Cidades

VEM AÍ

Governo prevê R$ 4,4 milhões para o 'Campão Cultural' de 2025

Após três anos de espera, Festival tem tudo para voltar em 2025 trazendo não só atrações musicais, mas também as mais variadas oficinas com a cara de Campo Grande

Continue lendo...

Pela edição desta segunda-feira (10) do Diário Oficial, o Governo do Estado de Mato Grosso do Sul apontou a liberação de quase 4,5 milhões de reais, voltados para tirar do papel o terceiro "Festival Campão Cultural", ação que no passado trouxe até Campo Grande nomes como Ludmilla, KL Jay, Baiana System, Roberta Miranda, etc. 

Esse termo de colaboração foi assinado na última semana, e tem prazo de vigência até 31 de março de 2026, para execução do Festival em regime de parceria por parte da Fundação de Cultura. 

Em valores totais, o termo do Governo do Estado prevê  R$ 4.489.961,51 para a realização da terceira edição do 3º Campão Cultural, projeto que se mostrou sucesso de público ao atrair quase 100 mil pessoas durante os oito dias de atrações da última edição, feita em 2022. 

Após três anos de espera, o Campão Cultural tem tudo para voltar em 2025 trazendo não só atrações musicais, mas repetindo a fórmula e ofertando também as mais variadas oficinas, como de: 

  • Audiovisual;
  • Nacionais e regionais de artesanato, moda e design;
  • Breaking;
  • Drag queen;
  • Grafitti;
  • DJ; 
  • Quadrinhos;
  • Lambe lambe;
  • Fotografia, etc.

Do samba ao rock, o Campão Cultural já ofertou ao campo-grandense noites com Péricles e fez até mesmo um Carnaval em outubro durante sua última edição realizada em 2022, quando Reinaldo Azambuja ainda era Governador por Mato Grosso do Sul. 

Campão 2025

Ao apagar das luzes de 2024 a Fundação de Cultura do Estado trouxe à público, em 18 de dezembro, a primeira relação dos selecionados no resultados provisório como titulares e suplentes, dando um gosto das atrações porvir. 

Como as atrações musicais costumam ser as de maior concentração de público, esse ano, de uma maneira geral, os artistas estão mais "regionalizados" do que os nomes citados inicialmente que vieram com a edição de 2022. 

A campo-grandense Alzira E, de uma das famílias mais icônicas da música local, os "Espíndolas", por exemplo, é um dos nomes listados para o 3º Campão Cultural. 

Nesse sentido regionalizado, a listagem traz ainda Marina Peralta e Márcio de Camillo, além da o Grupo Mental Abstrato e a nomeada ao Grammy Latino, Iara Renó, enquanto nomes como o de Roberta Campos caíram para a suplência. 

No quesito grupo aparece outro Espíndola, Jerry, além de nomes que mostram outro lado da musicalidade local, como Filho Dos Livres, Vozmecê e a psicodelia de Codinome Winchester. 

E antes que dê saudades, haverá espaço para os blocos de Carnaval, como o Capivara Blasé;  Calcinha Molhada e do Reggae, que também foram selecionados, bem como coletivos de Sound System e para produzir batalhas da cultura de rua, como por exemplo os duelos de MC.

A Fundação também indicou selecionados para performances de Hip Hop; filmes de curta e média ou longa metragem, sem deixar de contemplar as áreas que costumam contemplar certas "figurinhas carimbadas" da cultura local, como circo e teatro.

Nessas categorias aparecem conhecidos da classe cultural, como Anderson Lima; a Ginga Cia. de Dança; os grupos Fulano di Tal e UBU, além do Teatral Grupo de Risco. 

Abaixo, você confere a publicação com seleção das atrações artísticas, disponível para leitura através dos computadores e disponível para download em determinados aparelhos celulares. 


Assine o Correio do Estado

"Gancho"

Detran-MS suspendeu quase 20 mil habilitações em 2025

Do total, cerca de 14 mil condutores foram suspensos por excesso de pontos na CNH

22/12/2025 18h00

Foto: Arquivo / Correio do Estado

Continue Lendo...

O Detran suspendeu quase 20 mil Carteiras Nacionais de Habilitação (CNHs) em Mato Grosso do Sul ao longo de 2025. As penalidades foram aplicadas a motoristas que ultrapassaram o limite de pontos ou cometeram infrações que resultam em suspensão imediata do direito de dirigir.

Do total, cerca de 14 mil condutores foram suspensos por excesso de pontos na CNH, quando o motorista atinge 40, 30 ou 20 pontos em um período de 12 meses, conforme a quantidade de infrações gravíssimas, outros 5.565 motoristas perderam o direito de dirigir por suspensão direta, aplicada em casos como conduzir o veículo em velocidade superior a 50% do limite permitido, entre outras infrações previstas em lei.

Todos os 19.565 motoristas foram afastados temporariamente das vias e obrigados a realizar o Curso de Reciclagem, exigido para recuperar a habilitação.

Infrações 

Até 16 de dezembro de 2025, o estado registrou 976.157 infrações de trânsito. O excesso de velocidade respondeu por 44,06% das autuações, somando casos de até 20%, de 20% a 50% e acima de 50% do limite permitido.

Outras infrações mais recorrentes em 2025 foram avançar sinal vermelho ou parada obrigatória, não usar cinto de segurança e uso de celular ao volante. Mais de 4.500 motoristas também foram penalizados por recusar o teste do bafômetro.

Cassação

Ao longo dos últimos 12 meses, 2.735 condutores tiveram a CNH cassada por reincidência, principalmente por continuarem dirigindo mesmo após a suspensão. A cassação impede o motorista de dirigir por um período mais longo e exige novo processo de habilitação.

O número de recursos administrativos apresentados de forma digital também aumentou. Em 2025, foram registrados 3.862 recursos online, crescimento de 16% em relação ao ano anterior. Em 2022, foram 1.032 recursos digitais; em 2023, 1.247; e em 2024, 3.227.

Saiba*

Os serviços podem ser acessados pelo Portal de Serviços, aplicativo Meu Detran MS e atendimento via WhatsApp.

Assine o Correio do Estado

PARALISAÇÃO

Prefeitura e Governo Estadual afirmam que repasses à Santa Casa estão em dia

Além da verba repassada pelo convênio entre Município, Estado e Governo Federal, o Executivo alega que aporta R$ 1 milhão extra, por mês, pagos desde o início do ano

22/12/2025 17h30

Os profissionais de enfermagem, limpeza e copa da Santa Casa reivindicam pelo pagamento do 13º salário

Os profissionais de enfermagem, limpeza e copa da Santa Casa reivindicam pelo pagamento do 13º salário Marcelo Victor / Correio do Estado

Continue Lendo...

A Prefeitura Municipal de Campo Grande emitiu nota, durante a tarde desta segunda-feira (22), para afirmar que os repasses financeiros estão em dia com o Hospital Santa Casa. Além disso, também relata que aporta, mensalmente, R$ 1 milhão extra à instituição.

Atualmente, a Santa Casa recebe R$ 392,4 milhões por ano (R$ 32,7 milhões por mês) do convênio entre Governo Federal, Prefeitura de Campo Grande e Governo do Estado para atendimento via Sistema Único de Saúde (SUS).

Confira a nota do Município:

"A Prefeitura de Campo Grande está rigorosamente em dia com todos os repasses financeiros de sua responsabilidade destinados à Santa Casa. Desde o início deste ano vem, inclusive, realizando aportes extras de R$ 1 milhão mensais.

Diante do cenário de greve, o Executivo tem adotado todas as medidas possíveis para colaborar com a instituição neste momento, mantendo diálogo permanente, buscando alternativas que contribuam para a regularidade dos atendimentos e a mitigação de impactos à população".

Além da Prefeitura, o Governo do Estado também se manisfestou sobre os recursos repassados ao hospital. Através da Secretaria Estadual de Saúde (SES) negou estar em débito com a Santa Casa e, por isso, não pode ser responsabilizado pelo pagamento do 13º salário aos servidores. 

Em nota, a Secretaria também afirmou que vem realizando um pagamento extra aos hospitais filantrópicos do Estado nos últimos anos, a fim de auxiliá-los nos custos e no cumprimento de suas obrigações. 

Além disso, a pasta afirmou que todos os pagamentos destinados à Santa Casa são feitos ao Município de Campo Grande, sempre no quinto dia útil. 

O balanço divulgado pela SES mostrou que, de janeiro a outubro de 2025, foram repassados R$ 90,7 milhões, distribuídos em R$ 9,07 milhões mensais. Na parcela referente aos mês de novembro, houve um acréscimo de R$ 516.515, o que elevou o repasse mensal ao hospital para R$ 9,59 milhões. 

“O Estado está integralmente em dia com suas obrigações. Cabe destacar que, além dos repasses obrigatórios, em 2025 o governo estadual já destinou mais R$ 25 milhões em recursos oriundos da bancada federal para atender a Santa Casa de Campo Grande”, ressaltou a nota da SES.

Greve

A paralisação das atividades dos profissionais de enfermagem, limpeza e copa da Santa Casa nesta segunda-feira (22) foi motivada pela falta de pagamento do 13º salário. 

O movimento afeta, até o momento, 30% dos serviços oferecidos no hospital, resultando em 1.200 funcionários “de braços cruzados”, entre profissionais do atendimento (consultas eletivas, cirurgias eletivas, enfermaria, pronto socorro, UTI, etc), limpeza (higienização de centros cirúrgicos, consultórios, banheiros, corredores, etc), lavanderia (acúmulo de roupas utilizadas em cirurgias ou exames) e cozinha (copa).

Na última sexta-feira (20), a Santa Casa alegou que não tinha dinheiro para o pagamento do benefício aos servidores, e propôs o parcelamento do 13º salário em três vezes, em janeiro, fevereiro e março. 

No entanto, a proposta não foi aceita pelos profissionais, que foram às ruas pedindo pelo pagamento integral do salário, em parcela única. 

De acordo com a Lei nº 4.090/1962, o 13º pode ser pago em duas parcelas: uma até o dia 30 de novembro e outra até o dia 20 de dezembro, sem atrasos.

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores de Enfermagem, Lázaro Santana, explicou que a movimentação não se trata de uma greve, mas sim, de uma paralisação, e que os serviços estarão funcionando em períodos. 

“Nós não estamos de greve, estamos fazendo paralisações por período. A gente só vai voltar a hora que o dinheiro estiver na conta. Qualquer 30% que você tira da assistência, isso pode gerar uma morosidade, não uma desassistência, mas uma morosidade no atendimento”, explicou ao Correio do Estado. 

Segundo Santana, Estado e Município dizem que os pagamentos estão em dia.

“Ninguém sabe quem está certo, porque o governo fala que está fazendo tudo em dia, o município também, e a Santa Casa fala que não. Só que toda essa falta de comunicação, esse consenso que eles não chegam nunca gera esse tipo de problema, porque hoje nós estamos reivindicando ao pagamento do décimo, mas durante todo o ano paralisamos também cobrando o pagamento do salário do mês. Isso gera um transtorno muito grande. O que a Santa Casa alega é que ela depende de reajuste de melhorias no contrato para poder honrar o compromisso”.

 

Assine o Correio do Estado

NEWSLETTER

Fique sempre bem informado com as notícias mais importantes do MS, do Brasil e do mundo.

Fique Ligado

Para evitar que a nossa resposta seja recebida como SPAM, adicione endereço de

e-mail [email protected] na lista de remetentes confiáveis do seu e-mail (whitelist).