Cidades

Conquistas

De roupa a encontro com ídolos, sortudos revelam segredos

Amigos os consideram pessoas "de sorte" e eles afirmam que o importante é participar

MARESSA MENDONÇA

23/08/2015 - 14h00
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Enquanto uns lamentam que “nunca venceram nem uma rifa”, outros ostentam a facilidade com que vencem sorteios e promoções. Este é o caso da merendeira Josefa Felismino de Souza, de 49 anos, com histórico de “vitórias” que motiva brincadeiras entre os amigos.

A primeira conquista veio aos 17 anos, quando ganhou uma saia jeans depois de participar de uma promoção de rádio. “Você tinha que responder uma pergunta e o sorteio era feito entre os que acertavam”, lembra. A partir desse momento, a sorte parece nunca a ter abandonado. “ Já ganhei kits de perfumes, semi-joias, CD's, DVD's, kits de roupas e até entrada em shows com direito a entrar no camarim”.

Essas visitas ao espaço reservado dos artistas renderam várias fotos e todas são guardadas com carinho pela merendeira. “O primeiro camarim foi de Rick e Renner, depois do grupo Tradição, César Menotti e Fabiano, Michel Teló – duas vezes cada um – e o último Chitãozinho & Xororó”.

Nessa lista de recompensas também tem dinheiro. “Um de R$ 365 outro de R$ 250, outro de R$ 100. Duas bicicletas, batedeira , liquidificador, brinquedos , CD's , DVD's e muitos ingressos de cinema”.

Quem também não compra ingressos de cinema há algum tempo é Sergio Molicawa, de 43 anos. O motivo? Ele sempre ganha. “Muitos convites de cinema, teatro, cesta de natal, tortas, lanches, sorvetes. O que mais gostei foi o de mais valor: o som para o carro”, diz.

Apesar das premiações serem diferentes, a sensação da vitória é quase sempre a mesma. "Quando se ganha, a emoção toma conta de você. Incentiva a buscar sempre mais e você pensa quem sabe um dia uma coisa maior não vem né? Afinal, começa-se com as pequenas coisas!".

Molicawa acredita que essas conquistas estão mais relacionadas a ação do que a circunstâncias inexplicáveis. “As pessoas realmente pensam que tenho sorte, mas é porque eu participo! Não adianta ficar lamentando senão participa. Eu sempre tento, mesmo quando as chances são mínimas e mesmo quando nem curto o prêmio. O importante é participar".

A opinião é compartilhada por Josefa que “participa de tudo”. "As pessoas costumam me mandar participar de sorteios no nome deles para ver se ganho algo para eles. Dizem que sou sortuda. Eu me considero sortuda, sim".  

BÊNÇÃO

Ao invés de sorte, a jornalista Amani Jaber prefere falar em bênção. Ela conta que ganhou o primeiro prêmio quando era criança, durante matinê de carnaval em um clube de Aquidauana (MS). “O prêmio eu nao lembro mais, mas lembro que fiquei muito feliz! Depois disso, ganhei várias vezes. Ate um pé de romã sorteado na escola. Plantei e rendeu muitos frutos”, diz.

Mais tarde, quando trabalhava em uma multinacional, ganhou novamente. “Ganhei o computador que eles sortearam para a equipe da empresa em Mato Grosso do Sul e o outro que foi sorteado em nível nacional para dar uma nova chance a quem não havia ganhado da primeira vez. No dia da entrega saí com dois computadores. Foi engraçado!”.

Mas o prêmio mais marcante foi entregue durante a festa de confraternização de uma emissora de TV que ocorreu no mesmo dia da festa de formatura de um amigo da família de Amani. “Meu irmão queria voltar para a festa. Para compensá-lo pedi a ele que ficasse comigo um pouco mais e aí eu daria o prêmio do sorteio para ele. Ele me disse, ' Amani é um sorteio'”. Os dois permaneceram até que a jornalista foi sorteada. “Naquela noite ganhei a TV, o maior prêmio da festa. Meus amigos ficaram incrédulos! E meu irmão só olhou e riu: 'você é abençoada'. Me considero, como meu irmão disse, abençoada!”.

Polícia investiga

Corpo de bebê de 9 meses que morreu em hospital é exumado para investigação

Criança teve parada cardiorrespiratória e família contestou causa indicada na certidão de óbito, sendo autorizada a exumação para apurar o caso

14/05/2025 16h44

Maria Hellena morreu após tomar medicação em hospital e polícia investiga causas

Maria Hellena morreu após tomar medicação em hospital e polícia investiga causas Foto: Arquivo Pessoal

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Uma bebê de 9 meses, identificada como Maria Hellena Lopes Gomes, que morreu no dia 29 de abril em Paranaíba, teve o corpo exumado para investigação, após a família contestar a causa da morte indicada na certidão de óbito.

A menina morreu na Santa Casa de Paranaíba, onde estava internada devido a um quadro de febre que não baixava.

De acordo com o site local Interativo MS, a mãe relatou que a criança tomou duas vacinas dias antes, sendo uma de gripe e uma relativa a idade, tendo apresentado febre e sendo levada para o hospital, onde foi medicada e recebeu alta.

Na madrugada do dia 29, a criança novamente teve febre que não baixava e a mãe a levou novamente até a unidade de saúde.

Ainda segundo os relatos, foram feitos vários exames, entre hemograma, urina e raio-x, que não indicaram qualquer alteração, mas a menina foi mantida sob observação e com prescrição de medicação para baixar a febre.

Na troca de plantão, uma enfermeira trocou a medicação e ministrou dipirona intravenosa na criança. Pouco depois, a a mãe disse que percebeu que algo estava errado ao pegar a menina no colo e notar que ela estava roxa.

A criança teve parada cardiorrrespiratória e houve tentativa de reanimação por cerca de 40 minutos, mas Maria Hellena não resistiu e faleceu.

A certidão de óbito da bebê indicou como causa da morte insuficiência respiratória e pneumopatia, mas a família discorda do laudo, afirmando que todos os exames realizados não apresentaram alteração e nenhum diagnóstico de doença.

Mesmo com a contestação, a menina foi velada e enterrada no dia 30 dia de abril.

Exumação

Porém, como houve registro de boletim de ocorrência, a Polícia Civil autorizou, na última sexta-feira (9), a exumação do corpo para esclarecer a causa da morte.

O corpo foi encaminhado para Cuiabá, onde passará por perícia e demais análises necessárias que possam indicar a causa do falecimento.

Em nota encaminhada a imprensa, o hospital informou que a criança foi atendida e evoluiu para óbito e que o corpo foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) por ser uma morte de causa suspeita, não natural e não esperada.

"A legista que realizou o procedimento necroscópico encontrou alterações na criança envolvendo a parte respiratória", diz a nota.

O hospital finalizou dizendo que a conduta é aguardar o trabalho do IML e que depende dos exames para esclarecer a causa do óbito.

O caso segue sendo investigado pela Polícia Civil.

 

 

Cidades

Crime pirateia logo da Warner e perde R$ 16,5 milhões em apreensão de drogas

Com o entorpecente embalado com a logo do estúdio de Hollywood e até com arte do Marinheiro Popeye, a apreensão ocorreu em Campo Grande; veja o video

14/05/2025 16h33

Divulgação Choque

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Com o carro recheado de drogas avaliadas em mais de R$ 16,5 milhões, um motorista tentou despistar a ação do Batalhão de Choque, que realizava fiscalização de ônibus de viagem.

A equipe, que realizava o patrulhamento preventivo monitorando os ônibus que acessam Campo Grande, percebeu quando um veículo de cor preta entrou repentinamente no bairro Nova Campo Grande.

Os policiais imediatamente iniciaram a perseguição e, mesmo com os sinais sonoros de parada, o seguiram em alta velocidade, manobrando perigosamente pelas ruas do bairro.

Em dado momento, tentou atirar o veículo contra a viatura e, quando finalmente a equipe conseguiu fechar o veículo, o motorista se entregou e confessou que estava transportando entorpecentes.

Divulgação Choque

Chama a atenção que os tabletes estavam embalados com a logomarca do estúdio Warner Bros. e até com a do Marinheiro Popeye, famoso por comer espinafre e ganhar força.

Conforme informações da polícia, durante a vistoria no veículo foram localizados 141 tabletes de substância análoga à cocaína, totalizando aproximadamente 155 kg, além de 110 porções de haxixe tipo ice, com peso aproximado de 70 kg.

Divulgação Choque

Apreensão

Também foram apreendidos uma pistola 9 mm, dois carregadores vazios e 50 munições.

Em conversa com a equipe, o homem, que não teve o nome divulgado, revelou que foi contratado por um terceiro para deixar o carro em outro ponto da cidade, onde seria recolhido por outra pessoa.
Para transportar a droga, ele relatou que receberia R$ 500.

O prejuízo estimado ao crime organizado, de acordo com o Choque, ultrapassa R$ 16.589.400,00.

Saiba: O haxixe ice é uma forma concentrada da maconha, com alta pureza e elevada concentração de THC - o principal componente psicoativo da planta, o que potencializa seus efeitos e aumenta seu valor no mercado ilegal.

 

 

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