Representantes da empresa aérea boliviana Amaszonas, que opera há pouco mais de um ano realizando voos entre Santa Cruz de la Sierra e Campo Grande, estiveram na sede da Infraero, em Corumbá, nesta sexta-feira (14), em reunião com representantes da Prefeitura Municipal e do Governo do Estado. O objetivo do encontro foi apresentar o aeroporto à empresa e discutir algumas questões de legalidade para que se aprove, junto à Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), a cabotagem no município, que é quando uma empresa estrangeira realiza voos domésticos dentro do Brasil.
Segundo o site Diário Corumbaense, o intuito é fazer com que o voo passe a fazer escala em Corumbá, cobrindo o vazio deixado pela empresa brasileira Azul, que cancelou a rota entre o município e Campo Grande.
O superintendente viário, Fabrício Alves Corrêa, explicou a reportagem, que por causa do nicho de mercado deixado pela empresa Azul, o Governo do Estado gostaria que a empresa boliviana aproveitasse essa oportunidade. Ele afirmou ao site Diário Corumbaense que o processo não é simples porque envolve questões técnicas e é necessário que tudo esteja perfeito para não haver rejeição por parte do Ministério da Aviação Civil.
De acordo com o site, ele disse que o processo de cabotagem, que é quando uma empresa aérea internacional passa a operar como rota nacional, é proibido no Brasil, mas há acordos bilaterais que possibilitam essa atividade. Ele acredita que o voo terá uma média de 70% a 80% de ocupação porque muita gente vai aproveitar para ir a Santa Cruz, como também para Campo Grande.