Cidades

CPI

Diretor do Consórcio afirma que o transporte público só melhora com um novo contrato

Para Themis de Oliveira, a empresa não tem condições de renovar a frota antiga sem os repasses da prefeitura, que chegam a quase R$380 milhões. Além disso, é necessário um plano de mobilidade urbana para a Capital

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Nesta quarta-feira (18), foi realizada a última oitiva da terceira fase da CPI do Transporte Coletivo de Campo Grande. A sessão foi marcada pela presença do diretor-presidente do Consórcio Guaicurus, Themis de Oliveira, que está no comando da empresa desde o mês de janeiro deste ano.

Themis afirmou que, sem uma repaginação do contrato firmado entre o Consórcio e a Prefeitura, não tem como a situação do transporte coletivo ser melhorada. 

“É vontade de todo o corpo, que a gente consiga sentar na mesa e achar um caminho comum para que a gente consiga chegar a um acordo com o município. Avalio que seria importante colocar a Câmara de vereadores nesse acordo, junto com o Ministério Público, o Poder Judiciário. Que se faça um grande pacto e a gente ache o caminho para resolver essa questão”. 

Themis também alegou que a substituição dos ônibus na Capital é “impossível” sem os aportes da prefeitura, que, segundo ele, chegam a quase R$380 milhões. 

“Para substituir 200 ônibus, eu precisaria pegar um investimento de R$170 milhões. Qualquer banco que olhe o nosso balanço para me fornecer 170 milhões de crédito vai ver que eu tenho problemas, que eu teria problemas para pagar isso se eu não tiver os aportes que a prefeitura tem que fazer”, disse. 

Além da falta de recursos, o diretor-presidente também ressaltou a queda de passageiros ao longo dos anos, especialmente após a pandemia. Segundo ele, houve uma defasagem entre a demanda projetada no ano de 2012, quando foi assinado o contrato, e a atual.

A previsão era de que houvesse 85 milhões de passageiros, mas, no ano passado, o número registrado foi de 40 milhões. 

Themis também afirmou que, para que o transporte volte a ser atrativo, a frota nova não pode ser a única alternativa e que sem uma estrutura de mobilidade urbana, “vai continuar com a impressão de má qualidade de serviço prestado”. 

“Ônibus novo é bom. Mas se vierem só os ônibus e não vierem os corredores, não adianta. Eu não conheço outras cidades com mais de 250 mil habitantes que ainda não tenham vias monitoradas por câmera onde seja exclusivo para o coletivo. Aqui não tem”. 

As alegações de que a condição precária do transporte público não é culpa somente do Consórcio não são de agora.

Na oitiva da CPI da última segunda-feira (16), o diretor jurídico e administrativo do Consórcio Guaicurus, Leonardo Martins Marcello disse que a Agereg “cria caso” para investigação do Consórcio como uma “cortina de fumaça” para o enfrentamento do problema. 

“Goste ou não, a prefeitura vai ter que fazer os investimentos. Aí que é a questão: a prefeitura está disposta a fazer os investimentos necessários?”, questionou na sessão. 

Themis disse que, na visão do consórcio, o que melhoraria efetivamente o transporte coletivo é uma “plano de mobilidade, corredor exclusivo para ônibus, discutir de maneira pró ativa com a prefeitura o estabelecimento do reequilíbrio tarifário e a atualização do subsídio”. 

Também disse ser possível pensar em estratégias estruturais nos ônibus como atrativos para atrair mais passageiros, como a compra de novos ônibus já com ar condicionado e a instalação de sinal ‘wi-fi’ nos veículos. Ressaltou, também que, o que manda é a tarifa. 

“Aqui em Campo Grande, como em qualquer outra cidade com transporte público estabelecido, o que manda é a tarifa. Se a tarifa for compatível, o serviço melhora”, afirmou.

Fugiu?

Seria ouvido hoje, também, o presidente e proprietário do Consórcio Guaicurus, Paulo Constantino, porém, ao início da primeira oitiva, o advogado do Consórcio, Felipe Barbosa da Silva, apresentou um atestado médico do presidente, justificando sua ausência. 

Apurado anteriormente pelo Correio do Estado, Blumenau (SC) e São José dos Campos (SP) também já abriram CPIs para investigar irregularidades na prestação dos serviços do transporte coletivo.

Nestas duas cidades, as empresas responsáveis pelo serviço são da família Constantino, assim como o Consórcio Guaicurus. Entre as queixas estavam a superlotação, falta de equipamentos de proteção individual na época da pandemia de Covid-19 e irregularidades contratuais. 

Nos dois casos, as investigações foram favoráveis às empresas de transporte. 

Próxima fase

A próxima fase da CPI será marcada por uma audiência pública realizada no dia 25 de junho, das 13h às 17h, onde serão ouvidos os usuários do transporte público. A audiência será no plenário Oliva Enciso, na Câmara dos Vereadores de Campo Grande. 

Cidades

Homem rouba igreja e é preso em MS

Suspeito pode estar envolvido em outros furtos registrados em Aral Moreira

18/12/2025 15h00

Divulgação/PCMS

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Um homem de 28 anos foi preso pela Polícia Civil de Aral Moreira, com apoio da Polícia Militar, na manhã da última quarta-feira (17), por furto qualificado cometido contra uma igreja localizada na região central do município.

Segundo as informações levantadas pela Polícia Civil, o crime ocorreu durante a madrugada, quando o ladrão pulou o muro da igreja e roubou uma roçadeira e um botijão de gás. A ação foi registrada por câmeras de segurança, que ajudaram na identificação do autor.

O homem foi encontrado pelos policiais na casa da própria mãe, ainda usando as mesmas roupas registradas nas imagens da câmera de segurança.

Ele confessou o crime e indicou os locais onde havia escondido os objetos, que foram totalmente recuperados. Parte dos bens estava em posse de um segundo envolvido, de 35 anos, que também foi conduzido à Delegacia.

Os policiais encontraram ainda, durante a investigação, mensagens em um celular relacionadas à negociação de objetos furtados, o que pode indicar envolvimento em outros crimes patrimoniais registrados recentemente no município. 

 

Cidades

IFMS convoca aprovados para matrícula nos cursos técnicos integrados de 2026

Período de matrícula será de 12 a 16 de janeiro, exclusivamente pelo sistema de matrículas da instituição

18/12/2025 14h45

Divulgação/IFMS

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O Instituto Federal de Mato Grosso do Sul (IFMS) publicou nesta quinta-feira (18) a primeira chamada do Exame de Seleção 2026, convocando candidatos aprovados para a matrícula nos cursos técnicos integrados ao ensino médio. O período de matrícula será de 12 a 16 de janeiro, exclusivamente pelo Sistema de Matrículas do IFMS.

A convocação segue o resultado final da prova, divulgado na quarta-feira (17), respeitando os critérios de ampla concorrência e ações afirmativas (cotas).

De acordo com a diretora de Educação Básica do IFMS, Glaucia Vasconcelos, os 20 primeiros colocados ocupam 50% das vagas, independentemente do tipo de vaga para o qual se inscreveram, seja ampla concorrência ou ações afirmativas.

As outras 20 vagas são distribuídas entre os primeiros colocados de cada cota, conforme os critérios de reserva para estudantes de escola pública.

Nesta primeira chamada, constam apenas os nomes dos candidatos convocados para matrícula. A lista de espera será divulgada no dia 23 de janeiro, data em que também está prevista a publicação da segunda chamada.

Nos cursos em que o número de inscritos foi menor do que o número de vagas ofertadas, todos os candidatos estão convocados para a matrícula. É o caso dos cursos Técnico em Edificações, em Aquidauana; Técnico em Agropecuária, em Nova Andradina; e Técnico em Informática , em Ponta Porã, todos vespertinos.

As vagas desses cursos poderão ser ocupadas, preferencialmente, por candidatos inscritos em outro curso no mesmo campus. Para isso, será necessário manifestar interesse pela vaga no momento da matrícula, entre os dias 12 e 16 de janeiro.

Matrícula

A matrícula deve ser feita on-line, por meio do Sistema de Matrículas do IFMS. Os candidatos que não têm acesso à internet poderão comparecer ao campus do IFMS para realizar a matrícula de forma assistida, nos endereços e horários de atendimento da unidade.

  • No ato da matrícula, deverão ser anexados ao sistema:
  • Histórico escolar do ensino fundamental ou equivalente;
  • Documento oficial de identificação com foto;
  • Documento oficial com foto do responsável legal, no caso de candidatos menores de 18 anos;
  • Comprovante de regularidade com o Serviço Militar, para candidatos do sexo masculino;
  • Foto digital atual no formato 3x4 ou selfie;
  • Declaração de Vacinação Atualizada; documentos exigidos para candidatos beneficiários de ações afirmativas, conforme o Anexo III do edital;
  • Laudo médico acompanhado do formulário específico do Anexo V, para candidatos com deficiência inscritos por cota.

Os procedimentos e a lista completa de documentos exigidos estão disponíveis no edital da primeira chamada.

O Exame de Seleção 2026 é regido pelo Edital nº 058/2025 e ofertou 1.840 vagas em 11 cursos técnicos integrados ao ensino médio, distribuídos em dez municípios de Mato Grosso do Sul. As aulas têm início previsto para fevereiro de 2026.

Nesse modelo de curso, o estudante cursa simultaneamente o ensino médio e a formação técnica, ampliando as possibilidades de ingresso no mercado de trabalho e no ensino superior.

Serviço

Dúvidas sobre o Exame de Seleção 2026 podem ser encaminhadas para o e-mail [[email protected]]

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