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SAÚDE

Hospital de Câncer planeja modernizar radioterapia em 2025

Instituição deve assinar contrato com o Ministério da Saúde até dezembro; novo acelerador linear virá da Holanda e será de última geração

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Meses após a corrida contra o tempo para conseguir recursos para a compra de um novo aparelho de radioterapia, o Hospital de Câncer Alfredo Abrão (HCAA) parece ter conquistas a comemorar. Isso porque a instituição está em fase final da pactuação com o Ministério da Saúde para a compra do novo equipamento. A assinatura do convênio deve acontecer até dezembro.

O administrador do HCAA, Amilton Fernandes Alvarenga, relata que a compra do aparelho já está mais de 90% encaminhada, e a assinatura só não foi feita há cerca de dois meses por conta do período de campanha eleitoral. Alvarenga destaca que o convênio já foi autorizado e o valor já foi empenhado.

“Já está nessa, porque são nove fases para você conseguir esse dinheiro. Nós estamos entrando na nona, que é a assinatura. Então, assim, o legal do equipamento, em comparação com a obsolescência [do atual], são os recursos que essa nova máquina tem”, comentou o administrador.

O atual acelerador que está em funcionamento no hospital foi criado em 2010 e comprado por uma instituição de Goiás, que, após cerca de sete anos parado, foi doado para o HCAA. A montagem do equipamento terminou em julho de 2018, pois, para a instalação, era necessário a construção de um bunker com medidas específicas para a radiação.

Um funcionário da fábrica inglesa, responsável pela criação da máquina, veio a Campo Grande para fazer a instalação. No entanto, após anos de uso, um software importante do acelerador linear, aparelho que opera com fins de tratamento de radioterapia, deixou de ser fabricado em janeiro deste ano.
Para evitar maiores problemas com a máquina, o hospital informou que comprou algumas peças de reposição, caso haja algum problema no funcionamento do acelerador linear, para que os tratamentos de radioterapia não fossem encerrados.

Entretanto, essas peças compradas não são as mais complexas. Ou seja, se houver um problema mais grave, o HCAA não terá como resolver tão facilmente.

“Fazendo uma analogia com o carro, você no carro, estraga o que? A correia dentada, a pastilha de freio, a bateria. São coisas comuns, mas estraga o motor também. É óbvio que eu não tenho um motor reserva, mas é possível eu ter as rodas reservas, baterias de reservas, aqueles materiais que são comuns de troca. O coração [da máquina] evidentemente não tenho de reserva, porque o coração de uma máquina de R$ 10 milhões deve custar R$ 4 milhões”, explica Alvarenga.

Porém, o administrador também explica que é raro estragar peças extremamente importantes de equipamentos como esse. Sendo assim, o hospital segue realizando cerca de 95 radioterapias por dia e vai continuar oferecendo o serviço até o novo acelerador linear chegar.

NOVO APARELHO

O novo acelerador linear para realização de radioterapia será de última geração. O administrador do Hospital de Câncer informa que, atualmente, o aparelho usado no atendimento dos pacientes emite um raio que tem uma precisão inferior ao que estão prestes a comprar.

O raio que o atual aparelho emite, além de atingir a célula cancerígena, também pode atingir outras células saudáveis do corpo, que estão próximas ao câncer. Por conta dessa possibilidade, a potência do raio que é disparado é menor, para não causar danos a locais que não precisam do tratamento.

Dessa forma, o tempo que um paciente fica na radioterapia também aumenta, pois ele precisa de mais doses pequenas para atingir o resultado.
Já o novo aparelho é mais preciso e direciona o raio apenas para o local necessário para o tratamento, podendo, assim, ter a potência de radiação aumentada e, consequentemente, diminuir o número de radioterapias para obter o resultado esperado.

“Essa máquina, ela é precisa, ela vem em cima do tumor. Com isso, você pode aumentar a dosagem. Você aumentando a dosagem, diminui o tempo de tratamento. Se você faria em 10 dias, pode fazer em cinco [dias]. Se você diminui o tempo, consegue atender mais gente”, destacou o administrador.
Após a assinatura do convênio, o aparelho será fabricado na Holanda.

A confecção vai durar seis meses e, após concluída, o aparelho será enviado para o Brasil, o que deve durar cerca de 60 dias. Sendo assim, o hospital prevê aproximadamente 10 meses, após a assinatura, para a chegada da nova máquina.

O bunker, que é necessário para a operação do acelerador linear, não pode ser o mesmo utilizado atualmente, já que cada máquina tem suas especificidades. Sendo assim, o hospital tinha duas opções: construir um novo ou reformar o atual.

O HCAA optou por construir um novo, ao lado do que já existe, pois, assim, o aparelho segue em funcionamento e as radioterapias não precisam parar para a reforma do espaço.

Alvarenga informa ainda que o projeto para o novo bunker já foi aprovado pela Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN). Agora, o hospital tenta angariar recursos para a construção com o governo do Estado e a prefeitura.

Saiba

O bunker necessário para o funcionamento da máquina de radioterapia tem uma série de especificidades e custa em torno de R$ 1,9 milhão.

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Cidades

Polícia prende trio que vendia perfumes falsificados em Campo Grande

Saiba como verificar se um perfume é original ou falso

15/10/2024 11h30

Divulgação: Polícia Civil

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A Polícia Civil prendeu na última segunda-feira (14) uma mulher e dois homens, de 20 e 21 anos, que vendiam perfumes falsificados em Campo Grande.

O trio foi identificado pela Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Contra as Relações de Consumo (DECON), que monitorava um grupo de pessoas que costumam vir do nordeste brasileiro para a Capital para comercializar os produtos falsos.

A polícia sabia ainda que o grupo já tinha sido preso anteriormente na cidade de São Paulo, e por isso pediu a colaboração da sociedade para a localização dos vendedores, que tinham como ponto de venda locais nos arredores da rodoviária de Campo Grande.

Foi através de uma denúncia da população que os policiais chegaram à prisão em flagrante dos envolvidos, que estavam hospedados em um hotel próximo à saída para Dourados.

Durante a abordagem, o trio confessou a venda dos produtos, e explicou ainda como funcionava o processo de falsificação: primeiro, iam até lojas de conhecidos e compravam frascos vazios, depois, colocavam nos frascos uma mistura de álcool 70%, essência e corante.

Foram apreendidos 385 frascos vazios, nove frascos com produtos falsificados, álcool e essência.

A mulher e os dois homnes foram presos em flagrante por violar a norma contida no Art. 273 (adulteração de cosméticos) do Código Penal, que tem pena prevista de 10 a 15 anos de prisão.

Como identificar se um perfume é falso?

O cosmético adulterado pode ser identificado de diversas formas, confira algumas delas:

1. Embalagem

Os perfumes falsificados costumam ser vendidos em embalagens mais simples, com menos acabamento. Além disso, normalmente há um código de barras no fundo da caixa, que deve corresponder ao código presente no fundo do frasco. A caixa também deve ter um número de série e um número de lote únicos e rastreáveis. 

Outro item a ser observado na embalagem é a lista de ingredientes. Verifique se a fonte do texto parece estar em desacordo com os padrões, e o local onde o perfume foi produzido.

2. Selo de originalidade

Algumas marcas de grife adotam o uso de selos de identificação de originalidade. Se for o caso da marca de sua preferência, vale pesquisar qual o selo de confiança.

3. Líquido

Recomenda-se também um teste visual do conteúdo do frasco. Para isso, basta agitá-lo. Caso o líquido forme muita espuma e ela demore a "sumir", o perfume é falso.

4. Cor e textura

Os cosméticos adulterados apresentam variações de cores e texturas, já que a baixa qualidade dos ingredientes faz com que oxidem rapidamente, mudem de cor e fiquem mais viscosos.

5. Cheiro

Os perfumes falsos, em sua maioria, não possuem os "fixadores", ingredientes mais caros para a produção de perfumes. Por isso, o cheiro deles dura menos do que de um perfume original.

Prejudicial à saúde

Não apenas perfumes, mas todos os cosméticos falsificados podem causar problemas de saúde, como alergias, manchas, coceiras, irritações na pele, dor de cabeça e tontura.

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LUZ ZERO

Prazo para garantir luz grátis encerra domingo

Beneficiários que não realizarem o recadastramento devem perder o benefício no ano que vem

15/10/2024 10h15

Foto: Divulgação

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Famílias de baixa renda de Mato Grosso do Sul precisam ficar atentas aos prazos para o recadastramento do programa de energia social “Conta de Luz Zero”.  A medida, que garante o pagamento  da conta de energia elétrica para famílias em vulnerabilidade, está com inscrições abertas.  

A primeira etapa do programa começou nesta segunda-feira (14) e deve seguir até o dia 20 de outubro nos 23 municípios em que está disponível.  De acordo com a Secretaria de Estado de Assistência Social (SEAD), quem não realizar o procedimento dentro do prazo, deve perder o benefício a partir de janeiro de 2025.

Como fazer o recadastramento?

Nesta primeira etapa, o programa está disponível nas seguintes cidades do Estado. Confira: 

Alcinópolis, Anastácio, Aquidauana, Bandeirantes, Camapuã, Campo Grande, Corguinho, Corumbá, Coxim, Dois Irmãos do Buriti, Figueirão, Jaraguari, Ladário, Miranda, Pedro Gomes, Porto Murtinho, Rio Negro, Rio Verde de Mato Grosso, Rochedo, São Gabriel do Oeste, Sidrolândia, Sonora e Terenos.

Nestas localidades, os beneficiários podem realizar o recadastramento de forma online, através do site www.energiasocial.ms.gov.br, ou presencialmente em unidades do Centro de Referência em Assistência Social (CRAS), sedes do Mais Social ou agências da Sanesul.

De acordo com a SEAD, em novembro e dezembro, outros programas semelhantes serão realizados no restante do Estado. 

Quem pode participar?

No geral, o programa é direcionado para todas as famílias de baixa renda que se encontram em situação de vulnerabilidade social. 

No entanto, ainda existem algumas exigências para o cadastramento, bem como ter renda familiar mensal per capita igual ou inferior a meio salário mínimo como também já ser inscrito no Programa Tarifa Social de Energia Elétrica do Governo Federal.

Além disso, o consumo mensal de energia elétrica deve ser de 220kWh e o  imóvel deve ser utilizado exclusivamente para fins residenciais, seja em área urbana ou rural.

Você pode conferir todos os detalhes sobre o programa aqui: https://www.sead.ms.gov.br/programa-energia-social/

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