Cidades

Dourados

Isa Marcondes vai solicitar segurança após ter sido desacatada por médico

Durante fiscalização a uma unidade de saúde em Dourados, um profissional da saúde questionou a vereadora e chegou a chamá-la para "resolver", caso tivesse algum problema contra ele

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Após ter sido desacatada por um médico durante uma de suas fiscalizações, a vereadora Isa Marcondes (Republicanos) terminou a noite, desta quinta-feira (3) na delegacia, onde formalizou um boletim de ocorrência contra o profissional da saúde. Diante do ocorrido, informou que vai solicitar segurança para resguardar sua integridade física.

Conhecida por realizar fiscalizações nas Unidades Básicas de Saúde em Dourados, a vereadora, popularmente conhecida como ‘Cavala’, foi até a Unidade Básica de Saúde do distrito de Indápolis para verificar o atendimento, devido a reclamações que recebeu de seguidores em seu Instagram.

“Esse cara é perigoso, esse cara pode me matar. A minha vida está em risco. Eu estava fazendo meu papel. Vou pedir na Câmara Municipal que eu quero um guarda municipal 24h comigo”, contou Marcondes.

Entenda


O desentendimento iniciou quando ela publicou nos stories a reclamação de um munícipe, relatando que a unidade de saúde estava sem médico e, por isso, terminou não sendo atendido.

Reprodução Redes Sociais

A vereadora, popularmente conhecida como ‘Cavala’, chegou na unidade, passou por alguns setores, recebeu demandas, até que terminou sendo abordada pelo referido médico, que questionou a publicação e argumentou que, no dia em questão, estava fazendo atendimento domiciliar.

O profissional chega a dizer que ela deveria se retratar, ao que a Cavala responde: “por que que eu vou me retratar para você? Fala por que tenho que me retratar?”.

O médico, que não teve o nome divulgado, respondeu que ela estava fazendo calúnias a respeito dele. Neste momento, Marcondes pergunta do computador para olhar a escala e verificar a situação.

Com a tensão crescente, ao repetir mais de uma vez “abaixa a bola pra mim que você não está falando com a sua mãe”, e o médico segue inquirindo, ela pede para um funcionário de sua equipe, o ‘zero dois’, chamar a polícia.

Durante o entrevero, Marcondes fala que o médico deve respeitá-la por estar em uma fiscalização como autoridade e rebate: “se você é acostumado a falar com a sua mãe, com a sua mulher assim… Você vai me respeitar”.

“Se você é acostumada a falar com às suas quenga, eu não sou sua quenga não, tá ligado?”, diz o médico, que faz vários xingamentos à vereadora.

 

 

 

Reprodução Redes Sociais

Desdobramentos


O caso foi registrado como desacato e difamação na Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário de Dourados, contra o médico de 35 anos. Segundo a vereadora, ex-policial militar.

Ao ser questionada com relação aos próximos passos, disse ao Correio do Estado que vai apresentar a denúncia diretamente ao comandante da Polícia Militar, para que sejam tomadas providências.

“Vamos denunciar ele para o CRM [Conselho Regional de Medicina] porque consta no Instagram dele que ele atua como psiquiatra e ele não é médico dessa especialidade. Levei a denúncia para a Secretaria de Saúde do Município para que sejam tomadas providências e vamos para a Justiça”, disse Isa.

Depois do embate na unidade de saúde, a vereadora chegou a dizer que identificou o médico como um “perseguidor” que a xingava durante a campanha e até chegou a dizer que aguardava por ela em uma fiscalização.

“Ele foi encaminhado para a delegacia preso por desacato a autoridade comigo”, pontuou a Cavala.

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Cidades

Recapear asfalto de Campo Grande custaria R$ 1,5 bilhão, diz secretário

Segundo o secretário, 70% da malha asfáltica da cidade está comprometida e necessita de recapeamento imediato

09/07/2025 18h21

Marcelo Miglioli foi ouvido na CPI do Ônibus

Marcelo Miglioli foi ouvido na CPI do Ônibus Foto: Izaias Medeiros / Câmara Municipal

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O secretário municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos, Marcelo Miglioli, revelou durante as oitivas de gestores municipais na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Transporte Coletivo, realizada na manhã desta quarta-feira (9), que o custo total para recapear as vias de Campo Grande seria de aproximadamente R$ 1.5 bilhão. Segundo o secretário, 70% da malha asfáltica da cidade está comprometida e necessita de recapeamento imediato.

Miglioli destacou que o município enfrenta um acúmulo de problemas na infraestrutura, incluindo vias não pavimentadas e um asfalto deteriorado, com 40 km de ruas não pavimentadas em áreas que são percorridas por ônibus, o que gera preocupação para a administração municipal. "Campo Grande, com mais de 900 mil habitantes, enfrenta uma situação única no país. Não conheço outra cidade que tenha mais de mil quilômetros de ruas não pavimentadas", disse. 

O investimento necessário para resolver os problemas de pavimentação na cidade gira em torno de R$ 200 milhões a R$ 250 milhões, valores que estão sendo buscados por meio de uma carta-consulta apresentada à Caixa Econômica Federal. Miglioli também ressaltou que o Governo do Estado tem demonstrado interesse em colaborar com a solução do impasse, considerando a pavimentação de corredores de ônibus como uma prioridade para a cidade. Segundo ele, prefeitura e estado trataram do tema logo que ele assumiu a pasta, em novembro de 2023. 

Perspectiva

O secretário reforçou que, além do recapeamento, Campo Grande precisa de um programa contínuo de qualificação de pavimentos. "O programa de tapa-buracos será ampliado, mas sem recursos suficientes, não conseguiremos avançar de forma eficaz", afirmou. Miglioli ainda destacou que, embora a prefeitura tenha buscado recursos próprios e parcerias com o estado, o município enfrenta limitações financeiras que dificultam a execução de obras em larga escala.

Além de a secretaria de Planejamento e Parcerias Estratégicas, representada pela secretária Catiana Sabadin Zamarrenho, e a Agetran, representada pela diretora-adjunta Andréa Luiza Torres de Figueiredo da Silva, também participaram das discussões, reforçando a importância de priorizar investimentos na infraestrutura da cidade, especialmente na melhoria do transporte coletivo.

A solução para esses problemas de infraestrutura, no entanto, depende de um forte aporte financeiro, que será possível somente com a garantia de recursos, seja por meio do orçamento municipal, seja com apoio do Governo Estadual e Federal. Para Miglioli, a cidade não pode mais esperar. "Campo Grande não suporta mais viver sem recapeamento", finalizou.

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Polícia

Com prejuízo de mais de R$1,7 milhão, Choque apreende quase 800 kg de droga em distrito do MS

O Batalhão de Choque apreendeu, no distrito de Vista Alegre, 770 quilos de maconha e 20 quilos de skank nesta quarta (9). O impacto financeiro ao crime na apreensão é de mais de R$1,7 mi

09/07/2025 17h30

Com prejuízo de mais de R$1,7 milhão, Choque apreende quase 800 kg de droga em distrito do MS

Com prejuízo de mais de R$1,7 milhão, Choque apreende quase 800 kg de droga em distrito do MS Divulgação/PCMS

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Uma chácara localizada no distrito de Vista Alegre, distante aproximadamente 200 quilômetros de Campo Grande, atrelado ao município de Maracajú, foi investigada pelo Batalhão de Choque como sendo um possível esconderijo para entorpecentes. 

Nesta quarta-feira (9) foi realizada uma vigilância no local, onde foi constatada uma grande movimentação de veículos, entre entrada e saída da propriedade com certa frequência. 

Diante da suspeita, as equipes abordaram um indivíduo que estava saindo a pé da chácara carregando um saco branco nas costas. Ao perceber os policiais, o homem largou o saco e saiu correndo em direção a uma mata, fugindo do local. 

A polícia, então, fez a apreensão do saco branco, constatando que se tratava de cinco tabletes de conteúdo análogo à maconha. 

Com o flagrante, foi realizada uma varredura no interior da propriedade, especificamente no pátio da chácara.

Em um banheiro, afastado do imóvel, foram encontrados diversos tabletes do mesmo entorpecente que estava no saco branco abandonado.

Todo o material foi apreendido e encaminhado à Polícia Civil do município de Maracajú para as providências. 

Foram contabilizados 771 quilos de maconha e 19 quilos de Skank, o que estimou um prejuízo de R$1.732.000 ao crime. 

Estatísticas

De acordo com a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública, até o final do mês de junho, foram apreendidos 236.373,71 quilos de cocaína em Mato Grosso do Sul, sendo o terceiro mês com maior quantidade do entorpecente apreendido. Ao todo, foram 1.437 ocorrências para apreensão da droga. 

Com relação às outras drogas, foram apreendidas 75,405 quilos no estado. Sobre a cocaína, foram apreendidos 7.685,415 quilos da droga no estado até o final de junho. 
 

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