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Engenheiros irão analisar se há danos estruturais na BR-163 após rompimento de barragem

Segundo a CCR MSVia, um especialista foi encaminhado ao local para analisar se houve danos estruturais no trecho por onde água passou por cima

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Trecho da BR-163, que foi interditado devido ao rompimento de uma barragem, nesta terça-feira (20), passará por uma análise de especialistas, para averiguar se houve danos estruturais na pista e no solo do entorno por onde a água passou por sobre a rodovia. Até que sejam concluídos os trabalhos, a rodovia seguirá com interdição parcial, no sistema pare e siga. 

De acordo com o gerente de operações da CCR MSVia, concessionária que administra a BR, Arrisson Szesz, a equipe operacional e de manutenção iniciaram os trabalhos imediatamente após o incidente, sendo liberada uma faixa após dignóstico de que seria seguro.

Com relação a faixa norte e o acostamento, que seguem com tráfego impedido, as intervenções começaram hoje, mas não há prazo para a conclusão. Inicialmente, foi feito um trabalho de contenção, para garantir que o restante da estrutura da rodovia não sofressem mais impactos e, posteriormente, serão feitas intervenções de reconstrução.

Segundo Szesz, no trecho que ainda está interditado, também serão feitas contenções até que seja analisado e verificado se há ou não risco de desabamento.

"É uma intervenção complexa. Tem uma análise também da estrutura da rodovia da rodovia, da estrutura do solo, está vindo um especialista para fazer essa análise", explicou.

O gerente de operações acrescentou que não é possível passar uma estimativa precisa de quanto tempo levará a análise e, consequentemente, o desbloqueio total do trecho.

Szesz afirma ainda que a manutenção periódica realizada na rodovia impediu que o impacto fosse maior. 

"O impacto foi na rodovia e a rodovia se manteve por conta da manutenção. A gente tem aqui um aparato de drenagem, um bueiro, que estava todo em perfeitas condições, toda a fluidez da água nele correndo, e isso garantiu que a rodovia não fosse levada".

Por fim, o gerente explicou que a equipe jurídica foi acionada e está tratando do assunto relacionado ao rompimento da barragem, que estava sob responsabilidade do condomínio Nasa Park, mas acabou ocasionando danos na rodovia.

O chefe de comunicação da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Fábio Sodré, informou que equipes seguem em monitoramento no trecho para garantir a segurança e fluidez do trânsito.

"Os engenheiros estão avaliando a parte que está comprometida, que é a que vai no sentido norte, e a medida que os reparos forem sendo feitos, a ideia é liberar nos dois sentidos", explicou.

Proteção à saúde

Anvisa obriga retenção de receita para venda de canetas como Ozempic

Para agência, retenção é necessária para aumentar o controle do uso

16/04/2025 22h00

Ozempic, medicamento usado para emagrecer

Ozempic, medicamento usado para emagrecer Divulgação

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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decidiu nesta quarta-feira (16) tornar obrigatória a retenção de receita médica na venda das chamadas canetas emagrecedoras como Ozempic, Saxenda e Wegovy. Os medicamentos são prescritos para pacientes que desejam perder peso.

A partir de agora, as farmácias deverão reter o receituário no ato da compra pelo consumidor. Antes da decisão, a venda era feita somente com a apresentação da receita.

A medida foi tomada pela Anvisa durante reunião da diretoria colegiada do órgão. Por unanimidade, a agência entendeu que a retenção é necessária para aumentar o controle do uso desses medicamentos e proteger a saúde coletiva do "consumo irracional" dos emagrecedores.

Uso indiscriminado

A retenção do receituário médico é defendida por entidades da área da saúde. No fim do ano passado, as sociedades brasileiras de Endocrinologia e Metabologia e de Diabetes divulgaram uma carta aberta defendendo a retenção de receita para a venda dos agonistas de GLP-1, nome técnico das canetas emagrecedoras.

Para as entidades, o uso indiscriminado gera preocupações quanto à saúde da população e ao acesso dos pacientes que realmente necessitam do tratamento.

De acordo com especialistas, o uso de emagrecedores sem acompanhamento médico e com a dosagem inadequada pode provocar náuseas, distensão abdominal, constipação ou diarreia.

O uso incorreto também pode agravar transtornos psicológicos e alimentares.

Benefício

Governo retoma bônus de produtividade para reduzir filas do INSS

Em 2024, dois milhões de pessoas esperavam análise de pedidos.

16/04/2025 21h00

Agência do INSS em Campo Grande

Agência do INSS em Campo Grande Imagem/ Ilustração

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Os servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e os peritos médicos federais vão voltar a ganhar bônus de produtividade como incentivo para reduzir a fila de espera para a análise de benefícios previdenciários e assistenciais.

Uma medida provisória foi assinada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva depois da fila do INSS ter aumentado em 2024, superando a marca de dois milhões de pessoas esperando análise de pedidos.

Publicada em edição extra no Diário Oficial da União (DOU) nesta terça-feira (15), a medida institui o Programa de Gerenciamento de Benefícios. O texto prevê o pagamento de R$ 68 para o servidor do INSS e R$ 75 para o perito federal por processo analisado e concluído.

Servidores e peritos que aderirem a greves ou que estejam compensando horas não trabalhadas ficam excluídos do programa. A medida prevê que a bonificação seja paga para servidores e peritos que ultrapassem determinadas metas de desempenho, além do fluxo normal de trabalho. 

O programa é voltado para os processos que já tenham estourado o prazo de 45 dias para análise inicial ou que tenham expirado algum outro prazo estabelecido pela justiça, bem como as avaliações sociais para a concessão do Benefício de Prestação Continuada (BPC), voltado a idosos de baixa renda e pessoas com deficiência de qualquer idade.

No caso de perícias, geram bônus aquelas realizadas em unidades sem oferta regular do serviço ou que tenham prazo para agendamento superior a 30 dias; as que tenha prazo judicial expirado e as que necessitam somente de análise documental, desde que essa análise seja feita pelo servidor ou perito depois das 18h ou em fins de semana,  

O controle e o monitoramento das metas e a ordem de prioridade para a análise de processos e realização de perícias ainda deverão ser regulamentados pela Casa Civil e pelos Ministérios da Previdência e de Gestão e Inovação em Serviços Públicos.

O programa de bonificação tem vigência de 12 meses, prorrogáveis uma vez por igual período. Para continuar vigente, contudo, a medida provisória que cria o bônus do INSS deve ser aprovada pelo Congresso em até 60 dias, também prorrogáveis uma vez por igual período.

Autorização orçamentária

O governo não detalhou o impacto esperado para os cofres públicos e informou que os pagamentos ainda precisam de autorização orçamentária.

Um programa anterior de bonificação a servidores do INSS foi criado em julho de 2023 e seguiu vigente em 2024, após a medida provisória ter sido convertida em lei pelo Congresso. À época, o impacto estimado foi de R$ 129 milhões.

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