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Escolas estaduais recebem doação de 148 celulares apreendidos em presídios

Outros 247 aparelhos estão sendo formatados para serem entregues também

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Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen) entregou 148 celulares apreendidos em unidades penais de regime semiaberto e aberto da Capital para escolas estaduais do município.

As unidades farão a distribuição dos aparelhos entre os estudantes de maior situação de vulnerabilidade. Além disso, outros 247 estão sendo formatados pela Associação de Recicladores de Lixo Eletroeletrônicos de Mato Grosso do Sul (Recic.le), totalizando a doação de 395 celulares.

O projeto foi feito pela Agepen, em parceria com a Secretaria Estadual de Educação (SED), o Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS), por meio da 2ª Vara de Execução Penal, e Ministério Público Estadual, através da 50ª Promotoria de Justiça.

Conforme o diretor-presidente da Agepen, Aud de Oliveira Chaves os celulares serão usados pelos estudantes que não possuem acesso às tecnologias, e precisam de um meio para assistir às aulas remotas durante o período de pandemia.

“O intuito é que futuras apreensões continuem sendo entregues para os estudantes de instituições públicas de ensino, revertendo a conduta delitiva de dentro das unidades penais em benefício da educação e da sociedade”, destaca.

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O diretor da E.E. Zélia Quevedo Chaves, Álvaro de Lima Silva explicou que usará como critério para à distribuição os alunos que demonstraram maior interesse em buscar as tarefas na escola, mesmo com a falta de equipamentos.

Os aparelhos ainda precisarão ser habilitados com rede de internet. Para que isso aconteça, o diretor sugeriu que o próprio grupo de professores ou a comunidade colabore apadrinhando um aluno, por exemplo, doando um chip que custa em torno de R$ 10.

“Mesmo que o aluno não possua um pacote de dados de internet, com o aparelho celular habilitado por chip, ele pode se comunicar por WhatsApp, de modo que ele receberá as informações importantes do grupo da sua turma", disse.

"Quanto ao acesso à internet, nós oferecemos a nossa rede wi-fi, assim, com pré-agendamento, o aluno pode se dirigir à escola quando necessitar navegar na nossa rede”, completou.

Reformas nas escolas

As unidades contempladas com as doações serão aquelas atendidas pelo projeto “Revitalizando a Educação com Liberdade”, que realiza reformas nas unidades escolares com mão de obra carcerária. 

São os próprios presos que custeiam essas revitalizações, a partir do desconto de 10% do salário que os internos recebem por trabalhar.

Dentre as 12 escolas estaduais já contempladas com a doação dos celulares, estão as últimas quatro reformadas: Zélia Quevedo Chaves, Lino Villachá, Teotônio Vilela e Aracy Eudociak.

O critério de distribuição dos aparelhos será o grau de conservação das escolas, avaliado por um oficial de justiça após visita presencial.

“É uma forma de ajudar aqueles que contribuíram com a manutenção das escolas, após as reformas recebidas, através do empenho dos diretores e da comunidade. Os celulares irão auxiliar as famílias que mais necessitam desses recursos”, explicou a representante da 2º Vara de Execução Penal, Michelle Dibo Nacer Hindo.

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Cidades

Jovem que sequestrou e agrediu estudante universitário é preso em MS

Durante o crime, a vítima foi mantida no porta-malas de um carro

09/12/2025 15h33

Divulgação PCMS

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A polícia cumpriu um mandado de prisão preventiva contra Ives Morales Dávila, de 19 anos, apontado como um dos autores do sequestro-relâmpago de um estudante universitário, em Dourados.

O estudante, de 22 anos, da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), no dia 29 de setembro, foi cercado por dois homens e ameaçado a entrar em um carro.

A vítima ficou em poder dos criminosos por oito horas, sendo agredida e, em parte do tempo, chegou a ser colocada no porta-malas do veículo.

Durante esse período, os autores, o segundo foi identificado, mas até o momento não foi localizado, tentaram realizar transações bancárias com o celular do estudante universitário, mas não conseguiram por falha no aplicativo.

A dupla circulou com o veículo até acabar o combustível e abandonou o carro em uma estrada vicinal, levando apenas o celular da vítima.

Conforme divulgado pela Polícia Civil, a identificação dos suspeitos ocorreu a partir da motocicleta em que circularam antes de cercar o estudante. Com isso, a equipe conseguiu levantar provas que levaram aos criminosos.

 

 

 

Equipes da 1ª Delegacia agiram com apoio da Depac na captura de Ives, e as buscas pelo segundo suspeito, que está foragido, continuam.
 

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Cidades

Família acobertou padastro que engravidou enteada de 12 anos

Ao desconfiar do adulto, Polícia Civil solicitou exame de DNA para confirmar a paternidade

09/12/2025 15h00

Divulgação/PCMS

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A Polícia Civil de Caarapó concluiu uma investigação que buscava apurar as circunstâncias da gravidez de uma menina indígena de 12 anos e identificou o padastro dela como abusador e genitor da criança. A príncipio, a família da vítima protegeu o homem de 30 anos e atribuiu a paternidade à um adolescente namorado da garota.

O caso da gravidez precoce chegou ao conhecimento das autoridades a partir de um atendimento de rotina pelo Conselho Tutelar, durante o qual foi constatado que a menor apresentava sinais de gestação avançada, fato que posteriormente foi confirmado por meio de exame sexológico.

Num primeiro momento, ao ser entrevistada pelos conselheiros, a menina teria indicado um colega da escola como suposto pai. A mãe da vítima confirmou essa versão, afirmando que a filha mantinha um namoro com o adolescente e que a gestação seria fruto desse relacionamento. No entanto, o jovem negou qualquer contato íntimo com a vítima.

Durante visitas à família, os integrantes do CREAS observaram que o padrasto da vítima, de 30 anos, apresentava inquietação e evitava interações quando o tema da gestação era abordado. Na delegacia, ao ser questionado, o padastro negou ter tido qualquer prática de ato libidinoso contra sua enteada.

A defesa do homem não foi suficiente para convencer as autoridades e a Polícia Civil requisitou exame de DNA entre o bebê, já nascido a esta altura, e o padrasto da vítima. O laudo, emitido pelos peritos criminais do Instituto de Análises Laboratoriais Forenses-IALF, confirmou o padrasto da vítima como pai da criança, com probabilidade superior a 99,99%.

O abusador foi indiciado pela prática do crime de estupro de vulnerável, previsto no art. 217-A, c/c art. 226, II, do Código Penal, que prevê pena máxima de 27 anos de reclusão.

 

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