Cidades

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Fisioterapeuta morta em acidente de avião fez faculdade em Campo Grande

Kharine Zini, que cursou graduação e fez estágio em hospital Capital, está entre as vítimas da aeronave que caiu nesta sexta-feira (9) em Vinhedo (SP)

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A fisioterapeuta Kharine Gavlik Pessoa Zini, está entre às vítimas do acidente de avião da Voe Pass que caiu em Vinhedo no interior de São Paulo.

O marido da fisioterapeuta, ex-goleiro do Cascavel Futsal, Antonio Deoclides Zini Junior também estava a bordo. Eles deixam dois filhos de 8 e 10 anos.

Kharini estudou Fisioterapia na Uniderp e estagiou na Santa Casa de Campo Grande.

Conforme a empresa em que ela trabalhou em 2019, a fisioterapeuta era responsável pelo setor cardiorrespiratório de um hospital, em Cascavel no Paraná. 

Atualmente atuava como professora de anatomia e fisiologia humana do Centro de Educação Profissional e Fisioterapia.

O marido da fisioterapeuta, Junior Zini, era empresário, filho de Antonio Deoclides que atua na área de transportes em Cascavel no Paraná.

Veja a nota do clube

Reprodução redes sociais

"Com a confirmação da lista de passageiros oficialmente divulgada, o Cascavel Futsal, diretoria, staff, comissão técnica e atletas lamentam profundamente a confirmação do falecimento do ex-goleiro do clube, Antonio Deoclides Zini Junior, o Zini e de sua esposa Kharine Gavlik Pessoa Zini. Eles estavam na aeronave da VoePass que caiu em Vinhedo. Zini atuou pelo Cascavel e esteve no elenco campeão paranaense em 2004 e 2005.
Zini iniciou sua carreira no Tuiuti Esporte Clube e depois passou pelo Cascavel Futsal. Com grande futuro como atleta, ele optou em deixar as quadras para se dedicar as empresas da familia, a Transportadora Pra Frente Brasil e Rede de Postos Pra Frente Brasil. Antonio Deoclides Zini Junior era irmão do ex-Presidente do Cascavel Futsal, Jeferson Zini. O clube expressa a sua tristeza com a perda irreparável de um casal ainda jovem com um futuro imenso pela frente! Que Deus conforte e dê forças para sua família, amigos e colaboradores neste momento de dor profunda com uma perda irreparável".

Outras vítimas

O acidente vitimou a cunhada do  empresário Rodrigo Bigolin, sócio do Grupo Bigolin Materiais de Construção - empresa conhecida em Mato Grosso do Sul. 

Outra perda foi o agente da PRF que estava lotado em Naviraí.

Segundo informações levantadas pelo Correio do Estado, estava previsto que Rodrigo embarcasse, no entanto, ele não seguiu viagem.

Tragédia

A aeronave da Voe Pass que caiu no início da tarde em Vinhedo (SP), estava com 61 passageiros a bordo.

O avião saiu de Cascavel (PR) com destino ao aeroporto de Guarulhos em São Paulo.

Por razões que estão sendo investigadas a aeronave acabou caindo em um bairro residencial, na rua Edueta no municipio de Vinhedo (SP)

Equipes trabalham para realizar o resgate dos corpos. 

A Polícia Federal enviou equipes para realizar a investigação, com registro de vestígios no local, utilizando tecnologia de drones para traçar o panorama da queda. 

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PANTANAL

"Miopia" de satélite superfaturava tragédia dos incêndios no Pantanal

Laboratório da universidade reduziu em 900 mil hectares o impacto dos incêndios no bioma, tanto no de MS quanto no de MT

20/09/2024 09h00

Brigadista do IBAMA em ação de combate ao fogo no Pantanal do Estado, neste mês de setembro

Brigadista do IBAMA em ação de combate ao fogo no Pantanal do Estado, neste mês de setembro Foto: Viviane Amorim/MMA

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O Sistema Alarmes da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) passou por alterações nesta semana. De acordo com os pesquisadores, as mudanças feitas na metodologia usada para identificar as áreas afetadas pelo fogo vão permitir uma maior precisão no sensoriamento remoto e no cruzamento de dados históricos com os mais recentes e também vai reduzir de 30% para menos da metade a margem de erro.

Essas alterações foram lançadas na plataforma on-line no dia 16. Com as mudanças, a área atingida pelo fogo – que até a semana passada era informada usando a metodologia anterior – acabou sendo reduzida de cerca de 2,8 milhões para 1,9 milhão de hectares queimados no Pantanal de Mato Grosso do Sul e no de Mato Grosso.

O sistema passou a realizar um maior controle de áreas queimadas e do reflexo causado pelos incêndios florestais no bioma. Essa afirmação foi apresentada pelo Laboratório de Aplicações de Satélites Ambientais (Lasa), do Departamento de Meteorologia da UFRJ, em nota técnica divulgada na quarta-feira.

O Lasa/UFRJ é usado como referência para direcionamento de políticas públicas tanto do governo federal como do governo sul-mato-grossense.

Atualmente, quase 60% do território nacional sofre com a seca e com os incêndios florestais, algo inédito na história. O Lasa/UFRJ apontou, por meio da nota técnica, que o sistema atualizado vai ser uma ferramenta que pode ajudar a evitar e a controlar a expansão das chamas.

Renata Libonati, que coordena o Lasa/UFRJ e é responsável pelo Sistema Alarmes, disse que a nova metodologia vem sendo testada e utilizada internamente desde maio.

“Os dados eram repassados quando alguma instituição demandava para atuar na gestão das ações de planejamento e combate ao fogo. Todavia, a falta de recursos financeiros impedia que o site do próprio sistema fosse atualizado, o que só foi possível nesta segunda-feira”, detalhou.

Com uma averiguação mais próxima do real da leitura do satélite e com uma tradução desses dados pelo Sistema Alarmes, conforme os pesquisadores, as autoridades governamentais vão poder compreender melhor o comportamento e a evolução das chamas, por meio de um monitoramento consistente para reduzir as lacunas no gerenciamento, na preparação e na resposta contra os incêndios.

Renata acrescentou que a mudança na metodologia possibilita reduzir na operação diária de mapeamento os denominados falsos alarmes e as omissões. Ela justificou que há locais onde a capacidade de sensoriamento é restringida pela disponibilidade e pela qualidade das imagens, pela intensidade e pelo tamanho do fogo, além pela presença de nuvens e fumaça. “Por analogia, 
a alteração é como se fosse a troca de uma lente que aumenta a acuidade visual”, exemplificou.

Cinco professores e seis pesquisadores, entre doutores e mestres, formam a equipe do Sistema Alarmes, além de pesquisadores associados de universidades públicas nacionais e internacionais, todos contribuindo para a formação acadêmica de estudantes de graduação e pós-graduação, englobando também bolsistas de desenvolvimento tecnológico e inovação, iniciação científica, mestrado e doutorado, contribuindo assim para a capacitação e a formação de jovens pesquisadores.

ALTERAÇÕES

A metodologia anterior do sistema averiguava dados do dia 1º de janeiro até 17 de setembro deste ano e mostrava uma área queimada total baseada apenas nos alertas do Alarmes-NRT (sigla para near-real time ou modo tempo quase real), que tinha margem de erro de até 30%, em média, podendo variar de acordo com a disponibilidade e a qualidade das imagens, a intensidade e o tamanho do fogo e a presença de nuvens e fumaça.

Já a nova metodologia, porém, é respaldada a partir do somatório de dois períodos: de 1º de janeiro até 31 de julho, a área queimada está baseada nos dados consolidados (Alarmes-Histórico), enquanto entre 1º de agosto e 17 de setembro, nos possíveis alertas (Alarmes-NRT) – o que tem uma margem de erro de até 10%, em média, podendo variar de acordo com a disponibilidade e a qualidade das imagens.

1,9 milhão De hectares queimados no Pantanal de MS/MT

Esse é o novo dado atualizado pelo Lasa/UFRJ.

Economia

ONS recomenda retorno do horário de verão no Brasil

Decisão final deve ser anunciada nos próximos dias

19/09/2024 22h00

Arquivo/ Agência Brasil

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O ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico) recomendou nesta quinta-feira (19) a volta do horário de verão no país, segundo o ministro Alexandre Silveira (Minas e Energia).

A medida, indicou Silveira, foi comunicada ao Ministério de Minas e Energia em reunião extraordinária do CMSE (Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico) no Rio de Janeiro.
Segundo o ministro, o colegiado referendou um "indicativo" para o retorno do horário de verão. Agora, a recomendação deve ser debatida com outros órgãos do governo. Silveira disse que é possível ter uma definição em dez dias.

A medida buscaria aliviar a pressão sobre o setor elétrico em meio à seca de proporções históricas que atinge o Brasil, especialmente entre o final do dia e o começo da noite, quando a energia solar para de gerar eletricidade. Silveira, contudo, negou que haja risco de crise energética no país.
"Hoje não temos problema de geração de energia graças a um planejamento bem feito", disse.

Durante a reunião desta quinta, o ONS apresentou ao Ministério de Minas e Energia um plano de contingência para o setor -o trabalho havia sido solicitado pela pasta.
A reunião também contou com uma apresentação do Cemaden (Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais) sobre o cenário climático para o Brasil nos próximos meses.

O governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve adiar para pelo menos depois das eleições municipais de outubro a implementação do horário de verão, que adianta os relógios em uma hora com o intuito de economizar energia elétrica.

A posição foi manifestada após pedido da presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), ministra Cármen Lúcia, que manifestou preocupação com a operacionalização das eleições. A informação foi publicada inicialmente por O Globo e confirmada pela reportagem.
Lula informou à ministra, por meio de interlocutores, que só não adiará essa decisão para após as eleições se o Brasil enfrentar uma crise energética grave em um futuro próximo, o que não está previsto por especialistas do setor.

O debate ocorre em meio a uma forte estiagem no país, que também sofre com uma série de queimadas. A possível volta do horário de verão é uma das alternativas na mesa do governo, que também já ampliou autorizações para o funcionamento de usinas termelétricas a gás.

A seca já causou o aumento da bandeira da conta de luz. Também ameaça elevar os preços finais de parte dos alimentos.A adoção do horário de verão divide opiniões entre setores da economia. Bares e restaurantes veem na medida uma possibilidade de estímulo aos negócios, enquanto companhias aéreas temem dificuldade logística com a reprogramação de voos, principalmente internacionais.ONS recomenda retorno do horário de verão no Brasil. 

 

*Informações da Folhapress 

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