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GRANDES PROPORÇÕES

Incêndio atingiu quatro bairros e destruiu ferro velho e casas em Campo Grande

Trabalho de combate às chamas mobilizou dezenas de bombeiros e durou toda a tarde; Regiões atingidas ficaram encobertas por fumaça

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O incêndio de grandes proporções que começou no bairro Coophaviila se alastrou para áreas de outros três bairros de Campo Grande, mobilizou dezenas de bombeiros e atingiu, além de uma área extensa de vegetação, casas e um ferro velho, nesta terça-feira (4).

As chamas começaram no início da tarde e o trabalho de combate e rescaldo durou cerca de quatro horas. Os bairros atingidos foram Vila Albuquerque, Residencial Betaville, Coopharadio e Rita Vieira.

Conforme o tenente do Corpo de Bombeiros, Gustavo Frias, a equipe foi acionada para uma ocorrência de incêndio em vegetação na região do Coopharadio e, quando os militares chegaram ao local, o fogo já estava alto e as chamas haviam se alastrado rapidamente.

"O incêndio acaboi atingindo grande parte de um ferro velho, vegetação e algumas residência", disse o tenente, acrescentando que ainda não há informações sobre as causas e que isso será apurado.

Ele explicou ainda que as condições climáticas favoreceram para que as chamas se alastrassem e o incêndio atingisse grandes proporções.

"A umidade está bastante prejudicada e favorece os incêndios florestais, a situação é bastante critica", disse o tenente.

Conforme o meteorologista Natálio Abrahão, a umidade atingiu índices de 12% nesta tarde em Campo Grande, com temperatura de 37,1°C e sensação de 40°C. Para os próximos dias, a previsão é de ainda mais calor e tempo seco, pois não há previsão de chuva, pelo menos, até o dia 15 de setembro.

 

Cenas apocalípticas

Moradores das regiões atingidas pelo incêndio descreveram a situação como "cenas apocalípticas".

A empresária Luana Cordobá mora na Avenida Noroeste, no Residencial Betaville, em frente a área onde pegou fogo. Ela relatou que tudo ocorreu muito rápido e que os moradores levaram um susto ao se depararem com as chamas altas e ameaçando veículos e casas.

“Tenho crianças em casa e levamos um susto com a altura que o fogo atingiu. Tive que sair correndo porque o meu carro estava estacionado em frente ao incêndio. Ficamos desesperados, porque o fogo pegou muito rápido, ficou muito alto e bem perigoso", relatou.

Vários moradores se mobilizaram para tentar conter o fogo antes da chegada dos bombeiros, com o uso de mangueiras.

Além do fogo alto, a fumaça era vista de longe e, até o início da noite, ainda encobria a região.

utro morador da região percorreu o trecho destruído pelo fogo. Ainda não foram contabilizados quantos hectares foram destruídos, mas a área atinge várias quadras. O vídeo foi gravado pela Avenida Noroeste. Confira:

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MEC prorroga até maio prazo para regulação da EAD no ensino superior

Credenciamento e autorização de novos cursos continuam suspensos

15/04/2025 21h00

José Cruz / Agência Brasil

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O Ministério da Educação (MEC) prorrogou até 9 de maio o prazo para criação do marco regulatório e de novos referenciais de qualidade para oferta de cursos da educação superior na modalidade a distância. A medida foi publicada no Diário Oficial da União de 9 de abril.

Com o adiamento, os processos de credenciamento e autorização de novos cursos de graduação do tipo ensino a distância (EAD) ficam suspensos até a definição das novas normas regulatórias.

Na última semana, no evento de divulgação dos dados do Censo Escolar 2024, o ministro da Educação, Camilo Santana, disse que o texto do decreto presidencial que vai regulamentar o ensino superior a distância no país está sendo aperfeiçoado em articulação com especialistas e entidades que atuam na educação superior.

“Estamos ouvindo os setores, os especialistas. Foram seis meses de discussão e avaliação para que a gente pudesse chegar a esse momento, fechando o processo para que ele [decreto] possa ser anunciado oficialmente pelo presidente.”

Entre os pontos que serão definidos pelo marco regulatório estão a definição de quais cursos precisarão ser 100% presenciais, quais poderão ser híbridos e quais poderão desenvolver as atividades em EAD. 

“O MEC não é contra o ensino a distância. O que nós queremos apenas é garantir a qualidade na oferta desses cursos e na formação desses profissionais”, garantiu o ministro da Educação, Camilo Santana.

Segunda prorrogação

Inicialmente, o novo marco regulatório e os referenciais de qualidade para a oferta de cursos de educação a distância (EaD) deveriam ter sido publicados até 31 de dezembro de 2024, conforme estabelecido na portaria do MEC nº 528, de 6 de junho de 2024.

Em janeiro deste ano, o ministro da Educação deu a previsão de que o decreto seria apresentado em fevereiro. Entretanto, foram necessários novos adiamentos. Em 10 de março, o MEC prorrogou o prazo para 10 de abril.

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A um mês de leilão, deputados ainda tentam suspender relicitação da BR-163

Em sessão desta terça-feira, comissão temporária pediu a suspensão imediata do leilão, previsto para o dia 22 de maio

15/04/2025 18h31

Deputado Júnior Mochi apresentou o relatório durante a sessão ordinária da Casa de Leis nesta terça-feira

Deputado Júnior Mochi apresentou o relatório durante a sessão ordinária da Casa de Leis nesta terça-feira Foto: Wagner Guimarães / Alems

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Faltando pouco mais de um mês para o leilão da BR-163, deputados da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul voltaram a tentar a barrar a repactuação da concessão da rodovia. Em documento que será encaminhado ao Ministério Público Federal (MPF), é pedida a suspensão imediata do leilão, que está previsto para o dia 22 de maio.

Na sessão desta terça-feira (15), o deputado Junior Mochi (MDB) entregou à Mesa Diretora o relatório do trabalho realizado pela Comissão Temporária para Acompanhamento do Processo de Relicitação da rodovia.

O documento, que contém a denúncia, pedido de providências e medida cautelar, será encaminhado ao Ministério Público Federal (MPF), porque, segundo a comissão, foram constatadas graves irregularidades no processo contratual e na proposta de repactuação da concessão.

“Os documentos anexados detalham as evidências levantadas pela comissão ao longo das diligências realizadas, incluindo oito audiências públicas em municípios diretamente afetados, análise de documentos oficiais da ANTT [Agencia Nacional Agência Nacional de Transportes Terrestres], TCU [Tribunal de Contas da União] e da própria concessionária”, disse Mochi.

O presidente da Casa de Leis, deputado Gerson Claro (PP), recebeu o documento oficial e informou que tomará com urgência as medidas cabíveis.

Com relação ao leilão de repactuação da concessão da rodovia, a solicitação é para que haja a suspensão imediata  até que sejam esclarecidas as irregularidades apontadas.

Também é solicitado a instauração de procedimento investigatório com realização de perícia técnica e contábil.

Além disso, a comissão requer o cumprimento integral do contrato de concessão, com a retomada das obras previstas no escopo original, especialmente a duplicação dos 656,3 km restantes, e a apuração de eventual responsabilidade civil, administrativa e penal.

Leilão

Onovo texto do contrato foi elaborado pelo Ministério dos Transportes e pela ANTT e, nessa nova pactuação, a empresa vencedora terá que duplicar apenas 203 km da rodovia, um quarto do que era obrigado no edital antigo.

O certame está marcado para ocorrer no dia 22/5, na Bolsa de Valores de São Paulo, a B3. Ele ocorre quase um ano e meio depois que o texto do novo contrato, feito inclusive com a ajuda do governo do Estado, ficou pronto e ganhou publicidades.

Em 2024, inclusive, o Correio do Estado mostrou que o Tribunal de Contas da União (TCU) – que deu o aval para que a realização do leilão fosse feita nesses termos – ficou com o documento engavetado por um ano e dois meses até ser colocado em votação em novembro de 2024, quando foi aprovado, em detrimento ao voto de seu relator.

O voto do ministro do TCU Aroldo Cedraz, relator da matéria na Corte, foi inclusive usado nas considerações finais de Mochi. Os argumentos dele, porém, foram derrubados e seis ministros votaram a favor de uma nova solução consensual ajustada durante o debate pelo ministro Benjamin Zymler.

O novo leilão prevê quase R$ 17 bilhões de investimentos ao longo de 30 anos de contrato, com início das obras previstas para ocorrer ao fim deste ano, caso o certame de fato ocorra.

A CCR MSVia assinou o contrato de concessão da BR-163 em 11/4/2014. Três anos depois, pediu o reequilíbrio desse contrato. Em dezembro de 2019, ela entregou a concessão. A partir de junho de 2021, vem recebendo aditivos para seguir na via.

* Colaborou Daiany Albuquerque

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