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Enfermeira que matou Yorkshire será indiciada

Enfermeira que matou Yorkshire será indiciada

G1

18/01/2012 - 16h00
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A enfermeira que espancou e matou um cachorro yorkshire em Formosa (GO), no Entorno do Distrito Federal, vai ser indiciada por maus-tratos ao animal e pelo constrangimento da filha dela, que assistiu às cenas de violência, informa a delegada Renata Brandimarte, da 2ª DP de Formosa.

O inquérito deve ser encaminhado ao Ministério Público de Goiás na próxima semana, que vai decidir se acata ou não a denúncia. Depois disso, o caso segue para o Judiciário.

A delegada explicou que se a agressora for condenada, poderá pegar pena de detenção, que costuma ter regime de cumprimento aberto ou semiaberto. “Na prática, se ela for condenada, vai se difícil que ela seja presa. Talvez cumpra em regime semiaberto, mas isso vai depender do Ministério Público e da Justiça.”

Em dezembro, o advogado da enfermeira, Gilson Saad, disse que agresão ocorreu porque o animal havia bagunçado a casa enquanto a família estava em um restaurante. “Ela disse que perdeu a cabeça.”

“Em relação àquilo que acabou ocasionando com o cachorro, ela disse que tem profundo arrependimento. Na infância, ela sempre foi rodeada por animais, tinha contato com animais de estimação. Não há nenhum histórico pretérito que mostre esse tipo de comportamento”, afirmou o advogado na mesma época.

As imagens da agressão foram divulgadas na internet na primeira quinzena de dezembro de 2011 e mostram a enfermeira de 22 anos agredindo o yorkshire na frente da filha, uma menina de pouco mais de um ano de idade. As agressões aconteceram em novembro e o inquérito foi aberto no dia 21 do mesmo mês. As cenas geraram revolta nas redes sociais.

Segunda Renata Brandimarte, o laudo psicológico a respeito do impacto das cenas de agressão sobre a filha da enfermeira não foi conclusivo. “A informação é que é difícil analisar uma criança tão pequena, de 1 ano e 6 meses. A avaliação é mais precisa a partir dos 3 anos. Por isso, o laudo não pode informar se a criança vai ter problema por ter presenciado as cenas”, afirmou.

A pena para maus-tratos de animais varia de três meses a um ano de detenção. Quando a agressão ocasiona a morte do animal, pode ser aumentada de um sexto a um terço. Pelo que prevê o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), submeter criança ou adolescente a constrangimento é crime passível de punição de seis meses a dois anos de detenção.

Engasgado com lagartixa
A sentença pode ser agravada pelo fato de a agressão ter ocorrido de forma contínua. “Coloquei no inquérito que houve continuidade delitiva. Isso significa que as agressões não ocorreram só em um dia. As filmagens já mostram dois dias diferentes, mas testemunhas ouvidas contaram que aconteceu várias vezes. Essa caracterização pode aumentar a pena de um sexto a dois terço do tempo”, explicou a delegada.

À Polícia Civil, a enfermeira contou as circunstâncias em que as agressões filmadas ocorreram. “Ela disse que tinha saído para almoçar, que até então estava tranquila e que se irritou porque o cachorro fez necessidade na casa toda. Fez tudo aquilo por uma questão corretiva”, disse a responsável pela investigação.

Segundo o que foi apurado pela polícia, o cachorro morreu ao ser arremessado no chão, na área externa do prédio onde a enfermeira morava. A um policial que passou no local no momento, a agressora disse que o cachorro estava engasgado com uma lagartixa e que ela estava tentando ajudá-lo a desengasgar. “Nesse momento também a criança estava assistindo a tudo”, detastacou Renata Brandimarte. Conforme a investigação, o cachorro foi enterrado pelo marido da enfermeira.

Agressão

Garras prende suspeito de esfaquear a namorada no bairro Tiradentes

Wellington Paes Lino, de 24 anos estava foragido desde domingo (6) e foi localizado no bairro Moreninhas, em Campo Grande. 

10/04/2025 16h17

Wellington Paes Lino, de 24 anos estava foragido desde domingo (6) e foi localizado no bairro Moreninhas, em Campo Grande. 

Wellington Paes Lino, de 24 anos estava foragido desde domingo (6) e foi localizado no bairro Moreninhas, em Campo Grande.  Divulgação/Polícia Civil

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Foi preso na tarde desta quarta-feira (9), o suspeito de agredir a namorada e causar graves lesões na barriga e nas suas partes genitais. Wellington Paes Lino, de 24 anos estava foragido desde domingo (6) e foi localizado no bairro Moreninhas, em Campo Grande. 

Segundo relatos, as duas filhas da vítima estavam no imóvel no momento do incidente, juntamente com o genro e dois netos. A mulher estava no quarto com o suspeito, até então, namorado, e saiu gritando por socorro e sangrando muito. Foi levada para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro Tiradentes, onde foi constatado lesões na região abdominal e genital, sendo transferida para a Santa Casa, onde permanece internada.

O caso foi registrado na 1ª DEAM como lesão corporal no âmbito de violência doméstica, onde a delegada plantonista pediu a prisão preventiva do autor por feminicídio tentado, decisão deferida pelo juiz. 

Nos últimos dois dias, a Polícia Civil tem divulgado cartazes de foragido com o rosto do homem em suas redes sociais e pela imprensa, o que possibilitou que os policiais do GARRAS (Delegacia Especializada de Repreensão a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestros) o localizassem na casa da mãe, no bairro Moreninhas e realizassem a prisão. 

Ao ser abordado, Wellington afirmou estar ciente do motivo da prisão e não apresentou remorso ou arrependimento. Ele foi encaminhado à Delegacia Especializadas de Atendimento à Mulher, onde permanecerá à disposição da Justiça. 

O delegado responsável pela prisão, Roberto Guimarães, detalhou o momento da prisão e o comportamento do homem. 

“Ele foi bem frio, só falou ‘eu sei porque vocês estão me prendendo’ e confirmou que teve uma briga com a mulher dele, mas não quis dar nenhum detalhe. Pelo histórico, pela conduta dele, ainda mais quando trata-se de um crime violente, quando há essa gravidade e periculosidade, o Garras é acionado”, explicou. 

Seis boletins de ocorrência

Segundo o delegado de Wellington, Jean Carlos Lopes Campos, existem seis boletins de ocorrência contra seu cliente, mas não especificou se todos são relacionados à mesma vítima. Acrescentou, também, que Wellington optou pelo direito de permanecer em silêncio. 

A família da vítima relatou que o casal mantinha um relacionamento de três anos, entre discussões, términos e reconciliações. Inclusive, tinham retomado o relacionamento a dois meses. Wellington já possui antecedentes criminais e, em 2020, foi absolvido de acusações de homicídio qualificado e quatro tentativas de homicídio relacionadas à morte de Odilon Rodrigues da Silva. 

A vítima relatou ainda que, mesmo internada, ela continuou recebendo ameaças do suspeito através de mensagens pelo celular. Entre as diversas mensagens, alguns exemplos são ameaças como “você vai conhecer meu lado ruim”, “você vai ver, vou matar você ‘guria’”. 

O suspeito acumula na ficha criminal passagens por homicídio, tentativa de homicídio, tráfico de drogas e porte ilegal de arma de fogo. 
 

Movimento estudantil

Após dois meses de denúncia e alunos comendo no sol, UFMS amplia bolsas de auxílio emergencial

A quantidade de aprovados para o recebimento do auxílio subiu de 160 para 354, um aumento de 194 bolsas oferecidas.

10/04/2025 14h31

Alunos convocam para manifestação nesta quinta-feira (10)

Alunos convocam para manifestação nesta quinta-feira (10) Divulgação

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A diretora da UFMS no câmpus Três Lagoas, juntamente com a diretoria de Assistência Estudantil, no câmpus Três Lagoas convocou uma reunião com os alunos ontem (9) para discutir os problemas denunciados, especificamente sobre o fechamento do Restaurante Universitário, falta de estrutura para alimentação dos estudantes e a falta de professores em vários cursos. 

Na reunião, foi comunicado que seriam disponibilizadas algumas salas específicas para que os alunos pudessem fazer suas refeições. A iniciativa da universidade veio após meses de pedidos, já que o RU encontra-se fechado desde o início das aulas a mando do Ministério Público por cassação da empresa responsável. Ainda não há uma data estipulada para nova licitação e reabertura do restaurante. 

Em primeira resposta aos alunos, em fevereiro, a UFMS abriu um edital com 160 vagas para auxílio emergencial no valor de R$300 para alimentação até a reabertura do restaurante, sendo que, no câmpus Três Lagoas estão matriculados quase 3 mil alunos e grande parte faz uso do restaurante. 

Após a reunião e em novo edital divulgado hoje (10), a quantidade de aprovados para o recebimento do auxílio subiu de 160 para 354, um aumento de 194 bolsas oferecidas.  

“Foram mais de dois meses de alunos comendo no chão, no sol quente e de movimentação dos estudantes para a universidade pensar em alternativas. A gente não pode ficar parado, estamos cansados de promessas vazias”, afirma o estudante Gabriel de Oliveira Dias. 

Segundo o movimento estudantil do câmpus, o ato marcado para acontecer hoje permanece, às 20h30 em frente ao RU e a convocação é para todos os alunos.

“Estamos enfrentando uma série de problemas que afetam diretamente nossa permanência e a qualidade da nossa formação. Por isso, vamos fazer barulho com as seguintes pautas: reabertura do espaço (RU); ampliação das vagas para auxílio alimentação; contratação urgente de professores; e alternativas mais eficazes para lidar com a falta do RU que afeta alunos, professores e técnicos”, diz a convocação e finaliza com o apelo “Nosso futuro não pode esperar!”. 

A diretoria do câmpus afirmou ainda que não tem investigação sobre a investigação da antiga empresa do restaurante, que segue em sigilo e que a estrutura do mesmo só será liberada após a conclusão das investigações. 
 

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