Cidades

saúde

Fim da pandemia de covid-19 está à vista, diz diretor-geral da OMS

Número de mortes na semana passada foi o menor desde março de 2020

Continue lendo...

O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, disse hoje (14) que o mundo nunca esteve em melhor posição para encerrar a pandemia de covid-19. “Ainda não chegamos lá, mas o fim está à vista”, destacou, ao lembrar que, na semana passada, o número de mortes reportadas pela doença foi o menor desde março de 2020.

“Já conseguimos ver a linha de chegada. Estamos em posição de vencer. Mas agora é o pior momento para se parar de correr. É o momento de correr mais rápido, de garantir que cruzaremos a linha de chegada e colheremos os frutos de todo o nosso trabalho árduo”, avaliou Tedros.

O diretor-geral da OMS alertou ainda que, caso o mundo não utilize essa oportunidade, corre sério risco do surgimento de novas variantes da covid-19, de mais mortes provocadas pela infecção e de ainda mais incerteza de cenários futuros. “Então, vamos aproveitar a oportunidade”, completou.

“Pedimos a todos os países que invistam em vacinas para 100% dos grupos de risco, incluindo trabalhadores da saúde e idosos”, disse Tedros, citando como prioridade manter a taxa de imunização em 70%. 

“Continuem testando a sequenciando o SARS-CoV-2, além de integrar a vigilância e os serviços de testagem para outras doenças respiratórias, incluindo a influenza”.

Assine o Correio do Estado 

CAMPO GRANDE

Vaga temporária para Papai Noel tem salários de R$ 13 mil

Requisitos para concorrer a vaga são ser homem, possuir barba grande, branca e natural e ter barriga

01/11/2024 09h15

Papai Noel em Shopping da Capital

Papai Noel em Shopping da Capital ARQUIVO/CORREIO DO ESTADO

Continue Lendo...

Natal está batendo na porta e o Papai Noel está prestes a pousar o trenó em Campo Grande.

A 54 dias do Natal, a Fundação do Trabalho de Mato Grosso do Sul (Funtrab) está contratando o Bom Velhinho para assumir poltronas em shoppings da Capital.

São duas vagas e o salário é de R$ 13 mil. O período de trabalho é de 9 de novembro a 24 de dezembro de 2024, de manhã, à tarde a noite. A vaga é temporária, ou seja, após o Natal, o profissional é dispensado.

Papai Noel em Shopping da CapitalPapai Noel dos Correios em 2023. Foto: Marcelo Victor

Os requisitos para concorrer a vaga são ser homem, possuir barba grande, branca e natural e ter barriga. Conforme apurado pela reportagem, até o momento, nove pessoas se inscreveram e estão concorrendo às vagas.

Os interessados devem comparecer pessoalmente na sede da Funtrab, localizada na rua 13 de maio, número 2773, Centro, em Campo Grande. O número para contato é o (67) 3320-1400.

PAPAI NOEL DOS CORREIOS

Campanha ‘Papai Noel dos Correios’ será lançada na próxima terça-feira (5) em Campo Grande. A campanha completa 35 anos em 2024.

O evento contará com a presença da Orquestra e Coral Viver Bem, assim como do Papai Noel, que irá recepcionar mais de 6,8 mil cartinhas em Mato Grosso do Sul. Dessas, 3 mil foram adotadas por padrinhos empresariais. Em 2023, foram mais de 10 mil cartinhas escritas no Estado.

Crianças carentes – de escolas públicas, instituições sociais ou Organizações Não Governamentais (ONGs) – poderão pedir presentes de Natal para o Papai Noel, por meio das cartinhas.

Os pedidos mais comuns são bonecas, carrinhos, bolas, slimes, ursos, jogos, maquiagens, entre outros.

O objetivo é incentivar a escrita para crianças e estimular a caridade em adultos, além de fazer o Natal da molecada mais alegre.

Para adotar a cartinha, basta ir até uma agência dos Correios ou acessar o blog da Campanha, escolher uma carta, cadastrar o nome, comprar o presente, embrulhá-lo e deixá-lo em uma agência dos Correios mais próxima.

Em 2022, sete mil cartinhas foram adotadas em Mato Grosso do Sul e 187 mil no Brasil. Em 34 anos de projeto, 6,3 milhões de cartinhas foram atendidas no Brasil e 60 mil em MS.

Faça o Natal de uma criança mais feliz!

demarcação

Terra de Douradina é foco da União para solução de conflito

Território Panambi-Lagoa Rica, que passa por tensões neste ano, deve ter processo regulatório avançado, pelo menos é o que projeta o Ministério dos Povos Indígenas

01/11/2024 09h00

Representantes do Ministério dos Povos Indígenas estiveram em Douradina em julho deste ano

Representantes do Ministério dos Povos Indígenas estiveram em Douradina em julho deste ano Divulgação

Continue Lendo...

O Ministério dos Povos Indígenas (MPI) tem como prioridade em Mato Grosso do Sul a regularização da Terra Indígena (TI) de Douradina, que foi palco de conflitos entre indígenas e fazendeiros neste ano.

De acordo com o MPI, propostas da Pasta foram apresentadas durante a primeira edição do Fórum Territórios Ancestrais, que ocorreu na TI Ñande Ru Marangatu, em Antônio João, no fim de semana passado.

“Eles [guarani-kaiowá] já colocaram a regularização da TI Panambi-Lagoa Rica como uma das principais demandas da Grande Assembleia Aty Guasu, especialmente diante dos últimos ataques que aconteceram aos indígenas em julho e agosto de 2024, em Douradina-MS”, informou o MPI.

Questionados sobre o processo de regularização da TI do município, o MPI acrescentou que conversas com as lideranças do povo guarani-kaiowá estão sendo feitas para que haja um avanço no processo demarcatório da região.

“O processo de regularização da TI está sendo abordado durante o evento, apresentando as possibilidades e os entraves processuais e administrativos”, afirmou o MPI, por meio de sua assessoria.

Em reportagem do Correio do Estado, o secretário-executivo do MPI, Luiz Eloy Terena, já havia informado que, no caso de Douradina, chegou-se ao consenso de que um pagamento indenizatório pelas terras deve ser feito.

“Após um conjunto de audiências, chegou-se à conclusão de que é necessário a gente indenizar os proprietários rurais e entregar a terra para os indígenas”, informou Eloy Terena.

Esse procedimento, de acordo com o secretário-executivo do MPI, está em andamento e segue na fase de avaliação, informando os proprietários rurais e os indígenas guarani-kaiowá da região sobre o seguimento do procedimento.

Ainda conforme o secretário-executivo, Mato Grosso do Sul está no foco do governo federal para solucionar os conflitos por terras na região.

FÓRUM ANCESTRAL

O MPI lançou no fim de semana passado o Fórum Territórios Ancestrais na TI Ñande Ru Marangatu. Nesse evento, a Pasta discutiu estratégias para o enfrentamento do marco temporal, que passou pelo Legislativo federal, e atualizou informações para as comunidades indígenas de diferentes territórios sobre o andamento e as alternativas para a regularização fundiária.

Além da presença de Eloy Terena, outros representantes do MPI vieram ao Estado, assim como membros regionais da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), do Conselho Aty Guasu e outras lideranças.

A equipe do Departamento de Mediação e Conciliação de Conflitos Fundiários Indígenas (Demed) do MPI, que é responsável pela coordenação do Gabinete de Crise guarani-kaiowá, realizou uma reunião com lideranças indígenas locais com o objetivo de alinhar as próximas ações, estreitando o diálogo com a Aty Guasu, que tem assento nessa instância.

Lançado em Mato Grosso do Sul, o evento ocorrerá nacionalmente em diversas regiões do País. 

ANTÔNIO JOÃO

De acordo com o MPI, o processo de regularização da TI Ñande Ru Marangatu, que obteve acordo histórico entre indígenas e fazendeiros, ainda está em trâmite, bem como as tratativas para a posse dos indígenas. 
Pelo acordo, a União indenizará os proprietários da terra em R$ 146 milhões. Desse total, R$ 27,8 milhões serão pagos pelas benfeitorias feitas nas terras. Após o pagamento das benfeitorias, que deve ser realizado ainda neste mês, os fazendeiros deverão deixar o local. 

Após o pagamento, os proprietários rurais terão 15 dias para se retirarem dos 9.317 hectares, que serão oficialmente pertencentes ao povo guarani-kaiowá.

O restante da indenização está separado da seguinte forma: R$ 102,2 milhões serão destinados pela União aos proprietários rurais pela terra nua, por meio de precatórios, e R$ 16 milhões serão arcados pelo governo do Estado como contrapartida. Esses valores devem ser pagos no ano que vem.

Saiba: O valor de R$ 27,8 milhões a título das benfeitorias foi apontado em avaliação individualizada feita pela Fundação Nacional dos Povos Indígenas em 2005, corrigido pela inflação e pela taxa Selic.

Assine o Correio do Estado.

NEWSLETTER

Fique sempre bem informado com as notícias mais importantes do MS, do Brasil e do mundo.

Fique Ligado

Para evitar que a nossa resposta seja recebida como SPAM, adicione endereço de

e-mail [email protected] na lista de remetentes confiáveis do seu e-mail (whitelist).