Cidades

PRECIPITAÇÃO ESPERADA

Em MS, chuvas ultrapassam 60 mm em domingo atípico

Várias cidades do interior tiveram forte precipitação, enquanto Campo Grande foi uma das mais leves, com menos de 10 mm registrado

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Assim como reportado pelo Correio do Estado, os municípios sul-mato-grossenses já esperavam chuvas intensas neste final de semana, porém, em algumas cidades, a realidade foi até maior do que a projetada pelos meteorologistas, principalmente no domingo (13).

Segundo levantamento do Natalio Abrahão, Aral Moreira foi o município mais atingido pelas fortes precipitações, com 92,2 mm. Corumbá ultrapassou a marca dos 70 mm em três estações diferentes: 73,4 mm (Porto Geral), 72,4 mm e exatos 70 mm.

Em outra cidade fronteiriça, Dourados apresentou números distintos nas estações, mas todos acima dos 50 mm de chuva, sendo 52,8 mm no Centro, 69,6 mm na saída da cidade e 87,2 mm próxima à Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD).

Caarapó, com 60 mm, Iguatemi, com 67,8 mm, e Guia Lopes de Laguna, com 68,8, foram outros municípios que apresentaram níveis de precipitação acima do esperado e atípico para o rotineiro no estado nos últimos meses, período em que o calor e tempo seco estão predominando. Confira o volume de chuva em outras regiões do estado:

  • Ponta Porã - 24,2 mm (Centro) e 7,2 mm (Aeroporto)
  • Campo Grande - 12 mm (Vila Panamá) e 6,8 mm (Centro)
  • Aquidauana - 20,2 mm
  • Maracaju - 30,6 mm
  • Dois Irmãos de Buriti - 30 mm
  • Corguinho - 13,4 mm
  • São Gabriel do Oeste - 22,2 mm
  • Coxim - 25,6 mm
  • Ivinhema - 23 mm
  • Bonito - 45,8 mm
  • Itaporã - 46,8 mm
  • Miranda - 52 mm

Até o momento, Coxim é o município com maior volume de precipitação acumulada em abril, com 142,6 mm. Segundo o meteorologista, a tendência é que as condições de chuva diminuam e predominem o sol com nuvens a partir desta segunda-feira (14).

Aviso

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta que irá durar até às 23h59 desta terça-feira (15). Aqueles municípios que fazem parte do aviso podem receber chuvas de 20 a 50 mm, além de ventos de 40 a 60 km/h.

Diante disso, o órgão aconselha que a população destas cidades (os 79 sul-mato-grossenses estão incluídos) não se abrigar debaixo de árvores, não estacionar veículos próximos a torres de transmissão e placas de propaganda e evitar usar aparelhos eletrônicos ligados à tomada.

Previsão

Conforme o Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima de MS (CEMTEC), a previsão é de que estas chuvas irregulares continuem pelos próximos três meses em todo o Estado. Além disso, destacam os meteorologistas do instituto, “os índices de precipitação acumulada para o trimestre abril, maio e junho indicam que as chuvas ficarão abaixo da média histórica no estado do Mato Grosso do Sul”. 

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Teko Porã

Programa indígena de fortalecimento econômico é lançado em MS com 240 bolsistas

Iniciativa da IFMS e Ministério dos Povos Indígenas tem o objetivo de promover a autonomia financeira para comunidades Guarani Kaiowá

18/04/2025 14h00

A cerimônia de lançamento do programa foi realizada na Escola Estadual Indígena Mbo'eroy Guarani Kaiowá, no município de Amambai

A cerimônia de lançamento do programa foi realizada na Escola Estadual Indígena Mbo'eroy Guarani Kaiowá, no município de Amambai Foto: Divulgação / IFMS

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Com o objetivo de dar autonomia financeira aos indígenas, Programa Teko Porã foi lançado nesta semana em Mato Grosso do Sul com 240 bolsistas beneficiados da etnia Guarani Kaiowá. 

O 'Programa Teko Porã: Fortalecimento do Bem Viver do Povo Guarani Kaiowá', prevê investimentos em ações para o fortalecimento territorial, cultural, social e econômico das comunidades do sul do estado.

A cerimônia de lançamento foi realizada na Escola Estadual Indígena Mbo’eroy Guarani Kaiowá, no município de Amambai, na segunda-feira (14), e teve a presença do secretário-executivo do MPI, Luis Eloy Terena e do diretor-geral do Campus Ponta Porã do IFMS, Izidro Lima.

O coordenador-geral do Teko Porã, Fernando Silveira, descreveu a importância do programa ter sido construído com ampla participação dos Guarani Kaiowá.

"As metas são fruto de escuta, diálogo e respeito à autonomia dos povos indígenas. Não se trata de levar soluções prontas, mas de construir junto – com os Guarani Kaiowá coordenando e colocando em prática seus próprios projetos de vida. O Teko Porã é mais do que um programa: é uma ação coletiva pelo bem viver, fortalecida pelo protagonismo de quem mais entende o território, a cultura e os caminhos que queremos trilhar", enfatiza Fernando.

"O programa prevê grandes ações para as comunidades Guarani Kaiowá da região do Cone Sul, o que inclui soberania alimentar, fortalecimento da cultura e da educação indígena, elaboração dos planos de vida dos povos dessa etnia e um programa de proteção das casas de reza. É um programa 'com' e 'para' os povos indígenas", destaca Eloy Terena, secretário-executivo do MPI.

Por meio do Termo de Execução Descentralizada (TED) no valor de R$ 6,8 milhões, o IFMS é responsável pela execução de oito metas do plano de trabalho, que buscam fomentar a autonomia indígena, a segurança alimentar, a preservação cultural e a proteção ambiental. São elas:

  • Elaboração de Planos de Gestão Territorial e Ambiental (PGTAs) 
  • Fomento a ações de fortalecimento de mulheres e jovens indígenas
  • Implementação do Projeto Tekojoja: Semeando Liberdade
  • Desenvolvimento de iniciativas de proteção às casas de reza
  • Valorização cultural da Dança Kipaé
  • Fomento à piscicultura sustentável
  • Implementação de quintais produtivos
  • Publicação do Programa Teko Porã

O programa já está sendo executado desde fevereiro, com a realização de visitas aos tekohas (territórios indígenas), onde foi feito registros, apresentações e a identificação de localizações estratégicas para a execução das metas.

Além dos mais de 140 indígenas que receberão bolsa para participar da execução das metas, a iniciativa conta ainda com outros 50 bolsistas que atuam em diversas áreas, como antropólogos, engenheiros ambientais, sociólogos, entre outros profissionais.

FONTE DE RENDA

Entre as metas do programa está o fomento à piscicultura sustentável, que tem como objetivo a implementação de tanques elevados para a criação de peixes nas comunidades indígenas, contribuindo para a segurança alimentar e a geração de renda, além de promover práticas de manejo sustentável e participação comunitária.

Em Mato Grosso do Sul, já existem algumas iniciativas dentro de comunidades indígenas de projetos agrícolas por meio de quintais produtivos e de piscicultura, porém, a proposta é de disseminar a ideia e o conhecimento das práticas dessas atividades para a comunidade guarani-kaiowá.

Também está nas metas a implementação de quintais produtivos, que pretende promover a agricultura sustentável nas comunidades indígenas por meio da criação de espaços para cultivo que fortaleçam a segurança alimentar, resgatem tradições alimentares e estimulem a autonomia econômica das famílias.

PREVISÃO DO TEMPO

Final de semana 'santo' será de chuva em todo o Mato Grosso do Sul

Apenas o leste do Estado deve presenciar trégua nas precipitações até o domingo, com pancadas de chuva pontuais em todas as demais regiões de MS

18/04/2025 12h12

Na região pantaneira o clima deve ser um pouco mais quente, previsão semelhante ao que deve ser enfrentado na Capital.

Na região pantaneira o clima deve ser um pouco mais quente, previsão semelhante ao que deve ser enfrentado na Capital. Gerson Oliveira/Correio do Estado

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No final de semana "santo", quem promete dar as caras é São Pedro e trazer um tempo mais instável para Mato Grosso do Sul em todas as regiões do Estado, com a probabilidade de chuva vindo acompanhada de trovoadas e rajadas de vento. 

Essa situação meteorológica, segundo o Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima - da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc) -, acontece por conta do avanço de uma frente fria e atuação de áreas de baixa pressão atmosférica, o que favorece a formação de nuvens e chuvas em Mato Grosso do Sul. 

Das regiões que devem ser mais afetadas, o destaque fica para o centro, sul, leste, sudeste, sudoeste e nordeste de Mato Grosso do Sul, com acumulados que devem passar de 40 mm em 24h. 

A partir de amanhã (19), os ventos em ação entre o quadrante norte e leste giram para o quadrante sul, atingindo entre 40-60 km/h, em localidades pontuais com registros bem acima deste índice. 

Entre o domingo e a terça-feira (de 20 a 22 de abril) há uma maior possibilidade de tempo estável, com a nebulosidade variando para aberturas de sol devido ao sistema de alta pressão atmosférica, que deixará o tempo mais firme de forma geral. 

Porém, as pancadas de chuva e tempestades carregadas de raios e rajadas de vento, inclusive, podem aparecer principalmente na região norte de Mato Grosso do Sul. 

Previsão para regiões

Nesse final de semana as temperaturas mínimas em Mato Grosso do Sul devem variar entre 16 e 20º C, com as máximas beirando os 29º C, principalmente no sul/sudeste do Estado. 

Na região pantaneira o clima deve ser um pouco mais quente, com as mínimas entre 19 até 22º C, com máximas que podem atingir até 31º C, previsão semelhante ao que deve ser enfrentado na Capital.

Ao norte de Mato Grosso do Sul, Coxim deve passar o sábado e domingo (19 e 20 de abril) debaixo de chuva, com muitas pancadas e trovoadas, com a temperatura máxima batendo 34 graus célsius amanhã. 

No extremo oposto do Estado, Pedro Gomes enfrenta um clima parecido, sendo que o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) aponta alerta para "perigo" de chuvas para a região Sul. 

Nesse município o clima deve ficar fechado, com muitas nuvens e pancadas de chuva e trovoadas isoladas durante todo o dia, inclusive para o domingo, quando as temperaturas devem cair de 34º C de amanhã para 30º C. 

Para o leste de Mato Grosso do Sul os termômetros apresentam tendência de queda, com as chuvas e trovoadas desde hoje (18) até amanhã (19), com a possibilidade de tempo mais estável apenas para o domingo (20), quando as pancadas prometem dar uma trégua. 

 Já para o oeste de Mato Grosso do Sul a trégua não deve existir, com muitas pancadas de chuva e trovoadas isoladas em Corumbá trazendo uma tendência de queda na temperatura. 
 

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