Cidades

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Jovem cuida de pai paraplégico em dormitório de universidade

Jovem cuida de pai paraplégico em dormitório de universidade

JORNAL DA CIÊNCIA

28/01/2014 - 19h00
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Com sua imensa responsabilidade, boa parte das pessoas perdoaria Shijun se ele abandonasse seu sonho em ter uma formação universitária, mas ele consegue dar conta de todos os seus compromissos. Ele conseguiu persuadir os funcionários da instituição, permitindo que seu pai pudesse ficar dentro de seu dormitório em tempo integral, depois de ter ficado paralítico em um acidente.

Shijun conseguiu ter reconhecimento em sua universidade após sua história de vida se espalhar. As pessoas ficaram impressionadas com a sua dedicação em ultrapassar barreiras que, para alguns, seriam insuperáveis. Com 20 anos de idade, ele veio de uma família pobre e teve uma infância extremamente difícil. Sua mãe teve sérios problemas mentais quando era muito jovem por ter sido acometida por meningite. Durante sua infância e adolescência, ajudou seu pai a cuidar de sua mãe. Mesmo em meio a tantos problemas em casa, conseguia obter as melhores notas na escola.

Os problemas só aumentaram quando seu pai caiu de uma altura de 15 andares quando estava trabalhando na construção de uma ponte. Ele ficou paraplégico. Os avós maternos ficaram com a missão de cuidar de sua mãe quando ele conseguiu entrar na universidade, mas ninguém poderia ajudá-lo com seu pai. Ele resolveu encarar o desafio de viver com ele dentro do dormitório. Sempre que pode, entre os intervalos das aulas ou no horário de almoço, ele visita seu pai e o ajuda em algo que precise.

Para estudar, a universidade cobra um valor de R$ 7 mil anuais. Ele precisou pedir ajuda para vários amigos e parentes para conseguir se manter no curso. Falando sobre suas experiências, Shijun disse: “Eu não posso dizer que a vida é fácil, mas a única maneira de sair do problema é trabalhando duro, então eu não vou reclamar porque eu acho que quando me formar as coisas vão ficar muito melhor”. Apesar das imensas dificuldades, Shijun obteve excelentes notas, o que fez com que chamasse a atenção dos professores e ganhasse uma bolsa integral.

Influenza

Mais uma morte confirmada por gripe em MS

O boletim epidemiológico divulgado nesta quinta-feira (19) registrou o óbito de um homem, natural de Corumbá

19/09/2024 18h48

Gerson Oliveira / Correio do Estado

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Conforme o Boletim Epidemiológico desta quinta-feira (19), um idoso de 71 anos é a nova vítima de influenza em Mato Grosso do Sul. Em 2024, o Estado acumula 78 óbitos por gripe.

Entre as causas de morte, estão:

  • 18 - Influenza A H1N1
  • 50 - Influenza A H3N2
  • 9 - Influenza A não subtipado
  • 1 - Influenza B


Neste boletim, destaca-se que apenas o idoso de 71 anos, natural de Corumbá, faleceu em 11 de setembro por Influenza A não subtipado. A vítima possuía comorbidades de doença cardiovascular crônica e diabetes mellitus.

Imunização

A Secretaria de Estado de Saúde (SES) alerta que a única forma de prevenção é manter o esquema vacinal atualizado.

“A vacinação contra a influenza é uma das medidas de prevenção mais eficazes para proteger contra essa doença e, principalmente, contra a evolução para complicações e óbitos. A vacinação também contribui para a redução da circulação viral na população, protegendo especialmente os indivíduos que apresentam fatores ou condições de risco.”

O perfil dos casos de influenza hospitalizados é composto por crianças de 1 a 9 anos, que correspondem a 20,9%; seguido por idosos com idade entre 80 e 98 anos, com 15,0%; e, em seguida, por aqueles com 60 a 69 anos, com 13,4%.

A faixa etária de 70 a 79 anos corresponde ao menor índice de internação entre os idosos, com 11,6%.

Divulgação SES

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Poluição

Fumaça tóxica de queimadas pode tomar céu de Campo Grande

Conforme a medição feita pela QualiAr, a condição do ar em Campo Grande caiu para moderada, e deve piorar com a chegada da fumaça das queimadas de outros estados

19/09/2024 18h00

Gerson Oliveira / Correio do Estado

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Depois de dias de refresco devido à frente fria que trouxe chuva a diversas regiões do Estado, o céu será, mais uma vez, encoberto por fumaça com poluentes nocivos à saúde incluindo a Capital.

No dia 1º de setembro a fumaça tomou o céu de Campo Grande, foram treze dias em que a poluição intensificou a ponto de a qualidade do ar ser apontada como a pior do ano.

Com o avanço da frente fria e a chuva no final da noite de domingo (15), o meteorologista do Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima (Cemtec), Vinícius Sterling, explicou que os ventos vindos do sul empurraram a fumaça para a região mais ao norte, especificamente para os estados de Mato Grosso (MT) e Goiás (GO).

Divulgação Cemtec

É preciso ressaltar que, como não houve chuva na Amazônia (brasileira e boliviana) e em Mato Grosso - o estado que mais queima no país -, com a mudança de direção do vento, a fumaça tóxica das queimadas retorna para Mato Grosso do Sul.

No entanto, conforme o meteorologista ressaltou, é difícil cravar um cenário; as condições podem variar. Em uma estimativa favorável parte do Estado volta a receber chuva a partir de amanhã.

Poluição

Em conversa com o Correio do Estado, o professor e coordenador do Laboratório de Ciências Atmosféricas, Widinei Alves Fernandes, da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, alertou que a qualidade do ar nesta quinta-feira (19) está moderada, e a tendência para os próximos dias é de piora.

“A qualidade do ar hoje está moderada, mas possivelmente ela vai piorar”, pontuou o professor.

Durante a semana, a condição do ar chegou a ficar boa. A mudança ocorre devido a várias regiões do país estarem em chamas e, é claro, ao Pantanal e à Amazônia.

Segundo o professor, ventos vindos do leste do estado de São Paulo, que registrou focos de incêndio em diversos municípios, também contribuem para a situação. “Vamos ter uma fumaça proveniente da Bolívia e da região noroeste do estado, está vindo da Amazônia. Então, haverá uma piora da qualidade do ar entre hoje e amanhã cedo.”

Índice

A qualidade do ar moderada está na medida 43, enquanto, para ser considerada como “boa”, precisa estar em 40. “Nesses próximos dias, possivelmente, vai ficar nessa condição moderada que estamos tendo, que estamos vendo hoje.”

O alerta para o perigo da poluição das queimadas está na presença do material particulado, que em altos índices pode causar diversas doenças, como câncer de pulmão.

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