Cidades

incêndios florestais

Focos de queimadas no Pantanal são zerados e equipes fazem monitoramento

As chuvas que caíram nos últimos dias no Estado e o trabalho intenso do Corpo de Bombeiros amenizam a situação das queimadas no Pantanal

Continue lendo...

As chuvas que aconteceram nos últimos em Mato Grosso do Sul não trouxeram apenas o fim da onda de calor. Desde ontem (20), os focos de incêndio no Pantanal foram controlados e, conforme Imagens do satélite de referência do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), nesta terça-feira (21), não há focos ativos no bioma. 

Segundo a equipe do Corpo Bombeiro, os incêndios estão controlados no Pantanal sul-mato-grossense e as equipes continuam o trabalho de rescaldo e monitoramento da região. 

“As chuvas que caíram nos últimos dias no Estado e o trabalho intenso do Corpo de Bombeiros amenizam a situação das queimadas no Pantanal”, explicou. 

Sobretudo, desde ontem (20), o boletim destaca que as imagens de satélite não apontam nenhum foco de incêndio na região. Veja abaixo imagem de satélite do Inpe, capturada na manhã de hoje (21): 

Reprodução Inpe 

Área devastada 

Até meados de novembro de 2023, o bioma do Pantanal, no território de Mato Grosso do Sul, queimou uma área que ainda corresponde a 36,4% do que queimou em 2020, ou seja, 63,6% a menos. Neste ano, foram cerca 592,2 mil hectares incendiados, enquanto em 2020 foram 1,6 milhão de hectares.

Apesar da área queimada neste ano ainda ser quase um terço menor do que a de 2020, em comparação com 2022 (214,925 ha), os incêndios dobraram em 2023.

Os dados foram informados à reportagem pelo Coordenador Estadual do PrevFogo/IBAMA,   Márcio Ferreira Yule, no dia 17 de novembro. 

Segundo ele, a alta dos incêndios ocorridos no mês de novembro são preocupantes, considerando que, geralmente, o mês de outubro é marcado por mais queimadas e, em novembro, costuma-se ver o cenário melhorar em função das chuvas. 

Continuação dos trabalhos 

De acordo com o Corpo de Bombeiros, 72 militares continuam nos locais que tiveram os incêndios no Pantanal para fazer o trabalho de rescaldo e monitoramento de toda região, já que a previsão é que altas temperaturas ainda retornem nos próximos dias. 

A Operação segue estendida até o momento que não for mais necessária a atuação.

Conforme divulgado, a Operação Pantanal 2023 está sendo realizada nas últimas semanas pelo Corpo de Bombeiros com ampliação na estrutura de combate a incêndios na região, com o objetivo de proteger a fauna, flora e propriedades que estejam localizadas no bioma pantaneiro. 

O trabalho coletivo também tem a participação de brigadistas e apoio de trabalhadores rurais.

No último sábado (18) os trabalhos se concentraram na região do Paiaguás, que faz divisa com o Mato Grosso, com objetivo de extinguir parte do incêndio que estava chegando a algumas propriedades. 

No mesmo dia, em Cipolândia, equipes combateram focos que estavam na região de pastagens, também localizadas em propriedades rurais.

Na última semana, três aeronaves apoiavam os trabalhos de combate às chamas, duas delas ‘air tractor’ que transporta até 3 mil litros de água para áreas de difícil acesso, com atuação no Paiaguás e no Rio Negro.

Memorando de Entendimento

MS será palco de 'teste agropecuário' com a Google

Agronegócio sul-mato-grossense tende a ser beneficiado com este acordo, sendo palco de testes para modelos que visem elevar os níveis de produtividade, além de apoiar decisões do produtor 

06/12/2025 13h30

A inteligência artificial no campo, segundo o Governo do Estado, pode otimizar toda a cadeia produtiva, aprimorando por exemplo, entre outros pontos, até mesmo a previsão climática. 

A inteligência artificial no campo, segundo o Governo do Estado, pode otimizar toda a cadeia produtiva, aprimorando por exemplo, entre outros pontos, até mesmo a previsão climática.  Reprodução//Secom-GovMS/Saul Schramm

Continue Lendo...

Através de um acordo de cooperação técnica assinado recentemente, Mato Grosso do Sul está prestes a se tornar palco de um "teste agropecuário" com o Google. 

O Memorando de Entendimento (MoU) assinado com a Google Brasil, conforme o Governo de MS em nota, prevê "cooperação em tecnologia, inteligência artificial e infraestrutura em nuvem, envolvendo áreas essenciais da administração pública". 

Distante aproximadamente uns 980 quilômetros da Capital, o governador de Mato Grosso do Sul viajou com sua equipe de secretários de Estado - Rodrigo Perez (Governo e Gestão Estratégica) e Jaime Verruck (Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação) -  até o "coração" da popular Faria Lima, para reunião com executivos da empresa na sede da Google. 

Durante assinatura, Riedel relembrou o foco do Executivo sul-mato-grossense na transformação digital, que ele diz ser fundamental para a "efetividade da gestão estratégica sair do papel e ser executada", alcançando finalmente a população. 

Entre todos os focos a serem abordados, o agronegócio sul-mato-grossense tende a ser beneficiado com este acordo, sendo palco de testes para modelos que visem elevar os níveis de produtividade, além de apoiar as decisões do produtor. 

A inteligência artificial no campo, segundo o Governo do Estado, pode otimizar toda a cadeia produtiva, aprimorando por exemplo, entre outros pontos, até mesmo a previsão climática. 

Em complemento Fábio Coelho, presidente do Google Brasil, apontou os índices de crescimento econômico e social sul-mato-grossense, que só tendem a melhorar com as ações de modernização e otimização de políticas públicas que passarão a contar com maior amparo tecnológico. 

"Mato Grosso do Sul já é uma potência no agronegócio e a tecnologia pode ser uma aliada para o crescimento do Estado. Queremos apoiar o Governo do Estado a levar o impacto positivo da tecnologia para a população", disse o executivo em nota. 

Demais áreas

Além do campo, as tecnologias do Google também devem ser aplicadas nas mais diversas áreas, possibilitando um melhor desempenho para alunos e até aumentando a eficiência administrativa das unidades escolares da Rede Estadual de Ensino (REE). 

As chamadas soluções de nuvem (para armazenamento de dados e sistemas online) e machine learning (aprendizado de máquina) permitiram um avanço na organização de dados, por parte da gestão pública, além de trazer mais transparência e economia dos recursos.

Toda essa nova base de dados permitirá, ainda, no futuro, que novas aplicações da Inteligência Artificial sejam integradas aos serviços essenciais à população, beneficiando áreas como saúde, segurança e finanças, como bem cita o Governo do Estado. 

Na visão do Executivo de MS, esse novo acordo é tido como um passo decisivo rumo a uma administração mais moderna, inteligente e conectada às necessidades da população. 
**(Com assessoria)

 

Assine o Correio do Estado

SEM ACORDO

Dentistas negam proposta de Adriane Lopes e podem virar ano em greve

Categoria está em estado de greve desde o dia 15 de novembro, e acordo com o executivo municipal ainda está 'longe' de acontecer

06/12/2025 12h30

Proposta da Prefeitura foi abaixo do esperado pela classe, que recusou em Assembleia nesta sexta-feira (5)

Proposta da Prefeitura foi abaixo do esperado pela classe, que recusou em Assembleia nesta sexta-feira (5) Foto: Divulgação/Sioms

Continue Lendo...

Há cerca de 20 dias em estado de greve, os dentistas que trabalham na rede pública de Campo Grande negaram a proposta da Prefeitura e indicaram entrar em greve a partir do dia 17 de dezembro, seguindo assim por 30 dias caso não haja acordo com o executivo municipal.

Desde o dia 15 de novembro, o Sindicato dos Odontologistas de Mato Grosso do Sul (Sioms) e a Prefeitura Municipal de Campo Grande estão em sério debate sobre o descumprimento judicial referente ao reposicionamento do plano de cargos e carreiras, provisionado desde 2022.

Nesta última semana, o executivo enviou uma proposta à categoria, para tentar chegar a um acordo antes que uma paralisação ocorra.

Sobre o reposicionamento do Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR):

  • 30% dos reflexos financeiros no mês de maio de 2026;
  • 35% no mês de maio de 2027;
  • 35% no mês de fevereiro de 2028;

Já sobre o auxílio alimentação:

  • 50% dos reflexos financeiros no mês de outubro de 2027;
  • 50% no mês de março de 2028;

Sobre o índice inflacionário, a Prefeitura pontuou “estar impossibilitada por questões legais”.

Porém, a proposta foi negada pela categoria. Na assembleia desta sexta-feira (5), além de votar sobre o acordo ou não com o executivo, os dentistas também indicaram data para a greve, iniciando-se no dia 17 de dezembro e durando cerca de 30 dias, ou seja, até dia 17 de janeiro. Todavia, a data é passível de alteração e até anulação caso as partes entrem em acordo.

“Haverá um cuidado, que foi discutido nesta Assembleia, para não haver prejuízos à população, tanto que 100% dos atendimentos em plantões, sejam ambulatoriais ou emergenciais, vão continuar em funcionamento. Então, a população que tiver alguma situação de dor ou de procura do cirurgião-dentista da unidade de saúde, de emergência, terá seu atendimento garantido”, explica o presidente do Sioms David Chadid.

Novela

A categoria afirma que o movimento é consequência do descumprimento, por parte da gestão municipal, do prazo judicial para efetivar o reposicionamento salarial determinado pela Justiça, decisão já confirmada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). Desde maio deste ano, a categoria busca reaver ajustes salariais que ficam entre 15% e 68%.

O descumprimento da liminar que garante a progressão vertical da carreira foi considerado o estopim para a organização da assembleia, uma vez que, segundo o sindicato, os profissionais estão há três anos sem atualização salarial e a não regulamentação do auxílio-alimentação.

Entre os pedidos, os sindicalistas querem a implementação a partir de abril de 2026 de auxílio alimentação de R$ 800, além de reposição de 15% sobre os pagamentos de plantões a partir de setembro do próximo ano - sendo os dois últimos pedidos escalonados em duas parcelas. 

Além de reposições salariais, a categoria também está pedindo melhores condições de trabalho. Em uma assembleia recente, cerca de 100 dentistas relataram condições precárias de trabalho nas unidades municipais de saúde, incluindo compressores quebrados, falta de insumos básicos, como luvas e rolinhos de algodão, além da pressão crescente sobre os profissionais, fatores que, segundo o sindicato, impactam diretamente a qualidade do atendimento à população.

*Colaborou Alison Silva

Assine o Correio do Estado

NEWSLETTER

Fique sempre bem informado com as notícias mais importantes do MS, do Brasil e do mundo.

Fique Ligado

Para evitar que a nossa resposta seja recebida como SPAM, adicione endereço de

e-mail [email protected] na lista de remetentes confiáveis do seu e-mail (whitelist).