Cidades

LUTO

Jornalista e ex-colunista do Correio do Estado, Carlos Voges, morre aos 56 anos em Campo Grande

Internado há 17 dias na Santa Casa, Voges sofreu um infarto e não resistiu a uma parada cardiorrespiratória neste domingo (5)

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Jornalista, advogado e ex-colunista do Correio do Estado, Carlos Eduardo Salgado Voges, faleceu aos 56 anos, às 20h38min deste domingo (5), em Campo Grande.

Ele estava internado desde 17 de fevereiro, no Hospital Santa Casa de Campo Grande, após sofrer um infarto e ser intubado.

Voges teve uma parada cardiorrespiratória na noite de ontem (3) e não resistiu.

Em entrevista exclusiva ao Correio do Estado, a Santa Casa informou que o jornalista deu entrada no hospital há 17 dias, com histórico de desconforto torácico, dispneia e insuficiência respiratória. 

Conforme noticiado pelo Correio do Estado, o jornalista estava precisando de sangue, de qualquer tipagem sanguínea, de forma urgente, em 19 de fevereiro.

Ele está sendo velado, das 9h às 16h, no Cemitério Jardim das Palmeiras, localizado na avenida Tamandaré, 6.934, Vila Nasser, em Campo Grande.

Ele faria 57 anos no próximo sábado (11) e deixa dois filhos, Carlos Eduardo e Yuri.

A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MS) emitiu nota de pesar, lamentando a morte e jornalista e se solidarizando com familiares.

“Carlos Voges foi um ícone do jornalismo e atuou com dedicação na advocacia. Contribuiu com a OAB/MS durante diversas gestões, deixando um legado de atividades de destaque, levando à Ordem aos mais diversos rincões com seu programa televisivo. Deixará saudades com o seu jeito humano e solidário”.

O presidente da OAB-MS, Bitto Pereira, relembrou a passagem de Voges no órgão.

“Um brilhante profissional e uma pessoa querida por todos. Deixará saudades a todos que com ele conviveram. Que Deus conforte o coração de todos familiares”, disse.

Carreira

Carlos Eduardo Salgado Voges nasceu em 1966, tinha 56 anos e faria 57 anos no próximo sábado (11).

Se formou em Jornalismo pela Pontifícia Universidade Católica (PUC-RS) em 1990. Em 2014, tornou-se bacharel em Direito pela Universidade Católica Dom Bosco (UCDB). Em 2015, recebeu carteira de advogado da OAB-MS.

Voges saiu do Rio Grande do Sul com destino à Mato Grosso do Sul para seguir na carreira de jornalista.

Atuou como repórter, editor e apresentador da TV Morena, afiliada da Rede Globo em Campo Grande. Pela Globo, também trabalhou em afiliadas de outros estados.

Também foi colunista do jornal Correio do Estado em 2018.

Foi gerente da TV Educativa na gestão do ex-governador André Puccinelli (MDB), em 2008.

Também atuou como coordenador de comunicação da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MS). Além disso, também gerenciou o programa de TV “OAB e Você” na TV Campo Grande (SBT), na gestão do Fábio Ricardo Trad.

Foi radialista e atuou nas rádios CBN e Rádio Hora.

Atualmente, Voges tem um blog que repercute assuntos políticos e tem um canal de entrevistas no Youtube.

Cidades

Projeto de lei quer converter multas de trânsito em doação de sangue e medula

Infrator que optar pela doação não pagará multa, mas outras sanções podem ser mantidas, como pontos na CNH

19/12/2025 18h00

Multas leves de trânsito poderão ser convertidas em doação voluntária de sangue ou medula

Multas leves de trânsito poderão ser convertidas em doação voluntária de sangue ou medula Foto: Arquivo

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Um projeto de lei protocolado na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (Alems) propõe converter multas aplicadas no trânsito, relativas a infrações de natureza leve, em doação voluntária de sangue ou medula óssea. Como a Casa está em recesso, a matéria tramitará no ano que vem.

Conforme a proposta, de autoria do deputado estadual Junior Mochi, a conversão do pagamento das multas em doação de sangue ou medula teria caráter alternativo e facultativo, não constituindo direito subjetivo do infrator, e deverá ser expressamente requerida pelo interessado, nos termos de posterior regulamentação.

Ainda conforme o projeto, a conversão da multa em doação somente será admitida quando:

  • a infração for de natureza leve, nos termos do Código de Trânsito Brasileiro;
  • não houver reincidência da mesma infração no período de 12 meses;
  • a multa não decorrer de infração que tenha colocado em risco a segurança viária, a vida ou a integridade física de terceiros;
  • a doação seja realizada em hemocentros públicos ou privados conveniados ao Sistema Único de Saúde (SUS), ou em instituições oficialmente reconhecidas;
  • haja aptidão médica do doador, conforme critérios técnicos estabelecidos pelo Ministério da Saúde.

Cada doação de sangue corresponderá a conversão de uma multa de trânsito, assim como a inscrição no Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome).

Caso o doador seja compatível com alguma pessoa precisando de transplante e faça a doação efetiva da medula óssea, poderá ser convertida até duas multas de trânsito.

A comprovação da doação ou da inscrição no Redome será realizada mediante apresentação de documento oficial emitido pela instituição responsável, observado o prazo e os procedimentos definidos em regulamento

O projeto veda a compensação parcial da multa, bem como a conversão de penalidades acessórias, como suspensão ou cassação do direito de dirigir.

A conversão será apenas relacionada ao pagamento da multa, mas não exime o infrator das demais obrigações legais decorrentes da infração de trânsito, inclusive quanto ao registro de pontos na Carteira
Nacional de Habilitação (CNH), quando aplicável.

O Poder Executivo poderá celebrar convênios e parcerias com municípios, hemocentros e instituições de saúde, com vistas à operacionalização da lei, caso seja aprovada e sancionada.

Objetivos

Na justificativa do projeto, o deputado afirma que o objetivo é conciliar o caráter educativo das sanções
administrativas de trânsito com políticas públicas de incentivo à doação voluntária de sangue e de medula óssea, "práticas essenciais à manutenção da vida e à efetividade do Sistema Único de Saúde".

"A proposta não elimina a penalidade, mas a ressignifica, convertendo-a em uma ação de relevante interesse social, capaz de estimular a solidariedade, a cidadania e a responsabilidade coletiva. Trata-se de medida alinhada aos princípios da dignidade da pessoa humana, da função social das sanções administrativas e da eficiência das políticas públicas, diz a justificativa.

Em caso de aprovação e sanção, a adesão pelos municípios será facultativa, preservando o pacto federativo.

"Ressalte-se que a iniciativa respeita a autonomia municipal e o Código de Trânsito Brasileiro, limitando-se às infrações leves e excluindo aquelas que representem risco à segurança viária. A adesão pelos Municípios é facultativa, preservando-se o pacto federativo", conclui o texto.

Campo Grande

Investigada por desvio recebeu R$ 1,7 milhão para iluminar "Cidade do Natal"

Construtora JCL venceu licitação há dois meses e será responsável pela decoração natalina da Capital

19/12/2025 17h50

Foto: Gerson Oliveira / Correio do Estado

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Investigada em operação que apura suspeitas de fraudes em licitações e contratos de iluminação pública em Campo Grande, a Construtora JCL Ltda. venceu há dois meses a disputa para iluminar a decoração natalina da Capital neste ano, orçamento de R$ 1,7 milhão.

Conforme o Portal da Transparência, a empresa será responsável por fornecer, instalar e desinstalar a decoração natalina na Capital, contrato firmado no dia 17 de novembro e que expira no dia 15 de fevereiro. 

Conforme o edital, a iluminação abarca trechos da Rua 14 de Julho, Avenida Afonso Pena local de apresentações culturais, gastronomia e lazer. Para a decoração natalina está prevista a instalação de mangueiras luminosas de led branco quente (âmbar), verde e azuis pelas avenidas Afonso Pena, Duque de Caxias e Mato Grosso.

Na 14 de Julho, a decoração possui flâmulas natalinas, bolas metálicas iluminadas, árvores naturais de porte médio, árvores em formato de cone, anjo iluminado e pórticos metálicos.

As luzes foram acesas no dia 1º de dezembro deste ano, com desligamento previsto para o dia 15 de janeiro de 2026, datas que, conforme contrato, podem ser adiadas ou antecipadas.

De acordo com a prefeitura, a iluminação decorativa natalina tem como objetivo "trazer o espírito natalino para as ruas, praças e avenidas da Capital, aliando beleza, lazer e sentimento de pertencimento urbano".

Iluminação natalina

A Praça Ary Coelho também foi decorada com os portais de entrada até o coreto, além de iluminação nas árvores naturais.

Complementam a decoração em outras vias estrelas dos mais variados tamanhos, árvores de arabesco, cometas, botas, bicicletas, pirâmides e pórticos, entre outros.

Além dessas, receberão decoração as rotatórias da Ceará com Joaquim Murtinho; Duque de Caxias com a Entrada da Nova Campo Grande; da João Arinos com Pedrossian; Três Barras com Marques de Lavradio; Consul Assaf Trad com Zulmira Borba; Gury Marques na rotatória da Coca-Cola; Filinto Muller no Lago do Amor; dentre outras. A iluminação compreende ainda o Paço Municipal.

 

Contradição

A assinatura do contrato entre a prefeitura e a construtora contraria uma lei sancionada pelo próprio Executivo em agosto deste ano, que detinha o objetivo reduzir gastos e otimizar recursos públicos.

A Lei 7.464/25, sancionada em 4 de agosto, previa que a iluminação e ornamentação natalina em espaços públicos fosse patrocionada por empresas privadas, sem custos para a Prefeitura.

Conforme a lei, as empresas interessadas em iluminar a "Cidade do Natal" em troca, poderiam divulgar suas marcas nos locais iluminados. O programa "Natal de Luz", inserido na lei, tem vigência anual, entre 1º de novembro e 10 de janeiro. 

*Colaborou João Pedro Flores

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