O Procon de Mato Grosso do Sul realizou nesta semana uma ação de fiscalização de postos de gasolina em 32 municípios do Estado, além da Capital. De acordo com o órgão, apesar das autuações, a qualidade em geral da gasolina sul-mato-grossense é boa.
O trabalho de campo começou na segunda-feira (23) e deve terminar amanhã (28).
Em Campo Grande, o índice de irregularidades ficou em 20%. Foram visitados 24 postos de combustíveis e verificadas 46 bombas, dos quais 37 foram aprovados, oito reprovados e um interditado.
Em todo o Estado, foram aferidos mais de 1100 litros de gasolina, mais de 500 testes de qualidade e 22 postos autuados.
As maiores delas se referem a erro de vazão, iluminação deficiente e mau estado de conservação.
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Além disso, foram encontrados vários outros problemas, como publicidade enganosa em relação a aplicativos, conveniências vinculadas aos postos sem alvará de localização e funcionamento.
O superintendente do Procon-MS, Marcelo Salomão disse que a irregularidade mais grave foi a de postos que sinalizavam comercialização de determinada bandeira, mas vendiam combustíveis de outras marcas.
“Nós fomos em um posto que é bandeira Petrobras, mas ele tinha gasolina da Shell, e não pode. Porque tem consumidor que só abastece em posto bandeirado, ele acha que a gasolina Petrobras é a melhor, então ele só vai lá, aí ele chega lá e não é a gasolina que ele quer”, explicou.
Também foram encontrados produtos vencidos expostos à venda ou sem informação em língua portuguesa, divergência de preços no pagamento à vista ou no crédito, sem anúncio prévio.
Além dos postos de gasolina, foram fiscalizados duas distribuidoras de gás e sete revendas do produto, tendo uma delas sido autuada por transporte irregular.
O delegado da Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Contra as Relações de Consumo (Decon), Wilton Vilas Boas afirmou que é importante o consumidor ficar atento às irregularidades e efetuar denúncias quando necessário.
“O mais importante disso tudo nessa operação é a tomada de consciência do consumidor, que ele é o nosso principal fiscalizador. Porque o Estado não está em todo local, então é importante o consumidor fiscalizar e denunciar”, ressaltou.
O órgão contou com o apoio da Agência Nacional de Petróleo (ANP), Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) e das delegacias de Departamento de Ordem Política e Social (Deops) e da Decon.