Cidades

monitoramento constante

Fogo surge próximo da Estrada Parque, região mais turística do Pantanal

Ainda que o ponto mais devastado nas proximidades do Paraguai Mirim siga sob controle, novos focos nascem em locais espalhados e de difícil acesso

Continue lendo...

Bombeiros Militares e brigadistas de Mato Grosso do Sul seguem no trabalho de combate a incêndios florestais no Pantanal que, em chamas desde o fim de maio, se aproximam agora da região caracteristicamente "mais turística" do bioma, a popular Estrada Parque.

Balanço da Operação Pantanal, repassado pela Diretoria de Proteção Ambiental (DPA), do Corpo de Bombeiros de MS, aponta que um foco de incêndio surgiu próximo ao Porto da Manga, ponto que basicamente ladeia a estrada. 

Informações apontam que, até o fim do domingo (09) as equipes ainda não tinham conseguido se aproximar, buscando alternativas até mesmo através do uso de drones. 

Segundo a DPA, o acesso é dificultado por conta das restrições na estrada, como fazendas com porteiras cadeadas, sendo que a entrada pela área de mata também possui muitos obstáculos. 

Com isso, os bombeiros estudam uma rota por água, para primeiro reconhecer a área e, consequentemente, realizar o combate às chamas, porém, destacam que uma moradora local em área de risco informou uma mudança de vento que afastou o fogo de sua casa. 

Outro ponto que preocupa as equipes é o foco na Baía do Jacaré, uma vez que a vegetação "alta e densa", segundo os bombeiros, dificulta acesso, sendo que a meta é extinguir as chamas locais antes que o vento aumente e também as temperaturas, prejudicando o trabalho de combate ao incêndio que já queimou 1.610 hectares da região.  

Cabe apontar, como já abordado pelo Correio do Estado, segundo informações da DPA do Corpo de Bombeiros Militar do Mato Grosso do Sul, os focos principais no Pantanal tiveram início nas seguintes datas: 

  • 05 de junho | foco em Fort Coimbra
  • 31 de maio  | foco próximo ao Porto Laranjeira
  • 05 de junho | foco próximo à escola Jatobazinho
  • 02 de junho | foco na Região próximo a Corumbá;
  • 05 de junho | foco próximo ao Frigorífico Caimasul: 

"Boas notícias"

Nessa operação de combate, que já passa dos 69 dias, ainda que o trabalho seja constante e não permita descansar no momento, é importante destacar também os pontos que mostram efetividade do trabalho dos bombeiros. 

Como exemplo cabe citar a maior área devastada até então, cerca de 13.398 hectares próximo ao Porto Laranjeira, foco esse que, segundo o Corpo de Bombeiros, segue controlado e monitorado. 

Também segue sob vigilância a área da Escola Jatobazinho, onde 5.308 hectares foram destruídos e, mais recente inclusive, as crianças precisaram ser evacuadas da unidade. 

Além desse, as duas frentes de fogo na região do Rio Negrinho, uma perto ao Rio Paraguai-Mirim e outra em área a norte do Rio Taquari, os bombeiros identificaram na manhã de ontem (09) que no local só restou fumaça em troncos queimados após ação de combate durante a noite e madrugada de sábado. 

Por fim, na região da ilha próximo à ponte bioceânica - também ameaçada pelas chamas, como abordou o Correio do Estado -, os bombeiros relatam que não foram verificados novos focos ativos. 

Vale lembrar que, pelas fortes rajadas de vento, ainda é necessário em diversos pontos que os bombeiros sigam com os monitoramentos e rescaldo, sob consequência de que os focos sejam reativados. 

Além disso, o vento é responsável também por empurrar e espalhar o produto das chamas, levando a fumaça desses incêndios florestais até outras regiões e perímetro urbano. 

Principalmente o município de Corumbá - distante cerca de 435 km da Capital, Campo Grande - é duramente castigado pelas fumaças, há aproximadamente 10 dias, que fazem o céu da Cidade Branca ficar cinza

Assine o Correio do Estado

Veja

Com recesso de fim de ano, Detran-MS adota escala diferente de atendimento

Funcionamento ocorre normalmente nos dias 22 e 23 de dezembro e também em 29 e 30 de dezembro

21/12/2025 09h00

Foto: Gerson Oliveira/Correio do Estado

Continue Lendo...

O Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso do Sul (Detran-MS) manterá o atendimento presencial nas agências de todo o Estado somente entre as segundas e terças que antecedem o Natal e o Ano-Novo.

Conforme a escala especial de fim de ano, o funcionamento ocorre normalmente nos dias 22 e 23 de dezembro e também em 29 e 30 de dezembro, no horário regular das unidades: das 7h30 às 11h30 e das 12h30 às 16h30, com exceção das agências instaladas em shoppings, que seguem horários diferenciados.

De acordo com o Decreto “E” nº 2, de 16 de janeiro de 2025, não haverá expediente nas repartições públicas estaduais nos dias 24 (quarta-feira), 25 (quinta-feira) e 26 de dezembro (sexta-feira), em razão do feriado de Natal e de pontos facultativos. Também não haverá atendimento presencial no dia 31 de dezembro (quarta-feira).

Já o Decreto “E” nº 46, de 24 de novembro de 2025, que estabelece os feriados e pontos facultativos de 2026, define o dia 1º de janeiro (quinta-feira) como feriado nacional e o dia 2 de janeiro de 2026 (sexta-feira) como ponto facultativo.

Durante os dias sem expediente presencial, o Detran-MS seguirá oferecendo serviços digitais à população. Será possível realizar consultas e emitir guias por meio do Portal de Serviços Meu Detran, do aplicativo Meu Detran MS e da atendente virtual Glória, disponível via WhatsApp pelo número (67) 3368-5000.

O órgão alerta ainda para o funcionamento do sistema bancário no período. Segundo a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), no Natal de 2025 os bancos não abrem no dia 25 de dezembro e, no dia 24, funcionam em horário reduzido, até as 11h. No fim de ano, as instituições financeiras não terão expediente no dia 31 de dezembro e no dia 1º de janeiro, retomando o atendimento normal nos dias úteis entre os feriados.

A orientação do Detran-MS é que os usuários se programem com antecedência para pagamentos e cumprimento de prazos, evitando transtornos durante o período de recesso.

Assine o Correio do Estado

veja o vídeo

"Mais louco do Brasil" recebe ultimato para combater megaerosão

Justiça impôs multa diária de R$ 100 mil caso o prefeito de Ivinhema e a Agesul não tomarem providências para combater erosão

20/12/2025 19h30

Água de dois bairros sem drenagem provou erosão de 3,8 quilômetros na margem de rodovia na saída de Ivinhema para Angélica

Água de dois bairros sem drenagem provou erosão de 3,8 quilômetros na margem de rodovia na saída de Ivinhema para Angélica Ivinotícias

Continue Lendo...

Apesar de uma gigantesca erosão estar ameaçando destruir uma rodovia estadual, a MS-141, que está sob a responsabilidade do Governo do Estado, o prefeito Juliano Ferro, que se autodenomina "o mais louco do Brasil, também recebeu um ultimato da Justiça para que tome providências para tentar acabar com o problema. 

Segundo denúncia do Ministério Público acatada pela Justiça, a erosão ocorre porque falta drenagem no conjunto habitacional Salvador de Souza Lima e no Residencial Solar do Vale. A água destes dois bairros acabar descendo pela margem da MS-141, na saída de Ivinhema para Angélica, e provoca a erosão que se estende por cerca de 3,8 quilômetros.

E, por conta do risco de acidentes e por causa do grande volume de terra que foi arrastado para propriedades rurais vizinhas, a Justiça determinou multa diária de R$ 100 mil para a prefeitura, a Agesul (resposponsável pela manutenção da rodovia) e ao Governo do Estado caso não adotem medidas imediatas para conter a erosão. 

Mesmo com liminar anteriormente deferida, as fortes chuvas das últimas semanas agravaram o cenário e ao longo da última semana a promotoria realizar novas diligências no local e voltou à Justiça para exigir a imposição da multa, no que foi atendida..

Durante as vistorias, foram identificadas valas com cerca de 10 metros de largura e até dois metros de profundidade às margens da rodovia, além da exposição de tubulações de esgoto, que ficaram vulneráveis a rompimentos. 

De acordo com a promotoria, a situação representa risco concreto e iminente de acidentes de grandes proporções, inclusive com possibilidade de vítimas fatais, em um trecho por onde trafegam diariamente ônibus, veículos leves e caminhões pesados.

Diante dos novos fatos, o Promotor de Justiça Allan Thiago Barbosa Arakaki peticionou nos autos destacando a piora do quadro e a ameaça à segurança viária, à saúde pública e ao meio ambiente.

Ao analisar os documentos e fotografias apresentados pelo MPMS, o juiz Rodrigo Barbosa Sanches acolheu os pedidos e determinou que os requeridos iniciem, em até cinco dias, ações emergenciais para conter o escoamento das águas pluviais, realizem a manutenção dos sistemas de drenagem e apresentem, em até 60 dias, relatório técnico com as providências adotadas e os resultados obtidos.

Além da atuação judicial, o MPMS também dialogou com proprietários rurais afetados pelos danos, esclarecendo que prejuízos patrimoniais individuais poderão ser objeto de reparação específica.

Por conta desta terra e de outras erosões, o Córrego Piravevê, que desemboca no Rio Ivinhema e separa os municípios de Angélica e Ivinhema, praticamente desapareceu. O leito foi completamente tomado pela terra e a promotoria também já recorreu à Justiça para tentar obrigar a prefeitura e o Governo do Estado a fazerem a recuperação.

O Correio do Estado procurou o prefeito Juliano Ferro em busca de informações para saber se alguma providência já foi adotada nos dois bairros que dão origem à erosão, mas ele não deu retorno. 

 

 

NEWSLETTER

Fique sempre bem informado com as notícias mais importantes do MS, do Brasil e do mundo.

Fique Ligado

Para evitar que a nossa resposta seja recebida como SPAM, adicione endereço de

e-mail [email protected] na lista de remetentes confiáveis do seu e-mail (whitelist).