Cidades

EMPRESAS E EMPREGADOS

Fim de ano aumenta fluxo no comércio: veja dicas para vender mais e como garantir vaga temporária

Horário de funcionamento estentido das lojas no centro; 13º em conta e época de festas são motivos que "turbinam" a economia

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Tudo nesta época do ano colabora para o maior fluxo econômico, 13º na conta, lojas do centro abertas até mais tarde, e esse período pode ser vantajoso tanto para quem vende, quanto para quem busca um emprego. 

Dados do último boletim econômico apontam que, em Campo Grande, o comércio foi responsável pela geração 2.925 novos postos de trabalho nos últimos 12 meses, conforme dados do Data Sebrae com informações da Receita Federal do Brasil.

Na Capital, como apontou o Correio do Estado, os comerciantes da região central esperam, nesta semana, uma elevação no volume de compras. 

Importante destacar que o comércio local segue estendido, até o dia 23, com funcionamento até as 22h. 

Escritor e palestrante, Max Gehringer atua como consultor de carreira e, diante de tantas vagas temporárias abertas nesta época do ano, cita comportamentos que podem distanciar quem procura emprego de conseguir o cargo desejado. 

 

Ele destaca cinco perfis - através do portal Linkedin Notícias - que, diante de uma entrevista, podem encontrar dificuldade de garantir a vaga. Confira: 

  • 1 - Irritado | Não importa a situação, sempre reage com exagerada impaciência.
  • 2 - Pessimista | coloca um empecilho em tudo e acredita que nada vai funcionar.
  • 3 - Coitado | vive se lamentando porque acha que o universo conspira contra ele.
  • 4 - Perfeccionista | Se preocupa com detalhes por vezes insignificantes e que só geram aborrecimento e perda de tempo. 
  • 5 - Gênio | acha que sabe mais que qualquer um e não admite que alguém se atreva a questioná-lo.

Conforme o especialista, achar que a empresa e pessoas devem se adequar ao que o profissional é ou pensa, e não o contrário, é o que mais prejudica quem está à procura de emprego. 

"Um candidato assim pode ser tecnicamente competente, mas seu jeito pode vir a causar mal-estar no ambiente de trabalho. Por isso, ele pode ser preterido em processos seletivos", afirma Max Gehringer. 

Dicas para empresas

Certos passos podem ser seguidos para garantir que as vendas realmente aconteçam, sendo necessário um planejamento estratégico, conforme o CEO da TRIWI Agência especializada em negócios B2B, Ricardo Martins.  

Claro que as contratações temporárias aparecem, nesta época, com o objetivo claro de aproveitar o maior fluxo econômico das festas de fim de ano.

Como destaca o profissional, as vendas natalinas "aquecem" muito antes do dia 25, diferente da Black Friday -, o que estimula as contratações temporárias e maior volume de vendas. 

1 - Separar produtos ou serviços ofertados

Conforme o CEO, as promoções e vontade de vender não podem prejudicar as marcas, sendo preciso tratar bem qualquer consumidor. 

"Digamos que você vai oferecer 10% off em alguns produtos do seu site, o ideal seria que você separe esses produtos numa categoria específica de ofertas, a vantagem de você separar esses produtos por categoria é que você consegue direcionar o consumidor para aba em específico e é importante considerar que o produto ofertado na promoção tenha um bom volume de estoque, com variação de cor, tamanho e modelo", diz Ricardo Martins. 

 

2 - Otimização de descrições e títulos 

Como foco nas vendas virtuais, etiquetar com as especificações  "presentes de Natal 2022" ou "Ideias para presente de Natal", ajuda na estratrégia para aumentar o posicionamento orgânico nas buscas do Google. 

3 - Mobile em foco

Dados do RankMyApp apontam que o primeiro semestre de 2022 registrou 15,7 milhões de instalações, um aumento de 2,6% em relação ao mesmo período do ano passado, quando o total foi de 15,3 milhões. 

Esse alto número de downloads justifica aquilo que, conforme o CEO, "não é segredo para ninguém", que a maior quantidade de vendas tem vindo do chamado E-Commerce. 

""É muito alto o número de pessoas que deixam de fazer uma compra, exatamente por que a plataforma de e-commerce não oferece uma boa experiência. Ao acessar a loja por um celular, o consumidor não pode sentir necessidade de procurar um computador para melhorar a navegação. Qualquer atrito se transforma em possibilidade de desistência da compra”, frisa ele.  

4 - Redes sociais

Todas as ferramentas visuais, que estão disponíveis para destacar e valorizar os produtos ou serviços, devem ser aproveitadas. 

Dinamização de conteúdos, através de vídeos curtos (reels; shorts, etc); músicas que estejam em alta, podem ser listados entre as estratégias para se destacar nas vendas. 

5 - Investimento em mídia paga

Martins descreve esse ponto como "sensível", já que requer um certo conhecimento técnico. Por isso, ele sugere também que uma agência ou assessor sejam contratados nessa situação.  

"Acontece que os anúncios são a forma mais rápida e mais efetiva de chamar a atenção das pessoas nas redes sociais  e com a mídia paga, você consegue usar estratégias diferenciadas, como remarketing". finaliza o CEO. 

 

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FALTA DE MEDICAMENTOS

Cinco anos depois e HR segue tratando à míngua pacientes com câncer

Em 2019 a Justiça já havia determinado fim da falta de medicamentos, mas a carência persite e por isso o MPE abriu nova investigação nesta sexta-feira

20/09/2024 11h55

Em maio deste ano, 641 pessoas procuraram atendimento contra o câncer no Hospital Regional de Campo Grande

Em maio deste ano, 641 pessoas procuraram atendimento contra o câncer no Hospital Regional de Campo Grande

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Cinco anos depois de o Ministério Público Estadual conseguir na primeira e segunda instância da Justiça uma decisão obrigando o Governo do Estado a acabar com a falta crônica de medicamentos para o tratamento contra o câncer no Hospital Regional de Campo Grande, o problema continua e por isso virou alvo de mais um inquérito civil instaurado pelo MPE. 

A decisão sobre a abertura do inquérito foi publicada no diário oficial do MPE nesta sexta-feria (20) e entre as justificativas o promotor Marcos Roberto Dietz escreve que “a gravidade das falhas, em especial quando ocorre no campo da oncologia, pode resultar no agravamento do quadro dos pacientes, terminando, não raras vezes, no aumento da demanda hospitalar e majoração dos índices de mortalidade por câncer no Estado”. 

Na abertura da investigação, a promotoria diz que recebeu relatos de pelo menos dois pacientes nas últimas semanas. "Já não é a primeira vez que falta. Remédio essencial para salvar vidas'. A segunda reclamante diz que "Não é a primeira vez, isso tem sido recorrente, com isso tem atrapalhado meu tratamento e meu processo de cura," informaram os pacientes ao MPE. 

Além de relatos de pacientes que procuraram o MPE, o inquérito mostra o desespero dos próprios médicos com a situação. Em carta enviada à promotoria no dia 2 de setembro os profissionais dizem que “tais falhas geram real perda da possibilidade de cura, progressão evidente da doença e óbitos”. 

Em suas justificativas para abertura de nova investigação o promotor explica que “o Estado de Mato Grosso do Sul e a Fundação Serviços de Saúde (FUNSAU), passados mais de 5 (cinco) anos da decisão judicial citada em linhas anteriores, não adotaram as providências cabíveis para fornecimento contínuo de medicamentos aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). Ou seja, antes e depois da decisão judicial é observado o grave cenário de desabastecimentos de medicamentos básicos do Hospital Regional de Mato Grosso do Sul, implicando reconhecer falhas estruturais e estratégias nos procedimentos de aquisição e distribuição dos itens”. 

A promotoria até já ouviu os representantes do hospital para explicarem a demora na compra. Estes, por sua vez, deixam claro que existe um “racha” na administração estadual, que está preparando a "privatização" do hospital. Os administradores reclamam que perderam a autonomia para fazerem as compras. Esta responsabilidade passou para a Secretaria de Administração.

 “Os processos de compra conduzidos pela Secretaria de Estado de Administração (SAD) são marcados por excessiva morosidade, de modo que "a maioria dos processos de compra iniciou em 2023, permanecendo por meses na SAD sem andamento", explicaram os administradores ao promotor. 

Essa centralização das compras ocorre desde meados do ano passado, conforme a direção do hospital. E, além de provocar mortes, ela onera os cofres públicos, embora o objetivo da centralização fosse exatamente o contrário. “As compras emergenciais realizadas HRMS têm sido mais econômicas do que as realizadas regularmente pela SAD”, relatou a direção do hospital à promotoria. 

E não é um ou outro medicamento que está em falta. “Os atrasos incidem sobre demanda contínua (não há itens novos), 88 (oitenta e oito) quimioterápicos, sendo cerca de 15 (quinze) de consumo mais frequente. Atualmente a falta tem ocorrido de modo geral, não só em quimioterápicos, o que também se atribui à crescente demanda oncológica”, diz o texto do inquérito. 

ALTA NA PROCURA

A direção do hospital acredita que existe alguma irregularidade no aumento desta demanda. “Sugerem que se comparem os números de atendimentos oncológicos entre os hospitais, pois há muita discrepância, de modo que o HRMS tem sido mais onerado pela regulação do que outros hospitais desta capital que oferecem serviços oncológicos”. 

Ou seja, dão a entender que faltam medicamentos porque a regulação, que é municipal, manda gente demais para o Regional. Em média, diz a direção do hospital, eram 300 por mês em 2022. No fim do ano passado, essa média mensal já estava em 450. A quantidade de novos casos saltou de 15 para 45 mensalmente de 2022 para 2023. Em maio de 2024 havia 641 pessoas em tratamento, com 53 novos casos.

Em vistoria feita em março deste ano ano pelo MPE, também foram constatados outros graves problemas no hospital. Um deles é a falta de profissionais da enfermagem, o que obrigou inclusive a desativação de leitos para pacientes oncológicos. 

Nesta mesmo vistoria também foi constatado que os pacientes enfrentam extremo calor, pois não havia ar condicionado. Aqueles que conseguiam, traziam ventilador de casa. 

FALTA DE CONTRATOS

O inquérito também evidencia que os problemas do hospital não se restringem à demora na aquisição de medicamentos. A direção revelou ao promotor situação delicada com os setores de anestesiologia e limpeza hospitalar.

“O contrato venceu ano passado e desde então estão pagando por indenização (reconhecimento de dívida). A estrutura do hospital somente comporta a contratação da Servan, por ter um corpo maior de profissionais, porém, a nova lei não permite a contratação emergencial da mesma empresa. E,  não é possível contratar anestesistas de fora, pois necessitam de profissionais locais para que o serviço não tenha interrupções. O serviço de lavanderia também está provocando pagamento de indenizações”, relata o promotor no inquérito. 
 

Monitoramento climático

MS vai ganhar mais 19 estações meteorológicas

Sete das estações serão instaladas na planície pantaneira; todas elas vão integrar o sistema global de monitoramento climático

20/09/2024 11h00

Uma das estações será instalada no Pantanal da Nhecolândia

Uma das estações será instalada no Pantanal da Nhecolândia Arquivo

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 O Governo do Estado vai investir R$ 7,8 milhões na instalação de 19 novas estações meteorológicas em Mato Grosso do Sul, sendo sete delas na planície pantaneira. 

  O projeto foi realizado em parceria com a Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso do Sul (Aprosoja/MS), que irá instalar as estações meteorológicas e ficará responsável pela manutenção e monitoramento. O processamento e análise de dados será feito pelo Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima de Mato Grosso do Sul (Cemtec).  

Com exclusividade ao Correio do Estado, a Aprosoja informou que já existe um mapeamento de onde as estações serão instaladas, mas ainda está sendo feito o levantamento de viabilidade da instalação, que exige minuciosidade, visto que as estações vão integrar o    sistema global  de monitoramento climático.

O investimento total de R$ 7.895.834,31 foi divulgado no Diário Oficial do Estado (DOE) desta sexta-feira (20), e será feito pelo Estado por intermédio da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), com recursos do Fundo para o Desenvolvimento das Culturas de Milho e Soja (Fundems), do Fundo de Regularização de Terras (FUNTER) e Associação dos Produtores de Soja do Mato Grosso do Sul (Aprosoja/MS).

O texto menciona que a instalação de novas estações é de interesse público, e que a finalidade é coletar dados e informações consistentes e precisas relativas a meteorologia, que "possibilitem estruturar análises técnicas e difusão de pesquisas de interesse científico, técnico e econômico, que são essenciais para a tomada de decisões que subsidiem o desenvolvimento sustentável e contribuam para a preservação do meio ambiente no Estado de Mato Grosso do Sul".

Localidades

Das estações, 12 serão instaladas em municípios e sete na planície pantaneira:

Municípios:

  • Alcinópolis;
  • Aquidauana;
  • Amambai;
  • Anaurilândia;
  • Água Clara;
  • Inocência;
  • Figueirão;
  • Naviraí;
  • Nioaque;
  • Ribas do Rio Pardo;
  • Paraíso das Águas;
  • e Corguinho.

Planície Pantaneira:

  • Rio Paraguai;
  • Nabileque;
  • Nhecolândia;
  • Abobral;
  • Cáceres;
  • e Paiaguá (2)

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