacional de Preços ao Consumidor, referente ao mês de outubro de 2025, marcou 0,09% em nível Brasil, valor que nacionalmente está 0,39 ponto percentual (p.p) abaixo dos 0,48 registrado no mês anterior. 

Nacionalmente, o principal impacto no mês de outubro foi a variação negativa nos grupos: Artigos de residência (-0,34%), Habitação (-0,30%) e Comunicação (-0,16%), enquanto Alimentação (0,01%) e bebidas e o de Vestuário (0,51%) ficaram do lado das altas. 

Cabe apontar que o IPCA em Campo Grande referente ao período de setembro, e divulgado em outubro, em que a Cidade Morena ficou acima da média nacional, trouxe uma interrupção de deflações consecutivas anotadas pela Cidade Morena até agosto. 

Deflação em CG

Para além do marco de -0,08% em outubro, que representa 0,63 (p.p.) abaixo do registrado em setembro, Campo Grande acumula alta de 2,74% no IPCA no ano. 

Na Capital do MS, cinco dos nove grupos pesquisados apontaram variação negativa que impulsionou Campo Grande de volta ao cenário de deflação, sendo: 

  • (-0,59%) - Transportes;
  • (-0,33%) - Comunicação;
  • (-0.17%) - Alimentação e bebidas;
  • (-0,16%) - Habitação e
  • (-0,11%) - Saúde e cuidados pessoais

Cabe esclarecer que, apesar dos "maiores" impactos no índice, os grupos de transporte e comunicação não respondem por um peso tão ponderante em relação à Habitação e Alimentação. 

Na tabela de mesa abaixo, que traz a variação mensal, acumulada no ano e peso mensal, segundo o índice geral e os grupos de produtos e serviços do IPCA de outubro, é possível observar esse ponto:

Vale lembrar que, com o resultado (IPCA) do mês de agosto Campo Grande atingiu o terceiro mês consecutivo de deflação, quando influenciada principalmente pelos grupos de Habitação (-1,87%), Alimentação e bebidas (-0,17%) e Transportes (-0,12%).

Depois da interrupção em setembro, esse cenário de deflação volta a repetir-se na Capital, influenciada pela queda no preço do arroz, mudança na bandeira tarifária, entre outros fatores. 

No segundo principal grupo de queda dos preços, apesar do pouco peso mensal no índice, o campo-grandense viu o custo no conserto de automóveis cair cerca de 0,10 ponto percentual, anotando impacto negativo de 2,91%. 

Sobre as mudanças no preço da energia elétrica, fator de influência nacional, a mudança na bandeira tarifária de "vermelha patamar 2" em setembro para "vermelha patamar 1" mudou o custo da cobrança medida em cima de cada 100 quilowatt-hora (Kwh). 

Em outras palavras, ao invés dos R$7,87 cobrado até setembro deste ano, no último mês passou a vigorar a cobrança adicional de R$4,46 na conta de luz a cada 100 Kwh consumidos. 

Ainda em habitação, além da energia elétrica, o índice também foi puxado pelos preços mais baixos dos detergentes (-1,69%) e materiais hidráulicos (-1,15%, enquanto o cimento (1,14%), o saco para lixo
(1,12%) e o gás de botijão (0,71%) puxaram o "cabo de guerra" para o lado das altas. 

Por fim, mas não menos importante, uma vez que corresponde ao grupo com maior peso no índice, o impacto de -0,17 no grupo de Alimentação e bebidas foi principalmente influenciado pelas quedas no preço do arroz (-5,30%).

Além desse subitem, produtos como a banana-dágua (-3.05%) e o o frango em pedaços (-1,71%) mais barato ajudou na tendência de queda, diante da explosão no preço da batata-inglesa (20,59%) e as altas no valor da mandioca (8,16%) e da cebola (6,91%).

 

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IPCA | IBGE

Após 3 meses de queda, custo de vida volta a subir em Campo Grande

Enquanto cebola e batata puxam a alta no mercado, ficou mais barato comprar ovo de galinha, maçã e feijão carioca em novembro

10/12/2025 11h53

Principal impacto no IPCA em Campo Grande é justamente o de

Principal impacto no IPCA em Campo Grande é justamente o de "alimentação e bebidas", que voltou a oscilar para cima (0,14%) com a alimentação em domicílio (0,13%).  Gerson Oliveira/Correio do Estado

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Pelos dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) divulgados hoje (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), novembro interrompeu três meses consecutivos de deflação em Campo Grande, o que significa que o custo de vida voltou a subir na Capital de Mato Grosso do Sul no penúltimo mês de 2025.  

Conforme divulgado pelo IBGE nesta quarta-feira (10), o IPCA de novembro em Campo Grande foi de 0,23%, cerca de 0,31 ponto percentual (p.p.) acima do registrado em outubro (-0,08%), quando a Cidade Morena registrou deflação pela 4ª vez no ano e terceira consecutivamente. 

Com o índice na Capital de Mato Grosso do Sul sendo principalmente influenciado pelos grupos de "alimentação e bebidas"; "transportes" e "habitação", todos esses variaram levemente para cima, enquanto as quedas, ainda que também tímidas, foram observadas em Artigos de residência  (-0,76%) e Educação (-0,04%). 

Calculado desde 1980, o IPCA mede o rendimento monetário de 01 até 40 salários mínimos, qualquer que seja a fonte, abrangendo dez regiões metropolitanas brasileiras, por meio de uma comparação de preços, neste caso específico coletado entre 30 de outubro e 28 de novembro, dos preços vigentes no período de 30 de setembro de 2025 a 29 de outubro de 2025, respectivamente como valores de referência e base. 

Nacionalmente o IPCA de novembro fechou em 0,18%, acumulando uma alta anual de 3,92% e de 4,46% nos últimos 12 meses. Anualmente, o Índice em Campo Grande neste 2025 já acumula crescimento de 2,97%, batendo 3,42% nos últimos 12 meses.
 

No índice do País, a ordem de maior impacto fica por conta dos grupos de "despesas pessoais" (0,77%) e "habitação" (0,52%), esse segundo novamente sob forte influência da energia elétrica residencial, em novembro com a vigência da mesma bandeira tarifária alterada no mês anterior. 

Sobre as mudanças no preço da energia elétrica, cabe lembrar a mudança na bandeira tarifária de "vermelha patamar 2" em setembro para "vermelha patamar 1" no mês passado, o que mudou o custo da cobrança medida em cima de cada 100 quilowatt-hora (Kwh). 

Em outras palavras, ao invés dos R$7,87 cobrados até setembro de 2025, passou a vigorar a cobrança adicional de R$4,46 na conta de luz a cada 100 Kwh consumidos. 

Bolso do campo-grandense

Do que isso representa no bolso do campo-grandense, cabe destacar que o grupo de principal impacto no IPCA em Campo Grande é justamente o de "alimentação e bebidas", que voltou a oscilar para cima (0,14%) com a alimentação em domicílio (0,13%). 

Ou seja, como bem mostra o Ipca de novembro, em Campo Grande, ficou mais caro comprar: 

  • uva (6,66%), 
  • alface (4,99%),
  • cebola (4,71%) e 
  • batata-inglesa (2,72%)

Enquanto isso, sobre o lado das quedas, nota-se que ficou mais barato comprar o ovo de galinha (-3,91%), a maçã (-2,87%) e o feijão-carioca (-2,63%), já que a alimentação fora do domicílio também subiu (0,16) em novembro, com destaque do salto de -0,19% para 0,37% no lanche entre um mês e outro. 

Por outro lado, foi possível economizar aproveitando também o segundo mês consecutivo de queda nos preços ligados à "saúde e cuidados pessoas", que caiu 0,46% em novembro, que foram jogados para cima apenas pelo aumento do sabonete (2,99%), hospitalização e cirurgia (2,84%) e papel higiênico (2,79%), com quedas nos seguintes subitens. 

  • perfume (-9,24%),
  • artigos de maquiagem (-7,39%) e
  • analgésico e antitérmico (-1,52%). 

Na variação de 0,83% ligada à transportes, observa-se a forte influência (7,01%) na alta das passagens aéreas, enquanto nota-se ainda a variação negativa nos combustíveis (-0,05%), queda na gasolina (-0,05%) e altas no etanol (1,09%) e óleo diesel (0,02%).

 

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CAMPO GRANDE

Boleto virtual do IPTU estará disponível na internet em 18 de dezembro

Neste ano, reajuste do IPTU é de 5,32%, com 10% de desconto à vista

10/12/2025 11h30

Pessoa consultando valor de IPTU de sua casa pela internet

Pessoa consultando valor de IPTU de sua casa pela internet MARCELO VICTOR

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Carnê do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), referente ao ano de 2026, estará disponível a partir de 18 de dezembro de 2025, neste site.

Com isso, será possível consultar o valor do imposto de sua casa na semana que vem. No ano passado, o boleto virtual estava disponível no dia 6 de dezembro de 2024. Ou seja, neste ano, o carnê digital será publicado 12 dias mais tarde.

Além disso, o Correio do Estado apurou que os carnês físicos ainda não foram entregues nas residências pelos Correios.

Neste ano, o IPTU será reajustado em 5,32%, conforme noticiado pelo Correio do Estado. O reajuste cobrou a inflação, prevista no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo Especial (IPCA), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A expectativa é que milhares de carnês sejam entregues na casa do contribuinte neste mês de dezembro de 2025.

As formas de pagamento do IPTU 2026 são:

  • À vista, com 10% de desconto – vencimento em 12 de janeiro
  • Parcelado, em 12 vezes – vencimento em dias de feriados, finais de semana ou não úteis, o pagamento deverá ser feito no primeiro dia útil subsequente

Ainda haverão aqueles contribuintes beneficiados com o Bônus IPTU Azul, que terão desconto de 10% (dez por cento) sobre o valor do IPTU e da Taxa de Coleta, Remoção e Destinação de Resíduos Sólidos Domiciliares lançados.

A concessão do Bônus IPTU Azul será efetivada independentemente de requerimento do contribuinte, mediante a redução de 10% no valor lançado, e, sobre o valor já deduzido, será aplicado o desconto para pagamento à vista, conforme a opção do contribuinte.

Neste ano, as cores azul e amarelo também dão adeus ao IPTU. Até então, os carnês eram emitidos em tons diferentes: azul para contribuintes sem débitos e amarelo para aqueles com pendências.

Pessoa consultando valor de IPTU de sua casa pela internet

IPTU

O IPTU é um imposto brasileiro, de competência municipal, que deve ser pago por pessoas que tenham propriedades dentro do perímetro urbano.

A arrecadação do tributo municipal é convertido em melhorias para a cidade, nas áreas de segurança, educação, saúde, infraestrutura e lazer.

Quem não paga IPTU, corre risco de perder a posse do imóvel.

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