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EDUCAÇÃO

Governo do Estado prevê abrir 1,1 mil vagas para o Vale Universidade em 2022

Por meio do programa, o Governo do Estado paga até 70% do valor da mensalidade na universidade conveniada, e a instituição oferece dedução de mais 20%

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O Governo do Estado prevê abrir 1,1 mil vagas para os programas Vale Universidade em 2022.

Deste total, 1.000 será para o Vale Universidade (PVU) e 100 para o Vale Universidade Indígena (PVUI).

O programa totaliza 90% de incentivo. O Governo do Estado paga até 70% do valor da mensalidade na universidade conveniada, e a instituição oferece dedução de mais 20%.

Com isso, resta para o acadêmico apenas 10% para pagamento.

Últimas notícias

Para participar é necessário cumprir alguns requisitos, como ter renda individual de até dois salários mínimos e meio e renda familiar mensal que não seja superior a quatro salários mínimos.  

O aluno deve estar matriculado nos cursos de graduação presencial, mantidos por instituição de ensino superior pública ou privada, sediada em Mato Grosso do Sul e conveniada ao programa.  

O aluno não pode possuir outro curso de graduação de nível superior e deve morar em Mato Grosso do Sul há mais de dois anos.

O programa também oferece estágio aos acadêmicos em instituições parceiras envolvidas com a área relacionada ao estudo do aluno.  

Um exemplo é a acadêmica de enfermagem Gabriella Barbosa Rolon, de 21 anos. Ela é estudante do 10° semestre na Anhanguera e conta com o benefício há quatro anos.

Gabriella já fez estágio no Hemosul e na maternidade Cândido Mariano, e atualmente está no Hospital Regional.  

"O Vale Universidade foi uma grande ajuda financeira e profissional porque o estágio ajuda muito a se sentir segura sobre a profissão, se é realmente o que você quer", contou a universitária, que vai se formar ainda este ano.

INVESTIMENTOS

Desde 2015, o PVU e o PVUI ajudaram 1,6 mil sul-mato-grossenses a conquistar o diploma do Ensino Superior. O investimento neste período foi de R$ 76 milhões.

Somente em 2021, mais 55 universitários beneficiados pelo programa vão concluir os estudos.

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MORREU EM CONFRONTO

Além de matar padre, homem que esfaqueou ex já fez outras cinco vítimas

Criminoso morreu em confronto com o Batalhão de Choque e comandante diz que ele era "maluco"; exceto o padre, demais vítimas sobreviveram

18/12/2024 17h52

Comandante do Choque destacou que criminoso tinha perfil agressivo, violento e

Comandante do Choque destacou que criminoso tinha perfil agressivo, violento e "maluco" Foto: Gerson Oliveira / Correio do Estado

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Mayckon Costa Crispim, 33 anos, que morreu em confronto com o Batalhão de Choque da Policia Militar, tinha cinco passagens por violência doméstica contra outras vítimas, além de ter matado um padre em Santa Catarina. O comportamento dele foi descrito como agressivo e violento.

A informação foi repassada pelo comandante do Choque, tenente-coronel Rigoberto Rocha, em coletiva na tarde desta quarta-feira (18).

"É um perfil bastante violento, tem cinco vítimas e o que chama a atenção é o uso da faca em algumas vítimas chama a atenção, violência doméstica nessas cinco vítimas e um latrocício, que estava em livramento condicional, de um latrocínio que tinha cometido contra um padre no estado de Santa Catarina.

Segundo o comandante, com exceção do padre, todas as vítimas sobreviveram, incluindo a ex-namorada que foi esfaqueada na noite desta terça-feira (17), em Campo Grande. O estado de saúde dela, no entanto, era considerado grave no momento do socorro, mas não há atualizações até a publicação desta reportagem.

Ainda segundo o tenente-coronel Rocha, com relação a esta vítima, ambos moraram em Canoas, onde houve um desentendimento e terminaram o relacionamento.

A mulher foi para Balneário Camboriú e, depois, para Campo Grande, sendo seguida por Mayckon. 

"Ele chega até Campo Grande, tenta reatar o relacionamento, não consegue, e de uma forma bastante covarde, fala que vai embora e ela acompanha ele até a rodoviária. Quando ela está voltando para casa, é surpreendida nas proximidades de sua casa, de uma forma bastante violenta, com o autor desferindo mais de 20 facadas", explicou o comandante.

O criminoso fugiu após a tentativa de femicídio e foi localizado no estacionamento de um posto de combustíveis às margens da BR-163.

Segundo o Choque, durante a abordagem, o suspeito desobedeceu às ordens dos policiais e fez um movimento repentino em direção à cintura, de onde tirou uma faca. Policiais revidaram a tiros e o homem morreu na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro Universitário, para onde havia sido socorrido.

Conforme o tenente-coronel Rocha, o criminoso era "maluco".

"Chama a atenção a agressividade e a violência. No momento da abordagem, além de ter essa agressividade, ele é maluco. Tenta sacar e lançar uma faca e um dos policiais, não tendo nenhuma alternativa a utilizar o que ele tinha de letal", disse.

"É o que eu sempre falo: agressividade letal, resposta letal. O policial jamais vai deixar de agir e morrer com a pistola na mão. Então, ele vai utilizar o que ele tem para cessar aquela agressão letal, e foi necessário um único disparo", acrescentou o comandante.

Tentativa de feminicídio

O homem morava em Navegantes, cidade de Santa Catarina. 

Na noite de terça-feira (17), ele abordou a ex, uma mulher de 40 anos, na saída de um supermercado e desferiu 20 golpes de faca contra ela, na rua 13 de maio, no bairro São Francisco.

A mulher foi socorrida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e encaminhada em estado gravíssimo para o Hospital Santa Casa. Até a publicação desta reportagem, não havia atualizações sobre o estado de saúde.

O caso foi registrado como tentativa de feminicídio na Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam).

Latrocínio

O homem é suspeito de ter matado o padre Alvino Broering, em 14 de dezembro de 2009, no Vale do Itajaí (SC).

De acordo com portais de notícias catarinenses, o padre, de 46 anos, foi assassinado a facadas após roubarem o seu carro, há 15 anos, na BR-101, em Itajaí, litoral de Santa Catarina.

Ele levou sete golpes de faca na cabeça. O crime foi configurado como latrocínio, roubo seguido de morte e causou grande comoção na cidade, pois o padre era muito influente. 

Preservação

Governo aprova planos de combate ao desmatamento no Pantanal e Caatinga

Em 2024 o Pantanal apresentou redução de 77,2% nos alertas de desmatamento

18/12/2024 17h30

Área desmatada no Pantanal

Área desmatada no Pantanal Arquivo/Ecoa

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O governo federal aprovou, nesta quarta-feira (18), os Planos de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento e das Queimadas no Pantanal (PPPantanal) e na Caatinga (PPCaatinga).

As iniciativas, que serão implementadas a partir de 2025, somam-se aos planos já existentes para a Amazônia e o Cerrado, abrangendo agora quatro dos seis biomas brasileiros.

Planos

PPPantanal

O plano para o Pantanal é composto por 13 objetivos estratégicos, 32 resultados esperados, 54 linhas de ação e 159 metas. Entre as principais iniciativas, destacam-se:

  • Fortalecimento da cooperação entre União, estados e municípios
  • Implementação da Política de Manejo Integrado do Fogo
  • Promoção de práticas agrícolas e pecuárias sustentáveis
  • Fomento ao turismo e atividades extrativistas sustentáveis

PPCaatinga

O plano para a Caatinga também é robusto, com 13 objetivos estratégicos, 32 resultados esperados, 49 linhas de ação e 120 metas. As prioridades incluem:

  • Avanço na regularização fundiária e ambiental
  • Promoção de práticas agrícolas sustentáveis
  • Reconhecimento de territórios de Povos e Comunidades Tradicionais
  • Fortalecimento de linhas de crédito para pequenos produtores

Causas

No Pantanal, as principais causas do desmatamento incluem a expansão da pecuária e da agricultura, a exploração de recursos minerais e a predominância de áreas privadas, que dificultam a governança ambiental.

Já na Caatinga, os desafios estão relacionados à expansão da pecuária e da agricultura, ao uso da vegetação nativa como fonte de energia e à instalação de empreendimentos energéticos.

Articulação

O secretário Extraordinário de Controle do Desmatamento e Ordenamento Ambiental Territorial do Ministério do Meio Ambiente, André Lima, destacou a importância da articulação entre o governo federal e os estados no combate ao desmatamento.

No Pantanal, por exemplo, foi firmado um pacto com o governo de Mato Grosso do Sul, resultando em uma nova lei estadual que restringe o desmatamento em áreas críticas e sensíveis.

Avanços

Os esforços já efetuados pelo governo começam a mostrar resultados animadores. Entre agosto e novembro de 2024, os alertas de desmatamento registraram quedas significativas:

  • Pantanal: redução de 77,2%
  • Cerrado: redução de 57,2%
  • Amazônia: redução de 2%

Esses dados, fornecidos pelo Sistema de Detecção de Desmatamentos em Tempo Real (Deter) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), indicam uma tendência positiva na preservação desses biomas.

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