Cidades

PROJETO

Economia com compra de remédios pode chegar a R$ 19,2 milhões

Aquisição compartilhada entre estados deve reduzir em 30% os gastos com medicamentos

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O governo do Estado de Mato Grosso do Sul deve economizar pelo menos R$ 19,2 milhões por ano com a compra compartilhada de medicamentos de alto custo. O sistema prevê aquisição em conjunto entre os sete estados que compõem o Consórcio Interestadual de Desenvolvimento do Brasil Central (BrC).

A estimativa é de reduzir em 30% esses gastos, que chegaram a R$ 64 milhões no ano passado.

O primeiro passo para efetivar esta economia aos cofres públicos foi dado na terça-feira (6), quando o consórcio assinou em Brasília (DF) o memorando de entendimento com o Escritório das Nações Unidas de Serviços para Projetos (Unops) para esta modalidade de compra.

Para o governador Reinaldo Azambuja (PSDB), que preside o consórcio, o fato de o pagamento ser à vista, com recursos próprios, dos tesouros estaduais, dá maior competitividade. “O nosso objetivo é reduzir custos. Quando você une a compra de sete estados, compra em uma escala maior, em quantitativo maior, os preços caem”, disse.

Essa redução pode chegar a 30%, de acordo com Jader Julianelli Afonso, secretário-executivo do consórcio, que coordenou as tratativas para assinatura do documento com a Unops. “A estimativa é de que haja uma economia de até 30% na compra de medicamentos de alto custo do Ministério da Saúde”.

O porcentual representa R$ 19,2 milhões dos R$ 64 milhões que o governo do Estado gastou com remédio de alto custo no ano passado, segundo Azambuja. O valor foi apresentado ao presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) em maio deste ano, quando vários governadores debateram a judicialização da saúde, que onera os cofres públicos, reduzindo o recurso a ser aplicado no sistema como um todo.

Na época, o governador sul-mato-grossense enfatizou que “quando se judicializa a saúde, tudo [medicamentos, por exemplo] encarece”.

A etapa seguinte para compra dos medicamentos e próteses será a conclusão da lista dos produtos nos próximos 15 dias, para depois ser realizado um chamamento público, com publicação de edital, e finalmente ser feita a aquisição dos medicamentos. 

NEGOCIAÇÃO

Em maio, a compra compartilhada de medicamentos, insumos e equipamentos foi defendida pelo secretário de Estado de Saúde (SES), Geraldo Resende, em uma reunião do consórcio. Para o Estado, a iniciativa possibilita ao poder público fazer aquisições com menores preços. 

Na época, Resende defendeu o projeto de compra compartilhada de medicamentos por entender que a modalidade “é uma excelente iniciativa, pois vai possibilitar que os estados façam aquisições de insumos, equipamentos e medicamentos com um custo muito mais baixo”. Segundo ele, “quem ganha com isso são os usuários do Sistema Único de Saúde [SUS], ou seja, a população”. O secretário avalia que “essa modalidade vai dar um ‘fôlego’ financeiro aos estados, já que os gastos são crescentes, ao contrário das fontes de financiamento da saúde pública, que ao longo das últimas décadas têm permanecido no mesmo patamar em todo o País”.

Os ajustes na estrutura do projeto e a discussão da lista de medicamentos prioritários a serem adquiridos já ocorrem há quase três meses. O objetivo do Consórcio Interestadual de Desenvolvimento do Brasil Central é de que a primeira compra compartilhada de medicamentos seja realizada ainda este ano.

PROJETO

A compra compartilhada consiste na aquisição de grande quantidade de itens, de uma só vez, a fim de que o fornecedor consiga reduzir o custo com a produção, repassando a economia ao consumidor, no caso, o poder público. A proposta é de que os governos dos entes federativos integrantes do consórcio possam comprar mais medicamentos, insumos e equipamentos gastando menos.

O projeto foi desenvolvido para oferecer soluções inovadoras à área da saúde dos estados consorciados, com previsão de que venha proporcionar grande economia. “A compra compartilhada de medicamentos está sendo montada e estruturada em cima de uma metodologia e um know-how internacional já aplicado, validado e comprovado em outros países”, explicou a coordenadora de Estudos, Planejamento e Projetos do BrC, Luciana Las Casas. (Com NY e assessoria)

acidente

Funcionário de frigorífico morre durante abate de animal em MS

Informações preliminares apontam que o trabalhador segurava uma faca, quando levou o coice de um touro e acabou perfurado pelo instrumento de trabalho

22/03/2025 18h00

Alysson Leite Custódio morreu durante trabalho em frigorífico

Alysson Leite Custódio morreu durante trabalho em frigorífico Foto: Reprodução

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Alysson Leite Custódio, 21 anos, morreu durante o trabalho em um frigorífico, nessa sexta-feira  (21), em Naviraí. O jovem atuava no setor de matança de bovinos do frigorífico JBS.

De acordo com informações do site Sul News, informações apontam que o rapaz trabalhava no abate de um touro, quando o animal teria dado um coice.

O funcionário estava com um faca e, no momento do coice do animal, o instrumento de trabalho foi atingido e acabou perfurando o rapaz na região do pescoço.

Alysson chegou a ser socorrido e encaminhado ao Hospital Municipal, mas não resistiu ao ferimento e morreu antes de dar entrada na unidade de saúde.

Os trabalhos no frigorífigo foram suspensos temporariamente para os trabalhos da perícia e demais levantamentos da Polícia Civil, que investiga o caso.

Em nota, a JBS lamentou o ocorrido e disse que está prestando toda a assistência à família do funcionário.

Confira a nota na íntegra:

“A JBS lamenta profundamente o falecimento de um de seus colaboradores da unidade de Naviraí. A companhia se solidariza com os familiares e amigos neste momento de dor e informa que está prestando toda assistência necessária à família“. 

Acidentes de trabalho

De acordo com levantamento mais recente realizado pelo Observatório de Saúde e Segurança do Trabalho, com dados de 2012 a 2022, uma pessoa morre vítima de acidente de trabalho a cada 3 horas no Brasil.

De acordo com o estudo, o País contabilizou mais de 7 milhões de acidentes de trabalho com trabalhadores registrados no regime CLT no período. 

Desse total, mais de 28 mil resultaram em morte, sendo 223 em Mato Grosso do Sul, e mais de R$ 150 milhões foram gastos com afastamentos de funcionários por conta dos acidentes.

Os acidentes mais frequentes envolvem corte, laceração, ferida contusa, punctura, fratura, contusão, esmagamento, distensão e torção.

Entre as atividades mais envolvidas, a área hospitalar tem destaque com mais de 80 mil notificações.

Cidades

Frente fria se afasta e primeira semana do outono terá temporais em MS

Calor predomina e há alerta de tempestades para algumas regiões do Estado a partir de segunda-feira (23)

22/03/2025 17h30

Mato Grosso do Sul terá chuvas fortes durante a semana

Mato Grosso do Sul terá chuvas fortes durante a semana Foto: Gerson Oliveira

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Uma frente fria que chegou a Mato Grosso do Sul na primeira quinzena do mês se afasta definitivamente nesta primeira semana do outono. As condições climáticas, no entanto, permanecem favoráveis a ocorrência de temporais em algumas regiões do Estado.

De acordo com o Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima (Cemtec), a previsão indica tempo com sol e variação de nebulosidade, com  chuvas de intensidade fraca a moderada na maior parte do Estado.

No entanto, pontualmente, podem ocorrer chuvas mais intensas e tempestades acompanhadas de raios, rajadas de vento e eventual queda de granizo.

São previstos acumulados significativos de chuvas acima de 40 mm em 24h, com destaque nas regiões central, sul, sudoeste, sudeste e pantaneira.

Os maiores acumulados são esperados já neste domingo (23) e na segunda-feira (24). Para estes dias, há alerta vigente do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), de perigo potencial de chuvas intensas.

Em Campo Grande, as chuvas devem ser de maior intensidade na segunda-feira, enquanto ao longo da semana a previsão indica pancadas de chuva isoladas com abertura de sol, mas não se descartam novos alertas.

Na última semana, a Capital registrou diversos alagamentos e estragos devido a um temporal, entre eles, o transbordamento e desabamento de barragem no Lago do Amor.

Ainda segundo o Cemtec, essa situação meteorológica prevista para a semana ocorre devido ao transporte de calor e umidade, aliado ao avanço de cavados.

"Além disso, a atuação de áreas de baixa pressão atmosférica favorecem a formação de instabilidades no
estado de Mato Grosso do Sul", diz o órgão, em nota.

Em relação às temperaturas, a mínima prevista é de 20°C e a máxima de 39°C. Na Capital, a temporatura oscila entre 21°C e 34°C.

Os ventos variam entre o quadrante norte e leste com valores entre 40 a60 km/h e, pontualmente, podem ocorrer rajadas de vento.

Outono

O outono começou na última quinta-feira (20) e, conforme prognóstico do Cemtec, será marcado pelas altas temperaturas e chuvas abaixo da média em Mato Grosso do Sul.

Conforme o órgão, para o próximo trimestre, tendo em vista que o outono termina em junho, a previsão indica que as temperaturas tendem a ficar acima da média histórica, favorecendo a formação de ondas de calor, durante períodos de ausência de nuvens e chuvas.

Climatologicamente, o outono é um período de transição entre o verão, que tem os meses mais quentes e úmidos na maior parte do país, e o inverno, que tem predomínio de tempo seco e passagens de grandes massas polares que podem causar queda acentuada da temperatura.

Neste período, ocorrem as primeiras incursões de massas de ar frio, vindas do sul do continente e que provocam uma queda gradativa das temperaturas ao longo da estação.

Além disso, os dias ficam mais curtos, as chuvas são menos frequentes e a umidade relativa do ar diminui gradativamente.

Conforme o prognóstico, o próximo trimestre, de abril a junho, será marcado pela estiagem, com chuvas ainda menores do que as registradas no verão, que já teve precipitações abaixo da média.

A média histórica de chuvas para a estação é de 150 a 300 mm na região centro-oeste do Estado, entre 300 a 500 mm nas regiões sul e sudeste e entre 100 a 150 mm nas regiões noroeste e nordeste do Estado. 

"De forma geral, a tendência climática indica probabilidade das chuvas ficarem abaixo da média histórica,
principalmente na metade oeste e sudeste do estado de Mato Grosso do Sul. No restante do estado, os modelos indicam irregularidades nas chuvas, onde podem ficar abaixo ou acima da média histórica", diz a previsão.

Além da estiagem, o calor também deve ser extremo, com temperaturas elevadas mesmo para o período, que já costumam ser altas.

"A tendência climática para otrimestre abril-maio-junho de 2025 indica que a temperatura do ar deve permanecer acima da média para o período, ou seja, há previsão de um trimestre mais quente que o normal em Mato Grosso do Sul", afirma o prognóstico.

 

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