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Mato Grosso do Sul monta operação de guerra para distribuir vacinas

Governo diz que já tem quantidade suficiente de insumos para imunizar todas as prioridades

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Mato Grosso do Sul montou um plano de distribuição das vacinas contra a Covid-19 que contará com a ajuda da Polícia Militar, Polícia Civil e Corpo de Bombeiros. 

O objetivo é reduzir o tempo que se leva para a chegada do imunizante nos municípios do interior. Hoje, esse prazo é de até duas semanas, mas a ideia é reduzir para, no máximo, 48 horas a entrega.

De acordo com o titular da Secretaria de Estado de Saúde (SES), Geraldo Resende, a ideia foi otimizar o tempo de entrega do imunizante, para que a vacinação comece em pouco tempo. 

“Montamos um Comitê para criar um plano para as remessas desses imunizantes. Queremos reduzir ao máximo esse prazo, para que em 48 horas todas as vacinas estejam nos 79 municípios de Mato Grosso do Sul”.

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Um dos membros do comitê, o diretor de Saúde e assessor técnico do Corpo de Bombeiros na SES, coronel Marcello Fraiha, afirmou que no plano está estimado para o aumento de cerca de 22 viaturas para levar esses imunizantes. 

Os carros são dos Bombeiros, Polícia Civil e Militar, além dos próprios militares que acompanharão o trajeto.

“Estamos preocupados com a segurança dos imunizantes, por isso incluímos viaturas do Corpo de Bombeiros, Polícia Civil, Polícia Militar, além da Coordenadoria de Vigilância Epidemiológica. Esses militares estarão armados e também acompanharão equipes da saúde estadual”, afirmou Fraiha.

Segundo o coronel, cada viatura transportará a quantidade exata de imunizantes para aplicar no grupo de risco da cidade de destino. “Estarão em caixas térmicas com Gelox [material que ajuda a manter a temperatura baixa]”, explicou.

Esse plano pode ser usado para quase todos as vacinas, exceto a da Pfizer, que deve ser mantida a 70°C negativos. “Mesmo assim, só precisaremos adequar um pouco a logística, porque precisa ser mantida em temperatura extremamente baixa”.

O plano está quase completo, conforme Fraiha, na sexta-feira (8) deve haver uma nova reunião para finalizar o projeto. 

“O plano já é robusto, mas precisamos acrescer uma informação, que é quantos imunizantes cada viatura vai transportar. Essas vacinas, quando houver uma, chegam em Campo Grande e daqui saem para as outras cidades, então, queremos que tudo seja bem organizado para que seja intuitivo para o motorista”.

INSUMOS

Além das vacinas, para que uma campanha de imunização seja feita é necessário que haja seringas, algodão, luvas, álcool, entre outros insumos. De acordo com o secretário de Saúde do Estado, um levantamento feito pela pasta demonstrou que há estoque desses produtos em Mato Grosso do Sul.

“Nós temos cerca de 300 mil seringas na Secretaria de Estado de Saúde, e mais de 2 milhões nas secretarias municipais. Mesmo assim, abrimos uma licitação, mas as empresas concorrentes se negaram a vender pelo preço estabelecido e estamos atualizando os números, então vai demorar para ter um resultado. Só que com o número que temos hoje é mais do que suficiente para iniciar a campanha”.

Ao todo, a SES afirma que já tem cerca de 2,4 milhões de seringas, além dos outros itens necessários para atender as duas etapas da imunização dos grupos de risco, já que cada pessoa recebe duas doses da vacina.

“Temos [insumos] mais que o necessário para toda a campanha, fracionado para as fases, de acordo com o que foi estabelecido até agora no Programa Nacional de Imunização, sendo os grupos que receberão a vacina. No Estado, as prioridades são mais de 1 milhão de pessoas”, disse o coronel.

VACINAS

Mato Grosso do Sul, assim como a maioria dos estados brasileiros, ainda não tem um imunizante garantido para aplicação em sua população. O Estado negocia com o Instituto Butantan, um dos fabricantes da vacina Coronavac, do laboratório Sinovac.

Porém, a negociação ainda está estabelecida apenas por meio de carta de interesse. A formalização do interesse precisa ser assinada pelas partes e pelo governo do Estado, o qual afirmou que aguarda a chegada do documento para que isso aconteça.

Por outro lado, Mato Grosso do Sul aguarda o Ministério da Saúde definir um calendário nacional de vacinação por meio do Programa Nacional de Imunização (PNI). 

A promessa é de que, caso até o dia 20 deste mês o governo federal ainda não tenha definido os rumos da vacinação contra a doença, os estados optarão pela aquisição da vacina feita no Butantan.

Caso o Ministério da Saúde cumpra com o PNI, o imunizante que deve ser aplicado no Estado deverá ser o fabricado pela Universidade de Oxford com a farmacêutica AstraZeneca, que tem um contrato com a União para disponibilização de 110 milhões de doses ao PNI até julho de 2021.

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ABASTECIMENTO

Rompimento de tubulação leva lama às casas do Rita Vieira, em Campo Grande

Moradores registraram uma água de coloração marrom saindo das torneiras; Rede de fornecimento de água informou que a tubulação foi danificada por terceiros

24/11/2024 17h30

Em algumas partes do bairro, moradores também sofreram com falta de água.

Em algumas partes do bairro, moradores também sofreram com falta de água. Foto: Arquivo

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Um vazamento em uma tubulação de água deixou diversos moradores do bairro Rita Vieira sem água potável neste fim de semana em Campo Grande (MS). Segundo registros, a água no encanamento das casas chegou a sair com coloração marrom devido à presença de terra. 

Conforme Alexandre Cavalcanti, um dos moradores afetados pelo problema na tubulação, a água estava “parecendo a do Rio Aquidauana”, com coloração escura e presença de terra. De acordo com o morador, um filtro de água da casa acabou entupindo com o barro e a caixa d'água da casa ficou suja.

Em outro caso, Aparecida Yamaciro, também moradora do bairro, relatou que percebeu a coloração estranha ainda pela manhã deste domingo (24), enquanto regava as plantas da casa. Apesar do susto, afirmou não ter sofrido grandes danos. 

“Só percebi que algo estava acontecendo quando fui molhar as plantas hoje de manhã. A água saiu da mangueira bem turva. Felizmente, a minha caixa d’água estava cheia e o dano foi bem menor”, explicou. 

De acordo com a Águas Guariroba, concessionária responsável pelo fornecimento de água na cidade, o problema foi causado devido a uma quebra na tubulação, causada por terceiros. A concessionária também informou que o fornecimento será normalizado até o fim da tarde deste domingo. 

Confira:

“Águas Guariroba informa que neste sábado uma tubulação da rede de água da região do Rita Vieira foi danificada por terceiros. Com isso, a água da região apresentou coloração. Ainda na noite de sábado as equipes da concessionária realizaram o reparo da rede de abastecimento.

Neste domingo, a concessionária está na região realizando "descargas" na rede, para que a água com coloração seja descartada.

A Águas Guariroba agradece a compreensão dos moradores da região e reforça que qualquer ocorrência que necessite de intervenção da empresa deve ser registrada nos canais oficiais: 0800 642 0115 (SAC e WhatsApp), site www.aguasguariroba.com.br e aplicativo Águas.”

Abastecimento

Em outro episódio recente, em outubro, moradores de algumas regiões de Campo Grande tiveram lidar com a falta de água. Em alguns locais, moradores relataram  sofrer com o desabastecimento desde o fim de agosto.

Na época, a concessionária Águas Guariroba informou, em nota, que uma oscilação de energia elétrica afetou o abastecimento de água na Capital.

"Diante do tempo que o sistema de abastecimento da concessionária de água leva para retomar a distribuição, pode ocorrer baixa pressão[...]. É recomendado que os moradores pratiquem consumo consciente", explicou a concessionária.

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SEGURANÇA

Policia Penal de MS transfere 29 detentos em operação contra comunicação ilícita

A ação ocorre em todo o âmbito nacional com objetivo de realizar revistas minuciosas nos pavilhões e celas das cadeias

24/11/2024 17h00

Segundo a Sejusp, 210 policiais penais fizeram a vistoria de 32 celas para combater a comunicação ilícita nos presídios

Segundo a Sejusp, 210 policiais penais fizeram a vistoria de 32 celas para combater a comunicação ilícita nos presídios Foto: Divulgação / Comunicação Agepen

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Durante a Operação Mute, a Policia Penal de Mato Grosso do Sul transferiu 29 detentos com objetivo de desarticular organizações criminosas atuantes dentro dos presídios impedindo a comunicação ilícita entre os envolvidos.

A ação ocorreu durante a 6ª fase da operação, que está sendo feita em âmbito nacional coordenada pela Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen), vinculada ao Ministério da Justiça e Segurança Pública.

Em Mato Grosso do Sul, a operação, realizada ao longo de três dias, concentrou esforços em quatro unidades prisionais de Campo Grande: o Estabelecimento Penal “Jair Ferreira de Carvalho” (Máxima), o Instituto Penal de Campo Grande, o Presídio de Trânsito e o Centro Penal Agroindustrial da Gameleira.

Segundo a Secretária de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), 210 policiais penais estiveram envolvidos em MS, vistoriando 32 celas e resultando nesta transferência de 29 internos para outras unidades.

De forma simultânea em todo o país, as equipes conduziram revistas minuciosas nos pavilhões e celas, com foco na localização de aparelhos celulares e outros meios utilizados por organizações criminosas para planejar e executar crimes além das muralhas dos presídios.

No estado, as ações foram coordenadas pela Gerência de Inteligência do Sistema Penitenciário (Gisp) e pela Diretoria de Operações da Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen), com participação de operacionais do Comando de Operações Penitenciárias (Cope) e supervisão de um representante da Senappen.

Realizada em 27 estados e no Distrito Federal, a operação tem como principal objetivo desarticular organizações criminosas atuantes dentro dos presídios e, com isso, reduzir os índices de violência no país.

OCORRÊNCIA

Tentativa de infiltrar celular em presídio falha, e Policia Militar apreende drone e aparelho celular que seria lançado pelo equipamento para dentro do Instituto Penal de Campo Grande (IPCG), localizado no bairro Noroeste, no mês de setembro.

De acordo com as informações da Policia Militar de Mato Grosso do Sul (PMMS), a guarnição do 9º Batalhão da Policia Militar foi acionada para apreender um drone e um celular, na estacão de tratamento de águas, localizado na BR 262.

O equipamento estaria sobrevoando a região em direção ao estabelecimento prisional do Instituto Penal de Campo Grande, quando devido a uma falha técnica, o drone que carregava o celular caiu nas proximidades do presídio.

Depois da Policia Penal interceptar em flagrante, no mês de maio,  um drone com baterias e fone de ouvido para celulares, que sobrevoava o Complexo Penitenciário do Jardim Noroeste, a Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen) começou a se empenhar no combate ao uso de aparelhos celulares por detentos nas unidades prisionais do Estado.

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