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Governo Lula anuncia 581 casas para indígenas em MS

Durante agenda ministerial em Dourados, unidades habitacionais foram prometidas para a cidade e outros seis municípios

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Em agenda de visita ministerial ao interior de Mato Grosso do Sul, o Governo Federal anunciou na manhã de hoje (14) durante cerimônia de assinatura a construção de 581 unidades habitacionais voltadas para os povos originários de MS. 

Essa assinatura específica aconteceu no Complexo Esportivo Jorge Antônio Salomão, conforme apuração do portal local Dourados News, no bairro Jardim Água Boa, com a presença das seguintes chefias de pastas federais: Sônia Guajajara (dos Povos Originários); Silvio Costa Filho (de Portos e Aeroportos) e Simone Tebet (do Planejamento e Orçamento). 

Essas unidades habitacionais, segundo repassado à imprensa, devem contemplar - com recursos da União - os povos originários que moram nos municípios de: 

  • Amambai 
  • Aral Moreira
  • Caarapó 
  • Dourados
  • Laguna Carapã
  • Maracaju e
  • Tacuru 

Indígenas de MS

Durante sua fala, a ministra dos Povos Originários lembrou o problema da falta d'água enfrentado por indígenas moradores das aldeias Bororó e Jaguapiru, denunciado mais recente até mesmo pela atriz de novelas da Globo, Dandara Queiroz. 

Guajajara afirmou que Dourados tem sido tratada como prioridade, junto do Governo Federal, para que o desabastecimento enfrentado há décadas se resolva por definitivo. 

"Nós estamos trabalhando para resolver a questão da água. Ainda em dezembro destinamos R$ 2 milhões para ajudar com essa questão e a bancada de Mato Grosso do Sul colocou mais R$ 53 milhões em emendas parlamentares (...).

Dois super poços estão em fase de conclusão e estamos trabalhando 700 caixas d'água a serem instaladas junto à Sesai (Secretaria Especial de Saúde Indígena), que é a responsável. Devido à emergência [com os problemas enfrentados pela falta de água] estamos trabalhando como prioridade", expôs Guajajara em coletiva hoje (14).

Relembre

Já na manhã de 25 de novembro, longe exatamente um mês para o Natal o primeiro bloqueio indígena começou a tomar forma na rodovia MS-156, com povos originários da região de Dourados movidos pelo medo do risco de ficarem sem água para as festividades.

Com a liberação imediata de R$ 2 milhões para super poços na Reserva Indígena de Dourados, como bem acompanhou o Correio do Estado, em 27 de novembro de 2024 os povos das aldeias Jaguapiru e Bororó pareciam vislumbrar o encaminhamento para o fim desse problema. 

Feito o emprego das forças de segurança por parte do Governo do Estado como forma de solução, o Batalhão de Choque foi acionado quando o bloqueio em protesto já completava cerca de 48 horas em três pontos da rodovia, sem demorar para que imagens da atuação do Choque na região começasse a tomar as redes sociais. 

 

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Cidades

Mais Médicos: Saúde anuncia 2,2 mil novas vagas e cadastro reserva

Profissionais irão atender em áreas vulneráveis e de difícil acesso

17/03/2025 21h00

Foto: Divulgação / Agência Brasil

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O Ministério da Saúde anunciou nesta segunda-feira (17) novo edital para a contratação de 2.279 profissionais pelo Programa Mais Médicos. Segundo a pasta, as vagas serão disponibilizadas para 4.771 municípios.

Em entrevista à imprensa, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, destacou que, com o preenchimento das novas vagas, o programa passará a contar com mais de 28 mil profissionais.

Os médicos atuam em equipes de Saúde da Família e, quando necessário, encaminham o paciente para um especialista.

“Aumenta muito a capacidade de resolver os problemas de saúde na atenção primária”, avaliou Padilha.

“Evidências e estudos mostram que a presença desse médico reduziu o encaminhamento para a atenção especializada”, completou.

Do total de municípios que vão receber médicos a partir do novo edital, que prioriza regiões de maior vulnerabilidade e áreas de difícil acesso, 1.296 cidades terão vagas imediatas e 3.475 poderão manifestar interesse e ter ampliação de profissionais.

A região da Amazônia Legal será contemplada com 473 vagas em 709 cidades.

Para aderir, gestores de estados e municípios devem se inscrever por meio do sistema e-Gestor até 24 de março, com resultado previsto para 8 de abril.

Estão previstas vagas profissionais negros, quilombolas, indígenas e pessoas com deficiência.

Prontuário eletrônico
Ainda segundo a pasta, o uso do prontuário eletrônico do Sistema Único de Saúde (SUS), conhecido como e-SUS APS, por profissionais do Mais Médicos deve auxiliar na redução do tempo de espera por atendimento médico especializado.

O documento é gratuito e, de acordo com o ministério, acelera a integração do acesso às informações do paciente entre a atenção primária e a atenção especializada.

“É por meio desse prontuário que o profissional do Mais Médicos sabe se o paciente voltou à unidade para retorno da consulta, se as informações estão completas e se os exames estão em dia, ou seja, um canal rápido e eficiente, tanto para o paciente, como para o profissional.”

Formados no exterior

A pasta recepcionou, também nesta segunda-feira, 402 médicos formados no exterior e inscritos no Mais Médicos, que irão prestar atendimento a partir de abril em 22 estados.

“Esses profissionais estão inicialmente alocados em cerca de 180 municípios e 15 Distritos Sanitários de Saúde Indígena”, destacou o ministério.

A maioria dos médicos, conforme a pasta, nasceu no Brasil, totalizando 397 brasileiros e cinco estrangeiros.

Além disso, 52,7% dos profissionais são mulheres e 57 vão atuar especificamente na saúde indígena.

O chamado Módulo de Acolhimento e Avaliação é realizado em parceria com o Ministério da Educação e segue até 11 de abril, com aulas sobre o SUS e temas prioritários para atendimento de populações vulneráveis na atenção primária.

Dentre os tópicos de destaque estão equidade étnico-racial, saúde mental e o programa Bolsa Família. Ao final do curso, todos os médicos passam por uma avaliação – para ser aprovado, é preciso alcançar média mínima de 50%.

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IFMS firma contrato de 2,4 milhões para construir refeitório com verba do PAC

Projeto também prevê a construção da cozinha, depósito de material de limpeza, despensa, área de triagem, banheiros e vestiários

17/03/2025 17h31

Alunos do IFMS durante agenda ministerial em novembro

Alunos do IFMS durante agenda ministerial em novembro Foto: Marcelo Victor CE

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O Instituto Federal de Mato Grosso do Sul (IFMS) assinou nesta segunda-feira (17) o contrato com a empresa vencedora da licitação para a construção do refeitório do Campus Campo Grande.

Serão utilizados R$ 2,4 milhões, neste que será o primeiro de oito refeitórios que serão construídos nos campi, investimento de R$ 19,9 milhões, repasse proveniente do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do Governo Federal.

Com 682 m² de área construída, o refeitório terá capacidade para atender 250 estudantes. O projeto também prevê a construção da cozinha, camara fria, depósito de material de limpeza, despensa, área de triagem, banheiros e vestiários.A empresa contratada, Domine Engenharia e Serviços Ltda., terá 12 meses para entregar a obra.

Para o diretor-geral do campus, Dejahyr Lopes Júnior, a entrega do 'tão esperado' refeitório será um marco na consolidação da unidade.

“Após dois anos do início da oferta de merenda no Campus Campo Grande, damos hoje um passo importante na consolidação de nossa infraestrutura com a assinatura do contrato para a construção do refeitório”, comemora.

O contrato foi assinado no Câmpus Campo Grande, com a presença da reitora do IFMS, Elaine Cassiano, do diretor-geral, Dejahyr Lopes Júnior, e do representante da Domine Engenharia e Serviços Ltda., Rodrigo Domingues dos Santos.

Após a assinatura do contrato, o grupo fez uma visita à obra do novo laboratório de Mecânica do campus, que também está sendo construído pela Domine Engenharia e Serviços Ltda. Com 610 m² de área construída e investimento de R$ 1,4 milhão, o espaço abrigará maquinários, salas de aula e banheiros, com previsão de entrega em seis meses.

Mais refeitórios serão construídos nos campi Aquidauana, Corumbá, Coxim, Dourados, Jardim, Ponta Porã e Três Lagoas. Para isso, a instituição prevê investir R$ 6,3 milhões, enquanto R$ 13,6 milhões virão do Novo PAC.

Para a reitora Elaine Cassiano, os refeitórios nos campi são essenciais para oferecer mais conforto e bem-estar à comunidade acadêmica.

“A construção dos refeitórios nos campi do IFMS representa um avanço significativo na expansão e consolidação de nossos espaços institucionais. Estamos investindo na qualidade de vida de nossos estudantes, garantindo infraestrutura adequada para as refeições, e fortalecendo o compromisso do IFMS com a permanência e o êxito estudantil”, reforça.

Os campi Naviraí e Nova Andradina já possuem espaços utilizados como refeitórios.
Dos dez campi, nove ofertam alimentação gratuitamente a estudantes: Aquidauana, Campo Grande, Corumbá, Coxim, Dourados, Naviraí, Nova Andradina, Ponta Porã e Três Lagoas.

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