Cidades

Surpreendidos

Em poucos minutos, chuva deixa campo-grandenses "ilhados"

Circulação de ônibus da UFMS foi suspensa devido às fortes chuvas desta terça-feira

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Poucos minutos de chuva foram suficientes para alagar ruas e avenidas, além de deixar moradores e motoristas "ilhados" em algumas regiões de Campo Grande. 

Por volta das 16h30, moradores do bairro Pioneiros e Universitário foram surpreendidos pelo alto volume de chuvas na região, sobretudo na rua Portuguesa,  no bairro Pioneiros, área que sofre com recorrentes alagamentos. 

O trecho  é o mesmo onde a estudante do curso de Direito, Ana Júlia Miranda, de 21 anos, ficou presa ao tentar passar com o carro em um ponto alagado há cerca de um mês. 

Movimentação de alunos da UFMS foi suspensa em razão de alagamento

Na ocasião, equipes do Corpo de Bombeiros auxiliaram no resgate. Desta vez, Polícia e Corpo de Bombeiros também acompanham o trânsito na região, uma vez que a água ultrapassou o limite da via, que foi interditada. 

"Como trabalho lá no Centro, saí de lá e já vim para casa, ali nos Castelos, mas quando estava próxima não estava assim, não estava essa correnteza no rio, e eu acreditei que era só uma poça, igual ficando na Costa Silva, que dá pra passar soltando devagar, mas quando eu passei, meu carro afogou e aí ele não ligava mais. Começou a encher muito rápido, foi até a altura do vidro, eu não conseguia sair do carro", explicou a estudante na ocasião. 

À reportagem, alunos da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) destacaram que o funcionamento do ônibus interno, responsável pelo deslocamento de alunos dentro da Cidade Universitária e áreas adjacentes, foi temporariamente suspenso. O serviço é ofertado de hora em hora, e ajuda alunos a se locomoverem dentro da UFMS e voltarem para suas casas. 

Pontos de alagamento também foram identificados próximo ao Lago do Amor, que transbordou com o alto volume de chuvas, e bueiros transbordaram. Parte da estrutura que sustenta o lago também cedeu com às chuvas, Na região central, motoristas foram flagrados segurando o para-choque de um carro com as mãos. Há queda de energia em algumas regiões. 

Motorista tenta

Motorista tenta frear carro na 14 de julho 

Mais do mesmo

As fortes chuvas também causaram pane em alguns semáforos da região central de Campo Grande na tarde desta segunda-feira (17), além de danificar os equipamentos nas ruas 14 de julho e 13 de junho, houve chuva de granizo e queda de árvores e energia em alguns pontos da capital. 

De forma repentina, as fortes quedas d'água provocaram inundações em áreas da Avenida Zahran e Avenida Senador Antônio Mendes Canale, no bairro Pioneiros. Há registro de queda de energia no bairro Vilas Boas, que seguia às escuras, pelo menos, até às 15h30. 

Na região central, árvores também foram ao chão na área comercial da 14 de julho, área que registrou fortes chuvas e ventania no início da tarde.

Fios de alta tensão foram espalhados pela rua Itápolis, no Jardim São Lourenço, cinco árvores caíram na Avenida  Domingos Marques, Jardim Vista Alegre.

De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), as previsões são de que chova entre 30 mm e 50 mm, com ventos de até 60 km/h entre esta terça e a manhã desta quarta-feira (19). 
 

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Cidades

Correios vetam vale-natal de R$ 2,5 mil a funcionários, enquanto aguardam decisão da Fazenda

O benefício de vale-natal faz parte do ACT firmado pela empresa e os trabalhadores da estatal, em 2024

05/12/2025 19h00

Foto: Emerson Nogueira/Futura Press/Estadão Conteúdo

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Em crise, os Correios decidiram não renovar este ano um benefício de vale-natal de R$ 2,5 mil aos seus funcionários, valor que foi pago em 2024, após Acordo Coletivo de Trabalho (ACT). A empresa comunicou seus funcionários sobre o não pagamento na noite de quarta-feira. Ao mesmo tempo, a estatal espera a avaliação da equipe econômica sobre os próximos passos nas negociações com os bancos.

O benefício de vale-natal faz parte do ACT firmado pela empresa e os trabalhadores da estatal, em 2024. Ele vem sendo renovado, enquanto a atual direção negocia novos termos, mas o benefício de Natal foi cancelado em função da crise e da necessidade de cortes de custos. A informação foi publicada pela Folha de S. Paulo e confirmada pelo Estadão.

Em paralelo, a empresa aguarda avaliação do Tesouro Nacional sobre o plano de recuperação, para poder voltar a negociar com os bancos um empréstimo na casa dos R$ 20 bilhões. A expectativa era de que isso fosse concluído ainda esta semana, mas o desfecho dessa análise deve ficar para a semana que vem.

Na terça-feira, o Tesouro informou à estatal que não dará aval a um empréstimo de R$ 20 bilhões caso as taxas de juros estejam acima de 120% do Certificado de Depósito Interbancário (CDI). A proposta dos bancos, segundo apurou o Estadão, foi de 136% do CDI. Ou seja: com essa taxa, a proposta foi recusada, dando início a uma nova rodada de negociação.

A equipe econômica estuda uma forma de dar um fôlego de curto prazo para a companhia, para que ela não negocie com os bancos sob forte pressão. Mas o desenho dessa ajuda ainda não foi definido.

Nesta quinta-feira, 4, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que se isso ocorrer com aportes do Tesouro, será dentro das regras fiscais.

Rombo bilionário

Os Correios correm para conseguir a liberação do empréstimo para lidar com uma crise financeira sem precedentes. De janeiro a setembro deste ano, a empresa teve prejuízo de R$ 6,05 bilhões, em uma combinação de queda de receitas com aumento de despesas.

Com o empréstimo, a empresa pretende quitar uma dívida de R$ 1,8 bilhão, além de financiar um programa de desligamento voluntário (PDV) e fazer investimentos para tentar recuperar espaço no mercado de encomendas e elaborar novas fontes de receitas.

A estatal também precisa regularizar pendências com fornecedores Isso é visto como crucial pela atual gestão para que a empresa recupere a performance no setor de entregas, a confiança de clientes e tenha aumento de receitas.

Cidades

Prefeita sanciona lei que dificulta emissão de atestado médico em Campo Grande

Lei pretende desestimular o uso indevido e fraudulento de atestado

05/12/2025 18h45

Foto: Reprodução

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A prefeita Adriane Lopes (PP) sancionou a o Projeto de Lei que endurece e dificulta o acesso a atestado médico aos pacientes da rede municipal de Saúde em Campo Grande.

O texto foi aprovado em regime de urgência e única discussão instituindo o Programa Atestado Responsável, com a finalidade de endurecer a emissão de atestados, proposta  dos vereadores Rafael Tavares e André Salineiro.

Segundo o texto aprovado, a emissão de atestados deverá ocorrer de forma criteriosa e ética, sendo prerrogativa exclusiva do médico, que decidirá sobre a necessidade e o período de afastamento do paciente.

Quando não houver justificativa médica para afastamento, poderá ser emitida apenas uma declaração de comparecimento, comprovando a presença do paciente na unidade de saúde. A Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) não especifica sobre a apresentação deste documento para abonar  a falta no trabalho, ou seja, a empresa não tem a obrigação de pagar o salário do dia.

Conforme a lei, o programa “Atestado Responsável” tem objetivo de promover a emissão de atestados médicos de forma responsável e ética, priorizando as reais necessidades clínicas dos pacientes, contribuir para a redução da sobrecarga de atendimentos nas UPA’s e Postos de Saúde, direcionando os recursos para os casos de maior urgência e gravidade. 

Além disso, pretende desestimular o uso indevido e fraudulento de atestados para fins de justificação de ausências sem real necessidade de afastamento laboral, fortalecer a autonomia, a segurança e a responsabilidade do profissional médico na tomada de decisão clínica sobre a necessidade de afastamento do trabalho.

Conforme o texto, o intuito do programa é implementar medidas de controle, registro e transparência na emissão de atestados médicos incluindo o monitoramento da quantidade de documentos emitidos, identificação de padrões de uso e eventuais fraudes, de modo a permitir a avaliação contínua da política pública e seus ajustes futuros.

O que diz as regras da CLT?

A Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) não especifica a declaração de comparecimento, exceto em situações específicas, prevista no Artigo 473, em que o trabalhador pode se ausentar sem prejuízo do salário para acompanhar a esposa ou companheira durante a gravidez até dois dias para consultas médicas e exames, ou para acompanhar um filho de até 6 anos em consulta médica, uma vez por ano.

Para outros tipos de consultas e exames, o abono de faltas não é previsto na lei e a aceitação do documento depende da política interna da empresa ou de acordos coletivos.

 

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